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INTRODUÇÃO
O texto presente é dedicado a analisar um instituto no ordenamento jurídico brasileiro. O impeachment usado para afastar um chefe de estado do seu cargo. Tem-se no nosso ordenamento a lei de nº 1.079/50 na qual dirão quais são os crimes e as normas de processo e julgamento. Na nossa Constituição também está expresso os crimes esses crimes chamados de crimes de responsabilidade. Somos um Estado democrático, um Estado de Direito e uma República que autorizam e impõem a responsabilização. Um político pode ser cassado de várias maneiras de acordo com a nossa Constituição. Fernando Collor de Melo foi eleito para presidente nas eleições de 1989, as primeiras eleições diretas para presidente desde 1960. Estabeleceu medidas econômicas radicais para tentar combater um dos principais problemas da economia do país: a inflação, que na época chegava a surreais 1700% ao ano. A principal dessas medidas foi o confisco das poupanças por um período de 18 meses, medida estabelecida por meio de medida provisória. Estabeleceu medidas econômicas radicais para tentar combater um dos principais problemas da economia do país: a inflação, que na época chegava a surreais 1700% ao ano. A principal dessas medidas foi o confisco das poupanças por um período de 18 meses, medida estabelecida por meio de medida provisória. O impeachment de Collor teve como início um escândalo de corrupção que estava diretamente ligado ao nome do presidente. Mas o pano de fundo dessa história teve como ingredientes indispensáveis a fraca sustentação política do governo, com poucos partidos de peso apoiando o presidente, além da profunda crise econômica do país, que havia apenas piorado com as medidas controversas adotadas pelo próprio governo Collor. A atual sistemática do STF quanto ao processo de cassação da presidente Dilma, Segundo o pedido, para cumprir as metas orçamentárias, a presidente fez as chamadas 'pedaladas fiscais'. Os juristas dizem que o Tesouro atrasou repasses para bancos que financiam despesas do governo (benefícios como o Bolsa Família e o seguro-desemprego). A defesa da Dilma nega esses ‘atos ilícitos diz que são 'inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido'. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, autorizou o pedido para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no dia 2 de dezembro. Depois da autorização o pedido é analisado por uma comissão especial formada por deputados de todos os partidos. A presidente tem um prazo para se defender processo de impeachment, por 2/3 dos 513 deputados, o processo vai para julgamento do Senado. No Senado, a presidente é afastada se a maioria da Casa (41 dos 81 parlamentares) votarem a favor do processo, deixando-a até seis meses fora do cargo. Uma nova votação, então, é realizada no Senado e 2/3 (54 senadores) precisam ser favoráveis ao impeachment para retirá-la definitivamente da função.
ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE O IMPEACHMENT
Impeachment é um termo de origem inglesa que significa impedimento e é aplicado a um chefe de estado para afastá-lo do seu cargo. Tem-se no nosso ordenamento jurídico, expressamente por meio da Lei 1.069/50 (Lei do Impeachment). Ele também é previsto na própria Constituição da República, em seu art. 85. Somos um Estado Constitucional, um Estado Democrático, um Estado de Direito e uma República, institutos os quais autorizam e impõe a responsabilização de quaisquer autoridades do Legislativo, Executivo e Judiciário por seus atos. 
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentam contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I – a existência da União;
II – o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III – o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV – a segurança interna do país;
V – a probidade na administração;
VI – a lei orçamentária;
VII – o cumprimento das leis e das decisões judiciais;
Parágrafo Único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento. 
