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Profª. Simone Rosa da Silva 2014 HIDROLOGIA APLICADA Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Engenharia Civil Constitui precipitação toda a água que atinge a superfície terrestre, proveniente da condensação do vapor d’água contido na atmosfera. Variabilidade temporal e espacial. Precipitação A DIFERENÇA ENTRE AS FORMAS DE PRECIPITAÇÃO É O ESTADO EM QUE A ÁGUA SE ENCONTRA. CHUVA: é a precipitação na forma líquida. NEVE: é a precipitação na forma de cristais de gelo. SARAIVA: é a precipitação na forma de pequenas pedras de gelo. GRANIZO: quando as pedras de gelo atingem d 5 mm. ORVALHO: condensação do vapor d’água do ar dos objetos que se resfriam durante a noite. GEADA: deposição de cristais de gelo, semelhante ao orvalho, quando a T < 0oC. Formas de precipitação Massa de ar úmido se eleva, a temperatura diminui, mais vapor se condensa, gotas crescem e se precipitam. Mecanismo de formação da precipitação • Umidade atmosférica: elemento básico • Mecanismo de resfriamento • Presença de núcleos higroscópicos: condensação • Mecanismo de crescimento das gotas a) Coalescência b) Difusão à vapor • tamanho das gotas • nuvem: 0,02 mm • chuva: 0,5 a 2 mm Mecanismo de formação da precipitação Do ponto de vista do hidrólogo a chuva tem três mecanismos fundamentais de formação (classificação de acordo com o mecanismo de resfriamento, que provoca a ascensão do ar úmido). • chuva frontais ou ciclônicas; • chuvas orográficas; • chuvas convectivas. Mecanismo de formação da precipitação São blocos de ar com características da região em que se originaram (temperatura, pressão e umidade) e se deslocam pela superfície terrestre. As massas podem ser: Tropicais: se formam nos trópicos de Capricórnio e de Câncer. Podem se formar na altura dos oceanos (oceânicas) e serem úmidas; serão secas se forem formadas no interior dos continentes (continental). Polares: são frias e se formam nas regiões polares. Elas também são secas, visto que as baixas temperaturas não possibilitam uma forte evaporação das águas. Equatoriais: são quentes, se formam próximas a linha do Equador. Massas de ar O encontro de duas massas, geralmente uma fria e outra quente, dá-se o nome de frente. Quando elas se encontram ocorre as chuvas frontais e o tempo muda. locos de ar com características da região em que se originaram (temperatura, pressão e umidade) e se deslocam pela superfície terrestre. Frentes Frente Fria Uma frente fria é dita quando sua passagem por um determinado local da superfície terrestre provoca a substituição do ar quente que ali existia por ar frio. A massa de ar pré-frontal é quente e a massa de ar pós-frontal é fria. Frente Quente A passagem de uma frente quente por um determinado local da superfície terrestre provoca a substituição do ar frio que ali existia por ar quente. Precipitação Orográfica Precipitação Orográfica Ocorre sempre no mesmo local Convecção Térmica – Chuva convectiva – Florianópolis verão 2008 Florianópolis verão 2008 Resumo Características das precipitações • FRONTAIS ou CICLÔNICAS: Intensidade média Grande duração Abrange grandes áreas • CONVECTIVAS Grande intensidade Pequena duração Abrange pequenas áreas Típicas de regiões equatoriais • OROGRÁFICAS Pequena intensidade Grande duração Abrange pequenas áreas • Altura ou lâmina de chuva – medida normalmente em milímetros • 1 mm de chuva = 1 litro de água distribuído em 1 m2 • Intensidade da chuva é a razão entre a altura precipitada e o tempo de duração da chuva. • Grandezas: – Duração – Intensidade – Freqüência • Em Recife 40 mm de chuva é pouco se ocorrer ao longo de um mês, mas é muito se ocorrer em 1 hora. Grandezas características da precipitação Precipitação média anual Precipitação média em julho Precipitação média em janeiro 3ª normal climatológica Neste mapa está representado a média do total de chuva dos trinta anos da série para todas as estações. Fonte: www.inmet.gov.br clicando em clima. mm • Isoietas: isolinhas de precipitação, relativas a uma duração, obtidas através da interpolação de dados de postos pluviométricos e apresentadas em mapas. Isoietas Atlas pluviométrico do Brasil (CPRM, 2011) Produtos já publicados: - Mapa de Isoietas de precipitações Médias Anuais e Mensais do Brasil (1977 a 2006); - Mapa de Isoietas de precipitações Médias Trimestrais; - Mês Mais Chuvoso de 1977 a 2006 na escala 1:5.000.000; - Mês Mais Seco de 1977 a 2006 na escala 1:5.000.000; - Trimestre Mais Chuvoso de 1977 a 2006 na escala 1:5.000.000; - Trimestre Mais Seco de 1977 a 2006 na escala 1:5.000.000; - Isoietas Anuais no mapa geodiversidade do Brasil, escala 1:2.500.000. CPRM – Serviço Geológico do Brasil (www.cprm.gov.br) Atlas pluviométrico do Brasil (CPRM, 2011) Precipitações anuais Precipitações médias mensais (1961-2007) Isoietas médias anuais em Pernambuco Fonte: Pernambuco, 2006. Isoietas anuais em Pernambuco Isoietas anuais em Pernambuco
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