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Slide de Casamento

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Casamento
Roberta Abbott Galvão Ururahy
Conceito
• “É uma das formas 
de regulamentação 
social da convivência 
entre as pessoas que 
se entrelaçam pelo 
afeto”.(ROSENVALD, 
2010, pag. 112)
Finalidade
• Artigo 1.511 do CC: 
“o casamento 
estabelece 
comunhão plena de 
vida, com base na 
igualdade de 
direitos e deveres 
dos cônjuges”.
Natureza 
Jurídica
• Negocial
• Institucional
• Mista ou eclética
• Majoritária?
Características
Personalíssimo
Solenidade na celebração
Diversidade de sexos
Inadmissibilidade de submissão a termo ou 
condição
Características
Estabelecimento de comunhão de vida
Natureza cogente das normas que o 
regulamentam
Estrutura monogâmica
Dissolubilidade
P
r
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v
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d
o
 
c
a
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Certidão
(direta) 
Supletória 
(indireta)
Prova supletória
• Através de Ação de Justificação Judicial de Casamento;
• Cuja competência para processar e julgar é das varas de
família;
• Objetivo: provar a existência do casamento;
• Efeitos: retroativos, a partir da data em que foi comprovado o
casamento nos autos do processo;
• Meios de provas: todos admitidos em direito, testemunhas,
fotos, filmagem, posse do estado de casado, etc.
Posse do estado de casado
Segundo Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, é a projeção
da teoria da aparência sobre o direito matrimonial. É a prova
com o uso do nome de casado, o tratamento público como
casados, a pessoa é conhecida socialmente como casada.
De acordo com Carlos Roberto Gonçalves, somente pode ser
utilizada “como prova do casamento em caráter de exceção,
para sanar qualquer falha no respectivo assento ou para
beneficiar a prole”.
In dubio pro casamento
• Reza o artigo 1.547 do CC que: “na dúvida entre as provas
favoráveis e as contrárias, julgar-se-á pelo casamento, se os
cônjuges, cujo casamento se impugna, viverem ou tiverem
vivido na posse do estado de casados”.
Jurisprudência
• APELAÇÃO CÍVEL. SUPRIMENTO DE ASSENTO DE NASCIMENTO E
CASAMENTO. POSSIBILIDADE. PEDIDO DE RETIFICAÇÃO DE
REGISTRO CIVIL DE ASCENDENTE, A FIM DE OBTENÇÃO DA
CIDADANIA ITALIANA. Faculta-se aos descendentes requerer o
registro tardio de antepassado, em face da inexistência de certidão
de batismo e/ ou registro público, quando à época do nascimento
não havia Registro Civil das pessoas Naturais, nem era obrigatória a
anotação no Cartório. Aplicável o disposto no art. 50, § 4º, da LRP.
Comprovação do casamento religioso ocorrido em 1896, com a
formação de prole e demonstração da vontade de constituição de
família. Vínculo extinto pelo óbito do nubente. Certidão de óbito
que declara o casamento e a existência de filhos. Possibilidade do
Suprimento Judicial. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº
70045830650, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 28/03/2012)
Esponsais
• “É o ato pelo qual as partes interessadas prometem, recíproca e
livremente, casar e para tanto, assumem obrigações recíprocas,
como o pagamento das despesas com a habilitação para o
casamento, o enxoval, a compra ou aluguel do imóvel e dos móveis
para a formação do lar...” (ROSENVALD, 2010, pág, 122)
• Não exige forma pública ou solenidade;
• Geralmente ocorre através demanifestação verbal;
• Não é necessária fixação de prazo para realização do casamento;
• Não gera efeitos pessoais ou patrimoniais para o direito de família;
• Presentes são mera liberalidade;
• Haverá partilha apenas dos bens, moveis e imóveis, que foram
adquiridos comprovadamente pelo esforço comum;
Esponsais
• Responsabilidade Civil – somente quando o desfazimento se
der em razão de um ato ilícito.
• Violência física ou moral;
• Noiva que deixa o noivo esperando no altar, comunicando a sua
desistência apenas no momento em que os convidados estão na
igreja;
• A simples desistência é apenas a manifestação da liberdade
assegurada.
