Buscar

Apostila Ética e Exercício Profissional 2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIP – Curso de Enfermagem - Disciplina: Ética e Exercício Profissional
1º e 2º Sem - Professor: Edílson Mendes – 2016
ÉTICA E EXERCÍCIO PROFISSIONAL
INTRODUÇÃO: Visão panorâmica do Judiciário:
	SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – (Competência precípua – Guardião da Constituição) 
3ª
	
STJ
	
◄
	 
2ª ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲
	ESTADUAL
TRIBUNAIS DE JUSTIÇA
	FEDERAL
TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS
	
TRIBUNAIS DE JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
	
 
 ▲
 
	
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO
	
TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS
1ª ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲
	JUÍZES DE DIREITO E
JUIZADOS ESPECIAIS CIVIL E CRIMINAL
	JUÍZES FEDERAIS E JUIZADO ESPECIAL FEDERAL
	CONSELHO DE JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL
(Auditorias)
	CONSELHO DE JUSTIÇA MILITAR FEDERAL
	JUÍZES DO TRABALHO
	JUÍZES E JUNTAS ELEITORAIS
OBSERVAÇÕES: // Auditorias = Vara = Cartório //
Juízos de 1ª Instância – Cartório ou Vara Judicial – Local onde são praticados os atos judiciais relativo ao processamento das ações.
Comarca – Território abrangido por um juízo, compreendendo um ou mais municípios, onde atuam um ou mais juízes.
Fórum – Edifício Sede do Juízo.
Grau de Jurisdição – É a ordem Hierárquica judiciária que se divide em inferior e superior.
Tribunais – Possuem Câmaras ou Turmas que são órgãos colegiados em que são divididos os tribunais e que tem como competência o julgamento de causas e recursos.
Ementas e súmulas – são sínteses, resumos de decisões // Jurisprudências – decisões reiteradas dos Tribunais.
Cargos – 1ª Instância – Juízes de Direito // 2ª Instância – Desembargadores // 3ª Instância - Ministros
Distribuição – É feita pelo Cartório competente, através do qual é definido qual o juiz natural julgará o conflito, nos casos em que houver mais de um juiz ou mais de uma câmara ou turma. É vedado a parte escolher o juiz do processo.
Entrância – Hierarquia das áreas de jurisdição que obedece às regras ditadas pela Lei de Organização Judiciária de cada Estado.
Instância – Grau de Jurisdição na Hierarquia Judiciária.
CNJ – É órgão interno do Judiciário, porém não possui função jurisdicional e sim função administrativa e de fiscalização.
Monocrática – decisão proferida por uma só pessoa
Colegiado – decisão proferida por mais de uma pessoa.
SÍNTESE DOS TRIBUNAIS
O sistema judiciário brasileiro era composto por 96 (HOJE 91) tribunais: o Supremo Tribunal Federal, Quatro Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE e STM), Tribunais Regionais Federais, Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunais de Justiça (Tribunais de Alçada – não mais existem).
STF e Tribunais Superiores ( STJ, TST, STM, TSE) 5
Tribunais Regionais Federais = 5
Tribunais Regionais do Trabalho = 24
Tribunais Regionais Eleitorais = 27
Tribunais de Justiça = 27
(Tribunais de Alçada = 5) – não mais existem
Tribunais Estaduais Militares = 3
Total 96 – 5 = 91
Decisões: 1ª Instância = sentença (juiz monocrático) Há uma exceção // 2ª e 3ª Instância = acórdão (Turmas - colegiados)
TCU – não é órgão do Judiciário e sim do Legislativo.
P. O CNJ é órgão que exerce controle sobre o Judiciário, tal controle é externo ou interno? Por quê?
(O entendimento é que: por fazer parte da estrutura do Poder Judiciário o CNJ é órgão de controle interno)
P. Qual a diferença entre Instância e Entrância?
P. O Que é Jurisdição?
P. O MP faz parte do Judiciário?
Tríplice responsabilidade
Responsabilidade 
Responsabilidade é a obrigação de dar, fazer ou não fazer alguma coisa, de ressarcir ou reparar danos, de suportar sanções penais, exprimindo sempre a obrigação de responder por alguma coisa causada por atos alheios ou próprios. Portanto, a responsabilidade é o dever contraído pelo causador da ameaça de dano, de assumir perante a esfera pública, seja judicial ou extrajudicialmente, o prejuízo decorrente de seus atos. 
A responsabilidade jurídica exige sempre a imediata recomposição do equilíbrio atingido. O equilíbrio da situação social harmônica é fator essencial na atuação firme do direito. Envolve a responsabilidade jurídica, desse modo: a pessoa que infringe a norma, ou seja, a pessoa que pratica o ato ilícito; a pessoa atingida pela infração; o nexo causal, a ligação entre a pessoa que pratica o ato ilícito e o dano,ou seja, a ligação entre o infrator e infração; o prejuízo ocasionado, o dano; a sanção aplicável e a reparação da produção do dano. São, assim, elementos fundamentais para o entendimento de responsabilidade jurídica. 
O conceito de ato ilícito é importante para compreensão de responsabilidade. O ato ilícito é violação à lei ou contrato, é ato material (ato ou omissão), portanto, delito civil ou criminal. O Código Civil define ato ilícito como ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência que viola direito ou causa prejuízo a outrem. Assim é responsável o agente que o praticou. Então a responsabilidade é uma conseqüência da prática do ato ilícito. Esta pode ser legal, quando é imposta por lei, caso o ato jurídico seja decorrente de violação da lei, ou contratual, se decorre de acordo entre as partes.
A culpa é um elemento fundamental ao conceito de responsabilidade. Existem dois tipos de atos com culpa: o ato doloso e o ato culposo. No ato com dolo, tem-se a intenção, a vontade do autor de cometer o ato ilícito, já no ato culposo não se tem a intenção do autor, mas ele é responsável direto pelo ato. Este ato é caracterizado por imperícia, negligência ou imprudência por parte do agente do ato ilícito.
Responsabilidade Civil
Responsabilidade civil é a obrigação que o agente tem de ressarcir e reparar os danos ou prejuízos causados à pessoa, ou ao patrimônio da pessoa. Essa obrigação quase sempre conduz indenizar a vítima ou terceiros. Portanto o foco da responsabilidade civil é a obrigação de indenizar as vítimas, para assim garantir um equilíbrio patrimonial e moral violados. A responsabilidade civil engloba os princípios e normas que asseguram a obrigação de indenização. 
Quando a responsabilidade decorre de ato próprio, há a chamada responsabilidade direta, e a indireta é aquela que decorre de ato ou fato alheio à sua vontade, sem a sua ação direta, mas de algum modo sob sua proteção e vigilância. Podemos então dizer que responsabilidade civil é a obrigação de compor o prejuízo ou dano, originado por ato do próprio agente (direta) ou ato ou fato sob o qual deveria ter controle (indireta), e ainda a diferenciação de ação direta ou indireta remete a duas teorias importantes no direito civil: a da responsabilidade objetiva e a da responsabilidade subjetiva. 
A idéia de culpa está visceralmente ligada à responsabilidade, por isso que, de regra, ninguém pode merecer censura ou juízo de reprovação sem que tenha faltado com o dever de cautela em seu agir. Daí ser a culpa, de acordo com a teoria clássica, o principal pressuposto da responsabilidade civil subjetiva.
O Código Civil de 2002, em seu art. 186 manteve o elemento culpa como fundamento da responsabilidade subjetiva. O termo culpa (lato sensu) aqui empregado abrange a culpa stricto sensu, como também o dolo.
Por essa concepção clássica, todavia, a vítima só obterá a reparação do dano se provar a culpa do agente, o que nem sempre é possível na sociedade moderna. Com o desenvolvimento industrial aliado aos inventos tecnológicos, bem como o crescimento da população culminaram no surgimento da produção em massa, em grande escala. Com isso, novas situações surgiram e não podiam mais ser amparadas pelo conceito tradicional de culpa.
Sistemas jurídicos de outros países sustentaram uma responsabilidade objetiva, sem culpa, baseada na chama teoriado risco, a exemplo da Itália, Bélgica e, principalmente, na França. A lei brasileira, por sua vez, acabou adotando também a responsabilidade objetiva em certos casos, e agora amplamente pelo Código Civil no parágrafo único do seu art. 927, art. 931 e outros, além é claro, do Código de Defesa do Consumidor.
