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Trabalho Matemática Financeira

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Trabalho de Matemática Financeira
Nome: Marcela Fernanda Gomes Frutos
Matricula: 201603141091
Professora: Adriana Hecke
Assunto: Origem da moeda, operações comercias, cobranças de juros: Empréstimos, financiamento ou aplicações, metodologia de apuração da inflação, correção, atualização de preços e Contratos.
 Origem da Moeda
 No início não havia moeda, praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria, sem equivalência de valor.
Moeda- Mercadoria
Nessa troca, algumas mercadorias passaram a ser mais procuradas que as outras (sal, gado, pau-brasil, açúcar, cacau, tabaco e pano).
Aceitas por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocando por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o valor. Eram as moedas- mercadorias.
 Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.
 Metal
 Quando o homem descobriu o metal, logo passou a utilizá-lo para fabricar seus utensílios e armas anteriormente feitos de pedra.
 Moeda em Formato de Objetos
 Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas.
 A valorização, cada vez maior, desses instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro.
 Moedas Antigas
 Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor.
 As moedas refletem a mentalidade de um povo e da sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efigie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efigie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a. C
 Moeda de Papel
 Na idade média, surgiu o costume de se guardar os valores com um ourives, pessoas que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem à moeda de papel, e a guarda de valores fez surgirem as instituições bancárias. Os primeiros bancos oficiais foram criados na Inglaterra, sendo a palavra “banco” originário da peça de madeira que os comerciantes de valores italianos e londrinos usavam para operar seus negócios no mercado público. 
 No Brasil, as primeiras cédulas foram lançadas pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinha seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.
 Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente, em quase todos os países, essa atividade de gerenciamento é realizada pelos bancos centrais.
 As diferentes moedas surgiram da necessidade do homem em adequar o instrumento monetário à realidade econômica. O uso de cheques, pelo qual se determina o pagamento de certa quantia ao seu portador ou à pessoa nele citada, é uma necessidade atual.
 Cartões de Crédito
 O cartão de crédito surgiu nos Estados Unidos na década de 20. 
 Mercado Financeiro Brasileiro
 O mercado financeiro brasileiro é o local onde interagem vários agentes financeiros: superavitários, deficitários e intermediários, sendo os agentes superavitários os que possuem recursos excedentes; os agentes intermediários, os que canalizam esses recursos para os agentes deficitários. Essa interação é realizada com a regulação e fiscalização do governo através das políticas econômicas e também por outros organismos. O mercado não possui um local físico, mas é representado por transações que podem ocorrer via telefone, virtualmente, etc.
 Com o desenvolvimento das tecnologias de informação, o sistema financeiro internacional se transferiu para o ciberespaço, ambiente virtual originado a partir de uma rede de computadores, através da comercialização dos derivativos – produtos financeiros vendidos no mercado futuro- por bancos e corretoras, entre outros. Um dos indícios que comprovam essa transferência, comentado por SANTOS é o 
desinteresse pela produção material e desistência do investimento produtivo: em cada 70 dólares que trocam de mãos nos mercados cambiais globais, só um paga por um comércio de bens e serviços; muitas das maiores transações são especulativas: é que os investidores tentam tirar vantagem de pequenas diferenças nas taxas de câmbio ou de pequenos diferenciais nas taxas de juros, medidos em frações de percentagem (2003, p. 115). 
 Pesquisa de Campo
 A pesquisa de campo foi realizada na instituição financeira Banco do Brasil AS, cenop serviços.
 BB CRÉDITO CONSIGNAÇÃO 	
Empregador possuir convênio com o BB para o desconto das prestações em folha de pagamento;
Possuir limite de crédito disponível;
Possuir contrato de adesão assinado. A assinatura é feita uma única fez e viabiliza o acesso a todas as linhas de crédito;
Possuir margem consignável disponível junto ao empregador.
 BB CRÉDITO RENOVAÇÃO CONSIGNAÇÃO
Empregador possui convênio com o BB para desconto das prestações em folha de pagamento;
Possuir operações de crédito pessoal renováveis no BB;
Não haver parcelas em atraso;
Haver pelo menos uma prestação paga de operações renováveis.
