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P1 Ciência Política DEBATE DEMOCRACIA

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UNIG - CAMPUS V; DRN101; Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA e TEORIA DO ESTADO 
04/11/2016 Pág. 1 de 6 
Saulo Levone de Oliveira – ANOTAÇÕES PARA DEBATE; Tema: DEMOCRACIA 
 
Texto 1: DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de teoria geral do estado. 32 ed., São 
Paulo: Saraiva, 2013. 
 
CAP. IV – ESTADO E GOVERNO: ESTADO MODERNO E DEMOCRACIA 
>> Ideia moderna de Estado Democrático: raízes no séc. XVIII; afirmação de valores 
fundamentais; organização e funcionamento do Estado; noção de governo do povo; 
>> Há relação entre a Grécia antiga e a ideia moderna de democracia? SIM. “Aristóteles 
faz a classificação de governos, dizendo que o governo pode caber a um só indivíduo, a um 
grupo, ou a todo o povo” (p. 146). Definição de cidadão diferente (possuir virtude política= 
sabedoria para mandar e obedecer, só pertence àqueles que não têm necessidade de 
trabalhar para viver); 
>> “(...)se pode concluir é que houve influência das ideias gregas, no sentido de 
afirmação do governo democrático equivalendo ao governo de todo o povo, neste se 
incluindo, porém, uma parcela muito mais ampla de habitantes do Estado, embora ainda se 
mantivessem algumas restrições (p. 146)”. 
>> Circunstâncias históricas para afirmação dos princípios democráticos: 
enfraquecimento do absolutismo dos monarcas e ascensão política da burguesia. 
>> Estado Democrático moderno: “nasceu das lutas contra o absolutismo, sobretudo 
através da afirmação dos direitos naturais da pessoa humana. Daí a grande influência dos 
jusnaturalistas, como LOCKE e ROUSSEAU” (p. 147). 
>> Princípios que iriam conduzir ao Estado Democrático - TRÊS GRANDES MOVIMENTOS 
POLÍTICO-SOCIAIS: 1) REVOLUÇÃO INGLESA: fortemente influenciada por LOCKE (Bill of 
Rights, 1698); 2) REVOLUÇÃO AMERICANA: princípios expressos na Declaração de 
Independência (1776) das 13 colônias; 3) REVOLUÇÃO FRANCESA: teve a virtude de dar 
universalidade aos seus princípios, expressos na Declaração dos Direitos do Homem e do 
Cidadão (1789). 
 
1) REVOLUÇÃO INGLESA – DOIS PONTOS BÁSICOS: intenção de estabelecer limites ao 
poder absoluto do monarca e a influência do protestantismo [(“ambos contribuindo para 
afirmação dos direitos naturais dos indivíduos, nascidos livres e iguais (…) (p. 147)]. LOCKE 
(Segundo Tratado sobre o Governo) sustenta a supremacia do poder legislativo, que 
poderia ser exercido por vários órgãos, mas sempre sujeito ao povo. 
LOCKE: “todo o poder da comunidade naturalmente em si, pode empregá-lo para fazer 
leis destinadas à comunidade de tempos em tempos, as quais executam por meio de 
funcionários que ela própria nomeia: nesse caso, a forma de governo é uma perfeita 
democracia”. Quando os poderes executivo e legislativo estivessem em mãos diversas 
(monarquias moderadas), o bem da sociedade exige que várias questões sejam entregues 
ao poder executivo. Esfera de poder discricionário, que ele chama de prerrogativa, 
conceituando-a como poder de fazer o bem público sem se subordinar a regras (p. 148). 
 
2) REVOLUÇÃO AMERICANA – LUTA CONTRA O ABSOLUTISMO NAS COLÔNIAS: ideias 
expostas no final do séc. XVII ganharam forças nas colônias, pois atendiam plenamente os 
anseios de liberdade dos colonos. As afirmações de LOCKE e a DECLARAÇÃO INGLESA DE 
DIREITOS (1688) - que proclamava os direitos e as liberdades dos súditos – foram bem 
aceitas. 
UNIG - CAMPUS V; DRN101; Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA e TEORIA DO ESTADO 
04/11/2016 Pág. 2 de 6 
“A luta contra o absolutismo inglês também se desenrolou, em parte, nas colônias da 
América do Norte. E, por circunstâncias históricas, foi possível (…) levar-se avante a ideia 
de governo democrático. (…) de nada lhes adiantaria livrarem-se de um governo absoluto 
inglês para se submeterem a outro (...)” (p. 148). 
DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA (1776): “(…) todos os homens são criados iguais, que são 
dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais A VIDA, A LIBERDADE E A 
PROCURA DA FELICIDADE; que para proteger tais direitos são instituídos os governos entre os 
Homens, (…) Que sempre que uma forma de governo se torna destrutiva, é DIREITO DO 
POVO alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo, (…) da forma que lhe parecer mais 
capaz de proporcionar SEGURANÇA E FELICIDADE” (p. 149). 
>> Garantir sempre a supremacia da vontade do povo, a liberdade de associação e a 
possibilidade de manter um permanente controle sobre o governo. AFIRMAÇÃO DE 
IGUALDADE DE DIREITOS, COMO UM DOGMA. 
 
