Buscar

Aula-2--Alvenarias_-introducao+vedacao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

05/04/2011
1
Assunto:
Vedações 
Aula 2: 
ALVENARIAS: conceitos, alvenaria 
de vedação, processo executivo
Departamento de Arquitetura e Urbanismo
ARQ 5663 - Tecnologia da Edificação III
PROFESSOR
Deivis
Marinoski
UFSC
FLORIANÓPOLIS
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
2
ESTRUTURA DA AULA
1. Conceito;
2. Funções e características;
3. Classificação;
4. Elementos de alvenaria;
5. Forma de colocação dos tijolos;
6. Alvenaria de vedação.
63
05/04/2011
2
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
3
1. ALVENARIAS: o que são?
“arte ou ofício de pedreiro ou alvanel”, ou “tipo de 
construção constituído de pedras naturais, irregulares, 
justapostas e superpostas”
Modernamente: sistema construtivo formado de um conjunto 
coeso e rígido de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria), 
unidos entre si, com ou sem argamassa de ligação, em fiadas 
horizontais que se sobrepõem uma sobre as outras.
Pode ser empregada na confecção de diversos elementos 
construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, muros, etc...)
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
4
2. Funções e características
PRINCIPAL FUNÇÃO: adequar e estabelecer a separação entre ambientes. 
Especialmente a ALVENARIA EXTERNA, que tem a responsabilidade de separar 
o ambiente externo do interno, deverá atuar como freio, barreira e filtro 
seletivo, controlando uma série de ações e movimentos complexos.
Propriedades das alvenarias devem apresentar:
• Resistência à umidade e aos movimentos térmicos;
• Resistência à pressão do vento;
• Isolamento térmico e acústico;
• Resistência à infiltrações de água pluvial;
• Controle da migração de vapor de água e regulagem da condensação;
• Base ou substrato para revestimentos em geral;
• Segurança para usuários e ocupantes;
63
05/04/2011
3
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
5
3. Classificação
CAPACIDADE DE SUPORTE:
Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela é chamada 
Alvenaria resistente (auto portante), pois além do seu peso próprio, ela suporta 
cargas (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc...)
Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas verticais além de seu 
peso próprio, ela é denominada Alvenaria de vedação.
Outras formas de classificação:
Componentes da alvenaria - Alvenaria de blocos de concreto;
- Alvenaria de tijolos cerâmicos maciços;
- Alvenaria de blocos cerâmicos;
- Alvenaria de blocos sílico-calcáreos;
- Alvenaria de blocos de concreto celular;
- Alvenaria de tijolos de solo estabilizado;
- Alvenaria de tijolos de vidro;
Componentes da ligação - Junta seca (sem argamassa de preenchimento 
entre as unidades de alvenaria);
- Junta tomada (preenchida com argamassa);
Exposição - Aparente;
- Revestida; 63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
6
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS:
Taipa de Pilão: Blocos de terra apiloada, socada em 
formas de madeira, que são retiradas quando a 
terra está seca. Para ter a rigidez necessária, requer 
espessuras exageradas (até 60cm). Predominou no 
Brasil desde o primórdios da colonização até o 
século XIX, quando ainda era o principal material 
aplicado nas alvenarias (Minas Gerais, Goiás, Mato 
Grosso, Paraná e São Paulo).
63
Fonte: http://www.ecocentro.org
05/04/2011
4
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
4. Elementos de Alvenaria
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
4. Elementos de Alvenaria
05/04/2011
5
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
9
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS:
Pau a Pique: Sistema construtivo que utiliza gradeados de varas de madeiras preenchidos 
com barro. Utilizadas em construções no interior do País. As travessas são armadas com 
bambus, que se sobrepõem horizontalmente, a cada aproximadamente quinze 
centímetros. Eles são amarrados com cipós aos esteios verticais, feitos com bambu 
inteiro. A seguir, barreia-se as paredes, que não são alisadas.
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
4. Elementos de Alvenaria
05/04/2011
6
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
11
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS:
Cantaria / Alvenaria de Pedras
Técnica de cortar e preparar rochas para a construção, com efeitos decorativos e 
estrutural. É uma das mais antigas técnicas de construção. Grandes obras, como 
catedrais, pontes e castelos, foram construídas usando esta técnica. 
