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CONDUTA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DIANTE DE PACIENTE SIFILÍTICA

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CONDUTA DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM DIANTE DE PACIENTE SIFILÍTICA NA CONSULTA DE PRÉ-NATAL
Andréa Dias
Débora Prestes da Silva Melo**
Introdução: Causada pelo Treponema pallidum, a sífilis tem caráter sistêmico e evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência. Pode ser transmitida sexualmente ou através da ligação materno-fetal (em qualquer momento da gravidez). O Enfermeiro que atua na Atenção Básica tem papel fundamental neste contexto, uma vez que é de sua responsabilidade o acompanhamento e a criação do vínculo, presente em todo período de pré-natal, com a paciente sifilítica. Objetivo: Demonstrar a importância da conduta adequada do Enfermeiro em consulta de pré-natal diante de paciente sifilítica. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência vivenciado na disciplina de Enfermagem Materno Infantil na Atenção Básica, onde foi realizado estágio em uma Unidade Básica de Saúde localizada no município de Macapá e, por conseguinte, presenciado a leitura de resultado positivo do 2º exame VDRL de paciente já no terceiro trimestre da gestação. Resultados: É necessário ao Enfermeiro empoderamento dos conhecimentos relacionados à DSTs, a fim de orientar adequadamente a paciente gestante, além de oferecer suporte psicológico, visto que o resultado positivo deste exame costuma gerar impacto não só na saúde da mesma, como também despertar dúvidas com relação à meios de transmissão, possíveis riscos ao bebê, fidelidade matrimonial e outros. O mesmo deve orientar sobre a importância do tratamento precoce, visando diminuição de riscos e também quanto a preservação sexual da mulher, a fim de evitar reincidência ou mesmo aparecimento de outras doenças. Considerações finais: Assim como Dorothea Orem cita na Teoria do Déficit do Autocuidado, a enfermagem passa a ser uma exigência quando um adulto se acha incapacitado ou limitado para prover autocuidado contínuo e eficaz. Portanto, é papel do Enfermeiro: guiar, oferecer apoio psicológico e físico e saber orienta-la, para que a gestante em pré-natal acometida de sífilis esteja ciente de sua condição e dos cuidados que devem ser tomados para manter o bem-estar do binômio materno-fetal como, por exemplo, que o tratamento seja completo conforme o estágio da doença feito com penicilina (visto que somente a penicilina é capaz de prevenir a transmissão vertical do treponema) e que o mesmo seja finalizado 30 dias antes do parto; ciente de que parceiro seja tratado concomitantemente e, também, quanto aos cuidados para o sexo seguro durante e após o tratamento (para evitar reinfecção). Descritores:

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