Jurisprudência
• APELAÇÃO. AÇÃO ORDINÁRIA. DOAÇÃO. PRETENSÃO DE REAVER BEM COM
FUNDAMENTO NA CONDIÇÃO DE ESPONSAIS E OCORRÊNCIA DE VÍCIOS DE
CONSENTIMENTO. RELACIONAMENTO AFETIVO. RELAÇÃO DE NAMORO.
VÍCIOS DE CONSENTIMENTO NÃO CONFIGURADOS. MERO
ARREPENDIMENTO. AUSÊNCIA DE PROVAS. ART. 333, I, DO CPC. AGRAVO
RETIDO. APRECIAÇÃO PREJUDICADA. FIXAÇÃO HONORÁRIA. MANTIDA. ART.
20, § 3º, DO CPC. No caso, o conjunto probatório dos autos é inconsistente
para demonstrar que as doações, efetivadas à ré durante a relação de afeto
havida entre as partes, tenham sido praticadas na condição esponsais e/ou
por vicio de consentimento. Art. 333, I, do CPC. Simples namoro, sem
qualquer projeto de vida em comum, não configura promessa de casamento.
Ausência de evidências no sentido de que o doador pessoa com saúde física e
mental, culta e com autonomia financeira, tenha sido manipulado ou
induzido pela ré a ponto de importar em vício de consentimento acerca dos
atos de doação. Mero arrependimento. Sentença mantida. Prejudicado o
exame do agravo retido que buscava a constrição de bens da apelada para
garantir possível execução. Honorários advocatícios. Mantida fixação
sentencial. Art. 20, § 3º, do CPC. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº
70052735255, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em 27/03/2013)
Jurisprudência
• APELAÇÃO CÍVEL. UNIÃO ESTÁVEL. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS.
PERÍODO DE NAMORO, NOIVADO, E POSTERIOR CONVIVÊNCIA
SOB O MESMO TETO. Especialmente no contexto dos autos,
em que há alegação de união estável por 11 anos, é de todo
precária a prova feita pela apelante, sendo possível concluir,
com a segurança que se impõe, que não houve convivência
pública, contínua, duradoura e com o objetivo de constituição
de família desde o final de 2000, ficando mantido o período
de união estável reconhecido na sentença. A vivência do casal
no período anterior foi de namoro e noivado, como
informam as próprias testemunhas da autora. NEGARAM
PROVIMENTO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70053924676,
Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz
Felipe Brasil Santos, Julgado em 06/06/2013)
Modalidades de casamento
• Argentina
• Alemanha
• Suíça
Civil
• Líbano
• Grécia
Religioso
• EUA
• Inglaterra
Civil e Religioso
• Espanha
Religioso / Civil será 
considerado quando a 
religião dos nubentes não 
for a oficial
Como é no Brasil?
Impedimentos
• O que são?
• De acordo com Jorge Oscar Perino são “proibições legais
fundadas em circunstâncias de fato ou de direito que obstam a
celebração do matrimônio”.
• Segundo Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald “ao impedido
para casar faltará legitimidade, conquanto possa ter capacidade
jurídica para os atos em geral”. (pag. 132)
• O rol de impedimentos está previsto no artigo 1.521 do Código
Civil, e, é taxativo, não cabendo sua ampliação.
• Nulo será o casamento que desrespeitar as regras de
impedimento, não gerando qualquer efeito jurídico;
• Não cabe convalidação;
• Os impedimentos previstos para o casamento também se aplicam
a união estável, com exceção dos separados de fato;
C
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Em razão do parentesco (incisos I 
a V do art. 1.521 do CC)
Em razão da proibição da 
existência de casamento 
anterior (VI do art. 1.521 do CC);
Em razão da prática de crime (VII 
do art. 1.521 do CC);
Impedimentos
• Em resumo, Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald afirmam:
“não podem casar os parentes naturais em linha reta
(qualquer que seja o grau) ou em linha colateral (até o terceiro
grau), seja qual for sua origem (sexual, artificial, socioafetiva
ou adotiva), bem como não podemcasar os parentes por
afinidade em linha reta, mesmo após a dissolução do
casamento originário”. (ROSENVALD, 2010, pág. 142)
Oposição de impedimento
• Momento?
• Legitimados?
• Forma?
• Prevê ao artigo 1.529 do CC: “Tanto os impedimentos quanto as causas
suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída
com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam
ser obtidas”.