Pedido de Impedimento 
Qualquer cidadão, ou seja, qualquer pessoa em pleno gozo de seus Direitos Políticos pode apresenta-lo à mesa da Câmara dos Deputados. A denúncia deve apenas ser assinada pelo denunciante, com firma reconhecida, juntando-se a ela os documentos que demonstrem a acusação ou o declarando a impossibilidade de fazê-lo. (Art 15 da Lei 1.079/50). É lida na próxima sessão e despachada para uma comissão eleita. O requerimento vai ser analisado por uma composição composta por integrantes de todas as bancadas da Câmara. Em até 10 dias, a comissão precisa emitir um parecer favorável ou contrário à continuidade do processo. Abre-se prazo de 20 dias para o presidente se defender. Para prosseguir com o pedido precisa ser colocado em votação pelo Presidente da Câmara e aceito por dois terços ou mais dos deputados (342 de 513). Se o Presidente da República for acusado de crime de crime comum, o Supremo Tribunal Federal se encarregará de julga-lo. Se for crime de responsabilidade o julgamento será feito feito pelo Senado. O Presidente da República é afastado, uma vez que decretada a acusação pela Câmara dos Deputados, dentre outras coisas há afastamento imediato do cargo e da metade do subsídio. 
O senado Federal, nesse caso presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
Instrui o processo, há debates entre a comissão acusadora e o acusado ou seu advogado. Após, vai- se à votação. Sendo o presidente absorvido ou condenado. 
O número dos senadores deve ser de 2/3 do Senado, art. 80, parágrafo único, da lei 1.079/50. Isso equivale à 54 Senadores. 
O Presidente da República se for condenado será imediatamente destituído do cargo e perderá os direitos políticos, não podendo ocupar qualquer cargo público pelo período de 8 anos. 
O impeachment é um processo em parte jurídico, em parte político, conduzido pelo Congresso Nacional, que julga se uma pessoa com função pública cometeu um chamado crime de responsabilidade. No caso do presidente, ele pode ser condenado por oito grupos diferentes de crimes de responsabilidade.
Pessoas com função de chefia no Poder Executivo podem sofrer impeachment: a lei prevê o uso desse processo contra Presidente e seus Ministros de Estado na esfera federal, bem como Governadores e seus Secretários na esfera estadual. É controverso se vice-presidentes e vice-governadores também podem sofrer impeachment. A lei também não prevê esse procedimento contra prefeitos. 
Qualquer cidadão pode fazer um pedido de impeachment. Basta entregar uma denúncia contra uma pessoa com função no Executivo à Câmara dos Deputados. É claro que, para ela ser acatada, ela tem que estar acompanhada de provas do suposto crime cometido pela pessoa acusada. Outros critérios para que a denúncia seja aceita são conter uma lista de pelo menos cinco testemunhas e ter uma assinatura com firma reconhecida.
Caso um pedido de impeachment seja aceito, acontece em seguida que se o presidente da Câmara considerar que a denúncia é válida, ele deve lê-la em plenário para a Câmara. Em seguida, ela é encaminhada para uma comissão formada especialmente para analisar o caso. A comissão ouve a acusação e a defesa do presidente. Prazo para os trabalhos da comissão: 10 sessões. O relator da comissão apresenta um parecer sobre o caso. Depois da leitura do parecer, ele é discutido e votado pela comissão dentro de 5 sessões. 48 horas após a apresentação do parecer, o documento deve ser incluído na ordem do dia e votado em plenário pelos deputados (513, ao todo). São necessários dois terços dos votos (342) para que a abertura do processo de impeachment seja recomendado para o Senado (abstenções e ausências são votos contra a abertura do processo). Aprovado no plenário da Câmara, o pedido é repassado para o Senado, que é responsável pelo julgamento propriamente dito. O Senado também deve decidir pela abertura do impeachment. Para isso, éinstalada uma comissão especial, semelhante à comissão da Câmara. Após a comissão elaborar e votar o parecer do relator, ele é levado para votação em plenário. Para que seja aberto o processo, basta o voto da maioria simples dos senadores (41 de 81; a maioria dos presentes basta). Quando o Senado instaura o processo, o presidente é afastado de suas funções por um período 180 dias e se torna oficialmente réu por crime de responsabilidade. Começa a fase de pronúncia, em que uma nova comissão é instalada para aprofundar as investigações das acusações. Essa comissão designa um relator, que elabora novo parecer recomendando se o acusado deve ser julgado ou não. Esse parecer é encaminhado ao plenário, que mais uma vez por maioria simples decide se a presidente é julgada ou não. Finalmente, chega o dia do julgamento. A sessão do Senado em que o presidente é julgado por crime de responsabilidade é presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal. Dessa vez, dois terços dos senadores (54 de 81) precisam ser a favor do impeachment para que ele seja condenado (abstenções e ausências também são votos contra a condenação). O prazo para finalizar o processo é de 180 dias, mas ele pode se estender mais. Se demorar mais que 180 dias, o presidente volta às suas funções; mas se for considerado culpado, será novamente afastado. O presidente condenado em processo de impeachment, além de perder o cargo, fica inelegível por oito anos. Se não for condenado, o presidente volta às suas funções.