Uma obra em cantaria tanto pode usar argamassa como pode ser no estilo pedra seca.
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
12
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS:
Tijolo de barro seco ao sol – Adobe: Pequeno bloco semelhante ao tijolo, preparado com 
argila crua, secada ao sol, e que também é feito misturado com palha, para se tornar 
mais resistente.
Arg-é Bam (Irã), a maior construção
de adobe do mundo
63
05/04/2011
7
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
13
4. Elementos de Alvenaria
ATUALMENTE: produto industrializado, de formato paralelepipedal.
Tijolo cerâmico
TIPO : comum
Tijolos maciços: podem ser extrudados ou prensados. Peso: 2 a 3 Kg.
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
14
4. Elementos de Alvenaria
Tijolo cerâmico
TIPO : laminado (à vista)
Utilizado para alvenaria aparente. Massa mais homogênea e compacta. 
Mais caro. Não recomendado para receber revestimentos, ou, usar 
chapisco. 2,3,4,6,10,21 furos. Menor peso.
63
05/04/2011
8
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
15
4. Elementos de Alvenaria
Tijolo cerâmico
TIPO : refratário
Cozimento de argila refratária. Resistente a altas temperaturas – 1200°C 
(fornos, fornalhas, lareiras, churrasqueiras). Mais resistente à 
compressão que tijolo comum.
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
16
4. Elementos de Alvenaria
Tijolo/blocos cerâmico
MAIS USADOS ATUALMENTE: 90% do mercado 
brasileiro de blocos.
TIPO : furado 
Extrudado. Ranhaduras para facilitar 
aderência da argamassa. Menor peso. 
Melhor isolante termo-acústico. Diversas 
furações.
63
05/04/2011
9
TIJOLOS - Desvantagens:
1. Pequena resistência à compressão não devendo ser aplicado 
em paredes estruturais;
2. Faces externas não apresentam a porosidade necessária para 
fixação do revestimento, devendo receber antes uma demão 
de chapiscado de argamassa de cimento e areia (1:4);
3. São necessários tijolos maciços para eventuais 
encunhamentos nas faces inferiores de vigas e lajes;
4. Os rasgos para embutir os encanamentos de água, 
eletricidade e tacos são grandes devido à fragilidade desse 
tipo de tijolo.
Tijolo/blocos cerâmico
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
17
4. Elementos de Alvenaria
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
18
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Concreto
Peças retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. São blocos 
vazados, no sentido da altura, com maior resistência compressão . Em relação ao acabamento os 
blocos de concreto podem ser para revestimento (mais rústico) ou aparentes. Suas dimensões 
mais usuais são: 20 x 20 x 40 cm, 10 x 20 x 40 cm. Usado em alvenaria estrutural armada.
63
05/04/2011
10
Vantagens:
1. Demandam menor tempo de assentamento e 
revestimento, 
economizando mão-de-obra;
2. Consomem menos quantidade de argamassa de 
assentamento;
3. Apresentam melhor acabamento e são mais uniformes.
Desvantagens:
1. Não permitem corte;
2. Dificuldade no encunhamentonas faces inferiores das 
vigas e lajes;
3. Os desenhos dos blocos aparecem nas alvenarias 
externas em dias de chuva, mesmo depois de revestidos, 
devidos a diferença de absorção de umidade entre os 
blocos e a argamassa de assentamento;
Blocos de Concreto
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
19
4. Elementos de Alvenaria
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
20
4. Elementos de Alvenaria
Blocos Sílico-Calcários
Mistura de cal virgem, areia fina quartzosa e água. Prensagem em moldes (alta 
pressão). Destinados a alvenaria estrutura não armada (auto portante), alvenaria 
aparente, paredes termo-acusticas, resistentes ao fogo.
63
05/04/2011
11
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
21
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Concreto Celular Autoclavados
Fabricados a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado, 
permitindo a formação de um produto de elevada porosidade, leve, resistente e estável. 
O produto é apresentado em blocos ou painéis, com dimensões e espessuras variadas, 
que permitem a execução de paredes de vedação e lajes.