Possuir limite de crédito disponível;
Possuir contrato de adesão assinados. A assinatura é feita uma única vez e viabiliza o acesso a todas as linhas de crédito;
Possuir margem consignável disponível junto ao empregador; POUPANÇA OURO.
Poupança programada: você define o dia do mês, o valor e por quanto empo quer investir, e o BB faz a transferência automática dos valores da sua conta corrente para a poupança.
O investimento gera pontos no Programa Ponto pra Você. 
Facilidade de movimentação pelos diversos canais de atendimento do BB.
Para cobrir eventual saldo devedor em conta corrente, você pode autorizar o Resgate Automático da aplicação. 
 FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO BB
É o crédito destinado à compra de imóvel residencial ou comercial, novo ou usado, em alvenaria e em área urbana. Os valores são entre R$ 20 mil e R$ 1,5 milhão para imóveis residenciais e até R$ 5 milhões para imóveis comerciais. Em conformidade com a Política de Crédito do BB o financiamento pode chegar a 90% (no caso da agencia ora entrevistada, por existir um convenio enquadra-se nessa categoria) do valor de avaliação ou valor de compra e venda do imóvel desejado, o que for menor.
 BB CRÉDITO VEÍCULO
Financiamento para compra de carros novos ou usados, nacionais ou importados, com até 10 anos de fabricação. O crédito é liberado na conta corrente do vendedor / fornecedor do veículo e pode ser contratado em qualquer agência do Banco do Brasil. O prazo pode ser de até 60 meses. As prestações são debitadas em conta corrente.
 CHEQUE ESPECIAL
É um limite de crédito disponibilizado em conta corrente e que pode ser utilizado sempre que não houver saldo suficiente para pagamentos de títulos, cheques, saques em dinheiro, etc.
O cheque especial deve ser utilizado em situações de emergência, como por exemplo, para pagamento de uma conta quando você sabe que receberá dinheiro em alguns dias, ou em prazos curtos, como alternativos para aqueles pequenos “buracos” que aparecem no orçamento. Se você sabe que precisará utilizar esse dinheiro por um prazo maior, considere a possibilidade de contratar uma operação de Crédito Pessoal (CDC), que lhe oferece taxas menores
e prazos maiores. Não apresenta sistema de amortização a divida para ser regularizada é cobrir o saldo devedor.
 BB CRÉDITO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
É o crédito para a compra de material de construção, do básico ao acabamento, e ainda armários e móveis planejados. Você parcela em até 60 meses e tem até 180 dias para começar a pagar. Tudo isso diretamente nas lojas conveniadas, sem precisar ir ao Banco.
 FUNDO DE INVESTIMENTO: Um fundo de investimento é um conjunto de recursos de diversos investidores com os mesmos interesses e objetivos.
 É cobrado o IR nos fundos de investimento: Será cobrada semestralmente no último dia útil dos meses de maio e novembro de cada ano. Para fundos de curto prazo a alíquota é de 20% e para fundos de longo prazo é de 15%. No resgate será cobrado IR sobre os rendimentos de acordo com prazo de permanência da aplicação no fundo, conforme abaixo:
Fundos de curto prazo:
Até 180 dias: 22,5%
Acima de 180 dias: 20,0%
Fundos de longo prazo:
Até 180 dias: 22,5%
De 181 a 360 dias: 20,0%
De 361 a 720 dias: 17,5%
Acima de 720 dias: 15,0%
CONSÓRCIOS
O consórcio é a reunião de pessoas físicas ou jurídicas, em grupo fechado, com o intuito de adquirir um bem ou conjunto de bens. Os consorciados pagam parcelas mensais com a finalidade de obter um crédito para a compra do bem escolhido, dentro do período estabelecido.
FUNDOS DE AÇÕES
Será cobrada a alíquota de 15% sobre os rendimentos somente no resgate, independente do tempo de aplicação.
Os fundos de investimento com liquidez diária estão sujeitos à incidência de IOF nos resgates efetuados até o 29º dia da aplicação, conforme tabela da legislação vigente no mercado.