Quem assume se o presidente sofrer impeachment é o substituto imediato do Presidente é o seu vice. Ou seja: se Dilma não pudesse mais governar hoje, Michel Temer seria o novo presidente. Mas se o vice também não puder exercer o cargo, seja por cassação ou renúncia, quem assume em um primeiro momento é o Presidente da Câmara dos Deputados (hoje Eduardo Cunha). Mas ele não fica por muito tempo no cargo: será necessário convocar novas eleições para a escolha de um novo representante. 
PROCESSO DE CASSAÇÃO DO PRESIDENTE COLLOR
Depois da abertura do processo na Câmara, o réu é julgado pelo Senado Federal, em sessão presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), onde pode ser absolvido, o que significa que ele volta a exercer seu mandato. No caso de ser condenado, ele terá seu mandato cassado. Além da perda do mandato, o condenado em um impeachment também tem seus direitos políticos suspensos. Foi o que aconteceu com o ex-presidente Fernando Collor.
Um político pode ter seu mandato cassado se:
Firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público durante o mandato;
Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado em autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, enquanto exerce seu mandato.
Ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada (desde a data da posse);
Ocupar cargo ou função de que seja demissível “ad nutum”, em autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público (desde a data da posse);
Patrocinar causa em que seja interessada autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público (desde a data da posse);
Ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo (desde a data da posse);
Proceder de forma incompatível com o decoro parlamentar;
Sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado, ou seja, sentença à qual não caiba mais recurso.
Fernando Collor de Melo foi eleito para presidente nas eleições de 1989, as primeiras eleições diretas para presidente desde 1960. Ele derrotou candidatos como Luiz Inácio Lula da Silva, Leonel Brizola e Mário Covas. Seu partido, o Partido da Reconstrução Nacional (PRN), era pequeno frente a diversos outros surgidos com a redemocratização do país, como o PMDB, o PT, o PSDB e o PDS. O governo Collor foi iniciado em março de 1990 e logo de cara estabeleceu medidas econômicas radicais para tentar combater um dos principais problemas da economia do país: a inflação, que na época chegava a surreais 1700% ao ano. A principal dessas medidas foi o confisco das poupanças por um período de 18 meses, medida estabelecida por meio de medida provisória. A ideia era diminuir a quantidade de moeda em circulação e, desse modo, preservar seu poder de compra. A estratégia não deu certo, já que a inflação continuou um problema ao longo de todo o governo.
Pela primeira vez, no Brasil, um presidente eleito pelo voto direto foi afastado do cargo, por envolvimento em denúncias de corrupção. No dia 29 de dezembro de 1992, o "caçador de marajás" Fernando Collor de Mello, eleito em 1989, foi expulso da Presidência.
Pedro Collor, irmão do presidente, concedeu entrevista à revista VEJA, em maio de 1992, denunciando um esquema de lavagem de dinheiro no exterior comandado por Paulo César (PC) Farias, tesoureiro da campanha eleitoral de 1989. Fernando acusou o irmão de insanidade mental - desmentida por exames.
Em junho de 1992, o Congresso instaurou uma CPI só para tratar das atividades de PC Farias. Com o desenrolar dos trabalhos da comissão, as acusações de Pedro Collor foram ganhando substância, com muitas provas de transações ilícitas ligando PC Farias a Collor.
Em busca de apoio, o presidente fez um pronunciamento pedindo para que a população fosse às ruas, em 16 de agosto, vestida com as cores da bandeira nacional e o povo não atendeu seu pedido e sim saiu vestido de preto, em protesto. Entre os manifestantes, destacaram-se grupos de estudantes batizados pela imprensa de "caras-pintadas". O movimento tinha um objetivo bem claro: remover o presidente do poder.