63
Blocos de Concreto Celular Autoclavados
Características
1. Peso 60% menor que os blocos cerâmicos: 
estruturas mais esbeltas e menor consumo de aço e 
menor carga nas fundações.
2. Maior dimensão dos blocos (até 40x60x19cm) 
levam a maior produtividade.
3. Regularidade de dimensões: possibilitam fina 
camada de revestimento Isolante térmico e acústico; 
alta resistência ao fogo (incombustível).
4. Pode ser cortado com serrote de dentes largos; 
pode ser furado, lixado e pregado com ferramentas 
comuns.
5. Exigem cuidados maiores no manuseio e 
armazenagem.
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
22
4. Elementos de Alvenaria
63
05/04/2011
12
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
23
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Solo-Cimento
Fabricados a partir da massa de solos argilosos ou 
arenoargilosos mais cimento, com baixo teor de 
umidade, em prensa hidráulica, formando blocos 
maciços ou vazados. Na mistura de solo-cimento 
podem ser acrescentados aditivos 
impermeabilizantes, cimento refratário, óxido de 
ferro (pigmento para colorir).
Características
1. Capacidade térmica e acústica.
2. Alvenaria de tijolos à vista.
3. Regularidade de dimensões, resultando em revestimentos de 
pequena espessura.
4. Dispensa o uso de chapisco. 
5. Quando forem utilizados blocos vazados, as instalações hidráulica 
e elétrica podem ser feitas por dentro dos furos.
6. Tijolos assentados com argamassa colante.
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
24
4. Elementos de Alvenaria
Tijolos de Vidro
Peças ocas, estanques, preenchidas com ar rarefeito. Bom isolamento 
térmico e acústico. Várias colorações.
63
05/04/2011
13
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
25
Normas
NBR 7170/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria.
NBR 7171/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria.
NBR 6460/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão.
NBR 6461/1983 – Bloco cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à compressão.
NBR 8041/1983 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Forma e dimensões.
NBR 8042/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria – Formas e dimensões.
NBR 8043/1983 – Bloco cerâmico portante para alvenaria – Determinação da área líquida.
NBR 7173/1982 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural.
NBR 6136/1994 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.
NBR 7184/1992 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da resistência à compressão.
NBR 8215/1983 – Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural – Preparo e ensaio à compressão.
NBR 12117/1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Retração por secagem.
NBR 12118/1991 – Blocos vazados de concreto para alvenaria – Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida.
Norma alemã: DIN-106.
NBR 12644/92 – Concreto celular espumoso – determinação da densidade de massa aparente no estado fresco – Método de ensaio.
NBR 12646/92 – Paredes de concreto celular espumoso moldadas no local – Especificação.
NBR 12655/92 – Execução de paredes de concreto celular espumoso moldadas no local – Procedimento.
NBR 13438/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado. 
NBR 13439/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado – Verificação da resistência à compressão.
NBR 13440/1995 – Blocos de concreto celular autoclavado – Verificação da densidade de massa aparente seca.
NBR 8491/1984 – Tijolo maciço de solo-cimento.
NBR 8492/1984 – Tijolo maciço de solo-cimento – Determinação da resistência à compressão e da absorção de água.
NBR 10832/1989 – Fabricação de tijolo maciço de solo-cimento com a utilização de prensa manual.
NBR 10833/1989 – Fabricação de tijolo maciço e bloco vazado de solocimento com utilização de prensa hidráulica.
NBR 10834/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural.
NBR 10835/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Formas e dimensões.
NBR 10836/1994 – Bloco vazado de solo-cimento sem função estrutural – Determinação da resistência à compressão e da absorção de água.
NBR 14899-1/2002 – Blocos de vidro para a construção civil – Parte 1: Definições, requisitos e métodos de ensaio.
4. Elementos de Alvenaria
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
26
5. Forma de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo 
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
63
05/04/2011
14
De cutelo
De meio tijolo 
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
27
5. Forma de colocação dos tijolos
63
De cutelo
De meio tijolo 
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
28
5. Forma de colocação dos tijolos
63
05/04/2011
15
De cutelo
De meio tijolo 
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
29
5. Forma de colocação dos tijolos
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
30
5. Forma de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo 
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
63
05/04/2011
16
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
31
5. Forma de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo 
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
63
JUNTAS
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
32
5. Forma de colocação dos tijolos
"junta amarrada“ 
Recomendada, pois causa um 
travamento dos componentes, o 
que favorece muito o aumento da 
resistência da parede. 