É a aplicação de medidas que obriguem a reparação de dano moral ou patrimonial causado a terceiros. A responsabilidade civil do profissional de enfermagem está fundamentada no Novo Código Civil Brasileiro e na Lei nº 5.194-66.
Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Da Obrigação de Indenizar- Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (Arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Há imprudência quando o agente procede precipitadamente ou sem prever integralmente os resultados de sua ação;
Há negligência, quando existe omissão voluntária de medidas necessárias à segurança e cujas conseqüências sejam previsíveis e cuja realização teria evitado o resultado danoso;
Há imperícia, quando ocorre inaptidão ou conhecimento insuficiente do agente para a prática de determinado ato.
Imprudência é fazer demais, negligência é fazer de menos e imperícia é fazer mal feito ou errado.
Responsabilidade subjetiva - A teoria clássica de responsabilidade civil é a subjetiva, em que a vítima tem a obrigação de provar a existência de culpa do agente, da infração jurídica em si, além do nexo causal e do dano. Então na responsabilidade subjetiva o ônus da prova é exclusivo da vítima, ou seja, a vítima tem o dever de provar a conduta com culpa por parte do suposto agente do ato ilícito. Deve estar comprovada a culpa do agente, ou seja, temos um ato doloso ou um ato culposo por parte do agente.
Nota-se que a responsabilidade subjetiva clássica não responde a vários casos práticos em que o agente tem dificuldade de provar a culpa do agente, e permanece então não indenizado.
Já a responsabilidade civil subjetiva, que ocorre na maioria dos processos, depende de investigações e análise dos projetos e dos processos executivos da obra.
Se constatados erros de cálculo, a responsabilidade é do projetista. Se constatados erros na execução, a responsabilidade é do construtor. Quando o projetista não especifica bem os projetos que serão entregues a construtora, dá margens a subjetividades que podem acarretar condenações.
Quase todas as legislações do mundo dão conta da culpa como o elemento mais importante para caracterizar a responsabilidade.
O princípio elementar da responsabilidade é o da culpa (subjetiva), não o da causa, ou do fato (responsabilidade objetiva).
O novo Código Civil estabelece que haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Responsabilidade objetiva - A responsabilidade objetiva defende a responsabilidade civil não como fundamento de culpa, o que se leva em conta é o potencial de ocasionar danos, considera que determinada um agente de determinada atividade deve arcar com os potenciais riscos a terceiros decorrentes de sua realização, da sua natureza. Então o agente responderá pelos danos sofridos pela vítima, ainda que não tenha agido com culpa.
Não se deve confundir a responsabilidade objetiva com a presunção de culpa. Nesta última temos apenas a inversão do ônus da prova, mas ainda têm-se a necessidade de culpa. A diferença em relação ao modelo subjetivo clássico é que agora o acusado deve provar que não agiu de maneira culposa. 
Já na responsabilidade objetiva, desconsidera-se a culpa como elemento dispensável a obrigação de ressarcir um lesado. Nota-se que a responsabilidade objetiva está ligada, em geral, a um comportamento lícito. Por exemplo: uma empresa de brinquedos, com um bom controle de qualidade, fabrica um produto defeituoso que venha a causar acidentes em crianças, deve indenizar as famílias pelo acidente de consumo. Ora, nesse caso a empresa fez o controle de qualidade humanamente previsto, e mesmo assim não foi suficiente na prevenção de acidentes. Então a empresa será punida, com a obrigação de indenizar as famílias, mesmo tendo realizado os cuidados previstos, mesmo tendo realizado ato lícito.
A responsabilidade objetiva dispensa a culpa, mas não dispensa o nexo causal. A vítima deve relacionar o dano ocorrido com o suposto agente, deve fazer a ligação entre o prejuízo e o suposto responsável. 
A responsabilidade objetiva visa a estimulação do cuidado para as pessoas que as pessoas devem possuir com estados e condições adquiridas. Tem caráter predominantemente social. Tem a finalidade proteger os lesados, garantindo a sua indenização em casos que por alguma razão não se consiga estabelecer uma relação de culpa. Ou seja, garante sempre a reparação de um dano sofrido pela vítima, mesmo que não se estabeleça a culpa do agente.
Na responsabilidade civil objetiva, basta a relação entre causa e efeito do dano e o agente causador.
Quando existe essa relação direta, o agente é responsabilizado sem necessidade de se provar a culpa. A queda de um muro de contenção de uma obra sobre uma edificação vizinha é responsabilidade direta da construtora e não cabem recursos.
Responsabilidade Penal
Responsabilidade Penal ou Criminal é aquela resultante de um fato criminoso, seja praticado intencionalmente ou não. Traz uma punição, como consequência para o agente do da ação ou omissão criminosa. Essa responsabilidade surge no caso dos delitos previstos pela lei penal, que são podem ou não serem apreciados no âmbito civil, são independentes. As normas penais têm um caráter subjetivista, pois visam assegurar a defesa da sociedade pela aplicação da pena entendida extracontratual, seja como fator repressivo, seja como meio de readaptar o infrator à vida social. 
O fato criminoso necessita de quatro elementos básicos para sua caracterização: a conduta (ação e omissão), o resultado, o nexo de causalidade e a tipicidade. Para analisar a ação deve se considerar dois aspectos: a vontade e a consciência. A vontade, que não deve ser confundida com dolo, significa a voluntariedade, ou seja, o agente pratica determinada ação por sua própria vontade, sem ser coagido para tal. Já a consciência diz respeito à noção psíquica do agente da ação, o agente deve ter pleno senso da realidade, objetivando o fim a que se dispôs. 
No direito penal, então, a atribuição de responsabilidade estará vinculada à presença ou não de culpa na ação ou omissão. Já na parte administrativa e civil poderá ser aplicada a culpa presumida, na qual o empregador deverá provar que não agiu imprudentemente, ou até mesmo haverá a atribuição de responsabilidade sem culpa, a chamada responsabilidade objetiva.
Vale frisar que a responsabilidade penal não se preocupa com reparação dos danos, ou com a sua indenização, ela estuda a vontade do agente em cometer os atos ilícitos e de puni-lo por isto, em virtude da gravidade de sua infração.
Responsabilidade penal é toda aquela de decorre de infração definidaem lei como crime ou contravenção, sujeitando o autor e co-autor, somente pessoas físicas a sanções de natureza corporal (reclusão, detenção, prisão simples), multa, ou restritiva de direito ou atividade.
Responsabilidade Administrativa
Responsabilidade administrativa é aquela que resulta da infringência a normas legais, normas técnicas, regulamentos, contratos, etc. São aplicadas pela própria administração que, após apuração dos fatos através de um processo administrativo com oportunidade de defesa, são aplicadas penas que variam conforme a gravidade da infração. 
Pirâmide de Kelsen
Hans Kelsen é um jurisfilósofo muito importante para o Direito, dentre os vários livros que escreveu estão ‘Teoria Geral do Direito e do Estado’ e ‘O império do Direito’, dois dos meus preferidos. Foi ele o teórico que criou a idéia de hierarquiza;cão e subordinação das leis e usou uma figura geométrica (pirâmide) para explicá-la.
Esta idéia implica que todas as leis estão subordinadas a uma ‘lei maior’ e a ela tem de ser adequadas. Se uma lei contrariasse/contrariar essa lei maior, dita lei pode ter sua validade contestada. Ela pode ser aplicada no Brasil para explicar algo que denominamos ‘controle de constitucionalidade’.
Dito controle, fazendo jus à terminologia, consiste em você controlar as regras do ordenamento jurídico com o fim de adequá-las à Constituição ou, em sendo isso impossível, retirá-las do ordenamento, subtraindo-lhes a validade.
Nossa Constituição é relativamente nova (só tem 23 anos) e existem leis muito mais antigas (como o Código Penal, por exemplo, que já é sexagenário). Segundo essa regra, seriam todas as leis anteriores retiradas do ordenamento? Não, pois isso poderia causar instabilidade jurídica.