• Procedimento?
• Da decisão proferida cabe recurso de apelação;
• Sendo julgada improcedente, o opoente estará sujeito a
responsabilização civil (danos materiais e/ou morais), bem como
criminal, caso se enquadre em algum tipo previsto em lei;
E se o casamento se realizar????
Causas suspensivas
• Previstas no artigo 1.523 do CC
• Qual implicação da causa suspensiva no casamento?
• Regime de separação obrigatória de bens
• Não são aplicáveis a união estável.
Afastamento das causas suspensivas
• O pedido de afastamento das causas suspensivas pode ser
feito na própria habilitação do casamento, com as provas
necessárias para o seu deferimento;
• Caso seja deferido o pedido os cônjuges podem escolher o
regime de bens que regerá o seu casamento;
• Mudança de regime: nada impede que cessada a causa
suspensiva as partes modifiquem o regime de bens.
Oposição das causas suspensivas
• Momento?
• Legitimados?
• Forma?
• Igualmente aos impedimentos deve respeitar o previsto no art.
1.529, declaração escrita e assinada instruída com as provas do
alegado ou indicando onde se podem encontrar tais provas.
• Procedimento?
E se o casamento se realizar????
Habilitação
• Procedimento administrativo que tem o objetivo de averiguar
a capacidade dos nubentes para casar, bem como a
inexistência de impedimentos ou causas suspensivas.
• Realizado no Cartório do Registro Civil de Pessoas Naturais,
necessita da intervenção do Ministério Público e da
homologação do Juiz competente.
Procedimento de habilitação e 
suas fases
• E expede a 
certidão 
habilitatória
• Validade?
Expedição da 
certidão 
habilitatória
• O oficial registra
Homologada a 
habilitação
• Expedição dos 
editais
• Prazo?
• Finalidade?
• Noivos que 
moram em 
cidades 
diferentes?
• Se houver 
oposição?
• Pode ser 
dispensado?
• Da decisão: 
apelação
Editais de 
proclamas
• Noivos: 
pessoalmente 
ou por 
procuradores
• Momento para: 
nome/
regime de bens
• 1.525 CC
• Da decisão cabe: 
procedimento 
de dúvida 
inversa ou MS
Requerimento
Capacidade para casar
• A capacidade que estamos tratando neste momento é
específica para realização do casamento.
• Segundo Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, “diz respeito à
inabilitação de uma pessoa para casar com quem quer que seja”.
• As causas de incapacidade para casar estão previstas nos
artigos 1.517 a 1.520 do Código Civil.
Suprimentos
• Art. 1.519 do CC: “A denegação do consentimento, quando
injusta, pode ser suprida pelo juiz”.
• O regime de bens: é obrigatoriamente o de separação
obrigatória
• Com o casamento haverá a emancipação dos menores de 18
anos, que passarão a ser plenamente capazes.
• Emancipação
• Dissolução do Casamento -
• Casamento nulo -
• Casamento anulável -
Suprimento judicial do 
consentimento dos assistentes
• Em caso de recusa dos pais em anuírem com a realização do
casamento, pode o nubente interessado requerer o
suprimento judicial.
• Legitimidade: Ministério Público, do nubente incapaz e do
outro nubente.
• Detalhe: Nubente incapaz – curador especial
• Art. 9o O juiz dará curador especial:
• I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses
deste colidirem com os daquele;
• Sendo deferido o pedido, expedir-se-á alvará que será
anexado ao processo de habilitação.
Suprimento judicial de idade
• Art. 1.520 do CC: “Excepcionalmente, será permitido o casamento de
quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar
imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez”
• O Código Civil prevê o suprimento de idade em dois casos:
• para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal
• ou gravidez.
• O primeiro caso era baseado na possibilidade de extinção de
punibilidade em determinados casos, que não é mais possível desde
que foram revogados os incisos VII e VIII do artigo 107 do CP pela lei
11.106/2005
• Com relação ao segundo, é exigida a prova da gravidez através de
exame médico, bem como a análise do caso concreto, visto que após o
advento da igualdade entre os filhos não se faz mais necessário o
casamento para resguardar o interesse da prole.
