Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO AMERICANA - UNILA ILACVN - INSTITUTO LATINO AMERICANO DE CIÊNCIAS DA VIDA E NATUREZA ENGENHARIA FÍSICA KAREN ESTEFANY MANTILLA URQUIJO PATRICIA OLIVEIRA MONTANGER VICTOR HUGO WENTZ CUBA DE ONDAS Foz do Iguaçu 2016 Karen Estefany Mantilla Urquijo Patricia Oliveira Montanger Victor Hugo Wentz Relatório referente ao Experimento com a Cuba de Ondas Relatório sobre o experimento com a Cuba de Ondas apresentado na disciplina de Fluídos, Ondas e Oscilações, no curso de Engenharia Física, na Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Prof. Dr. Luciano Lapas Foz do Iguaçu, 2016 SUMÁRIO 1 RESUMO 2 INTRODUÇÃO TEORIA 3 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS 4 MATERIAIS UTILIZADOS 5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 5.1 Parte I 5.1.1 Parâmetros de uma onda mecânica bidimensional que se propaga em um meio líquido homogêneo 5.2 Parte II 5.2.1 Relação entre comprimento de onda e frequência 5.2.2 Relação entre velocidade de propagação e frequência 5.2.3 Variação da velocidade de propagação com a profundidade 5.3 Parte III 5.3.1 Efeito Doppler 6 RESULTADOS 6.1 Parte I 6.1.1 Parâmetros de uma onda mecânica bidimensional que se propaga em um meio líquido homogêneo 6.2 Parte II 6.2.1 Relação entre comprimento de onda e frequência 6.2.2 Relação entre velocidade de propagação e frequência 6.2.3 Variação da velocidade de propagação com a profundidade 6.3 Parte III 6.3.1 Efeito Doppler 7 CONCLUSÃO 1 RESUMO O presente relatório tem como objetivo o estudo do movimento das ondas na água em diferente situações, lembramos que na água o movimento ondulatório varia entre transversal e longitudinal. Com isso estudaremos a relação de velocidade, profundidade e comprimento das ondas. Veremos ainda o efeito Doppler na água e o cone formado por ele, o que nos lembra de um avião supersônico, quando este supera a velocidade do som. O já dito só foi possível utilizando uma cuba de onda, que é um dispositivo usado em experiências com a propagação num meio líquido, de preferência água com detergente. A base do dispositivo é um recipiente rectangular na parte inferior é colocado um espelho, no qual se projeta um emissor de luz cuja reflexão sob este, faz que se consigam observar os resultados das experiências. E, assim testar a teoria estudada em sala de aula. 2 INTRODUÇÃO TEORIA O experimento realizado com a Cuba de Ondas permite que vejamos a projeção de vários tipos de ondas, como ondas planas,ondas circulares e harmônicas, onde cada onda é gerada por um pulso diferente. Poderemos observar nessas ondas regiões claras, escuras e cinzas que são respectivamente a crista, o vale e a superfície sem movimento das ondas. Em relação as quantidades físicas que descrevem as ondas, podemos destacar: ● Comprimento de onda Dado por λ, é definido como a distância entre dois vales ou duas cristas. ● Número ou vetor de onda Definido por 𝑘 = 2𝜋/𝜆. ● Período, frequência e e frequência angular O período é dado por 𝑇 = 𝜆/𝑣e é definido como a repetição do movimento do pulso por intervalo de tempo, já a frequência é o inverso do período e representa o número de vezes que o movimento periódico se repete, portanto 𝑓 = 𝑣/𝜆 = 1/𝑇 = 𝜔/2𝜋. / Assim vemos que a frequência angular que é representada por 𝜔é dada por 𝜔 = 2𝜋𝑓 = 2𝜋/𝑇. ● Velocidade de onda Em cada meio (nesse caso a água) a velocidade é constante e dada por 𝑣 = 𝜆𝑓 = 𝜆/𝑇 = 𝜔/𝑘. No caso de ondas muito grandes (baixa frequência) a velocidade pode ser dada por 𝑣 = √𝑔ℎ (h é a profundidade da água). 3 OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS O objetivo geral deste experimento é a análise qualitativa e quantitativa da propagação de ondas na água utilizando a Cuba de Ondas. Mais especificamente, procuraremos compreender as diferenças entre pulso de onda, onda plana,onda circular e harmônica. Também mediremos os comprimentos de onda para cada uma das situações apresentadas e seus respectivos gráficos. 4 MATERIAIS UTILIZADOS Os materiais utilizados para a realização do experimento foram: ● Cuba de Ondas ● Água ● Trena/Régua/Paquímetro ● Papel quadriculado ● Luz estroboscópica 5 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 5.1 Parte I 5.1.1 Parâmetros de uma onda mecânica bidimensional que se propaga em um meio líquido homogêneo. Primeiramente colocamos água na cuba de ondas, de modo que atinja uma profundidade suficiente para gerar os pulsos e medimos uma profundidade de 4mm. Depois analisamos o comportamento da onda produzida por um pulso único na superfície da água. 5.2 Parte II 5.2.1 Relação entre comprimento de onda e frequência Com o gerador de pulsos, faremos ondas planas ainda com 4mm de água na cuba. Nisso, observaremos durante cinco frequências diferentes como o comprimento de onda se altera de acordo com a frequência, então fixamos uma folha quadriculada onde marcaremos os comprimentos de onda para cada frequência. Poderemos neste momento apresentar cada comprimento de onda com suas frequências. 