Entra em campo algo que chamamos de ‘princípio da recepção’. Não, amigo, não me refiro ao ato de receber coisa que foi produto de furto, isso é receptação. O princípio mencionado é o que permite que leis anteriores à Constituição tenham validade: se uma determinada lei não contrariar a norma maior (Constituição), esta lei é recepcionada por ela. É como se a Constituição fosse uma anfitriã e as demais leis, hóspedes: se o hóspede (lei) não cuspir no chão da casa da anfitriã (Constituição), ela o receberá de braços abertos.
O controle da constitucionalidade pode ser dividido quanto ao tempo de sua aplicação ou quanto à forma que adquire. Pelo tempo, o controle se dá antes da norma entrar no ordenamento (controle preventivo) ou depois (controle repressivo); o preventivo pode ser efetuado pelos três poderes (assim, quando você ouve falar numa certa ‘Comissão de Constituição e Justiça’, saiba que ela tem como finalidade efetuar o controle preventivo aqui mencionado), enquanto o repressivo se dá – principalmente – pelos meios judiciais.
Considerando que um dos principais teóricos da hierarquia normativa foi o austríaco Hans Kelsen, constuma-se denominar esta estrutura geométrica jurídica de Pirâmide de Kelsen.
É importante destacar que a hierarquia normativa se desdobra em seus aspectos formal e substancial. Tanto a norma deve chegar ao mundo jurídico pela forma já prescrita por outras normas de hierarquia superior, quanto seu conteúdo deve estar de acordo com o destas. A Pirâmide se aplica para os dois casos.
Um decreto, por exemplo, pode padecer de falta de validade por ter sido expedido por autoridade incompetente. Uma norma superior determinava que a autoridade A poderia decretar, mas quem o fez foi a autoridade B. O defeito é uma carência formal, porque independente do conteúdo do decreto, mas é suficiente para torná-lo inválido. Este mesmo decreto, porém, pode ter sido promulgado na forma regular, mas ter substância que afronte lei de hierarquia superior. Neste caso, mesmo a forma perfeita não lhe garante validade: seu conteúdo deve se adequar à norma superior. A adequação à norma superior deve ser formal e substancial, a fim de garantir a plenitude da vigência da norma jurídica.
Uma questão relevante sobre a hierarquia é a impressão de que as normas, porque obedecem às que lhe são superiores, fluem umas das outras naturalmente. Parece que o Código Penal, porque decorrente da Constituição, será meramente uma especificação do conteúdo desta, numa operação lógica de detalhamento do que é geral. Esta é, porém, uma sensação falsa e não traduz a realidade da criação da norma jurídica. Evidentemente, uma norma não pode ferir o conteúdo de outra que lhe seja hierarquicamente superior. Mas há inúmeras vias que se pode adotar sem que se constitua nenhuma afronta. A escolha de qualquer dos caminhos é um processo consciente, um ato de poder daquele que faz a norma.
Suponhamos uma Constituição que consagre o direito à vida, mas não vede expressamente a pena de morte. Se o legislador, ao elaborar o Código Penal, estabelecer a pena capital para os casos mais graves de homicídio, será discutível a violação da disposição constitucional. Uma condenação à morte priva a pessoa sobre quem ela recai do direito vida, constitucionalmente garantido; todavia, a pena só existe para, dada sua gravidade, evitar homicídio, garantindo o mesmo direito. Então, há afronta ou defesa do conteúdo da norma superior?
A decisão sobre a adequação do Código à norma superior, no caso a Carta Magna, caberá ao legislador e ao tribunal que avalia a constitucionalidade das normas. De qualquer forma, não é uma operação matemática que solucionará a questão, mas uma escolha consciente que se refletirá numa manifestação de poder do legislador ou do julgador constitucional. A adequação das normas à hierarquia do sistema jurídico não muda o caráter político do Direito.
As normas particulares [...] não podem resultar logicamente da norma fundamental, isto é, de maneira espontânea. Elas devem, como é natural, ser criadas por um ato especial de determinação positiva, o qual não é um ato da mente e sim da vontade. O que é essencial é que esse ato especial de determinação positiva tenha obedecido às condições do sistema segundo a norma fundamental (REALE, 1998, p. 169).
Se não fosse assim, seriam desnecessários legisladores, julgadores, contratantes etc. Bastaria o poder promulgador da Constituição e o resto seria automático: uma norma decorrendo da outra naturalmente. Todavia, o Direito não funciona como a matemática. Toda criação de Direito pressupõe um ato de vontade e poder. A partir de uma norma superior podem decorrer inúmeras outras normas inferiores versando sobre o mesmo tema de formas contrárias entre si, mas sempre de acordo com a norma que lhe está acima. O caminho adotado será uma opção do normatizador.
Na venda de um objeto, por exemplo, as partes podem acordar infinitos preços. O preço contido no contrato será uma norma obrigatória para aquele que se comprometeu a pagar. Porém, qual o preço devido, isto é, qual a nova norma que se deve criar? Isto não decorre logicamente da legislação civil. No Brasil, se este valor não resultar de erro, dolo, coação, estado de perigo ou lesão, qualquer que seja ele, será válido.
A norma superior, essencialmente, estabelece limites dentro dos quais a norma inferior deve se enquadrar. Mas ela, em geral, permite uma margem razoável de escolha ao normatizador inferior. Evidentemente, quanto menos genérica e mais concreta a norma, menos espaço haverá para a criação de sua inferior.
O DIREITO A MORAL E A RELIGIÃO
O Direito é a ordenação bilateral atributiva das relações sociais, na medida do Bem Comum (Miguel Reale). Todas as regras sociais ordenam a conduta, tanto as morais como as jurídicas. Ela é bilateral e atributiva, pois ordena a relação entre indivíduos para além de satisfação própria buscar uma convivência ordenada que traduza o bem comum.
De uma maneira bem simplista, direito subjetivo é aquele onde o indivíduo pode dispor do que é seu (facultas agendi), que é inseparável do direito objetivo, que indica o poder que tem o indivíduo de invocar a aplicação da norma (norma agendi).
O Direito, a Moral e a Religião – a distinçãodesses sistemas só foi reconhecida com a evolução cultural, para os gregos, egípcios, babilônios e até mesmo para os jurisconsultos romanos não havia traços de distinção. É certo que há pontos semelhantes, porém é necessário diferenciá-los. 
Diferenças entre a Moral e o Direito.
1. A Moral é mais ampla (abrange os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com seus semelhantes. O Direito é mais restrito (compreende apenas os deveres do homem para com seus semelhantes);
2. O Direito coercível (o indivíduo só cumpre suas obrigações legais porque é coagido). A Moral é incoercível (a conduta do indivíduo é espontânea, pois implica na adesão de espírito).
3. A Moral visa à abstenção do mal e a prática do bem, enquanto o Direito tem por objetivo evitar que se lese ou se prejudique outrem.
4. A Moral é autônoma (surge dentro da alma humana, imposta apenas pela consciência, não necessita de justificação. A consciência diz “não mate” e pronto cada um age segundo seu próprio motivo). O Direito é heterônomo (porque surge e é imposto de fora para dentro, mesmo contra a vontade do indivíduo, estando ou não de acordo, podemos nos conflitar com a norma jurídica, mas somos obrigados a cumpri-la e “não matar”).
5. O Direito é bilateral exige sempre a presença de dois sujeitos, conferindo-lhes direitos e obrigações, existe um vínculo entre eles, sem o qual não há o Direito. A Moral é unilateral só impõe deveres.
TEORIA DO MÍNIMO ÉTICO (Círculos concêntricos) (Jeremias Bentlan e George Iellinek)
O Direito é uma parte da Moral, pois nem todas as pessoas realizam espontaneamente suas obrigações morais.
TEORIA DOS CÍRCULOS SECANTES (Claude Du Pasquer)
O Direito e a moral possuem uma faixa de competência comum, ao mesmo tempo em que são independentes.
TEORIA DOS CÍRCULOS INDEPENDENTES (Hans Kelsen)
O Direito e a moral são sistemas totalmente independentes.
Direito Positivo – é constituído pelo conjunto de Leis e Normas Jurídicas da Sociedade política, aplicado em tempo e território determinados. Normas Jurídicas são ordenações dentro de uma sociedade política que é o Estado. Ex. Princípios Gerais de Direito.
ÉTICA PROFISSIONAL 
Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos" ou “ηθική, ethiké”, e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Pode-se concluir que ética e moral são palavras sinônimas.