Existência/Validade/Eficácia
Casamento
Existência
Validade
Eficácia
Existência do casamento
• De acordo com Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, no plano
da existência, verifica-se “o preenchimento das condições
mínimas para que possa produzir ser admitido como um
acontecimento relevante para o direito das famílias – e para a
ciência jurídica como um todo”. (pag. 164)
• Ainda segundo os referidos autores “como o casamento
inexistente é um nada jurídico, não produzindo qualquer efeito,
jamais poderá ser reconhecido como putativo, mesmo que as
partes estejam de boa-fé”. (pág. 165)
Existência do casamento
- Elementos -
Diversidade de 
sexos
Celebração por 
autoridade 
competente
Existência de 
consentimento
Artigos 1.535 e 
1.536 CC 
Validade
1.548/1.564 CC
Nulidade
Art. 1.548
Anulabilidade
Art. 1.550
Validade do casamento
- Nulidade -
• Produz efeito jurídico?
• Legitimidade ativa?
• Em que momento?
• Oposição
• Ação Declaratória de Nulidade
• Pode ser confirmado?
• Existe prazo para a interposição da ação?
Validade do casamento
- casos de nulidade -
• Art. 1.548. É nulo o casamento contraído:
• I - pelo enfermo mental sem o necessário discernimento para
os atos da vida civil;
• No primeiro caso, “atinge-se, pois, a pessoa portadora de
insanidade mental permanente, que acarreta a sua incapacidade
absoluta” (Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald, 2010, pág. 174)
• II - por infringência de impedimento.
• No segundo são os impedimentos previstos no art.1.521 do CC.
Validade do casamento
- Anulabilidade -
• Produz efeito jurídico?
• Legitimidade ativa?
• Em que momento?
• Oposição
• Ação Anulatória de casamento
• Pode ser confirmado?
• Expressamente
• Tácitamente
• Existe prazo para a interposição da ação?
• O que acontece no silêncio das partes?
Validade do casamento
- casos de anulabilidade -
• Art. 1.550. É anulável o casamento:
• I - de quem não completou a idade mínima para casar;
• II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu
representante legal;
• III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558;
• IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o
consentimento;
• V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente
soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação
entre os cônjuges;
• VI - por incompetência da autoridade celebrante.
• O rol acima é taxativo.
Erro essencial de pessoa
• Quatro são as hipóteses elencadas pelo art. 1.557 do CC:
• Ignorância sobre a identidade, honra ou boa fama do cônjuge,
tornando insuportável a vida conjugal, ex. casamento por
procuração, pessoa que se utiliza de dois ou mais nomes, transsexual.
• Ignorância de crime ultrajante – homicídio, estupro, atentado
violento ao pudor. Nesses casos não é necessária condenação, basta
que se prove a autoria e materialidade do fato.
• Ignorância de defeito físico irremediável ou moléstia grave –
impossibilidade de prática das relações sexuais, e doença como AIDS.
• Ignorância de doençamental grave – rara por ser difícil que a doença
não tenha se manifestado durante o namoro ou noivado.
• Para que sejam admitidas as hipóteses de erro três requisitos deve
ser observados: que ele exista antes do casamento; que seja
descoberto somente após o mesmo, e, que torne a vida conjugal
insuportável.
Validade do casamento
- casos de anulabilidade -
• Ainda com relação ao inciso III, relacionado a coação, se trata de
coação moral.
• Lembrando que se a coação foi física o casamento é inexistente
e na coação moral é anulável.
• Para se configurar a coação moral é necessário: gravidade,
seriedade, iminência, nexo causal entre a coação e o ato
extorquido, e, que o ato ameaçado seja injusto.
• A idade, formação intelectual e profissional também serão
analisadas pelo juiz.
• Legitimidade: ofendido
• Prazo: quatro anos, contados da celebração do casamento.
• Coabitação do casal - implica em convalidação tácita.
