Buscar

Neuroanatomia Trabalho

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Curso de
Fisioterapia
3º Período - 2014
Trabalho de Atividades Práticas Supervisionadas - APS
Neuroanatomia
 Grupo 3
SUMÁRIO
1. Figuras	6
2. Introdução	8
3. Introdução à Estrutura e Função do Tecido Nervoso	10
4. Os Neurônios	10
5. O Corpo Celular	11
6. Os Dendritos	11
7. Os Axônios	12
8. As Sinapses	12
9. A Neuroglia	13
9.1. Neuroglia do Sistema Nervoso Central	13
9.2. Neuroglia do Sistema Nervoso Periférico	13
10. Nervos	14
11. Terminações Nervosas	14
12. Embriologia	15
12.1. O Tubo Neural	15
13. A Medula Epinhal	17
14. Tronco Encefalico	19
15. O Bulbo	20
16. A Ponte	21
17. O Mesencéfalo	21
18. Formação Reticular	23
19. O Cerebelo	23
20. O Hipotálamo	25
20.1. Divisões e Núcleos do Hipotálamo	25
20.2. Conexões do Hipotálamo	25
20.3. Conexão com o Sistema Límbico	26
20.4. Conexões com a área pré-frontal	26
20.5. Conexões Viscerais	26
20.6. Conexões com a Hipófise	26
20.7. Funções do Hipotálamo	27
20.8 Controle do sistema nervoso autônomo	27
21. O Tálamo	28
21.1. Os Núcleos do Tálamo	28
21.2. Grupo Anterior	28
21.3. Grupo Posterior	28
21.4. Grupo Lateral	29
21.5. Grupo Mediano	29
21.6. Grupo Medial	29
22. O Subtalamo	30
23. O Epitálamo	30
24. A Glandula Pineal	30
25. Os Núcleos da Base	31
26. O Cortex Cerebral	32
26.1. Classificação do córtex	32
26.2. Classificação Anatômica	33
26.3. Classificação Filogenética	33
26.4. Classificação Estrutural	33
26.5. Classificação Funcional	34
26.6. Área Motora Primária	35
26.7. Áreas de associação do Córtex	36
26.8. Áreas de associação secundárias	36
26.9. Áreas Motoras Secundárias	36
26.10. Áreas de Associação Terciária	37
27. Sistema Limbico	37
27. 1. Componentes subcorticais	38
27.2. Conexões do sistema Límbico	38
27.3. Conexões Extrínsecas	38
27.4. Conexões Eferentes	39
27.5 Funções do Sistema Límbico	39
28. As Vias Sensoriais	39
29. As Vias Motoras	40
30. As Meninges	40
30.1. Dura-máter	41
30.2. Aracnóide	41
30.3. Pia-máter	41
30.4. Espaço Epidural	42
30.5. Espaço Subdural	42
30.6. Espaço Subaracnoidiano	42
31. Liquor	43
32. A Vascularização Do Sistema Nervoso Central	43
32.1. A Vascularização Encefálica	43
32.2. Vascularização Venosa do Encéfalo	46
32.3. Vascularização da Medula	47
33. Nervos	49
34. Nervos  Cranianos	50
34.1. I- Nervo Olfatório 	53
34.2 II. Nervo Óptico	54
34.3. III. Nervo Oculomotor	55
34.4. IV. Nervo Troclear	55
34.5.1. VI. Nervo Abducente 	55
34.6. V. Nervo Trigêmeo	56
34.7. VII. Nervo Facial 	58
34.8. VIII. Nervo Vestibulococlear 	60
34.9. IX. Nervo Glossofaríngeo 	61
34.10. X. Nervo Vago 	62
34.11. XI. Nervo Acessório 	64
34.12. XII. Nervo Hipoglosso	65
35. Nervos Espinhais	66
35.1. Formação do Nervo Espinhal- Raízes Ventral e Dorsal	68
35.2. Ramos dorsais dos nervos espinhais torácicos 	69
35.3. Ramos dorsais dos nervos espinhais lombares 	70
35.4. Ramos dorsais dos nervos espinhais sacrais 	71
35.5. Ramos Ventrais dos Nervos Espinhais	71
36. Plexos Da Coluna Vertebral	71
36.1. Plexo Cervical	71
36.2. Plexo Braquial	73
36.3. Plexo Lombar	77
36.4. Plexo Sacral	78
36.5. Plexo Coccígeo	79
37. Importância Clinica e Funcional	79
38. Sistema Nervoso Visceral	81
39. O Sistema Nervoso Simpático	83
40. O Sistema Nervoso Parassimpático	83
41. Órgãos dos Sentidos	84
41.1. Visão	84
41.2. Audição	85
41.3. Tato .	86
41.4. Paladar .	87
41.5. Olfato	88
42. Conclusão	90
43. Referencias Bibliográficas	91
1. FIGURAS 
Figura 1. Neurônio	12
Figura 2. Formação do Tubo Neural	13
Figura 3. O Tubo Neural	29
Figura 4. A Medula Espinhal	33
Figura 5. Bulbo	35
Figura 6. Mesencéfalo	36
Figura 7. O Cerebelo	36
Figura 8. Divisão de Brodmann	37
Figura 9. Divisão da Área Motora Primaria	38
Figura 10. Resumo dos Nervos Cranianos	39
Figura 11. Nervo Olfatório	40
Figura 12. Localização do Nervo Olfatório	40
Figura 13. Nervo Óptico	42
Figura 14. Nervos. Oculomotor, Troclear e Abducente	43
Figura 15. Nervo Trigêmeo	45
Figura 16. Nervo Facial	45
Figura 17. Nervo Vestibulococlear	49
Figura 18. Nervo Glossofaringeo	51
Figura 19. Nervo Vago	58
Figura 20. Nervo Acessório	66
Figura 21. Nervo do Hipoglosso	67
Figura 22. Relação das Raízes Nervosas com as Vértebras	67
Figura 23. Ramos Dorsais dos Nervos Espinhais Torácicos	67
Figuras 24. Ramos Anteriores e Posteriores	67
Figura 25. Órgãos dos Sentidos	67
Figura 26. Visão	67
Figura 27. Audição	67
Figura 28. Tato	67
Figura 29. Paladar	67
Figura 30. Olfato	67
2. INTRODUÇÃO
A Neuroanatomia é a parte da ciência que estuda o sistema nervoso, que é responsável pela relação do ser humano com o meio externo e interno. Capaz de produzir respostas através de impulsos nervosos para músculos e glândulas secretoras. É capaz de controlar comportamentos motores e com funções como: dor, calor, sentimento, percepções, memória entre outros. Neste trabalho vamos apresentar o cérebro que é a principal estrutura macroscópica que estudamos na Neuroanatomia, mas também apresentaremos o tecido nervoso, que é de principal importância para o entendimento desta matéria, mostraremos como o sistema nervoso se organiza e como funciona. A matéria ministrada teve por base da Neuroanatomia suas principais estruturas e funções: 
• Os Neurônios 
• A Neurologlia
•Os Nervos
•As Terminações Nervosas
•O Tecido Nervoso
•A Embriologia
•A Medula Espinhal
•O Tronco Encefálico
•A Formação Reticular
•O Cerebelo
•O Hipotálamo
•O Tálamo, o Subtalamo e o Epitálamo
•Os Núcleos da base
•O Córtex Cerebral
•O Lobo Límbico
•As Vias Sensoriais
•As Vias Motoras
•As Meninges e o Liquor
•A Vascularização do Sistema Nervoso Central
•Os Nervos Cranianos
•Os Nervos Espinhais
•O Sistema Nervoso Visceral
Os Centros Nervosos Viscerais
•O Sistema Nervoso Autônomo
•O Sistema Nervoso Simpático
•O Sistema Nervoso parassimpático
•Os Órgãos dos Sentidos
•A Olfação
•A Gustação
•A Visão
•A Audição
Ao analisarmos todos os dados citados, podemos chegar a uma conclusão satisfatória, o estudo teve por base proporcionar ao universitário uma amplitude de conhecimento do Sistema Nervoso, instigado a reconhecer a amplitude dos conhecimentos da Neuroanatomia.
 Os Autores.
INTRODUÇÃO À ESTRUTURA E FUNÇÃO DO TECIDO NERVOSO
OS NEURÔNIOS
A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso é o neurônio, uma célula altamente especializada na realização de suas duas principais funções de excitabilidade e condutividade. Cada neurônio é composto de um corpo celular (ou soma, ou pericárdio) e prolongamentos celulares de comprimentos variados, conhecidos como axônios e dendritos, localizados em lados opostos do corpo celular. Um neurônio possui apenas um único axônio, mas dependendo do número de dendritos, ele pode ser unipolar (um único prolongamento, porém sem dendritos), bipolar (um axônio e um dendrito) e multipolar, o tipo mais comum, com um axônio e vários dendritos. Uma categoria adicional existe onde o único dendrito e o único axônio se fundem durante o desenvolvimento embrionário, dando a falsa aparência de um neurônio unipolar, sendo conhecido como neurônio pseudounipolar, embora recentemente neuroanatomistas comecem a chama-lo de unipolar. (veja Figura 1)
Segundo MACHADO (2005) Neurônios são células altamente excitatórias que se comunicam através de uma linguagem elétrica, que podem modificar o potencial da membrana. Essa separa o meio extracelular, onde contem o sódio e o cloro, do meio intracelular (citoplasma). Dentro e fora da célula existem cargas elétricas que são responsáveis pelo potencial elétrico da membrana. Em sua maioria sempre estão neutros com exceção dos íons que sempre estão em excesso, a movimentação desses íons permite a alteração do potencial elétrico, que atravessam a membrana através dos canais iônicos, que são formados por proteínase que tem a capacidade de fechar-se e abrir-se. Os neurônios podem ser classificados de acordo com sua função. Os neurônios sensitivos recebem estímulos tanto do meio interno como do meio externo, transmitindo esses impulsos em direção ao Sistema Nervoso Central para processamento. Os interneurônios atuam como conectores entre neurônios em uma cadeia, ou tipicamente entre neurônios sensitivos e motores dentro do Sistema Nervoso Central. Os neurônios motores conduzem impulsos do Sistema Nervoso Central para as células-alvo (músculo, glândulas e outros neurônios).