Portanto, Ética é um ramo da filosofia, e um sub-ramo da axiologia (estudo da razão). A ética estuda a natureza do que é considerado adequado e moralmente correto. Pode-se afirmar também que Ética é, portanto, uma Doutrina Filosófica que tem por objeto a Moral no tempo e no espaço, sendo o estudo dos juízos de apreciação referente à conduta humana.
A Ética tem sido aplicada na economia, política e ciência política, conduzindo a muitos campos distintos e não relacionados de ética aplicada, incluindo: ética nos negócios, na sociedade, no direito, na medicina, na engenharia, nas ciências biológicas, nas ciências humanas, entre outras áreas de atividades.
Ética profissional são normas de conduta que deveriam ser colocadas em prática no exercício da profissão. A ética agindo no desenvolvimento das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu “colega” quando no local da sua profissão. A ética profissional serve para regulamentar o relacionamento do profissional com seus clientes, caracterizando para a melhoria da dignidade das pessoas e a construção do bem-estar. A ética profissional esta em todas as profissões, desde caráter normativo ao jurídico, que regulamenta cada profissão através de estatutos e códigos específicos. Sendo a ética fundamental à vida humana, na vida profissional não seria diferente, porque cada profissional tem responsabilidades individuais e responsabilidades sociais, que envolvem pessoas que dela se beneficiam. O fazer profissional diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir se refere à conduta do profissional, somando as atitudes que deve responder no executar de sua profissão. Ética percebendo as atividades humanamente engajada e socialmente produtivas parece à mesma da ética geral. Ética no cotidiano acaba se refletindo na Ética Profissional. O Estatuto Ético de uma profissão é a responsabilidade que dela decorre. A ética profissional codificada vem a preencher uma necessidade de se transformar em algo claro e prescritivo, para efeitos de controle corporativo, institucional e social, o que navega nas incertezas da ética filosófica. A ética coloca deveres para com sigo mesmo, para com os colegas, para com a sociedade e com os clientes. 
Antigamente os profissionais de enfermagem eram submetidos à medicina, sendo que hoje somos profissionais liberais em que todos são responsáveis em seus limites. 
Compete ao enfermeiro coordenar, planejar, executar e supervisionar os técnicos e auxiliares de enfermagem da área. 
1- Responsabilidade Profissional: No sentido geral a responsabilidade tem o significado de obrigação, encargo, compromisso ou dever de satisfazer ou executar alguma coisa e suportar as sanções decorrentes dessa obrigação. A responsabilidade trás sempre em seu bojo os aspectos de dever, de dano ou de prejuízo e também de reparação do dano. 
2- Distinções Entre a Norma Jurídica da Moral (Direito X Moral): 
O direito é o princípio de adequação do homem à vida social; 
A norma moral é mais ampla do que o direito, porque compreende as normas jurídicas e as normas morais; 
O direito tem estrutura imperativa e atributiva, impedindo obrigação e conferindo direito; 
A moral tem como característica a unilateralidade das regras por imposição dos deveres; 
O direito é coercitivo e atua na vida social, ou seja, propõe uma forma de conduta obrigatória, tem poder de vigilância e coação visando o bem comum: infringiu será penalizado; 
A legislação ética se limita a dizer o que se deve ou não fazer, o que pode ou não se fazer, fundamentadas em conhecimentos racionais e objetivos a respeito do comportamento moral dos homens; 
Neste sentido posiciona-se a Deontologia, que representa o conjunto de deveres exigidos do homem, quando no exercício de determinada profissão. 
3- Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem: Representa o mínimo admissível, quando chega a transgredi-lo o agente, obrigatoriamente, terá que ser penalizado. Reúne normas e princípios, direitos e deveres pertinentes à conduta do profissional que deverá ser assumida por todos. 
4- Responsabilidades Éticas: 
Infração Ética: Artigo 113, do Código de Ética que considera infração ética, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de 
Ética dos Profissionais de Enfermagem; 
Infração Disciplinar: Artigo 114, Código de Ética, considera infração disciplinar a inobservância das normas dos conselhos federal e regionais de enfermagem (COFEN e COREN), e Artigo 115 que responde pela infração de quem venha a cometer ou concorrer para a sua prática ou dela obtiver benefício, quando cometido por outrem. 
5- Dos Direitos: 
Direitos Constitucionais: conferidos no Artigo 5, incisos I, II, V, VI, XII (princípios), XI, XXXIV, LV (realizar comentários dos respectivos incisos); 
Direitos dos Profissionais de Enfermagem quanto à legislação civil (Código Processual Civil - CPC): Artigo 3 do CPC, que confere o direito de exigir da parte acusadora o ônus da prova, cabendo ao autor o ônus da prova, ou seja, o prejudicado deve demonstrar a culpa do profissional; 
Capítulo I nas seções 1 e 2 em seus direitos do Código de Ética: direitos dos profissionais de enfermagem quanto aos preceitos éticos deste capítulo. 
6- Dos Deveres: 
Quanto aos Preceitos Constitucionais: no Artigo 5, inciso XIII, que diz ser livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelece; 
Quanto aos preceitosÉticos: O Capítulo I nas seções 1 e 2, do Código de Ética, trata especificamente dos deveres dos profissionais de enfermagem. 
7- Responsabilidade Civil e Penal: A responsabilidade envolve o aspecto do dano ou prejuízo produzido por alguém que violou o direito de um terceiro. Sempre que ocorrem tais danos ou prejuízos, cabe reparação, restauração ou indenização do mal causado. O profissional pode ser envolvido em infrações civis e penais, como autor ou co-autor em pleno exercício da profissão. Porém não haverá responsabilidade jurídica se a violação de um dever não produzir dano, seja pessoal, material ou moral. 
8- Responsabilidade Civil: 
Artigo 159 do Código Civil, que se refere em acolher o princípio de dever de reparar o dano diz que: “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano”. 
9- Responsabilidade Penal: 
Existe uma série de situações, na prática da enfermagem, como administração de substâncias estranhas, erradas, dosagem errada, por via errada, quedas e outros procedimentos, que possam envolver o enfermeiro em um ato criminoso por imprudência, negligência e imperícia. 
Artigo 18 do Código Penal que se refere sobre Os Crimes do tipo Doloso: (dolo) é a vontade livre consciente de praticar uma conduta estabelecida no Código Penal; 
Quando o agente quis o resultado ou assumir o risco de produzi-lo é do tipo Culposo: conduta voluntária (ação ou omissão) que produz resultado antijurídico não desejado, mas previsível, e excepcionalmente previsto, que podia com a devida atenção ser evitada; 
Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência e imperícia. Co- autoria, segundo o Artigo 29 do Código Penal ressalta “que, de qualquer modo, concorrer para o crime, incide nas penas a este combinadas, na medida de sua culpabilidade”. 
A IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA e IMPERÍCIA, geralmente, configuram-se em atos, ou na omissão de providência que deveriam ser tomadas pelo indivíduo no exercício de qualquer profissão. 
10- Imprudência: 
É uma inconveniência, é fazer o que não deve, faz de qualquer maneira, não prestou atenção, não está preocupado. É uma atitude onde o agente atua com precipitação; 
São esquecidos cuidados necessários para o sucesso final de um empreendimento; 
Por exemplo: esquecer de administrar um medicamento no horário determinado, antecipar o horário de uma medicação (entretanto se essa conduta ocorrer com freqüência poderá configurar em negligência), fazer um aprazamento errado. 
Negligência: 
É um descuido ou desleixo, descuido no cumprimento do encargo ou de obrigação. Deixa de fazer o que devia; 
É inércia psíquica, a indiferença do agente, que podemos tomar as cautelas exigíveis, mas não faz por displicência; 
Configura-se pela inobservância de deveres impostos à execução de qualquer ato; 
É uma falha em realizar determinado procedimento; 
Ocorre quando o profissional não age apropriadamente para proteger a segurança do paciente; 
Por exemplo, administrar um medicamento errado, queimadura provocada por bolsa de água quente, quedas no leito, deixar de administrar um medicamento no horário, desde que esse fato se torne um hábito e venha trazer algum risco a integridade (administrar um antibiótico em horários diversos do determinado). 