Em 24 de agosto, um relatório da CPI atestou que US$ 6,5 milhões haviam sido transferidos irregularmente para financiar gastos do presidente. Collor foi, então, julgado pelo Senado Federal. Em 29 de dezembro, o presidente renunciou para tentar engavetar o processo e preservar seus direitos políticos. No entanto, por 76 votos a 3, os senadores condenaram o presidente, que não poderia concorrer em eleições pelos oito anos seguintes. E, por decisão do Senado, Collor acabaria cassado, sendo proibido de exercer cargos públicos por oito anos.
O impeachment de Collor teve como início um escândalo de corrupção que estava diretamente ligado ao nome do presidente. Mas o pano de fundo dessa história teve como ingredientes indispensáveis a fraca sustentação política do governo, com poucos partidos de peso apoiando o presidente, além da profunda crise econômica do país, que havia apenas piorado com as medidas controversas adotadas pelo próprio governo Collor. Tudo isso causou grande insatisfação popular, além de gerar uma forte oposição ao presidente no Congresso. Esses são típicos elementos que podem levar ao impeachment de uma figura pública.
ATUAL SISTEMÁTICA DEFINIDA PELO STF QUANTO AO PROCESSO DE CASSAÇÃO DA PRESIDENTE DILMA
SUSPEITA
Crime de responsabilidade 
Segundo o pedido, para cumprir as metas orçamentárias, a presidente fez as chamadas 'pedaladas fiscais'. Os juristas dizem que o Tesouro atrasou repasses para bancos que financiam despesas do governo (benefícios como o Bolsa Família e o seguro-desemprego). Os beneficiários receberam tudo em dia, pois os bancos assumiram os pagamentos dos programas sociais. Com isso, o governo registrou um alívio temporário no orçamento, mas a dívida com os bancos cresceu. Além disso, os juristas dizem que houve a edição de seis decretos, em 2015, que resultaram na abertura de créditos suplementares sem autorização do Congresso e que, com eles, a presidente ampliou os gastos em R$ 2,5 bilhões. O pedido também cita a Lava Jato e diz que Dilma negou que a situação da Petrobras era grave
DEFESA
A presidente nega 'atos ilícitos' e diz quesão 'inconsistentes e improcedentes as razões que fundamentam esse pedido'. 'Não existe nenhum ato ilícito praticado por mim.' A Advocacia-Geral da União diz que não houve irregularidades na manobra de atraso de pagamentos a bancos públicos e afirma que o procedimento já foi realizado anteriormente pelos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Sobre os decretos, o governo diz que eles estão 'de acordo com a legislação' e 'não aumentaram as despesas da União'
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, autorizou o pedido para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no dia 2 de dezembro. O peemedebista deu andamento ao requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. No dia 17 de abril, a Câmara aprovou, por 367 votos a favor, dar prosseguimento ao pedido e encaminhá-lo ao Senado.
O que acontece após a autorização?
A autorização é apenas o primeiro passo. Depois dela, o pedido é analisado por uma comissão especial formada por deputados de todos os partidos, proporcional ao tamanho de cada bancada. A presidente, então, tem um prazo para se defender. A comissão dá um parecer a favor ou contra a abertura do processo e ele vai ao plenário. Se os parlamentares decidirem pela abertura do processo de impeachment, por 2/3 dos 513 deputados, o processo vai para julgamento do Senado. No Senado, a presidente é afastada se a maioria da Casa (41 dos 81 parlamentares) votarem a favor do processo, deixando-a até seis meses fora do cargo. Uma nova votação, então, é realizada no Senado e 2/3 (54 senadores) precisam ser favoráveis ao impeachment para retirá-la definitivamente da função.
O que está sendo analisado?
Os juristas atacam as chamadas "pedaladas fiscais”, prática atribuída ao governo de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária, o que atentaria contra a probidade da administração e contra a lei orçamentária. Também dizem que houve a edição de seis decretos para a abertura de créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional. A denúncia diz que houve crime de responsabilidade, uma das hipóteses em que um presidente pode ser impedido de continuar exercendo seu mandato.