Figura 1: Neurônio. São mostrados o corpo celular, os dendritos e o axônio. 
Fonte: NationalInstitutesof Health.
5. O CORPO CELULAR
O corpo celular contem núcleo e citoplasma com organelas citoplasmáticas. O núcleo é normalmente vesiculoso; o citoplasma do corpo celular recebe o nome de precário, onde encontramos os ribossomos, o reticulo endoplasmático. O corpo celular é o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas proteínas neuronais. Sua forma e tamanho são extremamente variáveis conforme o tipo de neurônio. Do corpo celular partem os prolongamentos (dendritos e axônios), porém as técnicas histológicas de rotina mostram apenas o corpo neuronal e, nos maiores, as porções iniciais de seus prolongamentos. A visualização desses últimos exige técnicas especiais de coloração. (MACHADO A.,2005).
 6. OS DENDRITOS
Geralmente são curtos e ramificam-se profusamente, à maneira de galhos de uma árvore, em ângulo agudo, originando dendritos de menor diâmetro. Os dendritos são especializados em receber estímulos, traduzindo-os em alterações do potencial de repouso da membrana. Tais alterações envolvem entrada ou saída de determinados íons e podem expressar-se por pequena despolarização ou hiperpolarizacão. A despolarização é excitatória e significa redução da carga negativa do lado citoplasmâtico da membrana. A hiperpolarizacão é inibitória significa aumento da carga negativa do lado de dentro da célula ou, então, aumento da positiva do lado de fora. (MACHADO A.,2005).
7. OS AXÔNIOS
A grande maioria dos neurônios possui um axônio, prolongamento longo e fino que se origina do corpo ou de um dendrito. O axônio apresenta comprimento muito variável, dependendo do tipo de neurônio. O axônio é capaz de gerar, em seu segmento inicial, alteração do potencial de membrana, denominada potencial de ação ou impulso nervoso. O local onde o primeiro potencial de ação é gerado denomina-se também zona gatilho. Alguns neurônios, especializam-se em secreção, seus axônios terminam próximos a capilares sangüíneos, que captam o produto de secreção liberado, geralmente um polipeptídeo. Neurônios desse tipo são denominados neurossecretores e ocorrem na região do cérebro denominada hipotálamo. (MACHADO A.,2005).
8. AS SINAPSES
Os neurônios, principalmente através dc suas terminações axônicas entram em contato com outros neurônios, passando-lhes informações. Os locais de tais contatos são denominados sinapses, ou, mais precisamente, sinapses interneuronais. No sistema nervoso periférico, terminações axônicas podem relacionar-se também com células não neuronais ou efetuadoras, como células musculares (esqueléticas, cardíacas ou lisas) e células secretoras (em glândulas salivares, por exemplo), controlando suas funções. Os termos sinapses neuroefetuadoras e junções neuroefetuadoras são usados para deno-minar tais contatos. Podem se dividir em sinapses elétricas ou químicas. As sinapses elétricas ocorrem quando há acoplamento iônico, isto é, ocorre comunicação entre os dois neurônios, através de canais iônicos concentrados em cada uma das membranas em contato. As sinapses químicas ocorrem quando o elemento pré-sináptico libera, como neurotransmissor principal, a acetilcolina ou um aminoácido.(MACHADO A.,2005).
9. A NEURÓGLIA
O tecido nervoso compreende basicamente dois tipos de celulares: os neurônios e as células glias. Neurônio: é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso que é especializada para a comunicação rápida. Tem a função básica de receber, processar e enviar informações. Células Glias: compreende as células que ocupam os espaços entre os neurônios e tem como função sustentação, revestimento ou isolamento e modulação da atividade neural. Segundo MACHADO A.,(2005), Tanto no sistema nervoso central como do sistema nervoso periférico, os neurônios relacionam-se com células coletivamente denominadas neuroglia, glia ou gliócitos, são as células mais freqüentes do tecido nervoso.
9.1. Neuroglia do Sistema Nervoso Central
No sistema nervoso central, a neuroglia compreende: astrócilos, oligodendrócitos, microgliócitos e um tipo de glia com disposição epitelial, as células ependimárias. Essas células, com provável exceção dos microgliócitos, derivam-se do neuroectoderma. Os astrócitos e oligodendrócitos são coletivamente denominados como macroglia e os microgliócitos como microglia. A macroglia e a microglia colocam-se entre os neurônios e possuem massa citoplasmática distribuída principalmente em prolongamentos que, à microscopia óptica, são visualizados apenas com técnicas especiais.(MACHADO A.,2005).
9.2. Neuroglia do Sistema Nervoso Periférico
A neuroglia periférica compreende as células satélites ou anfícitos e as células de Schwann, derivadas da crista neural. Na verdade, essas células podem ser consideradas como um único tipo celular que pode expressar dois fenótipos, dependendo da parte do neurônio com que se relaciona. Assim, as células satélites envolvem pericários dos neurônios dos gânglios sensitivos e do sistema nervoso autônomo: as células de Schwann circundam os axônios, formando seus envoltórios, quais sejam, a bainha de mielina e o neurilema. (MACHADO A.,2005).
10. NERVOS
Segundo MACHADO (2005), as fibras nervosas que saem da medula espinhal, do tronco encefálico e de gânglios sensitivos, se reúnem formando feixes constituindo-se em nervos espinhais e cranianos que serão estudados mais a frente deste trabalho. A medida que o nervo se distancia de sua origem ele vai ficando mais finos para entrarem no órgão. O nervo é constituído de axônios e dendritos, que levam a “mensagem” do cérebro para todo o corpo. O sistema nervoso periférico é constituido de muitos nervos, quando esses sofrem uma lesão podem causar uma serie de fatores levando a degradação das fibras nervosas. Estudaremos mais detalhadamente a frente. 
11. TERMINAÇÕES NERVOSAS
Os nervos ou fibras nervosas sofrem modificações em suas extremidades, dando origem as terminações nervosas que podem ser: sensitivas ou motoras.
Terminações Nervosas Sensitivas (receptores): sensíveis a um determinado estimulo, onde aparecerão impulsos nervosos nas fibras aferentes do Sistema Nervoso Central e depois atingem áreas especificas do cérebro. Os receptores podem ser especiais, mais complexos relacionados com o neuroepitelio, fazendo parte dos órgãos dos sentidos; e gerais, distribuído por todo o corpo, mais concentrado na pele. Os receptores podem ser divididos em exteroceptores, proprioceptores e interoceptores. Os exteroceptores estão distribuídos na superfície externa do corpo e são ativados por calor, frio, tato, pressão, luz e som. Os proprioceptores estão mais profundamente nos músculos, tendões, ligamentos e cápsulas articulares. Os interoceptores localizam-se nas vísceras e vasos e são poucos localizados.; ou motoras, que tem contato com as fibras nervosas e órgãos efetuadores.
Terminações Nervosas Motoras: são semelhantes as sinapses, podem ser divididas em somáticas e viscerais. As somáticas terminam nos músculos estriados esqueléticos em estruturas especializadas chamadas placas motoras. As viscerais terminam nas glândulas, músculo liso ou cardíaco, e pertencem ao Sistema Nervoso Autonomo. Podem ser divididas em colinérgicas e adrenérgicas. Os neurônios são liberados em um trecho bastante longo e não apenas na sua extremidade. A fibra estabelece contato com um grande numero de fibras musculares e terminamem varicosidades contendo vesículas sinápticas granulares e agranulares. (ARTIGO COLUNISTA DO PORTAL EDUCAÇÃO)
12. EMBRIOLOGIA: DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO.
O estudo da embriologia nos permite a compreensão de como é o aspecto do sistema nervoso adulto. O primeiro indício de formação do sistema nervoso consiste em um espessamento do ectoderma, situado acima da notocorda, formando a chamada placa neural. Sabe-se que, para a formação desta placa há a subsequente formação e desenvolvimento do tubo neural.
Vamos entender como isso funciona.
Após três semanas de gestação ocorre a formação do sistema nervoso. Denominada Neurulação.O embrião é um disco plano formado por três camadas celulares, sendo elas: endoderma, mesoderma e ectoderma.
Endoderma: irá dar origem a sistemas viscerais.
Mesoderma: apresentará protuberâncias denominadas somitos, que originarão as 33 vértebras da coluna vertebral e os músculos esqueléticos relacionados.
Ectoderma: que irá dar origem ao Sistema Nervoso. 
 Com o espessamento do ectoderma forma-se a placa neural, nela existe um sulco longitudinal denominado sulco neural, após o aprofundamento desse sulco se forma a goteira neural, o lábio da goteira neural se funde e forma o tubo neural. O fechamento do ectoderma separa o tubo neural do meio externo.
12.1 O Tubo neural
 O tubo neural da origem ao sistema nervoso central.
Crista: origem ao sistema nervoso periférico, sua formação são continuas no sentido craniocaudal
Figura 2 - Formação do Tubo Neural.
Fonte: MACHADO A., 2005 2ªed.
Paredes do tubo neural.
As paredes do tubo neural não tem um crescimento uniforme, dando origem as seguintes formações:
Duas lâminas alares;
Duas lâminas basais;
Uma lâmina do assoalho;
Uma lâmina do tecto.
Das laminas alares e basais derivam grupos de neurônios ligados á sensibilidade e à motricidade, situadas na medula e no tronco encefálico.
Dilatação do tubo neural.