12- Imperícia: 
É a incapacidade, a falta de conhecimento técnico no exercício de arte ou profissão; 
É a incompetência. Caracteriza-se pela execução de algum ato em que o agente não demonstra aptidão teórica ou prática exigível; 
Presume-se a competência somente aquele que está habilitado para exercer uma função, ou seja, habilitação legal. 
Por exemplo: fazer sutura de incisão cirúrgica, administração de solução anestésica em cateter peridural. **** Em Resumo: 
Imprudência: faz o que não devia; ( Negligência: deixa de fazer o que devia; 
Imperícia: somente aquele que está habilitado para exercer uma função. 
OBS: Em qualquer um dos casos, para que se integre a figura do crime, é necessário que a conduta contrária ao dever conduza a um resultado de DANO ou PERIGO. Não haverá dano, seja pessoal, material ou moral. Portanto o profissional deve ser prudente, cuidadoso e conhecedor de sua profissão. 
13- Segredo Profissional: 
O segredo profissional é tudo aquilo que por sua natureza, ou por um contato especial deve ser conservado oculto; 
O segredo profissional fundamenta-se na confiança, na confidência e na justiça; 
O paciente tem o direito à privacidade, ao bem estar e à segurança em razão de sua individualidade e dignidade humana; 
A privacidade e a intimidade são direitos inalienáveis e a (o) enfermeira (o) tem obrigação de considerar como confidencial todas as informações que possui sobre seu cliente; 
A revelação INADEQUADA de um segredo ou inadvertidos comentários em corredores ou enfermarias pode prejudicar a recuperação do paciente, pode trazer intranqüilidade ou desesperá-lo, podendo levá-lo a prática de um suicídio; 
Os grandes questionamentos a esse respeito são: O que revelar? A quem revelar? Quando revelar? 
O enfermeiro defronta-se com situações que pode revelar o segredo, outras que é obrigado a quebrar o segredo, e outras que é impedido de revelar; 
O Princípio da Legalidade, que é um preceito constitucional, a observância da legislação civil e penal e, o interesse de ordem moral e social, são os sustentáculos norteadores da conduta profissional. 
14- Princípio da Legalidade: 
O Artigo 5, inciso I, da Constituição Federal aponta que “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei”; 
O Artigo 154 do Código Penal afirma que “... revelar a alguém, sem justa causa, segredo, de quem tem ciência em razão de função, ministério, ofício de profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem”. Pena: detenção de três meses a um ano, ou multa.
Parágrafo Único: Somente se procede mediante representação (autorização expressa). 
I- Pode revelar o segredo: 1º. Quando o dano o permite, entretanto é prudente avaliar as condições emocionais do paciente e chamar um colega para testemunhar; 2º. Quando o bem comum exige: comércio de tóxico, paciente portador de doença contagiosa; 3º. Quando o bem da terceira pessoa o exige: nos casos de servícias (maus tratos) ou castigo a menores (caso ocorrido na emergência); 4º. Quando o bem do depositário o exige (o bem do próprio profissional de enfermagem): casos que o enfermeiro é ameaçado de chantagem por parte do cliente. OBS: Mesmo nestas situações exige-se uma série de condições que precisam ser observadas, tais como: - Revelar o que for estritamente necessário para a solução do problema; 
- Divulgar ao menor número de pessoas ou entidades possíveis apenas aquelas que poderão de fato, colaborar para a solução do problema; 
- A revelação só será admissível, depois de esgotadas todos os recursos para que o próprio cliente se disponha a revelar o seu segredo; - Que dano que esteja afetando uma terceira pessoa, a comunidade ou o próprio profissional, seja um dano grave, injusto ou eminente. Nenhum profissional tem o direito de revelar um segredo por um dano que só ocorrerá remotamente. 
I- É obrigado a revelar o segredo: No capítulo I do Sigilo Profissional nas Responsabilidades e Deveres no Artigo 82 do Código de Ética: São deveres Art. 82. Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal. § 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa envolvida. § 2º Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à prestação da assistência. § 3º O profissional de· Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar seuimpedimento de revelar o segredo. § 4º O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo. 
Art. 83. Orientar, na condição de Enfermeiro, a equipe sob sua responsabilidade sobre o dever do sigilo profissional. 
1º Exemplo: Infração de medida sanitária preventiva: 
Artigo 268 do Código Penal – “Infringir, determinação do poder público destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”. Pena: detenção, de um mês a um ano. Parágrafo 
Único: a pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou ENFERMEIRA (O). 
Portanto, a (o) enfermeira (o) pode revelar o segredo quando se tratar de agravos a saúde, relacionado à notificação compulsória. 
2º Exemplo: Leis das Contravenções Penais: Artigo 6º do Código Penal – Deixar de comunicar à autoridade competente. Inciso I – Crime de ação pública, de que teve conhecimento no exercício da medicina ou de outro profissional sanitário, desde que a ação penal não dependa de representação e a comunidade não exponha o cliente a procedimento criminal. Pena: multa. 
I- Não é obrigado a revelar o segredo: Artigo 144 do Código Civil – Ninguém pode ser obrigado a depor de fatos, cujo respeito, por estado ou profissional, deve guardar segredo. 
Artigo 406 do Código Processual Civil – A testemunha não é obrigada a depor de fatos; Inciso I – Cujo respeito, por estado ou profissional, deva guardar sigilo. 
Artigo 207 do Código Processual Penal – São proibidas de depor as pessoas, em razão de função, ministério, ofício ou profissional, devam guardar segredo, salvos de se, desobrigado pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho. 
Em resumo, estes princípios fornecem cobertura a quem for convocado a depor em juízo sobre fato conhecido no exercício profissional. O profissional comparece a juízo, mas será obrigado a revelar o que sabe, exceto nos casos em que a revelação é obrigatória, apenas declara o impedimento. O Código do Conselho Internacional de Profissionais de Enfermagem, posiciona-se em relação à responsabilidade da (o) enfermeira (o). As responsabilidades fundamentais da (o) profissional de enfermagem são as seguintes: Promover a saúde; Prevenir a doença; Restaurar a saúde; e Aliviar o sofrimento. 
A necessidade dos profissionais de enfermagem é universal: respeito à vida, respeito à dignidade e aos direitos do homem. 
Ser responsável: se refere à esfera das funções e deveres associados ao papel dos enfermeiros. À medida que assumem mais funções, estas se tornam parte da sua responsabilidade, sendo responsável, a (o) enfermeira (o) se tornam segura (o) e digna (o) de confiança pelos colegas e pacientes. 
O profissional responsável é competente em conhecimento e habilidade. A responsabilidade de uma enfermeira (o) requer uma disposição de atuação apropriada dentro de diretrizes de conduta da ética profissional. 
Ter responsabilidade: significa estar apto a responder por suas ações. Ter responsabilidade pede uma avaliação da efetividade do profissional em assumir responsabilidades. O profissional responsável denuncia erros e inicia os cuidados para prevenir qualquer prejuízo futuro ao paciente. 
O profissional de enfermagem tem responsabilidade com ele, com o paciente, com a profissão, com a instituição empregatícia e com a sociedade. Ele relata qualquer conduta de outro profissional da mesma área e que não coloque em risco a integridade do paciente. A prioridade mais alta do profissional de enfermagem é a segurança e o bem estar do paciente. Quem falha em apresentar esta conduta é considerado co-responsável. 
Ter responsabilidade para com o paciente significa que o profissional fornece informações precisas a ele sobre o tratamento. Ele tem a responsabilidade de informar o paciente sobre o procedimento e fornecer informações que o ajudem a tomar decisões. 
A preocupação ética primária dos profissionais de enfermagem é ajudar cada paciente a receber assistência de saúde de alta qualidade. Assim como se deve também preocupar-se com o seu agir em relação ao colega. 
Bioética
Bioética é uma concepção de existir, um modo de ser e não apenas uma disciplina. Claro que para o jurista a vida e o respeito ao ser humano com sua multiplicidade é fonte da própria condição humana. O homem é fonte para o próprio ser humano.
O vocábulo Bioética foi introduzido pelo filósofo alemão Fritz Jahr. Houve a junção das palavras de origem grega – bios = vida e ethos = comportamento. 
A Bioética surge como corolário do conhecimento biológico. Assim, bioética é definida como o conjunto de valores, princípios e normas que têm por finalidade proteger a vida humana, disciplinando a prática de suas intervenções e os mecanismos de sua manipulação.
