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Evolução da Educação Infantil

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 pedagogia
 
PRISCILA DA SILVA OLIVEIRA, SIMONE ANDRESSA PIOVESAN
 
EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS EVOLUÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO
 MARAVILHA
 2016
PRISCILA DA SILVA OLIVEIRA, SIMONE ANDRESSA PIOVESAN
EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS EVOLUÇÕES NO PROCESSO DE ENSINO
 
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Arte, Educação e Música; Organização e Didática na Educação Infantil; Ludicidade e Educação; Prática Pedagógica Interdisciplinar: Infância e suas linguagens; Seminário Interdisciplinar.
Prof. Tatiane Mota Santos Jardim; Edilaine Vagula; Jackeline R. G. Guerreiro; Adriana Haruyoshi Biason; Patrícia Alzira Proscêncio; Natalia Gomes dos Santos; Luciane Guimarães B. Bianchini.
 
 
MARAVILHA
 2016
INTRODUÇÃO
As crianças vivem em um mundo de descobertas, pois o próprio ser humano nasceu para descobrir, aprender e ter para si estes conhecimentos adquiridos na trajetória de sua vida. Esse aprender acontece na interação e socialização entre outras pessoas e o ambiente do seu cotidiano. 
No momento que são oferecidas as oportunidades de conhecimentos as crianças é o momento de fundamental desenvolvimento da estrutura motora, cognitiva e social, que é onde está inserido a função Escola e Professor, no intuito de oferecer a criança um lugar de alegria, confraternização e o gostar pelo aprendizado.
Quando os professores tentam desenvolver sua proposta dentro de sala de aula com seus alunos de forma lúdica, acreditam poder realizar tal tarefa de forma simples e harmoniosa. 
Mas sabemos que na realidade o trabalho não é tão simples como acreditamos ser, e que exige muito mais dos professores em geral no momento de seu ensinamento.
Neste trabalho estaremos repensando e analisando, algumas práticas voltadas a ludicidade que podemos encontrar em muitas escolas, sejam elas públicas ou privadas.
Também faremos uma reflexão referente à ludicidade e processo de abordagem Triangular, e assim elaborando atividades ligadas a linguagem artística, como música, teatro, dança ou artes visuais, sendo desenvolvidas para respectivas idades e turmas de ensino.
Educação infantil e suas evoluções no processo de Ensino
Quando falamos sobre ensino, muitos dos nossos avós e pais nos relatam as condições de ensino vividos e a maneira com a qual recebiam o aprendizado. A rigidez e falta de recursos em sala de aulas eram os principais aspectos, não esquecendo da precariedade de salas para atender os alunos. As salas eram lotadas, onde muitas vezes varias turmas ficavam junto para poderem ter um professor.
Mas ainda hoje encontramos algumas escolas em que mantém processos de ensino semelhantes aos já vividos no passado, sendo que ainda estão enraizados dentro do sistema de ensino, propostas pouco flexíveis, duras, e que acreditam que com a rigidez nas atitudes, a alteração da voz e escrevendo no quadro preto seja a única forma de produzirmos o conhecimento com eficácia. 
A evolução no processo de ensino e aprendizagem vem nos mostrando que é possível sim produzir o conhecimento de outras formas, e quando os corpos docentes das escolas aceitam a inserção das atividades lúdicas e criativas, o processo de ensino e aprendizagem se torna mais sereno e tranquilo para desenvolver.
Também nos deparamos com aqueles alunos que também acreditam no fato de que brincar não é aula, brincar não é ensino, que um jogo não proporciona a aquisição do conhecimento, que o professor antigo, titular ou do ano passado, é que sabia ensinar, porque este professor mantinha a sala em “ordem”. 
E então muitas vezes os próprios professores se questionam se é válido defender a proposta Lúdica?
Para podermos responder a isso, é necessário que vivenciassem tal situação, portanto a resposta torna-se um tanto confusa. 
Para que exista um trabalho voltado a adotar a proposta lúdica nos anos iniciais, é necessário que haja uma troca entre educadores de forma constante. Pois na individualidade ela torna-se mais difícil, pode ocorrer, contudo, quando existe a união para uma prática com jogos, por exemplo, a atividade se torna mais integrante e contagiante entre os educandos.
O que se prevê é que a ludicidade se tornará muito mais produtiva, quando os professores também brincarem em sala de aula, assim os mesmo jogaram com seus alunos, interagindo coletivamente. O assentimento da importância dos jogos e brincadeiras atingirá positivamente os alunos, no sentido de que tal prática fará com que os professores não só joguem com seus alunos, mas também vivenciem e se apaixonem pelo método em seu processo de ensino.
No contexto da educação a ludicidade passa a ter concepções diferenciadas, pois o resultado do lúdico em sala de aula trará sim pontos positivos e imediatos entre educadores e educandos. É sim uma atividade ligada ao ser humano pelo fato que se constrói uma aprendizagem significativa, em que o aluno desenvolverá interesses pelas atividades propostas. 