O calibre do tubo neural não é uniforme; aparte cranial que da origem ao encéfalo do adulto, torna-se dilatada e constitui o encéfalo primitivo, ou arquencéfalo, a parte caudal continua uniforme e constitui a medula primitiva do embrião.
No arquencéfalo distinguir três dilatações sendo elas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Cada uma dessas estruturas dão origem ao surgimento de outras, como mostra a imagem a seguir:
Figura 3 - O Tubo Neural.
Fonte: Moore & Persaud (2003).
13. A MEDULA ESPINHAL
Segundo MACHADO (2005) a medula é o que esta no meio, o que esta dentro. Portanto, medula espinhal esta dentro do canal vertebral, medula óssea esta dentro dos ossos, medula supra-renal esta dentro da glândula renal. A medula é o órgão mais simples do Sistema Nervoso onde o tubo neural foi menos modificado durante o desenvolvimento. A medula espinhal é uma massa cilíndrica de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem ocupá-lo completamente. Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente na segunda vertebra lombar (L2). Seu calibre não é uniforme, pois apresenta duas dilatações denominadas intumescência cervical e intumescência lombar, situadas em nível cervical e lombar. Estas intumescências correspondem às áreas em que fazem conexão com a medula as grossas raízes nervosas que formam os plexos braquial e lombossacral, destinadas a inervação dos membros superiores e inferiores.
Figura 4 - A Medula Espinhal
Fonte: Jean Cambier, Maurice Masson, Henri Dehen, MANUAL DE NEUROLOGIA(2009)
Na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta, ou de um H. Podemos observar que há de cada lado três colunas que aparecem nos cortes como cornos e que são as colunas anterior, posterior e lateral. A coluna lateral, entretanto, só aparece na medula torácica e parte da medula lombar. No centro da substância cinzenta localiza-se o canal central da medula (ou canal do epêndima), resquício da luz do tubo neural do embrião. A substância branca é formada por fibras, a maioria delas mielínicas, que sobem e descem na medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículo ou cordões (anterior, lateral e posterior).
Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: oito cervicais, 12 torácicos, cinco lombares, cinco sacrais e um coecígeo. Existem oito pares de nervos cervicais, mas somente sete vertebras. O primeiro par cervical (Cl) emerge acima da primeira vertebra cervical, portanto, entre ela e o osso occipital. Jâ o oitavo par (C8) emerge abaixo da primeira vertebra, o mesmo acontecendo com os nervos espinhais abaixo de C8, que emergem, de cada lado; sempre abaixo da vertebra correspondente.
No adulto, a medula não ocupa todo o canal vertebral, termina na segunda vertebra lombar. Até o quarto mês de vida intra-uterina. medula e coluna crescem no mesmo ritmo. Ainda como conseqüência da diferença de ritmos de crescimento entre coluna e medula, temos um afastamento dos segmentos medulares das vertebras correspondentes.
Como todo o sistema nervoso central, a medula é envolvida por membranas fíbrosas denominadas meninges, que são: dura-máter, pia-máter e araenóide. A dura-máter é a mais espessa, envolve toda a medula. A pia-mater é a meninge mais delicada e mais interna ela adere intimamente ao tecido nervoso da superfície da medula e penetra na fissura mediana anterior. A aracnóide se dispõe entre a dura-máter e a pia-máter. Compreende um folheto justaposto à dura-máter e um emaranhado de trabéculas, as trabéculas araenóideas, que une este folheto à pia-máter.
14. O TRONCO ENCEFALICO
O tronco encefálico interpõe-se entre a medula e o diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo, ou seja, conecta a medula espinal com as estruturas encefálicas localizadas superiormente. A substância branca do tronco encefálico inclui tratos que recebem e enviam informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele. Dispersas na substância branca do tronco encefálico encontram-se massas de substância cinzenta denominadas núcleos, que exercem efeitos intensos sobre funções como a pressão sangüínea e a respiração.
 Na sua constituição entram corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos. O tronco encefálico se divide em: bulbo, situado caudalmente, mesencéfalo, e a ponte situada entre ambos.( DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI).
15. O BULBO
O bulbo ou medula oblonga tem forma de um cone, cuja extremidade menor continua caudalmente com a medula espinhal. Como não se tem uma linha demarcando a separação entre medula e bulbo, considera-se que o limite está em um plano horizontal que passa imediatamente acima do filamento radicular mais cranial do primeiro nervo cervical, o que corresponde ao nível do forame magno.
O limite superior do bulbo se faz em um sulco horizontal visível no contorno deste órgão, sulco bulbo-pontino, que corresponde à margem inferior da ponte. A superfície do bulbo é percorrida por dois sulcos paralelos que se continuam na medula. Estes sulcos delimitam o que é anterior e posterior no bulbo. Vista pela superfície, aparecem como uma continuação dos funículos da medula espinhal. A fissura mediana anterior termina cranialmente em uma depressão denominada forme cego. De cada lado da fissura mediana anterior existe uma eminência denominada pirâmide, formada por um feixe compacto de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula. Este trato é chamado de trato piramidal ou trato córtico-espinhal. Na parte caudal do bulbo, as fibras deste trato cruzam obliquamente o plano mediano e constituem a decussação das pirâmides. É devido à decussação das pirâmides que o hemisfério cerebral direito controla o lado esquerdodo corpo e o hemisfério cerebral esquerdo controla o lado direito. Por exemplo: em uma lesão encefálica à direita, o corpo será acometido em toda sua metade esquerda. No bulbo localiza-se o centro respiratório, muito importante para a regulação do ritmo respiratório. Localizam-se também o centro vasomotor e o centro do vômito. A presença dos centros respiratórios e vasomotor no bulbo torna as lesões neste órgão particularmente perigosas. Em razão de sua importância com relação às funções vitais, o bulbo é muitas vezes chamado de centro vital. Pelo fato de essas estruturas serem fundamentais para o organismo, você pode compreender a seriedade de uma fratura na base do crânio. O bulbo é também extremamente sensível a certas drogas, especialmente os narcóticos. Uma dose excessiva de narcótico causa depressão do bulbo e morte porque a pessoa para de respirar. (NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana.).
Figura 5: Bulbo. Tronco Encefálico - vista anterior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
16. A PONTE 
Segundo MACHADO (2005), a ponte é formada por uma parte ventral. ou base da ponte, e uma parte dorsal, ou tegumento da ponte. O tegumento da ponte tem estrutura muito semelhante ao bulbo e ao tegumento do mesencéfalo. Já a base da ponte tem estrutura muito diferente das outras áreas do tronco encefálico. No limite entre o tegumento e a base da ponte observa-se um conjunto de fibras mielínicas de direção transversal, o corpo trapezóide, muito evidente em preparações coradas para evidenciação de mielina. A base da ponte é uma área própria da ponte sem correspondente em outros níveis do tronco encefálico, atinge seu máximo desenvolvimento no homem.
17. O MESESCÉFALO
O mesencéfalo é constituído por uma porção dorsal, o tecto do mesencéfalo. e outra ventral muito maior, os pedúnculos cerebrais, separados pelo aqueduto cerebral. Este percorre longitudinalmente o mesencéfalo e é circundado por uma espessa camada de substância cinzenta.
Tecto do mesencéfalo: em vista dorsal o tecto mesencefalico apresenta quatro eminências arredondadas denominadas colículos superiores e inferiores, separados por dois sulcos perpendiculares em forma de cruz. Na parte anterior do ramo longitudinal da cruz, aloja-se o corpo pineal, que pertence ao diencéfalo. Caudalmente a cada colículo inferior, emerge o IV par craniano, o nervo troclear. Cada colículo se liga a uma pequena eminência oval do diencéfalo, o corpo geniculado, através de um feixe superficial de fibras nervosas que constitui o seu braço. Assim o colículo inferior se liga ao corpo geniculado medial pelo braço do colículo inferior, e o colículo superior se liga ao corpo geniculado lateral pelo braço do colículo superior, o qual tem o seu trajeto escondido entre o pulvinar do tálamo e o corpo geniculado medial. O corpo geniculado lateral encontra-se na extremidade do trato óptico.
Figura 6: Mesencéfalo. Secção Transversal.
Fonte: MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia Funcional. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1991.
Os pedúnculos cerebrais aparecem com dois grandes feixes de fibras que surgem na borda superior da ponte e divergem cranialmente para penetrar profundamente no cérebro. Delimitam assim uma profunda depressão triangular, a fossa interpeduncular, limitada anteriormente por duas eminências pertencentes ao diencéfalo, os corpos mamilares. O fundo da fossa interpeduncular apresenta pequenos orifícios para a passagem de vasos. Denomina-se substância perfurada posterior.
O Núcleo Rubro  ocupa grande parte do tegmento. É uma massa em forma de oval que se estende do limite caudal do colículo superior até a região subtalâmica. É circular numa secção transversal.
18. FORMAÇÃO RETICULAR
Denomina-se formação reticular a uma agregação mais ou menos dilusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico. A formação reticular tem, pois, uma estrutura que não corresponde exatamente à da substância branca ou cinzenta, sendo, de um certo modo, intermediária entre elas. Trata-se de uma região muito antiga do sistema nervoso, que, embora pertencendo basicamente ao tronco encefálico, se estende um pouco ao diencéfalo e aos níveis mais altos da medula, onde ocupa pequena área do funículo lateral. No tronco encefálico ocupa uma grande área, preenchendo todo o espaço que não é preenchido pelos tractos, fascículos e núcleos de estrutura mais compacta. Com suas conexões com todo o Sistema Nervoso Central a formação reticular do Tronco Encéfalico controla a atividade elétrica cortical, sendo o sono e vigília, a sensibilidade como a atenção seletiva, atividades motoras somáticas complexas que envolvem centros reflexos como o respiratório, o vasomotor e o locomotor, o Sistema Nervoso Automono e o eixo hipotálamo-hipófise, controlando o sistema neuro-endócrino .É a estrutura que explica as alterações físicas, emocionais e mentais ocasionadas pela estimulação de algumas áreas periféricas como pele , musculos ou articulações.