Direito à Vida 
O artigo 5º. “caput” da Constituição Federal garante a inviolabilidade do direito à vida. Trata-se de um direito fundamental.
Massimo Vari diz:“O direito à vida é o princípio dos direitos do homem. Trata-se de um direito inalienável para o desenvolvimento de todo povo livre e soberano: “o direito dos direitos, a liberdade das liberdades” 
A proteção jurídica
A Declaração Universal dos Direitos Humanos adotando a proclamada Resolução n. 217 A, da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948 e assinada pelo Brasil na mesma data, qual estabeleceu em seu art. III: “Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”.
O Pacto de São José da Costa Rica, designação dada à Convenção Americana de Direitos Humanos, realizada na referida na cidade de San Jose na Costa Rica, em 22 de novembro de 1969 e que foi ratificada pelo Brasil em 25 de setembro de 1992, estabelece: “Toda pessoa tem direito a que se respeite a sua vida. Este direito está protegido pela lei e, em geral, a partir do momento da concepção”.
Como corolário das disposições acerca da vida, pode-se afirmar a presença de limites para o avanço da ciência, no campo genético, que se traduzem no respeito à vida, à dignidade, à integridade e à individualidade de cada ser humano e este avanço deverá estar acima de interesses mesquinhos, econômicos e científicos, porque assim estarão assegurados os valores da pessoa humana.
O direito à vida garantido pela Constituição Federal inicia-se no momento da concepção. O embrião origem do homem tem direito à vida, não podendo sofrer descriminação por conta de sua idade ou da mínima idade (embrião). Também a ele é garantido o direito à igualdade como um ser formado. 
Por derradeiro, não há como diferenciar a proteção à vida do pré-embrião, do embrião, do feto e do homem já nascido, visto que a Constituição Federal, não faz menção se vida extra ou intrauterina. Assim, deverá ser a proteção ao direito à vida integral.
Aborto e a questão da Anencefalia.
Tema polêmico não só para a medicina e o direito, mas enfim para toda a sociedade. O aborto necessita sim ser debatido por toda a sociedade e urge que a discussão sobre a descriminalização, entendimento conceitual, enfim ser melhor entendido por todos os profissionais. Debates com o grupo Pró vida, com grupos de diferentes posições numa tentativa de entender não só os aspectos jurídicos, mas principalmente as questões sociais advindas do conceito e de uma profunda discussão por parte de toda a sociedade.
O termo aborto é proveniente do latim “abortus” que significa morrer, perecer, interrupção da gravidez antes de seu termo normal.
O aborto poderá ser: primeiramente ovular, se até a 8ª semana de gestação; segundo embrionário, se até a 15ª semana de vida intrauterina, até o terceiro mês de gestação e em terceiro lugar fetal, se ocorrer após a 15ª semana de gestação. Modalidades de aborto: ovular, embrionário e fetal.
No que concerne sobre a modalidade da lei o aborto poderá ser: legal(necessário e o sentimental), e o criminoso.
No aborto criminoso é necessário a gravidez, sendo que o dolo é no sentido do emprego de técnicas abortivas (diretas e indiretas) com a finalidade da morte do concepto.
São formas de aborto criminoso o auto-aborto; o aborto provocado por terceiro; o aborto sofrido; aborto preterintencional ou preterdoloso; o aborto legal no Brasil está ligado ao Código Penal no art. 128: 
“Não se pune aborto praticado por médico:
I - se não há outro maio de salvar a vida da gestante;
II- se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal”
Outro problema sério é o que diz respeito a anencefalia. No momento que se detecta um feto anencéfalo, ou seja, quando se detecta a ausência de cérebro no ultrassom. Alguns médicos tem indicado a retirada do bebê até mesmo para preservar a higidez física e mental da mãe. 
Duas correntes predominam nesse campo. Uma primeira que indica a retirada do bebê anencéfalo, pois não há sentido na manutenção dessa gestação, que não chegará em lugar nenhum, pois a criança sem cérebro não viverá por muito tempo. Outra corrente diz que deverá o bebê anencefálico nascer, ser batizado, receber um nome, e quando morrer ser enterrado, enfim que seja elaborado o luto de forma a que toda a família participe, não deixando para a mulher decidir sozinha. 
Vale frisar, o direito é ciência do dever ser. Assim, o que um juiz decide em São Paulo pode haver outra decisão de um juiz em Recife. 
CLONAGEM HUMANA
Clonagem no Brasil - Até o advento da Lei n. 11.105/2005 a matéria era tratada como assunto especulativo.
Com o advento da Lei de Biossegurança temos uma manifestação cautelosa do legislador o qual proibiu a clonagem humana, levando-nos a entender que essa proibição não se limita à clonagem reprodutiva, mas se estende que essa proibição não se limita à clonagem reprodutiva, mas se estende também à clonagem terapêutica. 
O artigo 5º. Caput da Lei n. 11.105/2005 permite para fins de pesquisa e terapia a utilização de célula-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos apenas pela técnica de fertilização in vitro.
A fertilização in vitro é definida pelo Decreto n. 5591/2005, como a fusão de gametas realizada por qualquer técnica de fecundação extra corpórea. 
O artigo 6º da Lei de Biossegurança proíbe expressamente a clonagem humana, sem distinguir suas espécies.
Clonagem Terapêutica - A questão está diretamente relacionada à aplicação dos princípios da responsabilidade e da precaução, amplamente discutidos no universo biojurídico. 
O surgimento está diretamente ligado à proteção das gerações presentes e futuras das atividades que, devido à sua incerteza científica, apresentam risco potencial. 
O princípio da responsabilidade revela o dever jurídico em que se coloca a pessoa, a fim de satisfazer a obrigação convencionada ou suportas as sanções legais a ela impostas.
No que tange à clonagem, a atuação desses princípios fundamentaria sua proibição, pois a precaução não estaria garantida diante de tantos riscos sérios e irreversíveis, que são empiricamente demonstrados em pesquisas científicas. Estreitamente ligado à precaução está a responsabilidade para com as gerações futuras e presentes. Assim, o risco da clonagem é muito grande em face de resultados questionáveis.
Outra questão que demanda abordagem diz respeito à universalização do acesso da técnica a todos, dentro de uma ampla concepção de justiça distributiva. É muito comum que apenas uma pequena parcela da população receba os benefícios do desenvolvimento tecnológico, acentuando o abismo das classes sociais.
O terceiro ponto a ser tratado é o que se refere à eugenia positiva, isso porque tal poderia interferir nos aspectos fenotípicos e de personalidade do indivíduo por meio de repetição de modelos. Ora, a repetição de modelos caracterizaria o empobrecimento do genoma humano.
Assim, a única hipótese plausível para a aceitação da clonagem humana reprodutiva seria a possível ocorrência de uma doença genética recessiva que recaia sobre um dos cônjuges, portanto, no interesse de impedir que a criança tenha o material genético aproveitado no projeto parental. 
Clonagem Terapêutica e Manipulação de Células – tronco
Células-tronco são aquelas que detém capacidade de gerar cópias idênticas de si mesmas, podendo diferenciar-se em vários tecidos. As células-tronco possuem a potencialidade de recuperar órgãos e tecidos danificados. 
O desenvolvimento das pesquisas com células-tronco ocorreu no período de escassez de doação de órgãos.
Nem todas as células-tronco possuem a mesma capacidade de diferenciação. As células-tronco encontradas em embriões de três a quatro dias de vida possuem alta capacidade de diferenciação celular, podendo transformar-se em quaisquer tecidos.
Um indivíduo adulto possui células-tronco, todavia, essas células detém menor potencial de cura, não se transformando em muitos tecidos.
Infere-se da explicação supra que a utilização das células-tronco pode ocorrer fora do processo de clonagem, pois indivíduos adultos também possuem.
Meios de obtenção de células-tronco: a) indivíduos adultos; b) embriões excedentes decorrentes de reprodução assisitida; e c) embriões advindos de clonagem humana.
A Lei de Biossegurança permitiu a utilização de células-tronco embrionárias advindas da reprodução medicamente assistida é permitida no Brasil, embora a clonagem tenha sido proibida.