O que é um crime de responsabilidade?
São infrações cometidas por agentes políticos no desempenho de sua função que atentem contra a Constituição, a probidade da administração, a lei orçamentária, entre outros, que estão previstos em lei.
Isso significa que a presidente será impedida?
Não. O que existe é uma denúncia, que tem de passar pelo crivo de uma comissão especial, responsável por dar um parecer sobre se ela pode ou não ser julgada. Ainda serão ouvidas testemunhas, poderão ser realizadas diligências, e a presidente poderá apresentar sua defesa.
O Processo
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decide acolher uma das denúncias por crime de responsabilidade da presidente da República.
Após a decisão do presidente da Câmara, é instalada uma comissão especial para analisar o pedido, com deputados de todos os partidos, em número proporcional ao tamanho da bancada de cada legenda.
A partir da instalação da comissão especial, a presidente Dilma terá dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa e o colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment.
Veja os principais pontos da defesa apresentada por Cardozo:
Pedaladas fiscais: Cardozo disse que não há ilegalidade nas pedaladas; segundo ele, não houve empréstimos, e o governo pode, no máximo, ser considerado "inadimplente".
Decretos sobre créditos extraordinários: AGU considera que créditos não alteraram a meta fiscal e que existe "farta jurisprudência" dessa prática feita por outros governos.
Processo aberto por vingança: Para Cardozo, Cunha decidiu abrir o processo de impeachment porque o PT votou pela continuidade de processo que investiga o peemedebista no Conselho de Ética.
Delação premiada de Delcídio: Cardozo sustentou que o simples fato de a delação ter sido anexada por Cunha depois de já aberto o processo configuraria nulidade do processo.
Golpe: Cardozo afirmou que um processo de impeachment precisa apontar crime de responsabilidade pelo presidente; caso contrário, para ele, trata-se de um “golpe de Estado”.
Crime de responsabilidade: Para Cardozo, somente um grave “atentado” às leis pode configurar crime de responsabilidade suficiente para um impeachment.
Após a manifestação da defesa, a comissão tem prazo de cinco sessões para votar o relatório final, com parecer a favor ou contra a abertura do processo.
Para valer na contagem do prazo, será preciso haver quórum de 51 deputados. Após ser votado na comissão, o parecer sobre o pedido de impeachment segue para plenário da câmara, que decide se instaura ou não o processo. Para a instauração é preciso o voto de 342 deputados. O senado pode invalidar essa decisão da Câmara. Se invalidar, a presidente da República é afastada por 180 dias, enquanto durar a análise do mérito das acusações contidas no pedido de votação na comissão especial da câmara.
Independentemente do resultado, o parecer vai a plenário.
O parecer é lido no plenário. Depois, é publicado no Diário Oficial da Câmara; 48 horas após a publicação, ele é incluído na ordem do dia da sessão seguinte da Casa.
No plenário, o processo de impeachment tem prosseguimento se dois terços (342) dos 513 deputados votarem a favor. A sessão deve durar 3 dias. Cada deputado pode manifestar sua posição e, em seguida, há votação nominal.
Resultado da votação
A favor 367
Contra 137
Abstenções 7
Ausências 2
Senado escolhe comissão especial para analisar a denúncia. O colegiado é formado por 21 senadores titulares e 21 suplentes 
Indicação dos nomes é feita pelos blocos. Se um bloco decidir não escolher os nomes, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode tomar essa decisão.
A comissão, ao ser instalada, deve manter a proporcionalidade dos partidos. Depois de composto, o colegiado tem até 48 horas para se reunir e eleger presidente e relator.
Uma vez eleito, o relator tem 10 dias úteis para apresentar um parecer pela admissibilidade ou não do processo de impedimento, que passa por votação do colegiado. 
Não é prevista a apresentação de defesa por parte de Dilma Rousseff. Mas o presidente do Senado e o presidente da comissão podem abrir espaço para ela.
Votação na comissão especial no Senado 
Independentemente do resultado, o parecer vai a plenário. 