3) REVOLUÇÃO FRANCESA – SÉC. XVIII: enfrentavam também grande instabilidade 
interna >> ideia de NAÇÃO, como centro unificador de vontades e interesses. Igreja e Estado 
eram inimigos, o que influiu para que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão 
(1789), tomou uma vertente mais universal. 
>> “os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. Conservação dos 
direitos naturais e imprescritíveis do homem: LIBERDADE, PROPRIEDADE, SEGURANÇA E A 
RESISTÊNCIA À OPRESSÃO. (…) NENHUMA LIMITAÇÃO PODE SER IMPOSTA AO INDIVÍDUO, 
A NÃO SER POR MEIO DA LEI, QUE É EXPRESSÃO DA VONTADE GERAL” (p. 150). 
 
>> SÍNTESE DOS PRINCÍPIOSDA DEMOCRACIA: - A SUPREMACIA DA VONTADE POPULAR; 
 - A PRESERVAÇÃO DA LIBERDADE; 
 - A IGUALDADE DE DIREITOS. 
“A preocupação primordial foi sempre a participação do povo na organização do Estado, 
na formação e na atuação do governo, por se considerar implícito que o povo, expressando 
livremente sua vontade soberana, saberá resguardar a liberdade e a igualdade” (p. 150). 
 
CAP. IV – ESTADO E GOVERNO: DEMOCRACIA DIRETA, SEMIDIRETA, PARTICIPATIVA E 
REPRESENTATIVA 
 
>> Estado Democrático= o próprio povo governa; Problema= estabelecer meios 
para que o povo possa externar sua vontade (colégios eleitorais numerosos, além da 
intensa atividade legislativa); 
 
1) DEMOCRACIA DIRETA: somente em alguns Cantões suíços >> Landsgemeinde= - 
reúnem 1x ao ano ou em convocações extraordinárias; - possui um Conselho Cantonal; - há 
publicação prévia dos assuntos; - vota leis ordinárias e emendas à Constituição do Cantão; - 
tratados internacionais; - autoriza cobrança de impostos e despesas públicas. 
CONTRA: A) Só é possível em cantões menos populosos; B) A assembleia se limita 
praticamente a aprovar ou desaprovar o que é preparado pelo Conselho; C) A assembleia 
não está apta para discutir problemas técnicos ou jurídicos. 
 
2) DEMOCRACIA SEMIDIRETA: não dão ao povo a possibilidade de ampla discussão 
antes da deliberação. Essas instituições são: referendum, o plebiscito, a iniciativa, o veto 
popular e o recall. 
UNIG - CAMPUS V; DRN101; Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA e TEORIA DO ESTADO 
04/11/2016 Pág. 3 de 6 
 
>> REFERENDUM: largamente utilizado atualmente; consulta à opinião pública para 
introdução de uma emenda constitucional ou lei ordinária, quando afeta um interesse 
público relevante. Para se fazer emenda constitucional, em alguns Estados modernos é 
obrigatório, em outros, a assembleia decide sobre a realização (facultativo ou opcional).
 OBJETIVO: perguntar ao povo se ele confirma ou não uma decisão já tomada. 
 
>> PLEBISCITO: tem suas raízes na Roma antiga e é muito utilizado modernamente. 
OBJETIVO: saber previamente a opinião do povo sobre uma futura iniciativa legislativa. 
PRÓ: o povo é mal representado e os mandatários (de modo geral) se orientam por 
interesses que não são do povo, ou são contrários aos legítimos interesses do povo; 
CONTRA: há grande risco de o povo ser mais facilmente enganado, fazendo uma 
consulta sem dar todos os dados necessários para se tomar uma decisão consciente. 
 
>> INICIATIVA: confere a certo número de eleitores o direito de propor EC ou projeto de 
lei. EUA: duas espécies: - iniciativa direta, onde o projeto de EC ou de lei (com núm.mínimo de assinaturas) obrigatoriamente deve se submeter à votação pelos eleitores; - 
iniciativa indireta, dá ao Legislativo estadual a possibilidade de discutir e votar o projeto 
proposto; se rejeitado pelo Legislativo, será submetido ao eleitorado. No BR: a CF/88 
adotou a iniciativa popular apenas para leis ordinárias ou complementar, não cabendo 
nenhum recurso caso o Legislativo rejeite o projeto. 
 
