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* Escolas Sistêmicas Terapia Familiar Sistêmica * Breve Caracterização da Terapia familiar (TF) ao Longo das Últimas Décadas 1950/1960 : início da TF, privilegiando o estudo da comunicação 1970/1980 : aparecimento de escolas de TF, com ênfase na Escola Estratégica e na Escola de Milão 1990 : novos enfoques interpretativos e discursivos 2000 : TF voltada para a família em sua relação com sistemas mais amplos * Escola de Palo Alto * Pensamento Original Orientação teórica sistêmica aplicada a toda estrutura humana, sem preocupação com diferenças culturais ou étnicas Gradativamente, foram surgindo críticas e a contribuição de novos pensamentos e modelos foi sendo agregada à TF original * Novos Pensamentos que Contribuíram para o Desenvolvimento da TF Crítica feminista : aspectos de gênero e relações de poder precisavam ser considerados no enfoque sistêmico Dimensão intrapsíquica : recuperar o indivíduo no grupo familiar Emoções e heranças transgeracionais Significados presentes nas conversações Lugar da família no contexto sociocultural * Mudanças na Atitude do Terapeuta Familiar ao Longo do Tempo Deixa de ser um terapeuta essencialmente intervencionista e passa a ser um terapeuta conhecedor ativo de si mesmo e dos membros da família Não neutro (no sentido que participa ativamente do processo) Determinado a participar em diversas situações * Bases Epistemológicas e Teóricas da TF Cibernética : estudo de mecanismos de feedback e circularidade em sistemas que se autorregulam – mais influente modelo teórico sobre o estudo de famílias Teoria Geral dos Sistemas : organismo em um sistema aberto interagindo constantemente com seu ambiente, buscando atingir um objetivo e com reações que visam o equilíbrio e também se dirigem à mudanças Esses conceitos se mantiveram como referência em todas as discussões e avanços posteriores na TF * Função do Sintoma O surgimento de um sintoma em um membro da família pode ter uma função estabilizadora (movimento de mudança iminente) Sintoma com uma função homeostática (de equilíbrio) O sintoma passa a ser olhado para além da queixa individual * Escolas com Maior Influência da Cibernética e da Teoria Geral dos Sistemas Escola de Palo Alto (Bateson, Ackerman, Watzlawick, Sluzky, entre outros) Escola Estrutural (Salvador Minuchin, entre outros) Escola Estratégica (Jay Haley, Cloé Madanés, entre outros) * Escolas com Maior Influência da Cibernética e da Teoria Geral dos Sistemas Pioneiras na construção do contexto clínico do atendimento a famílias e na observação direta das interações familiares Preservaram o conceito básico de que a família é um sistema vivo e aberto, em constante mudança * Escolas com Maior Influência da Cibernética e da Teoria Geral dos Sistemas Enfocaram a família como um grupo delimitado por fronteiras, organizado em subsistemas menores e inserido em sistemas maiores Sistemas familiares com função autorreguladora e na busca da homeostase Terapia voltada para observação e ação, visando conhecer e atuar na homeostase * Escolas com Maior Influência da Cibernética e da Teoria Geral dos Sistemas Método : observação direta da interação familiar, buscando a modificação do padrão de comunicação Conflitos são vistos como resultado da forma de comunicação entre os membros da família Presença de todos os membros da família no atendimento * Escolas com Maior Influência da Cibernética e da Teoria Geral dos Sistemas Atendimento realizado por uma equipe : terapeutas em contato direto com a família (dupla terapêutica) e os que se dedicam mais à observação, mas têm reponsabilidades compartilhadas na leitura e interpretação da dinâmica familiar e também na condução da ação Inovaram ao introduzir a filmagem dos atendimentos (útil para terapeutas e família) recurso estratégico de provocação de mudança * Escola de Palo Alto, Estrutural e Estratégica (metodologia comum) Baseavam suas intervenções na redefinição de comportamentos para dar-lhes um novo sentido Orientação de tarefas que são realizadas pelas famílias com o objetivo de alterar o padrão de comunicação repetitivo Tarefas podem interferir na homeostase e criar