O parecer é lido no plenário. Depois, é publicado no Diário do Senado; 48 horas após a publicação, ele é incluído na ordem do dia e é votado nominalmente. 
Senadores votam o parecer pela abertura ou arquivamento do processo de impeachment. Se for aprovado, o processo é formalmente instaurado. Se for rejeitado, ele é arquivado.
Caso haja aprovação, Dilma é afastada do exercício do cargo. 
Assume o vice Michel Temer como presidente interino até o encerramento do processo. Dilma é notificada para apresentar defesa em 20 dias. 
O parecer é lido no plenário. Depois, é publicado no Diário do Senado; 48 horas após a publicação, ele é incluído na ordem do dia e é votado nominalmente. 
Presidente do Supremo Tribunal Federal passa a conduzir os trabalhos 
Começam os interrogatórios e apresentação de provas. Dilma pode ser ouvida pelos senadores, mas não é obrigada a comparecer. Não há prazo definido para essa fase. Ao fim, defesa e acusação apresentam as alegações finais em 15 dias.
Procedência 
Um novo parecer com base na análise de provas e na defesa da presidente tem 10 dias para ser elaborado pela comissão e, depois, votado. Independentemente do resultado, no entanto, o parecer vai a plenário. 
O parecer é lido no plenário. Depois, é publicado no Diário do Senado; 48 horas após a publicação, ele é incluído na ordem do dia e é votado nominalmente.
Os 81 senadores votam pela procedência ou não da acusação. Se o parecer for aprovado, o julgamento final é marcado.Se for rejeitado, o processo é arquivado e a presidente reassume. 
Votação final no Senado
Os senadores respondem ‘sim’ ou ‘não’ à pergunta formulada pelo presidente do STF, sobre se Dilma cometeu crime de responsabilidade no exercício do mandato. 
Se condenada { é destituída do cargo e fica inabilitada para exercer qualquer função pública por 8 anos e vice Michel Temer é empossado}
Se absolvida { reassume imediatamente}
Para finalizar as procedências ocorridas no processo até dia 16 de maio de 2016 o plenário do Senado Federal aprovou a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff . Foram 55 votos a favor e 22 contra. Com a decisão, ela ficará afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado. Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer assume como presidente em exercício.
CONCLUSÃO
O Impeachment é um termo de origem inglesa que significa impedimento e é aplicado a um chefe de estado para afastá-lo do seu cargo. Já a cassação é que depois da abertura do processo na Câmara, o réu é julgado pelo Senado Federal, em sessão presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, onde pode ser absolvido, o que significa que ele volta a exercer seu mandato. No caso de ser condenado, ele terá seu mandato cassado. 
O impeachment de Collor teve como início um escândalo de corrupção que estava diretamente ligado ao nome do presidente. Além da profunda crise econômica do país, que havia apenas piorado com as medidas controversas adotadas pelo próprio governo Collor. Tudo isso causou grande insatisfação popular, além de gerar uma forte oposição ao presidente no Congresso. Esses são típicos elementos que podem levar ao impeachment de uma figura pública.
O processo de impeachment de Dilma Rousseff consiste em uma questão processual aberta com vistas ao impedimento da continuidade do mandato de Dilma Rousseff como a Presidente da República do Brasil. O processo iniciou-se com a aceitação, em 2 de dezembro de 2015, pelo Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de denúncia por crime de responsabilidade oferecida pelo procurador de justiça aposentado Hélio Bicudo e pelos advogados Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal. 
As acusações versam sobre desrespeito à lei orçamentária e à lei de improbidade administrativa por parte da presidente, além de lançarem suspeitas de envolvimento da mesma em atos de corrupção na Petrobras, que têm sido objeto de investigação pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. Há, no entanto, juristas que contestam a denúncia dos três advogados, afirmando que as chamadas "pedaladas fiscais" não caracterizam improbidade administrativa e que não existe qualquer prova de envolvimento da presidente em crime doloso que possa justificar o impeachment. 