19. O CEREBELO
No conceito de MACHADO (2005), cerebelo e o cérebro são os dois órgãos que constituem o sistema nervoso supra-segmentar, uma organização bastante semelhante e completamente diferente da dos órgãos sistema nervoso segmentar. Assim, tanto o rebelo como o cérebro apresentam um córtex e envolve um centro de substância branca (centro medular do cérebro e o corpo medular do rebelo), onde são observadas massas de substancia cinzenta (os núcleos centrais do cerebelo os núcleos da base do cérebro). Entretanto, remos que a estrutura tina do cérebro é muito ais complexa do que a do cerebelo. Do ponto de vista fisiológico, o cerebelo difere fundamentalmente do cérebro porque funciona sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo a função exclusivamente motora. Anatomicamente, distingue-se no cerebelo, uma porção ímpar e mediana, o vérmix, ligado a duas grandes massas laterais, os hemisférios cerebelares. O vérmix é pouco separado dos hemisférios na face superior do cerebelo, o que não ocorre na face inferior, onde dois sulcos são bem evidentes o separam das partes laterais. A superfície apresenta sulcos de direção predominantemente transversal, que delimitam laminas finas denominadas folhas do cerebelo. 
Existem também sulcos mais pronunciados, as fissuras do cerebelo, que delimitam lóbulos, cada um deles podendo conter várias folhas. Esta disposição, visível na superfície do cerebelo, é especialmente evidente em secções deste órgão, que dão também uma idéia de sua organização interna. Vê-se assim que o cerebelo é constituído de um centro de substância branca, o corpo medular do cerebelo, de onde irradia a lâmina branca do cerebelo, revestida externamente por uma fina camada de substância cinzenta, o córtex cerebelar. O corpo medular do cerebelo com suas lâminas brancas, quando vista em cortes sagitais, recebem o nome de "árvore da vida". No interior do campo medular existem quatro pares de núcleos de substância cinzenta, que são os núcleos centrais do cerebelo: denteado, emboliforme, globoso e fastigial.
Figura 7: O Cerebelo.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
20. O HIPOTÁLAMO 
O Hipotálamo faz parte do Diencéfalo, localiza-se nas paredes do III ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico a qual o separa do tálamo. Trata-se de uma área muito pequena pois tem apenas 4g em cérebro de 1200g. Apesar disso por suas variadas e inúmeras funções o hipotálamo é uma das áreas mais importantes do nosso Sistema Nervoso.
20.1. Divisões e Núcleos do Hipotálamo
O hipotálamo é constituído de substância cinzenta, que se agrupa em núcleos. No hipotálamo existem sistemas de fibras como o fórnix. O fórnix divide o hipotálamo em duas áreas a medial e a lateral.
A área medial do hipotálamo fica entre o fórnix e as paredes do III ventrículo, e nela se localiza os principais ventrículos do hipotálamo. A Área lateral fica lateralmente ao fórnix,nela há predominância de fibras que tem direção longitudinal, essa área do hipotálamo é percorrida pelo feixe prosencefálico que nada mais é que um complexo de fibras que faz conexões entre a área septal (que pertence ao sistema límbico) e a formação reticular.
O hipotálamo ainda pode ser dividido em três planos frontais, o hipotálamo supra-óptico, tuberal e mamilar. O hipotálamo supra-óptico compreende o quiasma óptico e toda a área acima dele, nas paredes do III ventrículo até o sulco hipotalâmico. O tuberal compreende o tuber cinético e toda a área acima dele, nas paredes do III ventrículo até o sulco hipotalâmico. O mamilar compreende todos os corpos mamilares com seus núcleos e as áreas da parede do III ventrículo até o sulco hipotalâmico. 
Na parte mais anterior do III ventrículo existe uma pequena área denominada de área pré-óptica, essa área deriva da porção central da vesícula do telencéfalo, por isso não faz parte do diencéfalo. Mesmo assim é estudada junto com o diencéfalo, pois ela liga-se fundamentalmente com o hipotálamo-óptico.
20.2. Conexões do Hipotálamo
O hipotálamo tem muitas conexões, sendo elas muito amplas e complicadas. Algumas delas ocorrem através de fibras que se agrupam em feixes bem definidos, já outras através de feixes mais difusos e com isso de difícil acesso. Abaixo se encontra as conexões mais importantes do Hipotálamo e suas funções:
20.3 Conexão com o Sistema Límbico
O Sistema límbico tem como principal função a regulação do comportamento emocional, esse sistema tem conexões com o hipotálamo, o hipocampo, o corpo amigdalóide e a área-septal:
Hipocampo: liga-se pelo fórnix aos núcleos mamilares do hipotálamo, que é de onde os impulsos nervosos seguem para o núcleo anterior do tálamo. 
Corpo Amigdalóide: São fibras originadas nos núcleos amigdalóide que chegam ao hipotálamo através da estria terminal.
Área Septal: essa área se liga ao hipotálamo através das fibras que percorrem o feixe prosencefálico medial.
20.4 Conexões com a área pré-frontal
Área pré-frontal junto com o sistema límbico controla a regulação do comportamento emocional, essa área mantém as conexões com o hipotálamo diretamente através do núcleo dorsomedial do tálamo.
20.5 Conexões Viscerais
Para que o hipotálamo exerça seu papel básico de controlador das funções viscerais, ele mantém conexões aferentes e eferentes. As conexões. Aferentes ocorrem quando o hipotálamo recebe informações sobre as atividades das vísceras. As conexões eferentes é o controle do hipotálamo no sistema nervoso autonômico, ele age direta ou indiretamente sobre os neurônios pré-ganglionares do sistema simpático e parassimpático. As conexões diretas acontecem através das fibras que vem de vários núcleos do hipotálamo, já as indiretas ocorrem através da formação reticular.
20.6 Conexões com a Hipófise
O hipotálamo faz conexões eferentes com hipófise, através do tracto hipotalamo-hipofisário e do tracto túbero-infundibular. O tracto hipotalamo-hipofisário é formado por fibras que se originam nos neurônios grandes dos núcleos supra-óptico e paraventricular e terminam na neuro-hipófise. O Tracto túbero-infundibular ou túbero hipofisário é constituído por fibras neurossecretoras que se originam nos neurônios pequenos dos núcleos arqueado das áreas vizinhas do hipotálamo tuberal e terminam na eminência mediana e na haste infundilar. 
20.7 Funções do Hipotálamo
As funções do hipotálamo são numerosas e importantes, quase todas elas se relacionam com a homeostase. O hipotálamo tem um papel regulador no sistema nervoso autônomo e o sistema endócrino, além disso, ele controla vários processos importantes para a sobrevivência do individuo como a fome, a sede e o sexo.
20.8 Controle do sistema nervoso autônomo 
O hipotálamo é o centro supra-segmentar mais importante do desse sistema. É ele que exerce a função de regulador do sistema nervoso autônomo junto com o sistema límbico. São estimulações elétricas em determinadas partes do hipotálamo anterior que determinam, por exemplo, o aumento do peristaltismo gastrointestinal, a contração da bexiga, a diminuição do ritmo cardíaco.
Sendo assim a parte anterior do hipotálamo controla o sistema parassimpático e a parte posterior controla o sistema simpático.
O hipotálamo age como regulador em muitas das funções do nosso corpo, como por exemplo, a regulação da temperatura corporal, o comportamento emocional, da ingestão de alimentos, da diurese e do sistema endócrino.
Regulação da Temperatura: Ocorre quando o hipotálamo é informado sobre a temperatura corporal por neurônios que ficam na parte anterior do hipotálamo, eles funcionam como termorreceptores.
Regulação do Comportamento Emocional: É o hipotálamo junto com o sistema límbico e a área pré-frontal que regula os processos emocionais como a raiva, o medo, prazer e etc.
Regulação da Ingestão de Alimentos: É com a estimulação do hipotálamo lateral que faz com que o animal ou individuo s alimente vorazmente, e quando a estimulação se da na área do núcleo ventromedial do hipotálamo causa a saciedade.
Regulação da Diurese: O hipotálamo tem um papel muito importante na regulação da quantidade de água no organismo. Ele regula a quantidade de água que ingerimos e a quantidade de água que eliminamos.
Regulação do Sistema Endócrino: O hipotálamo regula toda a secreção de todos os hormônios da deno-hipófise, com isso ele controla quase todo o sistema endócrino.
21. O TÁLAMO
O tálamo se encontra no diencéfalo, acima do sulco hipotalâmico. Ele é constituído por duas massas ovais que se localizam nos dois hemisférios do cérebro. O Tálamo tem como sua formação fundamental substancia cinzenta, na qual dela se distinguem vários núcleos.
Ele é responsável por quatro sentidos, sendo eles o tato, paladar, audição e visão. Os sinais de olfato são enviados diretamente ao córtex por essa razão que eles não são filtrados pelo tálamo. Ele também é responsável pelas sensações de dor, temperatura (quente ou frio) e da pressão do ambiente. 
21.1. Os Núcleos do Tálamo
Os núcleos do tálamo são muito numerosos e é por essa razão que são divididos em cinco grupos diferentes, eles são divididos de acordo com a sua localização. Eles são divididos em grupo anterior, posterior, mediano, medial e lateral.
21.2. Grupo Anterior
São os núcleos que se encontram no tubérculo anterior do tálamo e são limitados pela bifurcação em forma de Y da lamina medular interna. Estão relacionados com o comportamento emocional.
21.3. Grupo Posterior
São núcleos que se encontram na parte posterior do tálamo, é constituído por pulvinar e pelos corpos geniculados lateral e medial.
Pulvinar: tem conexões com a área de associação têmporoparietal do córtex cerebral. Ainda não se descobriu suas reais funções.