Vide: Conselho Nacional de Saúde - Resolução 196/96
ÓRGÃOS:
Além do COFEN e COREN – Conselho Federal e Conselho Regional de Enfermagem, respectivamente, temos os seguintes órgãos ligados a matéria de Ética:
A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP- é uma comissão do Conselho Nacional de Saúde - CNS, criada através da Resolução 196/96, com a função de implementar as normas e diretrizes regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos, aprovadas pelo Conselho. Tem função consultiva, deliberativa, normativa e educativa, atuando conjuntamente com uma rede de Comitês de Ética em Pesquisa - CEP- organizados nas instituições onde as pesquisas se realizam.
A proteção dos direitos dos sujeitos de pesquisa é uma das grandes preocupações do Conselho Nacional de Saúde, que através da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) tem fortalecido a atuação nesta área. 
O SISNEP - Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos é um sistema de informações via internet sobre pesquisas envolvendo seres humanos. 
Os usuários desta nova ferramenta são: 
- Os Pesquisadores; 
- Os Comitês de Ética em Pesquisas (CEPs); 
- A Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP); e 
- A população em geral. 
O SISNEP está sendo instalado em CEPs selecionados previamente pela CONEP. 
O Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos torna possível uma série de objetivos que beneficiarão a todos: 
- Facilitar o registro das pesquisas envolvendo seres humanos e orientar a tramitação de cada projeto para que todos sejam submetidos à apreciação ética antes de seu início; 
- Integrar o sistema de avaliação ética das pesquisas no Brasil (CEPs e CONEP) e propiciar a formação de um banco de dados nacional; 
- Agilizar a tramitação e facilitar aos pesquisadores o acompanhamento da situação de seus projetos; 
- Oferecer dados para a melhoria do sistema de apreciação ética das pesquisas e para o desenvolvimento de políticas públicas na área; 
- Permitir o acompanhamento dos projetos já aprovados (em condições de serem iniciados) pela população em geral e, especialmente, pelos participantes nas pesquisas.
Todo projeto registrado no SISNEP deverá ser entregue no CEP responsável pelo acompanhamento da pesquisa e receberá um número. Este número é único e corresponde ao Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) que será o identificador do projeto em todos os níveis:
- No SISNEP; 
-No Comitê de Ética Pesquisa (CEPs); 
- Na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP); e 
- inclusive nas revistas de publicação científicas ou congressos. 
O CAAE significará um respaldo para o pesquisador, demonstrando que apresentou seu projeto para aprovação ética e também uma segurança para as pessoas envolvidas na pesquisa!
ANEXO - LEGISLAÇÕES:
1. Resolução COFEN nº 311/2007 – Código de Ética;
2. Resolução COFEN nº 172/1994 - Comissão de Ética de Enfermagem (Brasil);
3. Lei 5.905/73- Dispõe sobre a Criação do Conselho Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências.
4. Lei nº 7.498/1986 – Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem.
4A. Decreto nº 94.406/87 - Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências.
5. Lei nº 8.967/94 - Altera a redação do parágrafo único do art. 23 da Lei nº 7.498/1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem.
1. CÓDIGO  DE  ÉTICA  DOS  PROFISSIONAIS  DE  ENFERMAGEM
Resolução COFEN-311/2007 revogada a Resolução 240/2000
Aprova o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e dá outras providências. 
O Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais; 
Síntese com destaques:
Respeite todas as confidências que seus pacientes lhe fizerem durante o serviço. 
Jamais comente em público durante as horas de folga, qualquer incidente ocorrido no hospital nem de informações sobre seu doente.
Qualquer pergunta que lhe for feita sobre os cuidados que ele recebe, bem como de suas condições atuais e prognosticas, por seus familiares, deverá ser relatada ao supervisor.
Evite maledicências - jamais critique seu supervisor ou seus colegas de trabalho na presença de outros funcionários ou dos enfermos.
Respeite sempre a intimidade de seus paciente. Bata de leve a porta antes de entrar no quarto. Cubra-o antes de executar qualquer posição. Cuide para que haja sempre lençóis disponíveis para exames e posições terapêuticas.
A ficha do paciente contém informação privada e deve ser guardada. Apenas as pessoas diretamente envolvidas no seu atendimento podem ter acesso a ela.
Demonstre respeito por seus colegas de trabalho em qualquer ocasião. Seja leal a seus
Nunca recorra a apelidos, doenças ou número de quarto para se referir aos doentes. 
Aceite suas responsabilidades de bom grado. Antecipe-se ao chamado do paciente; procurando adivinhar-lhe as necessidades. É importante que você não exceda suas responsabilidades nem sua habilidade.
Conheça bem seu trabalho. Tenha cuidado com os objetos ao paciente, para prevenir posteriores complicações, tanto para você quanto para o hospital. Guarde os objetos pessoais do doente, isto é, dinheiro, jóias, como se fossem seus. Cuide para que os objetos de valor sejam guardados no cofre do hospital.
Assuma a responsabilidade de seus erros e falhas de julgamento, levando-se logo ao conhecimento do supervisor, do contrario, você poderá colocar em risco sua própria pessoa, o paciente e o hospital.
O bom atendimento ao enfermo não permitir que haja preconceitos de raça, religião ou cor. Dispense a todos a mesma consideração e o mesmo respeito, e dê-lhes o melhor de si. 
Recorra á igreja da qual faz parte do paciente sempre que necessário.
Nunca se coloque na posição de conselheiro espiritual, mas esteja ciente de sua obrigação, em providenciar este tipo de apoio sempre que necessário. Comunique ao supervisor quando o paciente exigir um apoio religioso especial. 
Não comente sua vida nem seus problemas pessoais ou familiares com seus doentes a não ser em termos gerais. 
Falar alto e fazer muito barulho é um comportamento impróprio que incomoda ao paciente e a seus familiares. Ande não corra, mesmo em situações de emergência. 
Ter boas maneiras é uma obrigação. Os visitantes são convidados dentro do hospital. Se você os tratar com respeito e cortesia, eles confiarão mais em você e no hospital. 
Gratificações, como dinheiro, presentes e gorjetas por parte dos pacientes, devem ser recusados. 
Não faça refeições no quarto do enfermo nem no local onde é preparada sua comida. Não é permitido comer restos deixados pelo doente e nem servir-se da comida que lhe é destinada. 
Use com moderação o material fornecido pelo hospital. Tenha cuidado com os equipamentos. Levar para casa objetos de propriedades do hospital, como termômetros, canetas e loção para as mãos é roubo. 
Durante a carreira de enfermagem você encontrará certos tipos especiais de pacientes, como viciados em drogas, alcoólicos, criminosos, suicidas e pervertidos sexuais. Não deixe que sua simpatia e antipatia pessoal interfiram no atendimento a essa espécie de doente. NÃO permita, tampouco, que a condição social ou econômica do paciente modifique a qualidade do atendimento que você dispensa.
Tirar medicamentos da reserva do hospital ou do paciente é roubo. Não se aproveite da presença do médico para lhe pedir que prescreva medicação para você ou seus familiares. 
Nunca faça diagnóstico nem medicação para os pacientes, para seus familiares e amigos, porque isso constitui exercício ilegal da Medicina.
NÃO DEIXE que se estabeleçam laços pessoais entre você e seu paciente. 
Delicadamente desencoraje-o quando ele fizer tentativas neste sentido. 
Você poderá ser despedido (a) se for encontrado (a) sobre efeito de álcool ou de outras drogas, o fato deverá ser levado imediatamente ao conhecimento do seu supervisor. 
Permaneça no seu setor de trabalho, só saindo quando lhe for permitido, como nos intervalos para almoço e descanso. 
Responda logo a qualquer chamado do paciente. Atenda a suas solicitações, sempre que possível. Quando estiver em dúvida ou não for capaz de fazê-lo, chame o supervisor. 
Normalmente é a enfermeira chefe quem atende ás chamadas telefônicas. Caso você tenha de fazê-lo seja educado (a) e cortês. Encaminhe qualquer chamada telefônica á autoridade competente. As ordens médicas dadas por telefone só devem ser recebidas pela enfermeira chefe. O telefone da enfermeira só deve ser usado para chamadas internas do hospital e nunca para chamadas pessoais.
Toda pessoa que necessita de cuidados com a sua saúde tem os seguintes direitos:
1 À saúde e á correspondente educação sanitária para poder participar ativamente da preservação da mesma.