Prazos
180 dias
• Incapaz de 
consentir 
inequivocamente 
seu 
consentimento
• Casamento de 
pessoas que não 
completaram a 
idade para casar
• Revogação da 
procuração para 
casar por terceiro
2 anos
• Incompetência 
da autoridade 
celebrante
3 anos
• Erro essencial 
sobre a pessoa 
do outro 
cônjuge
4 anos
• Coação moral
Quadro comparativo
Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald
Casamento nulo Casamento anulável
Fundamenta-se em razões de ordem 
pública
Fundamenta-se em razões de ordem 
privada
Pode ser declarada de ofício pelo juiz, a 
requerimento do MP ou de qualquer 
interessado
Somente poderá ser invocada por aquele 
a quem aproveite, não podendo ser 
reconhecido de ofício
Não é suscetível de confirmação É suscetível de confirmação
Não convalesce pelo passar do tempo Submete-se a prazos decadenciais
Não produz efeitos Produz efeitos, enquanto não for anulado
Reconhecido através de ação meramente 
declaratória
Reconhecido através de ação 
desconstitutiva, sujeita a prazo 
decadencial
Admite conversão substancial Admite sanação pelas próprias partes
Celebração do casamento
• Após a expedição da certidão habilitatória, cujo prazo de
validade é de 90 dias, peticionarão os nubentes para
autoridade competente requerendo que seja designada a hora,
dia e local para a realização da cerimônia.
• Local:
• Cartório
• Fórum da comarca
• Igreja, templo, centro espírita
• Prédios particulares
• Quanto a dia e hora não há limitação, desde que, em
concordância com o celebrante.
Celebração do casamento
- formalidades -
• Presença dos noivos ou seus procuradores
• Autoridade celebrante
• Testemunhas 2 geralmente, com exceção das cerimônias realizadas em
prédios particulares e quando o noivo(a) não sabe ler, nesses casos
serão necessárias 4 testemunhas
• Nos casamentos religiosos com efeito civil deverão os cônjuges ou
qualquer interessado realizar o registro no prazo de 90 dias contados
da realização do casamento sob pena de inexistência do mesmo,
levando ao cartório a ata da celebração, devidamente assinada pela
autoridade-presidente, pelas testemunhas e por eles mesmos
Celebração do casamento
-momento -
• Revestida de solenidades que se inobservadas geram a sua
inexistência
• Obrigatória a pergunta sobre a livre e espontânea vontade de casar,
devendo ser a resposta oral e pessoal.
• Quando o casamento deverá ser suspenso?
• Inexistência de manifestação de vontade
• Revogação da autorização dos pais ou responsáveis
• Manifestação de impedimento
• Após manifestação da vontade dos noivos deve o celebrante
obrigatoriamente ler a fórmula sacramental prevista no artigo 1.535
do CC: “De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar
perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome
da lei, vos declaro casados."
Espécies de casamento válido
Putativo
Boa-fé
Efeitos até o 
trânsito em julgado
Que efeitos podem 
ser emprestados?
Consular
Noivos brasileiros 
celebrados no 
exterior
Prazo para 
registro?
Nuncupativo
Habilitação?
Celebrante?
Procedimento?
convalescimento?
Efeitos?
Regime de bens: 
separação 
obrigatória
Espécies de casamento válido
Iminente risco de vida
Já existe habilitação
Quando?
Procedimento?
Prazo de 5 dias para 
registro
Religioso com efeitos 
civis posteriores
Quando?
Prazo?
Procedimento?
Efeitos retroativos?
Conversão de União 
Estável em casamento
Quando?
Efeitos do casamento
• De acordo com Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald podem ser
divididos em três grupos: sociais, pessoais e patrimoniais.
• “Os efeitos sociais regulamentam a projeção de conseqüências
do casamento para terceiros, aqui cabendo a lembrança dos
parentes de cada um deles. Já os efeitos pessoais estabelecem
uma série de direitos e deveres recíprocos entre os consortes,
materializando, de certo modo, a própria comunhão de vida.
Finalmente, os efeitos patrimoniais indicam o reconhecimento
da existência de um impacto econômico decorrente das
núpcias”. (2010, pág. 205)
Efeitos do casamento
Sociais 
• Entidade familiar
• Emancipação do 
cônjuge incapaz
• Parentesco por 
afinidade
• Estado de casado
• Presunção de 
paternidade
Pessoais
• Acréscimo do 
sobrenome
• Fixação do 
domicílio conjugal
• Direitos e deveres 
recíprocos
• 1.566 a 1.568 CC
Patrimoniais
• Assistência 
recíproca
• Patrimônio 
amealhado
Bibliografia complementar
• http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da-
presidencia/resolucoespresidencia/24675-resolucao-n-175-
de-14-de-maio-de-2013

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