Corpo geniculado medial: Ele projeta fibras para a área auditiva do córtex.
Corpo geniculado Lateral: Ele projeta fibras para a área visual do córtex pelo tracto-calcarino.
21.4. Grupo Lateral
São núcleos situados na parte lateral da lamina medular interna e podem ser divididos em subgrupo dorsal e subgrupo ventral, os do subgrupo ventral tem uma importância maior. 
Fazem parte do subgrupo medular ventral:
Núcleo ventral anterior: Ele projeta fibras para área motora do córtex e tem sua função ligada a motricidade somática.
Núcleo ventral lateral: Ele é chamado também de ventral intermédio, ele também projeta fibras para as áreas motoras do córtex.
Núcleo ventral póstero-lateral: Ele projeta as fibras para o córtex do giro pós-central que é onde fica a área somestésica.
Núcleo ventral póstero-medial: Ele projeta fibras para as áreas somestésica e gustativa que ficam no giro pós-central.
21.5. Grupo Mediano
São os núcleos que ficam próximo ao plano sagital mediano. Eles têm conexões com principalmente com o hipotálamo, mas é possível que tenha relação com as funções viscerais. 
21.6. Grupo Medial
Esses núcleos ficam dentro lamina medular interna. Esse grupo contém dois tipos de núcleos o intralaminarese o dorsomedial. Os núcleos intralaminares recebem uma quantidade grande de fibras da formação reticular, e ele tem um papel de ativador muito importante no córtex cerebral. Já o núcleo dorsomedial recebe as fibras do corpo amigdaloide e do hipotálamo, e tem conexões com a parte anterior do lobo frontal.
22. O SUBTÁLAMO
É uma pequena área que se encontra na parte superior do diencéfalo, na transição com o mesencéfalo, se limita superiormente com o tálamo e lateralmente com a cápsula interna e com o hipotálamo medialmente.
O subtálamo tem algumas formações que apresentam substâncias brancas e cinzentas, e a mais importante é o núcleo subtalâmico que tem conexões com o globo pálido através do circuito pálido-subtalâmico-palidal, que tem a função muito importante de regular a motricidade somática. 
O subtálamo tem vários feixes de fibras por quem é atravessado, eles são a alça lenticular, o fascículo lenticular, o fascículo talâmico, fascículo subtalamico e as fibras do campo pré-rubrico. Sendo que a que mais se destaca são as fibras que do globo pálido se dirigem ao tálamo ou ao núcleo subtalâmico.
23. O EPITÁLAMO
O epitálamo fica na parte superior e posterior do diencéfalo, ele contém informações endócrinas e não endócrinas. 
A formação endócrina é a glândula pineal e a formação não endócrina são os núcleos da habênula que se encontram no trígono das habênulas, as estrias medulares e a comissura posterior. Com exceção da ultima todas as formações não endócrina estão relacionadas com a regulação do comportamento emocional. A comissura posterior marca o limite do mesencéfalo e do diencéfalo.
24. A GLANDULA PINEAL
A glândula pineal em todos os vertebrados se origina de um divertículo ependimatico no tecto do III ventrículo entre as comissuras, posterior e habênular. Então se forma um saco que é revestido de epêndima que se comunica com a parte ventricular.
Em alguns animais vertebrados como peixes, anfíbios e algumas espécies de répteis as células ependimárias da parede do saco se diferenciam em fotorreceptores. Nesse tipo de animal a pineal é um órgão sensorial que recebe estímulos que atravessam a pele e o crânio.
25. OS NUCLEOS DA BASE
Os Núcleos da Base recebem esse nome, pois estão localizados na base do cérebro. Eles se comunicam com todas as estruturas do cérebro, eles possuem braços que se estendem por todo o cérebro e chegam até a periferia (braços, pernas, cabeça pescoço e tronco) por comunicações com o tronco cerebral, depois com a medula e os nervos periféricos.
Esses núcleos são modulados normalmente por informações que são do córtex motor e é através dessa conexão que se aumentam ou diminuem as informações que chegam de volta ou córtex através do tálamo.
Inicialmente os núcleos da base recebem a informação do córtex e elas percorrem varias estruturas de dentro e fora do cérebro, logo depois elas voltam ao cérebro, traduzida e modulada através do tálamo.
Os núcleos base são: o corpo amigdaloide, o corpo estriado (que é composto pelo núcleo caudado e o putâmem), o globo pálido e o núcleo subtalâmico. O corpo amigdaloide faz parte é e um importante componente do sistema límbico.
O núcleo caudado tem o formato longo por essa razão recebe fibras de varias áreas do córtex. Junto com o putâmem formam o corpo estriado que é a principal via de entrada das informações que vem do córtex para os núcleos da base. 
O corpo caudado é dividido em três partes: Cabeça, corpo e cauda. A cabeça que faz conexões com o lobo frontal ele é responsável pelas funções executivas (capacidade de concentração, atenção, planejamento, abstração e flexibilidade mental). O corpo caudado faz parte da via motora.
O putâmem diferente do corpo caudado lida mais com a parte motora, porém sua parte mais anterior tem relação com a memória e com o comportamento. 
Juntos eles são as principais vias de entrada de informação que vem do córtex motor e sensitivo e fazem conexões com outras estruturas do tronco cerebral, medula e cerebelo. Sem eles nossos movimentos seriam mais lentos e erráticos.
O globo pálido recebe esse nome, pois quando o analisamos em um cérebro cortado ele é mais pálido que os outros núcleos. Ele se encontra adjacente ao putâmem e quando esse dois núcleos são observado juntos eles tem forma de lente, por essa razão recebem o nome de núcleo lentiforme. O globo pálido é dividido em duas partes a parte mais externa e a mais interna. Sua função é receber as informações do putâmem, do caudado e dos outros núcleos modular essas informações e envia-las para o tálamo. Sem ele não haveria o controle nos comandos que chegam ao tálamo.
26. O CORTEX CEREBRAL
O córtex nada mais é que a camada de substância cinzenta que reveste o centro medular branco do cérebro. É uma das áreas mais importantes do sistema nervoso, no córtex chegam impulsos que vem de todas as vias da sensibilidade, a partir daí se tornam conscientes e são interpretadas. Suas principais funções são interpretar os impulsos sensitivos, comandar os movimentos involuntários que estão relacionados com os fenômenos psíquicos. O córtex é dividido em seis camadas diferentes, pois os neurônios e as fibras se distribuem em vários modos diferentes formando assim essas camadas. Essas camadas são: Camada molecular, Camada granular externa, Camada granular piramidal externa. Camada granular interna, Camada granular piramidal interna e Camada de células fusiformes. Que formam o Isocórtex. 
Camada Molecular: fica na superfície do córtex e é rica em de direção horizontal, contém poucos neurônios nessa camada destaca-se as células horizontais.
Células Granulares (ou estreladas): Essas células possuem dendritos que se ramificam próximo ao corpo celular e apenas um axônio que possui a capacidade de estabelecer conexões com as células vizinhas.
Células Piramidais: Elas recebem esse nome por conta da forma piramidal que tem seu corpo celular. Elas têm tamanhos diferentes de acordo com o comprimento do seu corpo celular, elas podem ser pequenas, médias, grandes e gigantes. As gigantes são chamadas de células de Betz e ficam apenas na área motora que fica localizada no giro pós-central. 
Células fusiformes: Essas células possuem um axônio ascendente que penetra o centro branco medular, sendo então células efetuadoras.
Células Horizontais: Elas têm formato fusiforme, possuem dendritos e axônios de direção horizontal. Elas se localizam apenas na primeira camada do córtex, ou seja, na camada medular.
26.1. Classificação do córtex 
 O córtex em si não é uma estrutura homogênea sendo assim ele permite a individualização de varias de suas áreas, utilizando critérios anatômicos, filogenéticos, estruturais e funcionais.
26.2. Classificação Anatômica
Essa classificação baseia-se na divisão dos sulcos, giros e lobos. Sendo assim nos temos córtex do lobo frontal, temporal e etc.
26.3. Classificação Filogenética
Essa classificação divide o córtex em partes diferentes, em arquicórtex, paleocórtex e neocórtex. O arquicórtex está localizado no hipocampo e o paleocórtex está no úncus e parte do para-hipocampal. O restante do córtex pertence ao neocórtex. O arquicórtex e o paleocórtex ocupam áreas olfativas e comportamento emocional do córtex.
26.4. Classificação Estrutural
Essa classificação nos permite dividir o córtex em varias áreas citoarquiteturais diferentes. A classificação mais aceita é a de Brodmann, que contém 52 áreas enumeradas. Como mostra a imagem abaixo:
Figura 8: Divisão de Brodmann.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000
26.5. Classificação Funcional
Funcionalmente falando as áreas corticais não são homogêneas, sendo assim as localizações corticais são consideradas como especializações. Vermos a seguir suas divisões:
Áreas de Projeção (áreas Primárias)
Essas áreas se relacionam diretamente com a sensibilidade ou com a motricidade. Há apenas uma área motora e ela se encontra no lobo frontal e várias áreas sensitivas espalhadas nos demaislobos. Geralmente cada tipo de sensibilidade especial corresponde a uma área primaria. Sendo assim as outras formas de sensibilidade vão diretamente para uma única área primaria a somestésica. 
As áreas sensitivas primarias são:
Área somestésica: Ela está localizada no giro pós-central e corresponde as áreas 3, 2,1 de Brodmann, a área 3está localizada no fundo do sulco central e as 2,1 estão na superfície do giro pós-central. Nessa área chegam radiações originados nos núcleos ventral póstero-lateral e ventral póstero-medial do tálamo e como consequência trazem impulsos nervosos que estão relacionados a temperatura, dor, pressão, tato e a propriocepção da metade oposta do corpo.