63
05/04/2011
17
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
33
6. Alvenaria de Vedação
As alvenarias de vedação não têm função estrutural, 
mas estão sujeitas as cargas acidentais.
• Deformações da estrutura de concreto;
• Recalques de fundações;
• Movimentações térmicas, etc.
IMPORTANTE:
Cuidados no recebimento 
dos blocos/tijolos em obra.
EXISTEM exigências da normalização para blocos de vedação
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
34
6. Alvenaria de Vedação
a) Blocos cerâmicos para vedação - NBR 7171/92:
Cada caminhão = 1 lote
Amostra = 24 blocos aleatoriamente coletados 
em cada lote
Verificação visual: trincas, quebras, superfícies irregulares,
deformações,não uniformidade de cor;
Dimensões: medida com trena em 24 blocos de cada lote;
Planeza das faces: com régua metálica plana em 24 
blocos de cada lote;
Desvio de esquadro: desvio máximo: 3 mm;
Queima:
• percussão com objeto metálico: som vibrante
indica boa queima; som abafado indica bloco mal
cozido
• imersão em água por 4 horas: desmanche ou
esfarelamento indicam queima ruim
63
05/04/2011
18
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
35
Critérios para aceitação ou rejeição do lote:
• Verificação visual => rejeição das unidades defeituosas
• Dimensões => NBR ± 3mm
• Planeza das faces e esquadro:
- blocos defeituosos ≤ 4 => aceitação
- 4 < blocos defeituosos < 8 => repetição da verificação em outra amostra (A2)
- blocos defeituosos ≥ 8 => rejeição
Se o somatório dos blocos defeituosos em A1 e A2 for menor que 11, então
se aceita o lote.
• Queima => blocos mal queimados: rejeição
• Absorção de água => entre 8 e 25% (NBR 8947): aceitação
• Resistência à compressão => 1 a 10 MPa (NBR 6461): aceitação
6. Alvenaria de Vedação
63
» Faça pilhas amarradas e nunca superior a 2 m de altura.
» Coloque os blocos sobre paletes, em área plana, 
preferencialmente próximo meio de transporte vertical 
(economia de tempo e redução de perdas) .
» Guarde os blocos separados por tipo (largura, 
comprimento e espessura).
» Se armazenar sobre laje, verifique se tem capacidade de 
suportar essa carga extra.
» Os blocos não devem ficar sujeitos à umidade excessiva 
nem à chuva.
Armazenamento dos blocos cerâmicos na obra
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
36
6. Alvenaria de Vedação
63
05/04/2011
19
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
37
b) Blocos de concreto para vedação - NBR 7173/82
Cada caminhão = 1 lote
Amostra = 20 blocos de cada lote
Verificação visual: trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de 
homogeneidade, pequenas lascas, imperfeições superficiais.
Dimensões: medida com trena em 10 blocos de cada lote.
Espessura da parede: medida com trena em 10 blocos de cada lote, na região mais estreita
6. Alvenaria de Vedação
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
38
6. Alvenaria de Vedação
Critérios para aceitação ou rejeição do lote:
• Verificação visual:
- peças defeituosas ≤ 2 => aceitação;
- peças defeituosas > 2 => 2 amostra (A2);
- no blocos defeituosos (A1 + A2) ≤ 6 => aceitação;
Se A1 e A2 forem rejeitadas, o lote deve ser rejeitado, ou todos os blocos devem ser 
inspecionados com separação dos defeituosos.
• Dimensões => dimensões nominais da NBR + 3mm, - 2mm (espessura mínima = 15 mm)
• Quebra excessiva => devida a uma cura deficiente dos blocos ou à baixa resistência 
mecânica (rejeição)
Armazenamento dos blocos de concreto na obra
• hpilha ≤ 1,5 m
• Cobertos, protegidos da chuva
• Próximos ao meio de transporte vertical
63
05/04/2011
20
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
39
TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE ALVENARIAS
PARA ALVENARIA DE TIJOLOS E BLOCOS CERÂMICOS, BLOCOS DE CONCRETO e BLOCOS SÍLICO-
CALCÁRIOS => Normas Brasileiras: NBR 8545/1984 – Execução de alvenaria sem função estrutural de 
tijolos e blocos cerâmicos.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
6. Alvenaria de Vedação
projeto arquitetônico projeto estrutural
projetos de instalações 
(hidráulico, elétrico, etc)
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
40
Prazos mínimos para das início à execução das alvenarias:
• Concretagem do pavimento executada há, pelo menos, 45 dias.