5.2.2 Relação entre velocidade de propagação e frequência Com os valores obtidos anteriormente, encontramos a velocidade de propagação da onda para cada frequência utilizada. 5.2.3 Variação da velocidade de propagação com a profundidade Agora com 2mm de água e uma fonte pontual gerando ondas, mantemos a frequência em 18 Hz e alteramos a profundidade da água de 2 em 2 milímetros até alcançarmos 10mm de água. 5.3 Parte III 5.3.1 Efeito Doppler Ainda com uma fonte pontual e uma frequência entre 7 Hz e 10 Hz, definimos dois pontos de observação P1 e P2 e observamos a frequência de ondas e o comprimento de ondas recebidas por cada um deles ao movimentarmos a fonte pontual na água. 6 RESULTADOS 6.1 Parte I 6.1.1 Parâmetros de uma onda mecânica bidimensional que se propaga em um meio líquido homogêneo Análise: 1. Concluímos que a onda tem a mesma velocidade em todos os sentidos, por isso tem uma forma circular. 5. A região mais clara corresponde a crista da onda e a parte escura corresponde ao vale. 7. Corresponde ao comprimento de onda. 6.2 Parte II 6.2.1Relação entre comprimento de onda e frequência 1. O comprimento de onda diminui, como podemos ver na tabela a seguir: frequência(Hz) comp.1(m) comp.2(m) comp.3(m) média comp.(m) 10 0.028 0.035 0.028 0.030 13 0.025 0.026 0.025 0.025 16 0.021 0.022 0.020 0.021 19 0.020 0.019 0.014 0.017 22 0.016 0.016 0.018 0.016 2. Gráfico: Comprimento de onda X Frequência 3. Temos um hipérbole que nos comprova a equação onde comprimento de onda é inversamente proporcional a frequência, como podemos ver na tabela: frequência(Hz) Período(s) média comp.(m) 10 0.100 0.030 13 0.076 0.025 16 0.062 0.021 19 0.052 0.017 22 0.045 0.016 4. Gráfico Linear: Comprimento de onda X Inverso da frequência 5. Relacionando as duas grandezas do gráfico anterior obtemos: y = 0,26418x + 0,00409 E portanto, 𝜆 = 0,26418/𝑓 + 0,00409 Mas como a reta tende a cruzar o eixo zero, resumimos por 𝜆 = 0,26418/𝑓 6. Obtemos velocidade da onda igual ao coeficiente angular: v= 0,26418 m/s 6.2.2 Relação entre velocidade de propagação e frequência Análise: 1. Do procedimento obtemos a seguinte tabela: frequência (Hz) comp.1(m) comp.2(m) comp.3(m) média comp.(m) velocidade (m/s) 10 0.028 0.035 0.028 0.030 0.300 13 0.025 0.026 0.025 0.025 0.324 16 0.021 0.022 0.020 0.021 0.336 19 0.020 0.019 0.014 0.017 0.323 22 0.016 0.016 0.018 0.016 0.352 2. Obtemos o valor médio da velocidade que é 0.327 m/s. 3. Observamos que a velocidade depende da frequência e do comprimento de onda. 4. E também depende do meio material em que a onda se propaga. 5. e%= [ (0,26418 - 0,327) / 0.327 ] x 100% = 19% 6.2.3 Variação da velocidade de propagação com a profundidade 1. Do procedimento experimental obtemos a seguinte tabela: frequência (Hz) Profundidad e(mm) 1° 𝜆(m) 2° 𝜆(m) 𝜆 médio(m) velocidade (m/s) 18 2 0.020 0.018 0.0190 0.342 18 4 0.020 0.017 0.0185 0.333 18 6 0.018 0.023 0.0205 0.368 18 8 0.023 0.027 0.0250 0.449 18 10 0.030 0.025 0.0275 0.495 2.Gráfico Velocidade x Profundidade 3.Vemos que a velocidade de propagação aumenta, enquanto a profundidade também aumenta, ou seja, temos um gráfico crescente. 6.3 Parte III 6.3.1 Efeito Doppler Na primeira imagem podemos ver a fonte se afastando do observador A, o comprimento de onda aumenta, diminuindo a frequência. Já o observador B recebe mais frentes de onda, comprimento de onda menor consequentemente aumentando a frequência recebida. 7 CONCLUSÃO A partir do experimento da Cuba de Ondas e da elaboração deste relatório, pudemos concluir que na maioria dos casos nossos resultados se mostraram compatíveis aos esperados, assim como os gráficos e os valores obtidos a partir de seus ajustes. Além disso, tivemos a oportunidade de observar a teoria aprendida em sala de aula em relação ao comportamento das ondas quando se interferem, quando se tornam construtivas ou destrutivas e como podemos enxergar as equações que conhecemos na pratica. Um dos efeitos mais interessantes observados, parte da movimentação da fonte e que causa o efeito Doppler, efeito este que ocorre também nas ondas sonoras e na luz.
Compartilhar