>> VETO POPULAR: possui certa semelhança com o referendum. Após aprovação de 
projeto pelo Legislativo, dá-se aos eleitores um prazo (60-90 dias) para que aprovem. A lei 
não entra em vigor antes desse prazo. 
 
>> RECALL: instituição norte-americana que tem aplicação em duas hipóteses diferentes: 
A) para revogar a eleição de um legislador ou B) para reformar decisão judicial sobre 
constitucionalidade de lei. 
 A) certo número de eleitores requer uma consulta pública sobre a manutenção ou 
revogação do mandato; 
 B) no recall judicial proposto por T. Roosevelt (1912), todas as decisões de juízes e 
Tribunais (exceto a Suprema Corte) que negavam a aplicação de uma lei por julgá-la 
inconstitucional, deveriam poder ser anuladas pelo voto da maioria dos eleitores. Vários 
Estados acolheram o recall judicial, como forma de superar obstáculos à aplicação de leis 
sociais. 
 
3) DEMOCRACIA PARTICIPATIVA: manifestações coletivas, aprovando proposições para a 
adoção de políticas públicas. A participação do povo tem limitações, não podendo abranger 
todas as decisões dos governos. 
OBJETIVO: orientar os governos e os próprios representantes eleitos quanto ao pensamento 
do povo sobre questões de interesse comum. 
 Iniciativa popular de projetos de lei: prática muito estimulada e teve expressiva 
ampliação em alguns Estados. 
PRÓ: participação efetiva na formulação de leis; 
CONTRA: (limitações) inexperiência e falta de preparo técnico para elaborar projetos; 
necessário a obtenção de apoio nas Casas Legislativas; e o não pertencimento a partidos 
políticos. 
UNIG - CAMPUS V; DRN101; Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA e TEORIA DO ESTADO 
04/11/2016 Pág. 4 de 6 
 
 Conselho: é uma das formas de participação (C. Saúde, Educação, M. Ambiente etc). 
PRÓ: - Outra forma de participar; - Suas deliberações devem ser levadas em conta 
pelas autoridades; - Um reforço na busca de intensificação do caráter democrático das 
decisões das autoridades públicas; - Coloca os governos mais próximos do ideal de 
democracia direta; 
CONTRA: -Não se caracteriza como uma participação direta de toda a cidadania; -Não 
se enquadra como democracia representativa; -Os Conselhos podem ser de natureza 
estritamente consultiva; -Podem ter número restrito de participantes (ou baixa 
participação), o que torna fácil a manipulação do Conselho (opinião particular !). 
 
4) DEMOCRACIA REPRESENTATIVA: o povo concede um mandato a alguns cidadãos, 
para, na condição de representantes, externarem a vontade popular e tomarem decisões 
em seu nome, como se o próprio povo estivesse governando. Atual mandato, 
público ou privado, está ligado à manus datio dos romanos. 
>> MANDATO: “é o contrato pelo qual alguém constitui a outrem seu representante, 
investindo-o de poderes para executar um mais de um ato jurídico” (p. 158). 
>> MANDATO IMPERATIVO: caráter nitidamente contratual (fim da Idade Média). Os 
mandatários eram obrigados a seguir fielmente as instruções, geralmente escritas, que lhe 
eram dadas por seus eleitores. Determinava-se MINUCIOSAMENTE E COM 
ANTECIPAÇÃO, como se deveria comportar o representante no momento da votação das leis 
e outras questões que lhe fossem submetidas. Caso surgisse uma situação nova, não 
prevista, deveria se portar aos eleitores. Obrigado a prestar contas do desempenho. 
Se fosse julgada INSATISFATÓRIA A ATUAÇÃO, o MANDATO poderia ser REVOGADO. 
CONSTITUIÇÃO FRANCESA (1791): rejeitou expressamente a prática- “Os 
REPRESENTANTES ELEITOS nos departamentos não SERÃO REPRESENTANTES de nenhum 
departamento em particular, mas DE TODA A NAÇÃO (...)”(p. 159). 
Resolução de Londres (1832): impunha regras do mandato imperativo. 
O mandato imperativo foi rapidamente rejeitado no séc. XIX. 
 