• Retirada total do escoramento da laje do pavimento há, pelo menos, 15 dias.
• Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior.
• Realização de chapisco há, pelo menos, 3 dias.
Justificativa: os prazos mínimos permitem que ocorra uma parcela significativa das 
deformações da estrutura de concreto armado, minimizando seus efeitos sobre a 
alvenaria de vedação.
6. Alvenaria de Vedação
63
05/04/2011
21
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
41
Etapas do método executivo:
1ª Preparação da superfície para receber a alvenaria;
2ª Marcação da alvenaria;
3ª Elevação da alvenaria;
4ª Execução do respaldo.
6. Alvenaria de Vedação
63
FERRAMENTAS 
colher de pedreiro, palheta, 
bisnaga, broxa, esticador de 
linha, fio traçador de linha, 
caixote para argamassa, trena, 
nível, escantilhão, régua-prumo, 
esquadro, linha de náilon, 
esponja e pano para limpeza, tela 
metálica para amarração, pinos 
para fixação da tela, pistola de 
chumbamento, marreta de 
borracha, tesoura e 
equipamentos de proteção 
individual (botas, luva, capacete, 
protetor auricular) 
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
42
6. Alvenaria de Vedação
63
05/04/2011
22
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
43
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
1. Limpeza da base (laje ou viga de concreto armado);
2. Lavagem (água) e escovação (escova de aço) da 
superfície de concreto;
3. Chapisco do concreto que ficará em contato com a alvenaria. 
Importante: chapisco deve ser feito com 72 horas de antecedência.
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
44
6. Alvenaria de Vedação
CHAPISCO CONVENCIONAL
• Argamassa de cimento e areia média ou grossa;
• Traço 1:3 ou 1:4, em volume;
• Aplicação com colher de pedreiro, lançada 
energicamente contra a estrutura
• Desperdício elevado.
CHAPISCO ROLADO
• Argamassa de cimento e areia média
• Traço 1:4,5 em volume
• Adicionar água e resina PVA (1 parte de PVA: 6 
partes de água)
• Aplicação com rolo (2 a 3 demãos). 
• A espessura final da camada fica em torno de 5 
mm
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
63
05/04/2011
23
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
45
6. Alvenaria de Vedação
CHAPISCO COM ARGAMASSA COLANTE
• Argamassa colante, preparada de acordo com a recomendação 
do fabricante.
• Aplicação com desempenadeira dentada.
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
46
6. Alvenaria de Vedação
63
05/04/2011
24
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
47
6. Alvenaria de Vedação
4. Marcação do alinhamento
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
63
5. Definição da altura das fiadas da 
alvenaria (galga)
• A galga é marcada com auxílio de nível 
de mangueira, nos pilares ou com auxílio 
de caibro ou escantilhão. 
• São esticadas linhas de náilon.
• São marcadas também cotas de vergas. 
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
48
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
05/04/2011
25
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
49
6. Alvenaria de Vedação
6. Fixação dos dispositivos de 
amarração da alvenaria aos 
pilares
• “Ferros-cabelo” 
(aço CA-50 φ 5mm 
chumbado no pilar, 
a cada 2 fiadas)
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
50
6. Alvenaria de Vedação
6. Fixação dos dispositivos de 
amarração da alvenaria aos pilares
• Tela soldada aparafusada ao pilar, 
a cada 2 fiadas
2 pinos +próximo a dobra
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
tela galvanizada de fios 
de 1,65 mm, com malha 
de 15 x 15 mm
05/04/2011
26
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
51
6. Alvenaria de Vedação
2ª etapa: Marcação da alvenaria
7. Molhagem do alinhamento.
8. Assentamentode blocos ou tijolos de extremidade.
9. Assentamento dos blocos intermediários.
63
Importante: O ponto mais alto da base define 
a cota da primeira fiada. Devem ser feitas, com 
argamassa, correções de desníveis na estrutura 
de concreto superiores a 2 cm, com pelo 
menos 24 horas de antecedência.