Quanto maior o tempo de permanência no fundo menor a alíquota. A partir do 30º dia, as aplicações estão isentas de IOF. Não haverá incidência de IOF nos fundos de ações.
PREVIDENCIA COMPLEMENTAR
Durante um período determinado, você poupa um pouco por mês, de acordo com sua disponibilidade. Dessa forma acumula um saldo que, junto aos rendimentos, pode ser resgatado integralmente ou recebido mensalmente ao final de seu plano. É você quem decide quanto deseja contribuir e quando realizar seus projetos de vida.
Os planos de previdência são investimentos de longo prazo, ou seja, quanto maior o volume investido e o prazo de acumulação, maior é o valor acumulado e, consequentemente, a renda mensal. Outra vantagem é a forma de tributação, que proporciona vantagens para quem permanecer com os recursos investidos por mais tempo, gerando melhores rendimentos líquidos.
 
 Inflação, Correção Monetária e Indexadores.
A inflação tem um conceito bem definido que é acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas famílias, para produzir índices de preços ao consumidor. Ela pode ser de oferta- quanto há escassez de produto- ou de demanda quando a procura é maior do que a quantidade ofertada. Os Índices refletem a variação de milhares de preços. Atualmente estamos vivendo no Brasil um período de inflação de demanda, onde o consumo expandiu e a procura não conseguiu acompanhar esse crescimento. 
Quando ocorrem aumentos persistentes e generalizados dos valores monetário – preços de bens e serviços, salários, financiamento, empréstimos, aplicações. Impostos, etc.- surge a inflação; o processo inverso é chamado deflação. Inflação elevada é sinal de instabilidade na economia, efeito minimizado pela correção monetária onde os valores podem ser reajustados com indexadores, levando-se em conta a inflação média no período anterior. Com a criação de vários indexadores desde 1964, foram adotados planos econômicos como o cruzado, o verão e o atual plano real.
 Na divulgação dos índices que medem a inflação – Índice de preços ao Consumidor (IPC) – alguns veículos de comunicação explicam a metodologia utilizada para o seu cálculo, bem como sua abrangência. Para a análise do custo de vida, o índice utilizado determina o nível de consumo e reflete a variação de preços médios da cesta de famílias com faixas de renda situadas entre 01 e 40 salários mínimos, medido em nove regiões metropolitanas do país – Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Belém, Fortaleza, Recife e Salvador, além do município de Goiânia e o Distrito Federal. Esse nível de consumo da população é classificado em grupos de produtos/serviços tais como:
 - alimentos e bebidas;
 - habitação
 - artigos de residência;
 - transporte e comunicação;
 - vestuário;
 - saúde e cuidados pessoais;
 - despesas pessoais.
 Além desse índice, existem outros indexadores como a Taxa Referencial (TR) que corrige a poupança e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), calculados por entidades credenciadas como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), entre outras.
 Políticas Econômicas
 As políticas econômicas se referem às ações e medidas do governo para regular e controlar a atividade econômica, ou seja, princípios político-administrativos que refletem a ideologia dominante e as metas a serem atingidas. De acordo com algumas medidas, temos a seguinte divisão:
Política Monetária: controla o volume de moeda em circulação e o montante de crédito disponível entre outras medidas;
Política Fiscal: decisões governamentais referentes à tributação, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
Política Cambial: ações reguladoras da taxa de câmbio e das condições de entrada e saída de capitais externos no país;
Política de Rendas: medidas que regulamentam o salário mínimo garantindo renda mínima aos trabalhadores e aos aposentados, subsídios e incentivos fiscais, para fortalecer o consumo e a produção de certos produtos (LEMES JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2002).
 Taxas de Juros
 O Comitê de Política Monetária (COPOM) reúne-se mensalmente com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e divulgar o percentual da taxa Selic e seu viés. A Selic é a taxa básica da economia, originada das taxas de juros efetivamente observadas no mercado, sendo que o viés de alta, de baixa ou neutra é a tendência que a taxa de juros seguirá até a próxima reunião, seu valor não poderá ser alterado pelo Banco Central.
