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Universidade Federal do Amapá Bacharelado em Enfermagem Acadêmicos: Evelyn Aragão Gessyca Barreiros Janilson Souza Rebeca Souza CITOMEGALOVIRUS DEFINIÇÃO: O Citomegalovirus (CMV) também é conhecido como HHV-5. (herpes Vírus Humano) Pertence à família Herpesviridae, assim como o vírus varicela-zoster, o vírus Epstein-Barr o HHV-8, e subfamília β-Herpesvirida. Uma característica peculiar desse vírus é a sua capacidade de latência. Possui replicação inteiramente intracelular. ESTRUTURA DO VÍRUS CICLO VIRAL A aquisição ou infecção primária por CMV é resultado da introdução de vírus em um hospedeiro humano. O DNA do CMV, após atacar a superfície celular da célula hospedeira, entra no seu núcleo e começa um processo de replicação, tendo como conseqüência a liberação de novos vírus no sangue e em outros fluidos corporais. A infecção por CMV provoca um impacto dramático na célula, que começa imediatamente após a infecção e continua mais tardiamente. A replicação do CMV depende dos produtos genéticos da célula hospedeira. O ciclo replicatório segue uma cascata de eventos que depende das funções tanto da célula viral quanto da célula do hospedeiro. A replicação do DNA viral começa entre 14 e 24 h após a infecção. O ciclo replicatório dura aproximadamente 24h e consiste de três fases: 1ª Fase (4h) – Há a produção de proteínas regulatórias 2ª Fase (8h) – Há a produção da DNA polimerase viral 3ª Fase (12h) – Há produção de proteínas estruturais e montagem de novos vírus. O período de incubação, após a infecção, é de quatro à 12 semanas, quando o antígeno já pode ser detectado. EPIDEMIOLOGIA As infecções por CMV são muito freqüentes. Rara em crianças e adultos imunocompetentes; O CMV ocorre em todas as regiões do mundo, sendo inversamente proporcional ao status sócio econômico do local. Em uma mesma região pode haver grandes variações de prevalência. A transmissão viral depende, em grande parte, da higiene, moradia e hábitos da população. TIPOS DE INFECÇÃO CONGÊNITA: Pode ocorrer em qualquer época da gestação; Se a infecção ocorrer no primeiro trimestre o risco de conseqüências clínicas para o feto é maior (35 a 45%) do que se a infecção ocorrer nos dois últimos trimestres (0 a 25%). Acredita-se que o vírus seja transmitido quando leucócitos infectados atravessam a placenta (transmissão vertical), via cordão umbilical, instalando-se no epitélio tubular renal, onde ocorre a replicação. PERINATAL: As infecções adquiridas no período peri-parto e até três semanas pós-natais são denominadas infecções perinatais. A principal fonte de infecções pós-natais do recém-nascido é a mãe. A transmissão pode se dar durante o trabalho de parto, por: Transfusão materno fetal, pela ascensão de microorganismos na cavidade amniótica e acometimento das membranas amnióticas, do cordão umbilical e da placenta; ou devido à aspiração de líquido amniótico contaminado; ou, ainda, pelo contato da pele e mucosas gástrica e ocular do recém-nascido com sangue e secreções genitais ou fezes maternas que contenham microorganismos que estejam se replicando. ADQUIRIDA: Esta transmissão se dá de forma horizontal, no período pós-natal através do contato de secreções corpóreas contaminadas. Pode ser dividida em dois períodos: Infância Na Idade Adulta IATROGENICA Este tipo de transmissão ocorre através de transfusões sanguíneas e transplantes de órgãos e só é possível devido à capacidade do vírus de permanecer latente, podendo ser reativado posteriormente. CMV EM PACIENTES COM AIDS O CMV é considerado um dos mais importantes patógenos oportunistas do paciente imunocomprometido. O impacto causado pelo CMV em cada um dos tipos de imunossupressão varia de acordo com as características de cada uma delas. No caso da AIDS, o CMV tem um efeito deletério em sua progressão, pois há uma grande relação entre o CMV e o HIV. DIAGNOSTICO LABORATORIAL O diagnóstico, que antigamente era apenas baseado em dados clínicos, atualmente, devido à sofisticação das técnicas laboratoriais, baseia-se em resultados clínicos e imunológicos. Há vários métodos para a detecção do CMV. O isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos é o método convencional. TRATAMENTO É baseado em drogas antivirais. Ex: ganciclovir e foscarnet. A importância dada no sentido de não interromper o tratamento é freqüente. Sabe-se que intensificações dos sintomas iniciais podem ocorrer neste caso, o que sugere um rigoroso controle da medicação. CUIDADOS DE ENFERMAGEM A Sistematização da Assistência de Enfermagem como instrumento de contribuição aos enfermeiros, garante metas de grande relevância ao cuidado do paciente. Por meio da SAE, o paciente imunodeficiente e com citomegalovirose em condição de internamento necessita de cuidados planejados. Este favorecido com a diminuição do desconforto provocado pela doença e seus agravantes e melhora do seu mal estar. CONCLUSÃO Buscando o conhecimento da patologia, entendendo suas características conclui-se então que o planejamento da assistência de enfermagem é de total importância para melhorar o quadro de agravos dos pacientes, em especial daqueles que encontram-se com o sistema imune afetado como o de citomegalovirose. REFERENCIAS LIMA, D.B. Rotinas de Diagnóstico e Tratamento das Doenças Infecciosas e Parasitárias. P. 167, 2.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2010. MACHADO, J.J./ SANCHO, T.M./ SANTOS, V. A. Artigo: Citomegalovírus: Revisão dos aspectos epidemiológicos, clínicos, diagnósticos e de tratamento. Obrigado!
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