Área Visual: Essa área está localizada nos lábios do sulco calcarino e corresponde a área 17 de Brodmann, nela chegam fibras do corpo geniculo-calcarino que se originam no corpo geniculado lateral. Estímulos nervos nessa área causam alucinações visuais, fazendo com que o individuo veja círculos brilhantes e não objetos com uma definição boa.
Área Auditiva: Essa área se encontra no giro temporal transverso anterior que correspondem às áreas 41 e 4 de Brodmann. Nelas chegam fibras da radiação auditiva que tem origem no corpo geniculado medial. Quando ocorrem estímulos elétricos nessas áreas quando o individuo está acordado causa alucinações auditivas não mundo precisas, elas se apresentam como zumbidos.
Área Vestibular: Está localizada no lobo parietal em uma pequena região próxima a área somestésica que corresponde à face. Ela está relacionada com a projeção da sensibilidade proprioceptiva. Sendo assim ela é importante para a apreciação consciente da orientação no espaço. 
Área Olfatória: A área olfatória ocupa uma pequena área que fica na parte anterior do úncus e do giro para-hipocampal. Distúrbios nessa área causam alucinações olfatórias, nas quais o individuo se queixa de cheiros geralmente desagradáveis que na realidade não existem.
Área Gustativa: Corresponde a área 43 de Brodmann e fica localizada na parte inferior do giro pós-central, próxima à ínsula. Quando ocorrem estimulações elétricas nessa área geralmente causadas por crises epilépticas causam alucinações gustativas.
26.6. Área Motora Primária
Essa área ocupa a parte posterior do giro pré-central e corresponde a área 4 de Brodmann. Estímulos elétricos nessas áreas determinam movimentos de grupos musculares do lado oposto (mão, braço e etc.). Abaixo está a representação das partes do corpo na área motora.
Figura 9 - Divisão da Área Motora Primaria
Fonte: NationalInstitutesof Health
26.7. Áreas de associação do Córtex
Basicamente pode-se considerar como áreas de associação aquelas que não estão diretamente ligadas ao funcionamento motor e sensitivo. 
26.8. Áreas de associação secundárias
Essas áreas se relacionam indiretamente com alguma atividade motora ou sensitiva, geralmente estão justapostas as áreas primárias. Essas áreas recebem aferências vindas principalmente das áreas primárias correspondentes e repassam essas informações para as outras áreas do córtex. 
Áreas de associação secundárias sensitivas
São divididas em três áreas somestésica secundária, a visual secundária e a auditiva secundária.
Área Somestésica Secundária: Se localiza no lóbulo parietal superior (logo atrás da área somestésica primária) e corresponde a área 5 e parte da 7 de Brodmann.
Área Visual Secundária: Se localiza no lobo occipital ( adiante da área visual primária) e corresponde as áreas 18 e 19 de Brodmann. Mas ela se estende ao lobo temporal, onde também ocupa as áreas 20, 21e 37 de Brodmann.
Área Auditiva Secundária: Se localiza no lobo temporal (circundando a área auditiva primária) e corresponde a área 22 de Brodmann.
26.9. Áreas Motoras Secundárias
São adjacentes a área motora primaria, essa área planeja a sequencia em que os movimentos acontecem. E elas são: Área pré-motora, a Área motora suplementar, a Área de Broca e a Área análoga à área de Broca no hemisfério oposto.
Área Pré-motora: responsável pelo controle dos músculos axiais e proximais dos membros.
Área motora suplementar: Inicia os movimentos, planeja a orientação, movimentos bimanuais e sequenciais.
Área de Broca: Programação motora da fala, geralmente no hemisfério esquerdo.
Área análoga à área de Broca no hemisfério oposto: Planeja a comunicação não verbal (gestos emocionais, tom de voz; usualmente no hemisfério direito).
26.10. Áreas de Associação Terciária
Essas áreas são supramodais, ou seja, elas não se relacionam com nenhuma modalidade sensorial. Elas recebem e integram as informações sensoriais já existentes e elaboradas por todas as áreas secundárias, são responsáveis pela elaboração de diversas estratégias comportamentais.
Elas são divididas em Área Pré-frontal, Área Temporoparietal e Áreas Límbicas.
Área Pré-frontal: Corresponde a área não motora do lobo frontal. Suas funções são: Escolha das estratégias comportamentais mais adequadas a cada situação física e social do indivíduo, Manutenção da atenção (p.ex., capacidade de seguir sequencias ordenadas de pensamento) e Controle do comportamento emocional – sistema límbico e hipotálamo.
Área Temporoparietal: Compreende todo o lóbulo parietal inferior e angular (entre as três áreas sensitivas secundárias). Funciona como um centro que integra informações recebidas dessas três áreas, essa área é importante para a percepção espacial, e permite que o individuo tenha a imagem das partes do próprio corpo (esquema corporal).
Áreas Límbicas: Essa área é formada pelo giro do cíngulo, o giro para-hipocampal e o hipocampo, essas áreas estão relacionadas a memória e o comportamento emocional e integram o sistema límbico.
27. O SISTEMA LIMBICO
O sistema límbico está relacionado diretamente coma regulação do comportamento emocional e do sistema nervoso autônomo. Ele é constituído pelo lobo límbico e por outras estruturas subcorticais relacionadas a ele.
Os componentes corticais ao qual o lobo límbico é formado são o Giro do cíngulo, Giro para-hipocampal e o Hipocampo. 
Giro do cíngulo: essa estrutura se localiza na parte mediana do cérebro e faz parte do tálamo. Quando a estimulação nessa área ocorre alterações na emoção e alucinações. Ele é responsável pelos odores e pela visão.
Hipocampo: Ele é responsável pela memória recente, quando nos lembramos de algo, o metabolismo nessa área aumenta ocasionando assim o aumento do fluxo sanguíneo. Localiza-se no lobo temporal.
Giro Para-hipocampal: localiza-se na parte inferior do lobo temporal.
27.1. Componentes subcorticais
Corpo Amigdalóde: Está localizada no lobo temporal, em ambos os lados ele é responsável pela sensação de medo, ansiedade e perigo.
Área Septal: esta localizada abaixo do rostro corpo caloso, anteriormente a lamina terminal. A estimulação dessa área causa alterações na pressão arterial e no ritmo respiratório. Essa área é um dos centros do prazer no cérebro.
Núcleos Mamilares: Pertence ao hipotálamo e se localizam nos corpos mamilares. Sua função é regular os reflexos alimentares, a deglutição e o desejo por algum alimento delicioso.
Núcleos Anteriores do Tálamo: Localizam-se no tubérculo anterior do tálamo e recebe fibras dos núcleos mamilares.
Núcleos Habenulares: Localizam-se no trígono das habênulas no epitálamo, recebem fibras aferentes pela estria medular. 
27.2. Conexões do sistema Límbico
Ainda não se conhece o funcionamento de grande parte dessas conexões que são intrínsecas e extrínsecas.
Conexões Intrínsecas
Os diversos componentes do sistema límbico mantém entre si, várias conexões e a mais conhecidas dessas conexões é a do circuito de Papez, que é um circuito fechado que representa a direção predominante dos impulsos elétricos. Ele é importante nos mecanismos de memória. Que funciona assim:
hipocampo→ fórnix → corpo mamilar→ fascículo mamilo-talâmico→ núcleos anteriores do tálamo→ cápsula interna→ giro do cíngulo→ giro para-hipocampal→ hipocampo.
27.3. Conexões Extrínsecas 
As estruturas dessesistema mantêm conexões com varias partes do Sistema Nervoso Central e elas podem ser aferentes e eferentes.
Conexões Aferentes: as informações sensoriais (visuais, auditivas, olfatórias ou somestésicas) penetram no Sistema Límbico por vias que chegam ao giro para-hipocampal passando ao hipocampo e assim ao circuito de Papez.
27.4. Conexões Eferentes
Essas conexões desencadeiam o componente periférico e expressivo dos processos emocionais e ao mesmo tempo controlam a atividade do Sistema Nervoso Autônomo. O hipotálamo é o "braço direito" do Sistema Límbico.
27.5. Funções do Sistema Límbico
Funções principais:
Regular os processos emocionais. 
Regular o Sistema Nervoso Autônomo
Regular processos motivacionais essenciais à sobrevivência do indivíduo ( como fome, sede e sexo)
Função secundária:
Alguns componentes do sistema límbico se relacionam ao mecanismo da memória e aprendizagem e participam da regulação do sistema endócrino.
28. AS VIAS SENSORIAIS
O Sistema nervoso sensorial é a parte do sistema nervoso responsável pela análise dos estímulos oriundos dos meios ambientes externo e interno ao organismo. As informações sensoriais são usadas para atender quatro grandes funções: percepção e interpretação, controle do movimento, regulação de funções de órgãos internos e a manutenção de consciência. O sistema nervoso sensorial o faz detectando determinados aspectos do ambiente por meio de órgãos sensoriais específicos cujas informações são então processadas por vias neurais rotuladas. Assim experimentamos modalidades sensações distintas (visão, audição, gustação etc) e suas submodalidades (intensidade, duração e localização etc). Outro aspecto do sistema sensorial é promover experiências sensoriais conscientes e inconscientes. As vias sensoriais de cada modalidade evocam sensações especificas no córtex, há uma outra via paralela pela qual as informações sensitivas são mediadas pelo tálamo e pelo córtex numa forma inespecífica que garante o nosso estado. Cada tipo de receptor está habilitado para informar o sistema nervoso apenas sobre determinados aspectos ou dimensão do meio ambiente, funcionando como um filtro sensorial e é altamente sensível ao estímulo que lhe é adequado. Assim os fotorreceptores são extremamente sensíveis a determinado espectro das ondas eletromagnéticas (luz visível) e não as ondas mecânicas sonoras. Os receptores sensoriais podem converter os estímulos físicos e químicos do ambiente em impulsos elétricos e funcionam como transdutores de energia. Através dos prolongamentos periféricos dos neurônios aferentes as informações sensoriais são conduzidas para o SNC. E somente no SNC, é que esta informação será percebida e interpretada. (Departamento de Fisiologia, IB Unesp-Botucatu Profa. Silvia M. Nishida).