2 De saber como, quando e onde receber cuidados de emergência.
3 Ao atendimento sem qualquer restrição de ordem social, econômica, cultural, religiosa e social ou outra.
4 À vida e á integridade, física, psíquica e cultural.
5 À proteção contra o hipertencinismo que viola seus direitos e sua dignidade como pessoa.
6 À liberdade religiosa e á assistência espiritual.
7 De ser respeitado e valorizado como pessoa humana.
8 De apelar do atendimento que fira sua dignidade ou seus direitos como pessoa.
9 De ser considerado como sujeito do processo de atendimento a que será submetido.
10 De conhecer seus direitos a partir do inicio do tratamento. 
11 De saber se será submetido à experiência, pesquisas ou praticas que afetem o seu tratamento ou sua dignidade e de recusar submeter-se as mesmas.
12 De ser informado a respeito do processo terapêutico a que será submetido, bem como de seus riscos e probabilidade de sucesso.
13 De solicitar a mudança de médico, quando o julgar oportuno, ou de discutir seu caso com um especialista.
14 À assistência médica durante o tempo necessário e até o limite das possibilidades técnicas e humanas do hospital.
15 De solicitar e de receber informações relativas aos diagnósticos, ao tratamento e aos resultados de exames e outras práticas efetuadas durante sua internação.
16 De conhecer as pessoas responsáveis pelo tratamento e de manter relacionamento com as mesmas.
17 A ter seu prontuário devidamente preenchido, atualizado, e mantido sem sigilo.
18 A rejeitar, até os limites legais, o tratamento que lhe é oferecido e a receber informações relativas ás conseqüências de sua decisão.
19Ao sigilo profissional relativo á sua enfermidade por parte de toda a equipe de cuidados.
20 A ser informado do estado ou da gravidade de sua enfermidade.
21 De ser atendido em instituição com serviço adequados.
22 De conhecer as normas do hospital relativas á sua internação.
23 De receber explicações relativas aos componentes da fatura independente da fonte de pagamento.
24 De receber familiares ou outras pessoas estranhas á equipe de cuidados.
25 De deixar o hospital independente de sua condição ou situação financeira mesmo contrariando o julgamento do seu médico e do hospital, embora, no caso deva assinar seu pedido de alta.
26 De recusar sua transferência para outro hospital ou médico até obter todas as informações necessárias para uma aceitação consciente da mesma. 
A Enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida. 
O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo de construção de uma consciência individual e coletiva, pelo compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no plano das relações de trabalho com reflexos no campo científico e político. 
A Enfermagem Brasileira, face às transformações sócio-culturais, científicas e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE). 
A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de Enfermagem com a participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem, inclui discussões com a categoria de Enfermagem. 
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes à conduta ética dos profissionais de Enfermagem. 
O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em Enfermagem da população, os interesses do profissional e de sua organização. Está centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os trabalhadores de Enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos e acessível a toda população. 
O presente Código teve como referência os postulados da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Assembléia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de Genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no Código de Ética da Associação Brasileira de Enfermagem (1975). Teve como referência, ainda, o Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (1976), o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (1993) e as Normas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em Seres Humanos [Declaração Helsinque (1964), revista em Tóquio (1975) e a Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde (1996)]. 
Princípios Fundamentais
A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. 
O Profissional de Enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde. O Profissional de Enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas as suas dimensões. 
O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética. 
O Profissional de Enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção da saúde do ser humano na sua integridade, de acordo com os princípios da ética e da bioética. 
CAPÍTULO I - DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS DIREITOS
Art. 1º - Exercer a Enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos. 
Art. 2º – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional. 
Art. 3º - Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade. 
Art. 4º - Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem. 
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 5º - Exercer a profissão com justiça, compromisso, eqüidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade. 
Art. 6º – Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica. 
Art. 7º - Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional. 
Art. 8º - Promover e ser conivente com a injúria calúnia e difamação de membro da Equipe de Enfermagem Equipe de Saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organizações da categoria ou instituições. 
Art. 9 – Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato, que infrinja postulados éticos e legais. 
Art. 10 - Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade. 
Art. 11 - Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias ao exercício profissional. 
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. 
Art. 13 - Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. 
Art. 14 – Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão. 
Art. 15 - Prestar Assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer natureza. 
Art. 16 - Garantir a continuidade da Assistência de Enfermagem em condições que ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria. 
Art. 17 - Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da Assistência de Enfermagem. 
Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar. 
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte. 
Art. 20 - Colaborar com a Equipe de Saúde no esclarecimento da pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e tratamento. 
Art. 21 - Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da Equipe de Saúde. 
Art. 2 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais. 
Art. 23 - Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão,nos termos da lei. 
Art. 24 – Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do meio ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deteriorização que comprometam a saúde e a vida. 
Art. 25 – Registrar no Prontuário do Paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
PROIBIÇÕES
Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência. 
Art. 27 – Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte. 
Art. 28 - Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação. 
Parágrafo único - Nos casos previstos em Lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo. 
Art. 29 - Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente. 
Art. 30 - Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade dos riscos. 
Art. 31 - Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de emergência. 
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa. 
Art. 3 - Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergência. 
Art. 34 - Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência. Art. 35 - Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada. 
SEÇÃO I - DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS DIREITOS
Art. 36 - Participar da prática profissional multi e interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade. 
Art. 37 - Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e o numero de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência. 
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade. 
Art. 38 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe. 
Art. 39 - Participar da orientação sobre benefícios, riscos e conseqüências decorrentes de exames e de outros procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde. 
Art. 40 – posicionar-se contra falta cometida durante o exercício profissional seja por imperícia, imprudência ou negligência. 
Art. 41 - Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência. 
Art. 42 - Assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional. 
Art. 43 - Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização, fecundação artificial e manipulação genética. 
SEÇÃO I - DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA DIREITOS
Art. 44 - Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o presente Código, a legislação do Exercício Profissional e as Resoluções e Decisões emanadas pelo Sistema COFEN/COREN. 
Art. 45 - Associar-se, exercer cargos e participar de Entidades de Classe e Órgãos de Fiscalização do Exercício Profissional. 
Art. 46 – Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e convocações. 
Art. 47 – Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, mediadas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional. 
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 48 - Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão. 
Art. 49 – Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem, fatos que firam preceitos do presente Código e da legislação do exercício profissional. 
Art. 50 – Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício profissional. 
Art. 51 – Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e convocações do Conselho Federal e Conselho Regional de Enfermagem. 
Art. 52 – Colaborar com a fiscalização de exercício profissional. 
Art. 53 – Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigações financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem. 
Art. 54 – Apura o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exercício profissional. 
Art. 55 – Facilitar e incentivar a participação dos profissionais de enfermagem no desempenho de atividades nas organizações da categoria. 
Art. 56 – Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às demais normas que regulam o exercício da Enfermagem. 
Art. 57 – Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional. 
Art. 58 – Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria. 
Art. 59 - Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem. 
SEÇÃO IV - DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS DIREITOS.
Art. 60 - Participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do seu aprimoramento técnico-científico, do exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência, trabalho e remuneração. 
Art. 61 - Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem. 
Art. 62 - Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de trabalho, a complexidade das ações e responsabilidade pelo exercício profissional. 
Art. 63 - Desenvolver suas atividades profissionais em condições de trabalho que promovam a própria segurança e a da pessoa, família e coletividade sob seus cuidados, e dispor de material e equipamentos de proteção individual e coletiva, segundo as normas vigentes. 
Art. 64 - Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica. 
Art. 65- Formar e participar da comissão de ética da instituição pública ou privada onde trabalha, bem como de comissões interdisciplinares. 
Art. 66 - Exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu exercício profissional e do setor saúde. 
Art. 67 - Ser informado sobre as políticas da instituição e do Serviço de Enfermagem, bem como participar de sua elaboração. 
Art. 68 – Registrar no prontuário e em outros documentos próprios da Enfermagem informações referentes ao processo de cuidar da pessoa. 
Art. 69 – Estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua orientação e supervisão. 
Art. 70 - Estimular, facilitar e promover o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, devidamente aprovadas nas instâncias deliberativas da instituição. 
Art. 71 - Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
Art. 72 – Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva

Outros materiais