 A Selic serve como referência para as negociações interbancárias, ou seja, para os empréstimos de um dia entre os bancos, também incidindo sobre as quotas relativas ao parcelamento do Imposto de Renda da Pessoa Física, que será analisado posteriormente.
 Embora tenha esse nome, a taxa Selic não é resultante das operações realizadas pelo Sistema Especial de Liquidação das operações com títulos públicos.
 As taxas de juros relativas às operações financeiras refletem, basicamente, as condições instantâneas de liquidez – oferta X demanda d recursos – no mercado monetário; a taxa Selic, acumulada para determinados períodos de tempo, correlaciona-se positivamente com a taxa de inflação, sendo as juros praticados no Brasil, os mais altos do mundo.
 Na idade Média, emprestar dinheiro a juros era usura, pela lei da Cristandade. Esta mesma potência, a Igreja, os próprios bispos “tomavam empréstimos, ou os faziam, a juros – exatamente quando combatiam outros usuários!” (HUBERMAN, 1985: p. 48).
 Operações Realizadas no Mercado
 Entre as operações realizadas no mercado financeiro brasileiro, existe uma variedade de investimentos que garantem ao investidor certo rendimento: de Renda Fixa, determinada no momento da aplicação ou no final da mesma e de Renda Variável. Como exemplos de títulos de renda fixa destacam-se os fundos de investimento, a poupança, o CDB e os títulos públicos; de renda variável, as ações e o ouro. Também existem as operações de empréstimos e financiamentos, feitas
com recursos captados pelos bancos ou repassados por órgãos governamentais ou bancos estrangeiros. Pontuam-se a aquisição da casa própria e o financiamento estudantil.
 Antigamente não era possível financiar a casa própria, sendo essa aquisição privilégio de poucos. Assim, em 1964 surgiram alguns mecanismos para que esse sonho se realizasse: o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a Caderneta de Poupança. As empresas passariam a depositar o FGTS na conta dos empregados, para ser resgatado e utilizado no momento de seu desligamento das mesmas. A Caderneta de Poupança visaria à captação de recursos das poupanças populares, através de um conjunto de empresas – entidades financeiras públicas e privadas que, em suas atividades, se dedicariam a esse segmento, para financiar a casa própria.
 Atualmente, a caderneta de poupança é a aplicação mais popular que existe no Brasil, porque costuma ter um limite mínimo menor para depósito. Seu rendimento é muito pequeno, corrigido pela TR mais uma taxa de juros determinados, pagos se o dinheiro ficar parado nessa conta entre duas datas mensais iguais e consecutivas, chamada aniversário. Sua rentabilidade é do tipo pós-fixada, sendo informada diariamente pelo Banco Central (BACEN), que é a maior autoridade monetária do país. Quanto maior a rentabilidade das aplicações, maior o risco. No caso da poupança ela é a mais segura.
 Motivação e objetivo para a criação dos índices
 As motivações para a criação do Índice de preços ao Consumidor Amplo- IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC foram a obtenção de medida geral de inflação e a indexação salarial, respectivamente. A partir daí, foram estabelecidos os objetivos de cada índice. Os Índices mais utilizados para correção e atualização de preços ou contratos são:
 - O IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo é tido como o indicador oficial de inflação, sendo utilizado pelo Banco Central em seu sistema de metas.
 - INPC – medir as variações de preços de cesta de consumo das populações assalariadas e com baixo rendimento que vão de 1 a 8 salários mínimos.
 - O IGP-M, índice Geral de Preços do Mercado, tem caráter mais amplo. Isto porque considera não só preços de produtos finais (de consumo), mas também os de atacado e da construção civil. O período de coleta vai dos dias 21 de um mês a 20 do seguinte.
 A definição das populações-objetivo vem sendo fundamentada, no caso do Snipc, nesses objetivos associados a cada um dos principais índices produzidos. Além disso, dois critérios têm sido adotados para definir o segmento populacional que melhor corresponde ao cumprimento daqueles objetivos:
 - robustez estatística das estruturas de ponderação estimadas; e 
 - estabilidade de estrutura de consumo. (Pesquisa realizada no site do IBGE http://www.ibg.gov.br e G1).

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