29. AS VIAS MOTORAS
  As vias motoras são eferentes, conduzem o impulso das áreas motoras do córtex até a placa motora, onde o transmitem à musculatura esquelética. A principal via motora é a via piramidal, cujas fibras cruzam para o lado oposto na parte inferior do bulbo. O resultadodo cruzamento das fibras é o que o estímulo gerado num dos lados dos hemisférios cerebrais produz o movimento no lado oposto do corpo.
O sistema nervoso visceral ou involuntário também possui viasaferentes e eferentes. A via aferente conduz os impulsos originados nas vísceras, captados pelos visceroceptores até áreas específicas do telencéfalo e diencéfalo que regulam as funções viscerais. Asáreas mais importantes correspondem ao hipotálamo que comanda a resposta simpática ou parassimpática e o sistema límbico, responsável pelo comportamento emocional.
As vias eferentes terminam em glândulas,músculo liso ou músculo cardíaco, onde ao contrário do sistema nervoso somático, não ocorrem placas motoras. 
30. AS MENINGES
O sistema nervoso central é envolvido por membranas conjuntivas denominadas meninges e que se dividem em três: dura-máter. aracnóide e pia-máter. O conhecimento da estrutura e da disposição das meninges é muito importante não só para a compreensão de seu importante papel dc proteção dos centros nervosos, mas também porque elas são freqüentemente acometidas por processos patológicos, como infecções (meningites) ou tumores. Veremos cada uma separadamente.
30.1. Dura- máter
Segundo MACHADO (2005), a meninge mais superficial é a dura-máter. espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo vasos e nervos. A dura-máter do encéfalo difere da dura-máter espinhal por ser formada por dois folhetos, externo e interno, dos quais apenas o interno continua com a dura-máter espinhal. O folheto externo adere intimamente aos ossos do crânio e comporta-se como periósteo destes ossos. 
Em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do crânio, não existe no encéfalo um espaço epidural como na medula. A dura-máter, é em particular seu folheto externo, é muito vascularizada e ricamente inervada. Como o encéfalo não possui terminações nervosas sensitivas, toda ou quase toda a sensibilidade intracraniana se localiza na dura-máter, responsável, assim, pela maioria das dores de cabeça.
30.2. Aracnóide
Segundo MACHADO (2005), é uma membrana muito delicada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo pequena quantidade de líquido necessário à lubrifícação das superfícies de contato das duas membranas. A aracnóide separa-se da pia-mâter pelo espaço subaracnóideo. Considera-se também como pertencendo à aracnóide as delicadas trabéculas que atravessam o espaço para se ligar à pia-máter, e que são denominadas trabéculas aracnóides, por lembrar teias de aranha.
30.3. Pia-máter
Segundo MACHADO (2005). a pia-máter é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula. A pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o tecido nervoso é de consistência muito mole. De tal modo ela contém o encéfalo e a medula, que, em peças não fixadas, pequenas incisões da pia-máter resultam em hérnias de substância nervosa. A pia-máter acompanha os vasos que penetram no tecido nervoso a partir do espaço subaracnóideo, formando a parede externa dos espaços perivasculares. Nestes espaços existem prolongamentos do espaço subarac-nóideo, contendo liquor, que forma um manguito protetor em torno dos vasos, muito importante para amortecer o efeito da pulsação das artérias sobre o tecido.
30.4. Espaço Epidural
É o espaço existente entre a dura-máter e a superfície dos ossos que esta meninge reveste interiormente (crânio e canal raquidiano), sendo mais evidente em torno da medula espinal, no interior da coluna vertebral, onde é composto por gordura e vasos sanguíneos. Por outro lado, visto que no encéfalo a membrana encontra-se muito unida ao crânio, os espaços são muito reduzidos. No entanto, em alguns setores, correspondentes aos grandes sulcos cerebrais, a dura-máter divide-se em duas lâminas, mantendo-se uma colada ao crânio, enquanto a outra penetra parcialmente nas fendas, de tal forma que formam espaços repletos de sangue, denominados seios venosos. Estes estão em comunicação com as veias e no seu interior penetram as ramificações da aracnóide, denominadas granulações aracnóideas, encarregado da filtração do líquido cefalorraquidiano, o que permite a sua passagem para o sangue.
30.5. Espaço Subdural 
 É o espaço existente entre a dura-máter e a aracnóide. Em condições
normais, muito pequeno, pois apenas é composto por uma escassa quantidade de secreções, mas pode chegar a acolher acumulações consideráveis de sangue, em caso de hemorragias provocadas por rupturas vasculares consequentes de traumatismos craniencefálicos.
30.6. Espaço Subaracnoidiano
É o espaço que separa a aracnóide, que apenas penetra nos grandes sulcos cerebrais da pia-máter, a qual penetra, por sua vez, em todas as depressões da superfície do cérebro e da medula espinal. Este espaço, por onde circulam os vasos sanguíneos encarregues de irrigar o sistema nervoso central,como é composto por líquido cefalorraquidiano, tem a capacidade de amortecer os traumatismos e o impacto do tecido nervoso contra os ossos nos movimentos bruscos. Além disso, nos pontos em que a aracnóide não consegue penetrar no perímetro do encéfalo, formam-se espaços maiores, repletos de líquido cefalorraquidiano, denominados cisternas. Por fim, existe um outro grande espaço ocupado por líquido cefalorraquidiano no interior do extremo inferior da coluna vertebral, entre o final da medula espinal e o canal raquidiano.
31. LIQUOR
Segundo MACHADO (2002), O liquor ou líquido cérebro-espinhal é um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaraenóideo e as cavidades ventricularcs. A junção primordial do liquor é de proteção mecânica do sistema nervoso central, formando um verdadeiro coxim líquido entre este e o estojo ósseo. Qualquer pressão ou choque que se exerça em um ponto deste coxim líquido, em virtude do princípio de Pascal, distribuir-se-á igualmente a todos os pontos. Em virtude da disposição do espaço subaracnóideo, que envolve todo o sistema nervoso central, este fica totalmente submerso em líquido e, de acordo com o princípio de Arquimedes, o torna muito mais leve, o que reduz o risco de traumatismos do encéfalo resultantes do contato com os ossos do crânio.
32. A VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Segundo MACHADO (2005), o sistema nervoso é formado por estruturas especializadas em seu metabolismo permanente e elevado de glicose e oxigênio . Com efeito funcional do encéfalo dependendo do processo de oxidação de carboidratos . Sendo assim o consumo de oxigênio é elevado e requer um fluxo sanguíneo intenso .
32.1. A Vascularização Encefálica
Fluxo Sanguínio Cerebral
O fluxo Sanguínio por ser elevado e superado apenas pelo rim e do coração. Calcula – se em um minuto pelo encéfalo em quantidade a proporção ao seu peso. Sendo de grande importância clínica. O fluxo sanguíneo cerebral é diretamente proporcional a diferença entre pressão arterial e a pressão venosa e inversamente a proporcional a resistência cerebrovascular. Sendo assim diminuindo o calibre dos vasos cerebrais.
A resistência Cerebrovascular depende principalmente dos seguintes fatores :
*Pressão Intracraniana
*Condição da parede vascular
* Viscosidade do sangue
*Calibre dos vasos cerebrais
O fluxo sanguíneo em determinada área do cérebro varia como o seu estado funcional . E sendo umas das áreas mais ricas em sinapse.
A Vascularização Arterial do Encéfalo
Segundo MACHADO (2005), o Encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e vertebrais, pois sendo especializadas do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o polígono de Wiliis, de onde saem as principais artérias para a vascularização cerebral. As artérias cerebrais são culiaris, paredes finas, comparáveis nas paredes de veias do mesmo calibre.
Esse é o fator que torna as artérias cerebrais mais propensas a hemorragias A túnica media das artérias cerebrais tem menos fibras musculares , e a túnica elástica é mais espessa e tortuosa que as artérias de outras áreas esse processo de túnica constituem um dispositivos anatômicos que protegem o tecido nervoso amortecendo p choque da onda sistólica responsável pela pulsação das artérias.
Artéria Carótida Interna
Penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso temporal atravessa pelo seio venoso , perfura a dura – máter a aracnoí de , divide em dois ramos teminais .
- Dando importância os seguintes ramos :
* Artéria Oftálmica
* Artéria Comunicante Posterior
* Artéria Corióidea Anterior
Artérias Vertebral e Basilar
A artéria basilar percorre geralmente o sulco basilar da ponte e termina anteriormente , birfucando – se para as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda
A artéria cerebelar superior nasce da basilar , atrás das cerebrais posteriores , distribuindo se ao mesencéfalo e a parte superior do cerebelo . Artéria cerebelar inferior distribui –s e a parte anterior da face interior do cerebelo . Artéria do labirinto penetra no meato acústico interno juntos com os nervos facial , vascularizando estruturas do ouvido interno .
Circulo Arterial do Celebro
Segundo MACHADO (2005), o circulo arterial do cérebro ou do polígono de Willis e situado na base do cérebro
O circulo arterial do cérebro permite a manutenção de um fluxo sanguíneo adequado em todo cérebro , em casos de obstrução ou das artérias que irrigam cérebro . A obstrução da carótida direita termina em queda de pressão no seu território que faz com que o seu sangue flua para ir pra artéria comunicante posterior direita . O círculo arterial do cérebro torna imprevisível no seu comportamento diante de um quadro de obstrução vascular .
Território Cortical das três Artérias Cerebrais
Segundo MACHADO (2005), as artérias cerebrais possuem anastomose em seu trajeto na superfície do cérebro . A anastomoses são insuficientes para a manutenção de uma circulação colateral adequada em casos de obstrução de umas das artérias ou de seus ramos calibrosos .
