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PROCESSO DOS DESLOCAMENTOS 1. Conceitos básicos – Deslocabilidade: Para as estruturas planas, cada nó pode apresentar dois deslocamentos lineares e um deslocamento angular (rotação). – Deslocabilidade interna: O número de di, de uma estrutura, é igual ao número de nós internos rígidos que ela possui. – Deslocabilidade externa: O número de de, de uma estrutura é igual ao número de apoios do 1° gênero que nela precisam ser adicionados, para que todos os seus nós tornem-se indeslocáveis. Obs.: As estruturas que possuem deslocabilidades externas são chamadas de estruturas deslocáveis, e aquelas que não as possuem, mesmo apresentando deslocabilidades internas, são chamadas estruturas indeslocáveis. – Número total de deslocabilidades: d = di + de – Rigidez de uma barra: A rigidez de uma barra, em um nó, corresponde ao momento fletor que, aplicado neste nó, suposto livre para girar, provoca uma rotação unitária do mesmo. 2. Estrutura básica e esquema de solução devidos a deslocamento ortogonais a) Barra Biengastada, que sofre em B, um deslocamento vertical unitário, para baixo. b) Barra engastada e rotulada, que sofre em B, um deslocamento vertical unitário, para baixo. 3. O PROCESSO DOS DESLOCAMENTOS – É semelhante ao processo dos esforços, trocando-se: • Retirada de vínculos por introdução de vínculos; • Esforços por deslocamentos; • Compatibilidade de deslocamentos por compatibilidade de esforços; • Estrutura básica estaticamente determinada por estrutura básica geometricamente determinada. – A ideia básica do processo dos deslocamentos é adicionar vínculos para se recair em uma estrutura básica geometricamente determinada, com grau de hiperestaticidade maior do que a estrutura real, mas mais simples de se resolver. – O número de vínculos que devem ser adicionados é igual ao número total de deslocabilidades, d. – ETAPAS PARA RESOLUÇÃO – a) Determinação geométrica (utilizado somente para determinar se a estrutura é ou não é hiperestática). b) Número de deslocabilidades: d = di + de c) Esquema de solução: (r) = (0) + (1)1 + (2) 2 ==> E(r) = E(0) + E(1) 1 + E(2) 2 d) Equações de compatibilidade de deslocamentos: f1r = f 10 + f 111 +f 122 f2r = f 20 + f 21 1 +f 22 2 e) Cálculo do fjk • f1k: Separe-se a estrutura. Observa-se o comportamento nas extremidades de cada parte da estrutura separada, colocando em cada extremidade o apoio correspondente. Calcula-se f1k pela convenção de Glinter (tabela 3: Momentos de extremidade de uma barra A-B com comprimento l) • f2k: Separe-se a estrutura. Por equilíbrio calcula-se f2k. f) Solução das equações de compatibilidade g) Resultado: E(r) = E(0) + E(1) 1 + E(2) 2 • P/ traçar os diagrama: E(r) = E(0) + E(1)F1 + E(2)F2 Observações: – Convenção: • À direita: M+ (fibras superiores); M- (fibras inferiores) • À esquerda: M+ (fibras inferiores); M- (fibras superiores)
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