Buscar

Endósporos: Estruturas de Sobrevivência Bacteriana

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Endósporos 
Determinadas espécies de Bactéria produzem estruturas denominadas, durante um 
processo denominado esporulação. Os endósporos são células altamente diferenciadas que 
exibem extrema resistência ao calor, produtos químicos fortes e radiação. Os endósporos 
atuam como estruturas de sobrevivência e permitem ao organismo resistir a condições de 
crescimento adversas, incluindo, mas não limitadas, a extremos de temperatura, 
dessecamento ou carência nutricional. Os endósporos também são facilmente dispersos pela 
ação do vento, da água ou por meio do trato gastrintestinal de animais. As bactérias 
formadoras de endósporo são encontradas predominantemente no solo, sendo as espécies de 
Bacillus os representantes mais bem estudados. 
Ciclo de vida: Célula germinativa  esporulação  célula germinativa. 
Formação e germinação do endósporo: 
Durante a formação do endósporo, uma célula vegetativa é convertida a uma estrutura 
resistente ao calor, refringente à luz, e que não exibe crescimento. As células não esporulam 
quando se encontram em crescimento ativo, mas somente quando o crescimento cessa devido 
à exaustão de um nutriente essencial (carbono ou nitrogênio). 
Um endósporo pode permanecer dormente durante anos, porém pode converter-se 
novamente em uma célula vegetativa de forma relativamente rápida. Esse processo envolve 
três etapas: ativação, germinação e extrusão. 
Ativação  Acontece quando os endósporos são aquecidos por alguns minutos, a uma 
temperatura elevada, porém subletal. 
Germinação  São estimulados a germinar quando colocados na presença de nutrientes 
específicos (como aminoácidos). Processo rápido (alguns minutos), maior capacidade de 
coloração por corantes, e perda da resistência ao calor e produtos químicos. 
Extrusão  Envolve um instrumento visível decorrente de captação de água, e síntese de RNA, 
proteínas e DNA. A célula vegetativa emerge a partir do endósporo rompido iniciando seu 
crescimento, mantendo-se em crescimento vegetativo até que os sinais ambientais novamente 
desencadeiem a esporulação. 
Estrutura do endósporo: 
São altamente refringentes. Os endósporos são impermeáveis à maioria dos corantes, 
sendo ocasionalmente observados como regiões não coradas no interior de células coradas 
com corantes básicos, como o azul de metileno. Corantes e procedimentos especiais devem 
ser utilizados para corar os endósporos (corante verde malaquita). O endósporo apresenta 
várias camadas que não são encontradas nas células vegetativas. 
 
 
Exospório  Camada mais externa, um envoltório proteico delgado; 
Capas do esporo  Compostas por camadas de proteínas específicas do esporo; 
Córtex  Que consiste em peptideoglicano exibindo ligações cruzadas frouxas; 
Cerne  No interior do córtex, contém a parede do cerne, a membrana citoplasmática, o 
citoplasma, o nucleoide, os ribossomos e outros constituintes celulares essenciais. 
Uma substância química característica de endósporos, mas ausente em células 
vegetativas, é o ácido dipicolínico, que se acumula no cerne. Os endósporos são também ricos 
em cálcio (Ca2+), estando a maioria deles complexada ao ácido dipicolínico. 
Alguns endósporos bacterianos sobrevivem ao aquecimento a temperaturas de até 
150ºC, embora 121ºC. 
 O cerne do endósporo contém altas concentrações de pequenas proteínas ácido-
solúveis (PPASs). Essas proteínas são sintetizadas apenas durante o processo de esporulação, 
possuindo pelo menos duas funções. As PPASs ligam-se fortemente ao DNA do cerne, 
protegendo-o contra potenciais danos causados pela radiação ultravioleta, pelo dessecamento 
e pelo calor seco. As PPASs também se ligam fortemente ao DNA do cerne, protegendo-o 
contra potenciais danos causados pela radiação ultravioleta, pelo dessecamento e pelo calor 
seco. 
O processo de esporulação: 
 
A partir de uma perspectiva filogenética, a capacidade de produzir endósporos é 
encontrada somente em uma sublinhagem particular de bactérias gram-positivas.

Outros materiais