Artéria Cerebral Anterior: Fissura longitudinal do cerebelo curva –se no joelho do corpo caloso e ramifica –se na face medial d cada hemisfério desde o lobo frontal até o sulco parieto – occipital . Distribui a parte mais alta da face supero – lateral de cada hemisfério com o território da cerebral média causando paralisias e diminuição de sensibilidade no membro inferior do lado oposto decorrente a lesão das partes áreas corticais motora e sensitiva .
Artéria Cerebral Média: Ramo principal da carótida interna percorrendo o sulco lateral em toda sua extensão , distribuindo ramos que vascularizam a maior parte da face da súpero – lateral de cada hemisfério . As obstruções são fatais determina sintomatologia muito rica com paralisia e diminuição do lado oposto exceto no membro inferior, podendo haver vários distúrbios da linguagem sendo assim a obstrução de ramos profundos da artéria cerebral media
Artéria Cerebral Posterior : Ramos de bifurcação basilar posteriores para tráz , contornando o pendúculo cerebral percorrendo a face interior do lobo temporal , ganham o lobo occipital , a artéria cerebral posterior irriga a área visual situada no lobo occipital e sua obstrução causa cegueira em uma parte do campo visual .
32.2. Vascularização Venosa do Encéfalo
Segundo MACHADO (2005), as veias do encéfalo não acompanham as artérias , sendo mais calibrosas . Drenando os seios da dura – máter de onde o sangue converge para as veias internas que recebe praticamente todo o sangue venoso encefálico . os seios da dura – mater ligam nas veias extracranianas que passam por forames no crânio . As paredes das veias encefálicas são muito finas e praticamente desprovidas de musculatura . O leito venoso do encéfalo é muito maior que o arterial consequentemente, a circulação venosa é muita lenta ,sendo baixa sua pressão venosa e varias das veias e os seios .
Veias do Cérebro
São seguidos por dois sistema: O sistema venoso superficial e o Sistema venoso profundo embora são unidos por anastastomoses .
Sistema Venoso Superficial:
São veias que drena o córtex , sustâncias brancas na superfície do cérebro , onde formam grandes troncos venosos , as veias cerebrais superficiais que desembocam os seios da dura – mater sendo veias inferiores e superiores . As veias cerebrais superiores vem da face medial e da metade superior da face súpero lateral do hemisfério desembocando do seio sagital superior . As veias cerebrais superficiais inferiores vem da inferior da face inferior determinado no seios da base , a principal veia superficial é a veia cerebral media superficial que percorre no sulco lateral , no seio venoso.
Sistema Venoso Profundo :
Segundo MACHADO (2005), veias que drenam o sangue profundamente no cérebro ,a mais importante veia desse cérebro é a veia cerebral Magna ou veia Galeno sendo elas que convergetodo o sangue do sistema venoso profundo cérebro . A veia cerebral magna é influenciadas das veias cerebrais internas logo abaixo do corpo caloso desembocando seio reto , suas paredes finas sendo facilmente rompidas que as vezes podendo ocorrer em recém nascidos com resultados de traumatismo da cabeça durante o parto .
Angiografia cerebral
Contraste nas aterias vertebral ou na carótida interna , sendo assim tiradas radiografias que consigam visualizar artérias , veias e seios . Sendo assim mais perfeição em localização de processos patológicos.
32.3. Vascularização da Medula
Medula espinhal é irrigada pelas artérias espinhais posteriores e anteriores , ramos da artéria vertebral , e pelas artérias radiculares que penetram na medula com raízes e dos nervos espinhais . As artérias espinhais anteriores vascularizam as colunas e os funículos anterior da e lateral da medula . As artérias radiculares derivam de ramos espinhais das artérias segmentares do pescoço e do tronco.
Barreiras Encefálicas
São barreiras conceituadas como sendo dispositivos que impedem e dificulta a passagem de substancias do sangue para o tecido nervoso , do sangue para o licor para o tecido vervoso dificultando trocas de susbstancias entre o tecido nervoso e os diversos compartimentos de liquido do sistema central. O encefálico sendo improprio, pois é o fenômeno se refere as passagens de sustâncias para o tecido nervoso .
Algumas Características gerais das barreiras encefálicas
Nem sempre há impedimento completo de substancias nas barreiras encefálicas
O fenômeno da barreira não é geral para todas as substancias varia a determinada barreira
A barreira liquor encefálica é mais fraca dando passagem a quantidade de substancias
As barreiras homoencefálica e hemoliquorica impedem as passagens de agentes tóxicos para o cérebro. Portanto estas barreiras constituem mecanismos de proteção do encéfalo contras agentes . Sendo a barreira muito fraca a barreira do liquor encefálica muito fraca. Sendo a vantagem de introduzir um medicamento no liquor , em vez de no sangue , que para que entre mais rápido em contato com o tecido nervoso .
Fatores de Variação Hemoencefalica
Segundo MACHADO (2005), na parte do sistema nervoso central existe barreira hemoencefálica . São áreas de função endócrina , órgão endócrino que não existia dificuldade de troca de susbtancias entre o sangue e o tecido entretando a maior parte do sistema nervoso central existe barreira hemoencefálica embora sua permeabilidade não seja a mesma em todas as areas.
Localização Anatomica da Barreira Hemoencefalica
Localização em discussão. Dois elementos dos sitema nervoso foram encontrados para o fenômeno da barreira: O neuropolio e o capilar cerebral.
Neuropolio
Usado para indicar espaço existente no sitema nervoso central entre vasos e corpos dos neurônios das células neurogliais . É impossível que as substancias intercelular , se ela existe é me quantidade menor que nos tecidos que constituem os demais sistemas.
Capilar Cerebral
Segundo MACHADO (2005), é formado por endotélios e uma membrana basal muito fina . Pés dos astrocitos formam uma camada quase completa em torno0 capilar . Toos os três elementos endotélio , membrana basal e astrocitos , já foram considerados como sede de barreiras hemoencefálicas. Os endotélios dos capilares cerebrais apresentam quadros e características básicas que os diferenciam os endotélios dos demais capilares se relacionando com o fenômeno barreira.
Localização Anatomica da Barreira Hemoliquerica
Localiza –se nos plexos corioídes , seus capilares participam de fenômenos , atravessa capilares peroxidase em um animal em superfície do epitélio. O epitélio reveste os plexos corioides possuem junções intimas que unem a célula próximo a superfície ventricular e impedem á passagem de macromoléculas, constituindo uma base anatômica da barreira hemoliquórica. 
33. NERVOS
Nervos são feixes resultantes dos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) que são as fibras nervosas, revestidos por tecido conjuntivo. Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico, encarregam-se de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. 
Os nervos sensoriais levam informações da periferia do corpo para o sistema nervoso central. Nervos motores ou eferentes são aqueles que transferem impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou glândulas. Os nervos mistos são formados por axônios de neurônios sensoriais e motores. 
Os nervos podem ser originários da medula espinhal (nervos raquidianos) ou do encéfalo (nervos cranianos). Os nervos cranianos são doze pares de nervos que saem do encéfalo e inervam a cabeça, os pulmões, o coração e o tubo digestório.
Os nervos raquidianos são diversos nervos mistos, que saem da medula espinhal, sendo que cada um possui uma raiz ventral e uma raiz dorsal. 
Lesões físicas, inchaço, doenças auto-imunes, diabetes ou falha dos vasos sanguíneos que irrigam o nervo podem ser a causa de danos aos mesmos. 
 (Patrícia Lopes Dantas – Anatomia humana, Mundo Educação 2014)
34. NERVOS  CRANIANOS
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. Os 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente, no sentido rostro caudal. 
As fibras motoras ou eferentes dos nervos cranianos originam-se de grupos de neurônios no encéfalo, que são seus núcleos de origem. 
Eles estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos neurônios das áreas motoras do córtex, descendo principalmente na parte genicular da cápsula interna até o tronco do encéfalo.
Os nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurônios situados fora do encéfalo, agrupados para formar gânglios ou situados em periféricos órgãos dos sentidos.
Os núcleos que dão origem a dez dos doze pares de nervos cranianos situam-se em colunas verticais no tronco do encéfalo e correspondem à substância cinzenta da medula espinhal.
De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em motores, sensitivos e mistos.
Os motores (puros) são os que movimentam o olho, a língua e acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço. São eles:
       III - Nervo Oculomotor
       IV - Nervo Troclear
       VI - Nervo Abducente
       XI - Nervo Acessório
       XII - Nervo Hipoglosso
Os sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos dos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos, que não se referem à sensibilidade geral (dor, temperatura e tato). Os sensoriais são:
       I - Nervo Olfatório
       II - Nervo Óptico
       VIII - Nervo Vestibulococlear
Os mistos (motores e sensitivos) são em número de quatro:
V - Trigêmeo
       VII - Nervo Facial
       IX - Nervo Glossofaríngeo
       X - Nervo Vago
Cinco deles ainda possuem fibras vegetativas, constituindo a parte crânica periférica do sistema autônomo. São os seguintes:
       III - Nervo Oculomotor
       VII - Nervo Facial
       IX - Nervo Glossofaríngeo
       X - Nervo Vago
       XI - Nervo Acessório
Figura 10: Resumo dos Nervos Cranianos
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
A seqüência craniocaudal dos nervos cranianos é como se segue:
I- Olfatorio
II -Optico
III- Oculomotor
IV- Troclear
V Trigemeo
VI -Abducente
VII -Fascial
VIII- Vestibulococlear
IX- Glossofaringeo
X- Vago
XI- Acessorio
XII- Hipoglosso
34.1. I- NERVO OLFATÓRIO 
As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de grande quantidade de fascículos individualizados que atravessam separadamente o crivo etmoidal, é que se costuma chamar de nervos olfatórios, e não simplesmente de nervo olfatório (direito e esquerdo).
É um nervo exclusivamente

Outros materiais