novas respostas * Escola de Palo Alto Propõe uma terapia breve e objetiva Procura evidenciar os paradoxos da comunicação na família Centrada na solução de problemas Descrição da comunicação do duplo vínculo * Escola de Palo Alto As construções teóricas iniciais da TF contaram com grande contribuição de psicanalistas que se interessaram pela observação de famílias com membros psicóticos Indicações de práticas e técnicas para modificar padrões de interações familiares Valor dos sentimentos para complementar a racionalidade (Virginia Satir) Intensidade e valor do manejo técnico do terapeuta * Escola Estrutural Salvador Minuchin : referência de terapeuta criativo, teórico e propositor de um modelo que até hoje influencia desdobramentos ocorridos na TF * Escola Estrutural Valoriza a estrutura familiar Mapeia fronteiras, regras, direção da funcionalidade familiar, padrão de organização das interações, repetições de comportamento, coalizões e dinâmica de interação Valoriza a análise e intervenções nos subsistemas (grupos demarcados por fronteiras internas) * Escola Estrutural Concepção de fronteiras com tendo a função de demarcar a estrutura hierárquica familiar Terapeuta busca alterar esta estrutura com a intervenção em seus elementos por meio de uma participação ativa Metodologia do terapeuta : criatividade no trato com os membros da família, posição de liderança e autoridade, mapeamento progressivo da estrutura familiar e intervenções que seguem sempre um plano objetivo e claro * Escola Estrutural Foco permanente : interações entre os membros da família Técnicas bastante usadas : prescrição de tarefas (leva o ambiente terapêutico para casa) e enfoque no sintoma por meio de sua redefinição; representações/encenações A afetividade também tem papel importante * Escola Estratégica * Escola Estratégica Modelo pragmático voltado essencialmente para a clínica Preocupação com a solução do problema e com a identificação dos comportamentos que mantêm o problema Para cada resolução de problemas são traçadas estratégias específicas Há um planejamento geral * Escola Estratégica Primeira entrevista : tem grande importância; irá explorar o problema e estabelecer as metas e atribuições que caberão à todos Progressivamente vão sendo planejadas intervenções que requerem cooperação de todos até o estágio de resolução do problema e posteriormente a fase de manutenção dos ganhos obtidos * Escola ou Grupo de Milão * Escola ou Grupo de Milão Importantes contribuições Principais teóricos : Mara Selvini Palazzoli, Gianfranco Cecchin, Luigi Boscolo e Giuliana Prata Propuseram conceitos que inovaram e formaram diretrizes teórico-metodológicas de grande abrangência sobre os terapeutas familiares de todas as épocas e orientações teóricas * Escola ou Grupo de Milão Apresentação de recursos e ações que envolvessem todos os membros da família Elaboração de hipóteses : inclui a ideia de que o terapeuta e os membros da família estão construindo e “testando explicações” sobre o que se passa com a família * Escola ou Grupo de Milão Questionamento circular : reflete o conceito de circularidade; sistemas vivos são caracterizados por formações de círculos relacionais Neutralidade : o sistema deve ser visto em todas as suas partes e todas têm a mesma importância na sua expressão; aliança terapêutica com todos os membros da família * Escola ou Grupo de Milão Valor da equipe como importante recurso no atendimento Intervalo entre as sessões como recurso terapêutico Conotação positiva : destacar os aspectos positivos das ações; ênfase nas intenções positivas, mesmo inseridas em contextos negativos Adoção de rituais : ações prescritas para a dramatização da conotação positiva * Referências CALIL, Vera L. L. Terapia Familiar e de Casal. São Paulo : Summus, 1987. COSTA, Liana Fortunato. A perspectiva sistêmica para a Clínica da Família. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 26, n. spe, p. 95-104, 2010 . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722010000500008&lng=pt&nrm=iso NICHOLS, Michael P. Terapia Familiar : conceitos e métodos. Porto Alegre : Artmed, 2007. * *
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