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Aula 6 - Complemnto

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Complemento 
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Complemento
O sistema complemento = conjunto de ptns plasmáticas e da membrana celular com papel fundamental na defesa do organismo. Estão em baixo nível de ativação
Funções:
Citólise – polimerizam-se nas superfícies celulares formando poros
Opsonização e promoção de fagocitose de micróbiose partículas estranhas
Anafilatoxinas e mediadores inflamatórios – ativam outras células
Depuração de imunocomplexos
Regulação das respostas imunes 
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Complemento – via clássica
Vias de ativação
Via clássica – é iniciada pelo complexo antígeno-anticorpo
C1 é composto de três componentes ( uma cadeia C1q, duas cadeias C1r e duas cadeias C1s)
C1q se liga a porção Fc das Igs ( IgG1, 2, 3 e IgM)
C1r e C1s – são uma forma pró-enzimática de uma serinoprotease – ativadas pelo C1q.
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Complemento – via clássica
Após o C1s ser ativado, cliva o C4
C4 é composto de 2 fragmentos o C4a e o C4b
O C4b cliva o próximo componente – o C2
O C2 é composto de 2 fragementos o C2a e o C2b
O C4b2a é capaz de então de clivar o C3 – C3-convertase
C3 quando ativado libera o fragmento C3b (opsonização) ligando e formando o C4b3b2a que é C5-convertase
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Complemento – via clássica
C5 convertase – C4b2a3b cliva o C5 em 2 fragmentos o C5a e o C5b.
O C5b que inicia o processo do ataque da membrana.
Existe alguns ativadores não imunológicos da via clássica – certas bactérias como algumas cepas de Escchericia coli e Salmonela, alguns vírus como para-influenza e HIV, além de algumas toxinas bacterianas – interagem diretamente com o C1q
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Complemento – via alternativa
O C3 atua também na via alternativa do complemento – é ativada na ausência de Ac ligados – ocorre na superfície de micróbios sendo muito importante na imunidade inata
Existe uma forma de decomposição do C3 que é a forma C3 (H2O) que está continuamente sendo formada lentamente no sangue
O fator B que também é uma proteína circulante na presença de íons magnésio – liga-se ao C3 (H2O)
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Complemento – via alternativa
Outra proteína sanguínea é o fator D que é uma serino-protease que atua sobre os componentes C3 (H2O) e o fator B – desta interação surge então uma C3 convertase que levará a formação do C3b em pequenas quantidades
Outros fragmentos de C3b podem ligar-se ao fotor B formando novamente a C3-convertase da via alternativa – C3bBb
A C3 convertase é extremamente insável sendo a properdina uma outra proteína plasmática que estabiliza a mesma diminuindo sua degradação
por sua vez a C3 convertase - C3bBb - pode ligar-se a outro C3b formando então C3bBbC3b que é a C5-convertase
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Complemento
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Complemento – via final
C5-C9 – não é uma via de proteólise e sim de ligação dos componentes finais terminando com a formação do C56789 que é denominado de MAC (complexo de ataque de membrana)
Formam-se então poros na membrana que passa a ficar túrgida até haver sua lise
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Complemento – mecanismos de controle
É importante para não haver auto-destruição
C1 inibidor – inibe a ativação do C1r e s – via clássica
Fator I e H - impede a ativação do C3b, na ativação do C4
Vitronectina – PTN S – que impede a ligação do C56789 nas membranas celulares
DAF – fator de aceleração do decaimento funcional
Outras proteínas – CD 59, Ptn S, outros
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Complemento
C3a, C5a – são proteínas anafilactóides sendo a C5a a mais potente – atuam também no controle da resposta imune – C5a estimula a imunidade de células T e o C3a inibe a imunidade células T
C5a também atua como fator quimiotático para neutrófilos e fagócitos
C1q – estão presentes nas células e atua como estimulador de fagócitos, como também de células T e B
C3b – importantíssimo na fagocitose por ser excelente opsonizador
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Complemento
Muitas atividades do sistema Complemento são mediados pela ligação de fragmentos do C à receptores específicos e expressos sobre superfícies celulares
CR1 – fagócitos – pontencializa a sua função , depuração de complexos imunes e regula a atividade das C3 convertase
CR2 – receptores para o virus Epstein-barr e as respostas imunes humorais
CR3 – fgócitos potencializa sua função
CR4 – igual ao CR1
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Complemento
Deficiências 
C1qrs – LES e infecções piogênicas
C4 – LES, glomerulonefrites
C2 – LES, glomerulonefrites, vasculites, infecções piogênicas
C3 – infecções piogênicas, glomeulonefrites e doenças por imunocomplexos
C5678 – infecções por neisserias
C1 iINH – AEH
Fator I – infecções piogênicas e dç por imunocomplexos
Fator H – infecções piogênicas e glomerulonefrites
DAF – CD 59 – Hemoglobinúris paroxística noturna.

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