A partir da aceitação do pedido, formou-se uma comissão especial na Câmara dos Deputados, a fim de decidir sobre sua admissibilidade. O roteiro começou com os depoimentos dos autores do pedido e teve seguimento com a apresentação da defesa de Dilma. Enquanto isso, manifestações de rua contra e a favor do impedimento ocorriam periodicamente em todo o país. 
O relatório da comissão foi favorável ao impedimento da presidente Dilma: 38 deputados aprovaram o relatório e 27 se manifestaram contrários. Em 17 de abril, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou o relatório com 367 votos favoráveis e 137 contrários. O parecer da Câmara foi imediatamente enviado ao Senado, que também formou a sua comissão especial de admissibilidade, cujo relatório foi aprovado por 15 votos favoráveis e 5 contrários. 
Agora aguardamos o final do processo onde os senadores serão chamados ao microfone para responder “sim”, “não” ou “abstenção” à seguinte pergunta: “Cometeu a acusada Dilma Vana Rousseff os crimes que lhe são imputados, e deve ser ela condenada à perda de seu cargo e à inabilitação temporária, por oito anos, para o desempenho de qualquer função pública, eletiva ou de nomeação?”. Não há definição de como será a ordem de chamada , caberá ao presidente Lewandowski decidir essa questão. Para ser aprovado o impeachment, são necessários os votos de pelo menos dois terços dos senadores (54 votos).
Caso o impeachment seja aprovado, Lewandowski dirá a sentença, que é publicada no "Diário Oficial". Dilma é então notificada, perde o mandato e fica inelegível por oito anos. O processo é, então, encerrado. Ou se rejeitado o impeachment, o processo é arquivado e a presidente da República reassume.
REFERENCIA
http://g1.globo.com/politica/processo-de-impeachment-de-dilma/noticia/2016/05/processo-de-impeachment-e-aberto-e-dilma-e-afastada-por-ate-180-dias.html
http://especiais.g1.globo.com/politica/2016/dilma-o-mandato-em-jogo/
Relato para a história- Fernando Collor
Constituição Federal
Impeachment e Cassação- Politize
FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ – FACIMA
ALESSANDRA FARIAS AMORIM 
LETÍCIA ANDRESSA GONÇALVES DE ALMEIDA
THALIA BÁRBARA MOURA GÓES ARAÚJO
WILICLEIDE MARIA BATISTA SIMÕES
ROBSON BATISTA DA SILVA
THIAGO PRADO DE SOUZA SILVA
RUTH GRASIELLE LESSA COELHO
CLEVITON CRISPIM BARBOZ
RODRYGO NASCIMENTO FRAGOSO DE ALENCAR
SALVADOR HENRIQUE DE MESQUITA BUARQUE
PROCESSO DE CASSAÇÃO DE MANDATO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA
MAIO/2016
FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ – FACIMA
ALESSANDRA FARIAS AMORIM 
LETÍCIA ANDRESSA GONÇALVES DE ALMEIDA
THALIA BÁRBARA MOURA GÓES ARAÚJO
WILICLEIDE MARIA BATISTA SIMÕES
ROBSON BATISTA DA SILVA
THIAGO PRADO DE SOUZA SILVA
RUTH GRASIELLE LESSA COELHO
CLEVITON CRISPIM BARBOZ
RODRYGO NASCIMENTO FRAGOSO DE ALENCAR
SALVADOR HENRIQUE DE MESQUITA BUARQUE
TRABALHO DE PESQUISA APRESENTADO AO CURSO 
DE DIREITO COMO REQUISITO AVALIATIVO DA 
DISCIPLINA DE ATIVIDADE PRATICA SUPERVISONADA, 
ORIENTADO PELA PROFESSORA 
ISABELLE BORDALO.
MAIO/2016
SÚMARIO
INTRODUÇÃO---------------------------------------------------------------------------1
ABORDAGEM TEÓRICA SOBRE O IMPEACHMENT--------------------2
PROCESSO DE CASSAÇÃO DO PRESIDENTE COLLOR------------5
ATUAL SISTEMÁTICA DEFINIDA PELO STF QUANTO AO PROCESSO DE CASSAÇÃO DA PRESIDENTE DILMA----------------8
CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------13
REFERÊNCIA--------------------------------------------------------------------------15

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