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JOSUE PETIÇÃO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DO FORO CENTRAL DE PORTO ALEGRE
Maria Lúcia da Silva, brasileira, divorciada, auxiliar de serviços gerais, CPF 213.584.788-88, residente e domiciliada na Rua dos Andradas nº 313, Centro Histórico, Porto Alegre, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por sua procuradora constituída, com endereço profissional constante em timbre, promover 
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS C/C REVISIONAL NA FORMA DE PAGAMENTO 
em face de João, brasileiro, divorciado, segurança, CPF 354.584.654-25, residente e domiciliado na Avenida Loreira da Silva nº 27, apartamento 101, Centro, Porto Alegre.
DOS FATOS
Maria Lúcia da Silva, mãe de Pedro e Lucas da Silva Reis, ambos menores impúberes , divorciada desde 2013. Sendo que restou homologado acordo judicial perante a 1ª Vara de Família do Foro Central de porto alegre.
De acordo com a ata de audiência, em que foi homologado acordo, datada de 3 de maio de 2013, João assumiu o dever alimentar de alcançar um salário mínimo nacional para os dois filhos, sempre até o dia 05 de cada mês, iniciando-se em julho de 2013.Contudo, João desde janeiro de 2014 não vem efetuando o pagamento da pensão dos filhos.
DAS POSSIBILIDADES DO GENITOR
João trabalha como chefe de segurança, com endereço profissional na Rua Vicente da Fontoura nº 25 em Porto Alegre, com renda mensal em torno de R$ 2700,00 ( dois mil e setecentos reais), trabalha de carteira assinada.
Possui o requerido boa situação financeira, proporcionada por seus bons ganhos, os quais externaliza por meio do padrão de vida que possui.
DO DIREITO
Apesar de a ação revisional de alimentos ter como objeto a exoneração, redução ou majoração do encargo, diante da modificação da situação financeira de quem presta os alimentos, ou os recebe, nos termos do que dispõe o art. 1.699 do Código Civil/2002.
Assim, em princípio, não se prestaria tal ação às hipóteses de mera pretensão de modificação na forma de prestar os alimentos.
Porém, há que se considerar a variabilidade ou possibilidade de alteração que caracteriza os alimentos e que está prevista e reconhecida na regra supratranscrita. Assim, não diz respeito somente à possibilidade de sua redução, majoração e exoneração na mesma forma em que inicialmente fixados, mas também à alteração da própria forma do pagamento sem modificação de valor, pois é possível seu adimplemento mediante prestação em dinheiro ou o atendimento direto das necessidades do alimentado (in natura), conforme se observa no que dispõe o art. 1.701 do Código Civil/2002.
Art. 1.701. A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário à sua educação, quando menor.
Parágrafo único. Compete ao juiz, se as circunstâncias o exigirem, fixar a forma do cumprimento da prestação.
Nesse contexto, a ação de revisão de alimentos, que tem rito ordinário e se baseia justamente na característica de variabilidade da obrigação alimentar, também pode contemplar a pretensão de modificação da forma da prestação alimentar, devendo ser demonstrada a razão pela qual a modalidade anterior não mais atende à finalidade da obrigação, ainda que não haja alteração na condição financeira das partes nem pretensão de modificação do valor da pensão, cabendo ao juiz fixar ou autorizar, se for o caso, um novo modo de prestação, no caso em concreto a conversão para desconto em folha de pagamentos do requerido.
SOBRE A ISENÇÃO DE CUSTAS E PEDIDO DE GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A Requerente é pobre na acepção jurídica do termo, e bem por isto não possui condições de arcar com os encargos decorrentes do processo sem prejuízo de seu sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência em anexo. Desta forma, requer os benefícios da justiça gratuita, preceituados no artigo 5.º, LXXIV da Carta Magna e do Art. 4º da Lei 1.060/50.
DOS PEDIDOS
1. A citação do requerido, no endereço já declinado no preâmbulo desta, para que conteste a presente ação, caso queira, sob pena de revelia, além da confissão quanto à matéria de fato aqui alegada, segundo o estatuído na legislação atinente à matéria. 
2. A intimação do douto representante do Ministério Público para atuar no feito.

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