>> MANDATO POLÍTICO: INSTITUTO DO DIREITO PÚBLICO COM COMPLETA 
DESVINCULAÇÃO DA ORIGEM PRIVADA. >> UMA DAS MAIS IMPORTANTES 
EXPRESSÕES DA CONJUGAÇÃO DO POLÍTICO E DO JURÍDICO. 
CARACTERÍSTICAS: A) apesar de eleito por parte do povo, expressa a vontade de 
todo o povo; B) embora seja obtido por um certo número de votos, não está 
vinculado a determinados eleitores; C) o mandatário tem absoluta autonomia e 
independência; D) o mandato é de caráter geral; E) o mandatário não tem 
obrigação de explicar os motivos pelos quais optou por uma ou outra orientação; 
 F) em regra, o mandato é irrevogável, mas com prazo determinado. 
 Exceção= recall, com revogação do mandato por motivos exclusivamente políticos. 
 
CONTRA: graves deficiências e de dificuldades praticamente insuperáveis; surgiram 
sérios opositores. Outras bases de representação propostas= séc. XIX - 
representação profissional ou sindical; séc. XX - representação corporativa; 
 séc. XXI (?) - representação institucional. 
 
UNIG - CAMPUS V; DRN101; Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA e TEORIA DO ESTADO 
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Texto 2: SOUZA, Patrícia Olsen de. Florestan Fernandes e os dilemas da Democracia no 
Brasil. Perspectivas, São Paulo, v. 31, p. 85-96, 2007. 
 
1) A DEMOCRACIA POSSÍVEL: nos anos de 1950 apresentou os problemas da democracia 
no Brasil como um caso de demora cultural (desequilíbrio na estrutura social). 
“no Brasil o aparato institucional-legal se modernizava de acordo com os modelos 
vigentes nos países desenvolvidos, enquanto o PENSAMENTO do (...) pautados por 
REFERÊNCIAS TRADICIONALISTAS” (p. 86). 
>> DEMORA CULTURAL= seria superada “automaticamente” à medida que o pensamento 
e ação social se equiparassem ao aparato institucional-legal; 
>> ALTERNATIVAS PARA ACELERAÇÃO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO= planejamento e 
intervenção racional na sociedade >>> reforma no sistema partidário e planificação 
do sistema educacional; 
 
 
2) A DEMOCRACIA NECESSÁRIA: anos de 1960= na sociedade BR há uma resistência às 
mudanças sociais difundida entre as elites dirigentes. A democracia, COMO 
PROCESSO SOCIAL em fase de consolidação, não poderia “nascer” de forma automática; 
>> Necessário que a política deixasse de ser privilégio de uma elite. Faltava o 
elemento central: o cidadão. >> precisava adquirir consciência da importância de 
sua atuação política; 
>> Sociologia= deveria contribuir para o esclarecimento do homem comum. 
Ciência, democracia, modernidade e progresso social= partes interdependentes do 
padrão de civilização no mundo ocidental. 
>> Democracia não seria apenas uma forma de organização política, mas uma forma de 
organização social; deveria ser um estilo de vida. 
>> Estilo de vida democrático: com participação consciente de todos os cidadãos; as 
desigualdades sociais seriam paulatinamente superadas; 
>> Destaque= a questão racial no Brasil; integração do negro na sociedade de 
classes; condução conservadora nos processo de mudanças sociais (passagem da 
sociedade escravocrata para a sociedade de classes). 
 
>> MODERNO PADRÃO DE CIVILIZAÇÃO: a igualdade na competição e a igualdade na 
participação do processo político e no usufruto dos direitos previstos pelo estatuto legal; 
 
>> “as contradições presentes na sociedade de classes brasileira levariam o povo, em 
particular o elemento “negro”, a ser o sujeito de uma revolução social (...)” (p. 91). 
 
 
 
UNIG - CAMPUS V; DRN101; Disciplina: CIÊNCIA POLÍTICA e TEORIA DO ESTADO 
04/11/2016 Pág. 6 de 6 
3) ADEMOCRACIA UTÓPICA: 
 1964 – havia a possibilidade de consolidação da democracia; 
 Golpe militar: reação conservadora com pretensão de manter de todas as formas 
possíveis o padra de dominação; 
 Florestan: necessidade de se intensificar a luta contra a reação conservadora; 
 Modificação da estrutura social no BR: “dependeria do fim do monopólio do poder 
pelos setores conservadores e atrasados” (p. 92). 
 
 Brasil: não consegue se desvencilhar de seu passado escravista e patrimonial. 
 
 “a sociedade civil era apenas um nicho habitado pelas elites e pela classe média, 
na qual o povo estaria impossibilitado de participar efetivamente, bem como 
usufruir seus benefícios” (p. 93). 
 
 “enquanto o regime militar continuasse impedindo a participação política da 
população não haveria a menor possibilidade de afirmação da democracia social, 
ou seja, A DEMOCRACIA POLÍTICA NECESSITA DA DEMOCRACIA SOCIAL (...)” (p. 93).

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