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
52
6. Alvenaria de Vedação
63
05/04/2011
27
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
53
6. Alvenaria de Vedação
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
54
6. Alvenaria de Vedação
63
05/04/2011
28
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
55
6. Alvenaria de Vedação
3ª etapa: ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
10. Iniciar a 2ª fiada com ½ tijolo
11. 3ª fiada = 1ª fiada; 4ª fiada = 2ª fiada, ...
12. Juntas horizontais = 10 mm
Juntas pouco espessas: mau desempenho do conjunto pela redução da
capacidade de absorver deformações. Mínimo = 8 mm.
Juntas muito espessas: causam queda na resistência mecânica da
alvenaria e maior consumo de argamassa. Máximo = 18 mm.
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
56
6. Alvenaria de Vedação
FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA A APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
05/04/2011
29
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
57
6. Alvenaria de Vedação
Blocos junto aos pilares: deverão ser assentes com a argamassa da junta
vertical já aplicada na sua face lateral, de modo que ela seja fortemente
comprimida contra o pilar previamente chapiscado. 
OBS: O preenchimento posterior da junta pilar/alvenaria pode criar uma 
ligação fraca sujeita à fissuração.
13. Verificar o prumo, nível e alinhamento de cada fiada.
14. Não executar até o respaldo (deve-se esperar o maior tempo possível para 
executar o respaldo).
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
58
6. Alvenaria de Vedação
4ª etapa: EXECUÇÃO DO RESPALDO (ou encunhamento)
Pode-se ter três situações possíveis quanto à interação alvenaria/estrutura:
a) A alvenaria funciona como travamento da estrutura.
É necessária uma ligação efetiva e rígida entre alvenaria e estrutura. A alvenaria estará 
submetida a tensões elevadas, e devem resistir a essas tensões.
b) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura que a 
envolve é deformável;
Exemplos: pórticos de grande vão, lajes cogumelo, estruturas em balanço, etc.
c) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura e a estrutura que a 
envolve é pouco deformável.
63
05/04/2011
30
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
59
6. Alvenaria de Vedação
4ª etapa: EXECUÇÃO DO RESPALDO
Soluções para situação :
a) A alvenaria funciona como travamento da estrutura
Soluções no respaldo:
Encunhamento com tijolos maciços a 45º ou com cunhas de concreto pré-fabricadas. 
Nesse caso, é necessário deixar um espaço mínimo de 15 cm entre estrutura e 
alvenaria.
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
60
6. Alvenaria de Vedação
Soluções no respaldo:
Preenchimento com argamassa expansiva. Nesse caso, um espaço
de 2 a 3 cm entre estrutura e alvenaria. Essa técnica pode gerar concentração de 
tensões em alguns pontos e problemas à alvenaria.
63
05/04/2011
31
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
61
6. Alvenaria de Vedação
4ª etapa: EXECUÇÃO DO RESPALDO
b) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura que 
a envolve é deformável
Soluções no respaldo: preenchimento com material deformável ou argamassa 
fraca e colocação de acabamento.
espuma de poliuretano 
63
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
62
6. Alvenaria de Vedação
4ª etapa: EXECUÇÃO DO RESPALDO
c) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura e a estrutura que a 
envolve é pouco deformável
Soluções no respaldo: preenchimento com a própria argamassa de assentamento.
63
05/04/2011
32
Tecnologia da Edificação III | Prof. Deivis Marinoski
63
REFERÊNCIAS
Azeredo, Helio Alves. O Edifício Até Sua Cobertura. Editora: Edgard Blucher, 
Reedição 2009.
Silva, Denise Antures. Notas de aula da disciplina Tecnologia da Construção. 
Departamento de Eng. Civil da UFSC. 2000. 
http://www.equipedeobra.com.br
Passo-a-passo: Paredes de blocos cerâmicos.
http://construfacil.webnode.com
A Execução da Alvenaria
63

Outros materiais