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REVISAO NP1 CONSTITUCIONAL

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Talita Benevides.
Poder constituinte
De onde surgiu?
O poder constituinte surgiu da Revolução Francesa (para fins históricos).
Linha de pensamento:
Seguindo o pensamento que se existem os poderes constituídos da República (LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO), surge a idéia de quem o constituiu, assim surgindo o Poder Constituinte (sendo assim o maior poder).
*LEMBRANDO que a titularidade do poder constituinte pertence ao povo, ou seja, a vontade constituinte é a vontade expressa por meio de seus representantes. 
PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO:
Originário: Poder de criar uma nova constituição, organizando e criando os poderes que são destinados a reger os interesses de uma sociedade. 
Características:
Autônomo, inicial, incondicionado, ilimitado*, genuíno, de primeiro grau, primário... (Conhecido como os três ‘’ i’’) INICIAL , INCONDICIONADO E ILIMITADO * 
*ilimitado* Quando se fala que o poder constituinte é ilimitado deve se atentar às questões relacionadas a Direitos Humanos!!! VEDAÇÃO DO RETROCESSO: Um novo poder constituinte originário não poderá retroceder em direitos fundamentais (Ex: Pena de Morte no Brasil), se torna LIMITADO em relação aos Direitos Humanos. (vou explicar em aula).
PODER CONSTITUINTE DERIVADO:
Características: 
De reforma, de segundo grau, reformador, secundário de mudança.
Inserido no texto constitucional, decorrendo de uma regra jurídica de autenticidade constitucional, respeitando as limitações EXPRESSAS E IMPLÍCITAS sendo passível de controle de constitucionalidade.
DE REVISÃO.
O Poder Derivado de Revisão encontra-se no art. 3° do ADCT, estabelecendo a revisão da Constituição de 1988.
Também chamado de anômalo, de revisão ou de revisão constitucional, é destinado a adaptar a constituição à realidade social.
A sociedade esta sempre em uma constante evolução e é obrigação do Direito acompanhar a frequente mudança.
DERIVADO DE REFORMA
Criado pelo Poder constituinte Originário, para modificar as normas constitucionais (PEC)
Também chamado de mudança, reformador…
Características: derivado, subordinado e condicionado 
*LIMITES*
(será explicado em aula)
PROCEDIMENTAL, CIRCUNSTANCIAL, TEMPORAL E MATERIAL 
Procedimentais:
Qto á iniciativa- art.60 Caput
Qto à votação - art.60 §2º
Qto à Promulgação art.60§3°
Circunstanciais: art. 60 §1° 
Defesa 
Sítio 
Intervenção Federal
Temporais:
Sessão Legislativa
Materiais: art. 60§4°:Cláusula Pétrea ********
DERIVADO DECORRENTE
Secundário federativo, existe em países que adotam a forma federativa do Estado.
Consiste na possibilidade que os Estados-membros têm, em virtude de sua autonomia político-administrativa, de se auto-organizarem por meio de suas respectivas constituições Estaduais 
------------*IMPORTANTE*-----------
A título de curiosidade vale dizer que grande parte da doutrina entende que os Municípios não têm poder constituinte decorrente.
Mas para grande parte da doutrina, e no entendimento jurisprudencial do TJSP, como destaca Pedro Lenza, por estarem abaixo de dois graus de imposição legislativa constitucional, o poder constituinte decorrente dado aos estados-membros e ao DF não se estende aos municípios, pois este poder, como o poder revisor e o reformador, deve ser de segundo grau, sendo que os municípios, por estarem subordinados ao poder constituinte estadual, representam um terceiro grau. Mesmo o município sendo ente autônomo da federação, o poder de auto-organização de fato deve decorrer diretamente do poder constituinte originário, e o ato local apenas enseja controle de legalidade, e não de constitucionalidade. Como a Lei Orgânica é subordinada à Constituição Estadual, não há poder constituinte decorrente (municipal) decorrente de outro poder constituinte decorrente (estadual).
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS:
Todas as normas constitucionais são revestidas de eficácia jurídica - José Afonso da Silva
Classificadas em:
Norma de eficácia Plena
Norma de eficácia Contida
Norma de eficácia Limitada 
 Norma de eficácia Plena:
É aquela que tem aplicabilidade imediata (VOCÊ TEM O DIREITO)
Chamada também de auto-executável, ou seja, não precisam de norma infraconstitucional para alcançar o direito.
Ex: art 1° CRFB/88
Norma de eficácia Contida:
Tem aplicabilidade imediata, mas poderá norma infraconstitucional reduzir sua abrangência.
Quando entra em vigor já produz efeitos, no entanto sua eficácia fica CONTIDA pelo legislador infraconstitucional.
Ex: art 5°, inciso XIII CRFB/88
***Dica (MAS NÃO É REGRA) ‘’nos termos da lei’’ 
Norma de eficácia Limitada:
A norma não produz efeito imediato, necessitando de norma INFRACONSTITUCIONAL, ou ação dos seus administradores para seu cumprimento. (Sempre será de forma mediata) 
Norma de eficácia limitada precisa sempre de uma LEI para produzir efeitos 
LIMITADA DIVIDE-SE EM:
*NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA JURÍDICA LIMITADA DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO:
Programas de governo com finalidades sociais.
*NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA DE PRINCÍPIO INSTITUTIVO:
Estruturação e atribuição de órgão, entidades e institutos. ART 98 CRFB/88.
NORMA LIMITADA + LEI INFRA = EFEITOS 
Há possibilidade do legislativo NÃO criar a lei? sim!
Pensando nisso a norma de eficácia limitada criou mecanismos de defesa:
MANDADO DE INJUNÇÃO: Na falta de norma regulamentadora. é um dos remédios-garantias constitucionais, Sendo, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação constitucional usada em um caso concreto.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO: A ausência de lei regulamentadora faz com que o dispositivo presente na Constituição fique sem produzir efeitos. A AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO (ADO) tem o objetivo de provocar o Judiciário para que seja reconhecida a demora na produção da norma regulamentadora. 
NÃO SUBSTITUI O ROTEIRO DO PROFESSOR!

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