A realização destas atividades em coletividades proporciona um crescimento intelectual e um desenvolvimento físico na criança quando na construção de sua autonomia. 
De acordo com Wajskop (2007), a brincadeira, desde a antiguidade, era utilizada como um instrumento para o ensino, contudo, somente depois que se rompeu o pensamento românico passou-se a valorizar a importância do brincar, pois antes, a sociedade via a brincadeira como uma negação ao trabalho e como sinônimo de irreverência e até desinteresse pelo que é sério. Mas mesmo com o passar do tempo o termo brincar ainda não está tão definido, pois ele varia de acordo com cada contexto, os termos brincar, jogar e atividades lúdicas serão usados como sinônimos.
Para Velasco (1996), o brinquedo é capaz de estimular a criança a desenvolver muitas habilidades na sua formação geral e isso ocorre espontaneamente, sem compromisso e obrigatoriedade. A brincadeira faz parte da infância de toda criança e quando usada de modo adequado na Educação Infantil produz significado pedagógico, estimula o conhecimento, a aprendizagem e o desenvolvimento.
Segundo Redin (2000), o lúdico é a mediação universal para o desenvolvimento e a construção de todas as habilidades humanas. De todos os elementos do brincar, este é o mais importante: o que a criança faz e com quem determina a importância ou não do brincar. A brincadeira vai desde a prática livre, espontânea, até como uma atividade dirigida, com normas e regras estabelecidas que têm objetivo de chegar a uma finalidade. Os jogos podem desenvolver a capacidade de raciocínio lógico, bem como o desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo.
Assim a brincadeira, os jogos e o lúdico apresentam-se como uma forma de incentivo a aprendizagem das crianças, sendo uma alternativa inovadora ao educador proporcionando a criação de um ambiente harmônico em que as tentativas de acerto sejam acentuadas. 
ATIVIDADE LIGADA À LINGUAGEM ARTÍSTICA
Atividade 1
Atividade: jogos
Turma: maternal 3
Descrição: boliche das cores Objetivos:
★ Aprender os nomes das cores;
★ Relacionar cores e números;
★ Trabalhar com adição e subtração de números.
Faixa etária: 3 a 4 anos.
Nesta atividade usaremos de um jogo para explorar a criatividade, de uma maneira simples você põe a criança para pensar. Coloque um número atrás de cada garrafa. No momento da brincadeira, as crianças devem somar os números das garrafas que forem derrubando. Ao final, as crianças de cada grupo somam seus pontos. Essa é uma forma lúdica das crianças trabalharem as cores e os numerais, bem como a soma e a subtração.Atividade 2
Turma: maternal 2
Descrição: tapetes das sensações 
Faixa etária: 3 a 4 anos
A atividade será com o objetivo de vivenciar o prazer que as sensações trazem ao corpo, desenvolvemos o projeto Sentidos do corpo humano. Para esse trabalho, confeccionamos um tapete utilizando diversos materiais alternativos: botões, serragem, lacre de latinha, tampas de garrafa pet, palitos de madeira, algodão, papel lustroso, papel liso, farinha, areia fina. Cada um pode dizer o que sentiu ao tocar as diferentes texturas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No transcorrer deste trabalho, percebemos que a atenção que é mantida em sala de aula com os alunos está associada aos seus interesses, as atividades que são dinâmicas e motivadoras, o que facilita a interação de todos. É neste sentido que estudamos o lúdico verificando seu papel primordial na educação em sala de aula.
Analisou-se ideias que dizem respeito a importância do lúdico no processo de ensino aprendizagem infantil, descobrindo que a ludicidade tem papel primordial no desenvolvimento integral da criança.
Entra em cena o brincar, os jogos, brinquedos que focam como papel fundamental no processo educativo e no desenvolvimento afetivo e cognitivo dos educandos.
Cada vez mais a ludicidade passa a ser objeto de interesse dos educadores que arriscam expor praticas de ensino com novas maneiras de trabalhar os conteúdos programáticos em sala de aula.
É dentro desta metodologia que o educadores unem praticas dinâmicas e motivadoras, fazendo que desperte o interesse dos educandos e assim seu aprendizado.
Portanto, o lúdico viabiliza uma série de aprimoramentos em diversos âmbitos dos desenvolvimentos, cognitivo, motor, social e afetivo, fazendo com que o brincar estimule a criança inventar, a descobrir, a experimentar, adquirindo assim habilidades, desenvolvendo a criatividade, a autoconfiança e a autonomia da criança.
Auxilia no desenvolvimento da linguagem, a atenção, e é por meios dessa dinâmica que o lúdico proporciona um ambiente prazeroso e enriquecido na vida interior e na vida em sala de aula da criança.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
REDIN, Euclides. O espaço e o tempo da criança: se der tempo a gente brinca. Porto Alegre: Mediação, 2000.
VELASCO, Cacilda G. Brincar, o despertar psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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