Provas da Função Renal

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Provas da Função Renal
Avaliação das funções glomerular e tubular
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Testes da funções glomerular
Depuração
		É o volume de plasma a partir do qual uma determinada quantidade de substância pode ser totalmente eliminada (depurada) na urina por unidade de tempo.
		As provas de depuração constituem o melhor método para estimar a presença de lesão glomerular difusa de grau leve
Formula: Volume do plasma = U x V/P
U = concentração urinária da substância
V = taxa de fluxo urinário
P = Concentração plasmática
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Depuração da uréia
A uréia é um produto de degradação de aminoácidos formada no fígado a partir da amônia
É filtrada pelo glomérulo e cerca de 40% sofre reabsorção tubular
Portanto a depuração da uréia corresponde a 60% da taxa de filtração glomerular
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Depuração da creatinina
A creatinina é produto metabólico da fosforilação do ADP pelo fosfato de creatinina,
Devido sua produção constante seus níveis plasmáticos são estáveis.
Sua excreção é realizada 70-80% por filtração glomerular e o restante por secreção tubular.
Corresponde a 10% da taxa de filtração glomerular
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Provas de lesão glomerular grave
Nitrogênio urêmico no sangue
A uréia no sangue pode ser dosada por métodos bioquímicos ou enzimáticos (urease)
O aumento da uréia pode ser por:
Diminuição da taxa de filtração glomerular
Doença renal intrínseca
Obstrução urinária 
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Uremia pré-renal
Choque traumático
Choque hemorrágico
Desidratação grave
Descompensação cardíaca aguda
Infecções maciças ou toxemia
Ingestão excessiva de proteínas ou degradação protéica
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Uremia renal
Doença renal (glomerulonefrite, pielonefrite)
Necrose tubular aguda por choque, reações alérgicas, venenos precipitação de cristais nos túbulos renais
Lesão glomerular aguda grave
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Uremia pós-renal
Obstrução ureteral ou uretral,
Tumores da bexiga, ou defeitos congênitos da bexiga,
Obstrução prostática
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Creatinina sérica
Os níveis séricos de creatinina dependem da massa muscular corporal (quanto maior a massa maior os índices de creatinina)
Apresenta variação diurna com níveis baixos as 7 h e picos as 19h,
Podendo a variação observada ser dependente da alimentação,
Diminuição em 50% da TFG produz aumento do dobro da uréia e a creatinina sérica.
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Pode ocorrer diminuição da creatinina pela idade, perda de massa muscular e dieta pobre em carne.
Os níveis séricos de creatinina tem o mesmo significado da níveis da uréia porem a creatinina tende a elevar-se mais tarde indicando cronicidade.
Certos medicamentos como cimetidina e probenecida, trimetropim interferem na secreção tubular de creatinina e levam ao aumento sérico.
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Provas das funções tubulares
Devido a eficiência da filtração glomerular, é importante que substâncias que aparecem no filtrado não sejam perdidas na urina.
Para tal os túbulos renais necessitam ser capazes de reabsorver as moléculas que não devem ser perdidas e de secretar moléculas que precisam ser realmente excretadas.
Não existem maneiras tão eficazes de avaliar a função tubular como ocorre para a função glomerular.
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Testes realizados para avaliar essa função 
Densidade
Osmolalidade
Excreção de eletrólitos
Prova de depuração de água livre
Fração de Sódio Excretada (FENa)
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Densidade
Importante para avaliar glomerulonefrite crônica pois afeta a capacidade dos túbulos de concentrarem a urina. A densidade normal é maior que 1,025 e nestes casos chega a 1,010. Pode estar alterada também no diabetes insipidus, hipertireoidismo, restrição de sal e anemia falciforme.
Osmolalidade
A medida da força osmótica exercida por partículas ativas por por unidade de soluto. Os valores normais são 800-1300mOsm/L. 
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Excreção de eletrólitos
Na presença de lesão renal aguda ou crônica, a capacidade de reabsorção de sódio diminui. Os níveis de fixam-se entre 30 e 90 mmol/L, e o cloro entre 30 e 100 mmol/L. Concentrações de sódio e cloreto acima ou abaixo desses valores indicam capacidades de concentração ou diluição da urina
Depuração de água livre
Baseia-se na função tubular renal de reabsorção de líquidos eletrólitos com produção de água livre. –20 a –100. 
Fração de sódio excretada
Pacientes com uremia pré-renal tendem a reabsorver mais sódio urinário que pacientes com outras lesões renais.
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Glomerulonefrite
	É uma inflamação do rim que atinge os glomérulos, normalmente por uma reação alérgica a toxinas produzidas por estreptococos que infectaram alguma parte do corpo. Os glomérulos ficam tão aumentados que os poros permitem a passagem de células e albumina, levando a hematúria e albuminúria, pode evoluir para insuficiência renal crônica
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Síndrome nefrótica
Condição caracterizada por proteinúria e hiperlipidemia no sangue. Edema nos olhos, pés, tornozelos e abdome, associada a diabetes mellitus, lúpus, câncer e AIDS.
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Insuficiência Renal Aguda
	É a diminuição ou cessação da filtração glomerular. Os rins param de trabalhar de forma abrupta. Com oligúria – produção de urina menor que 250 mL, e anúria – produção de urina menor que 50mL.
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Insuficiência Renal Crônica
Refere-se ao declínio progressivo e, normalmente irreversível da filtração glomerular. Pode resultar da glomerulonefrite, pielonefrite, doença policística dos rins, ou perda traumática de tecido renal. 
1 – Destruição de 75% dos néfrons,
2 – Insuficiência renal, diminuição da FG, aumento dos uréia e creatinina no sangue,
3 – Insuficiência renal terminal, 90% dos néfrons destruídos, a FG cai para 10% do normal, oligúria presente, e níveis de creatinina e uréia aumentam muito.