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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * Complemento * * * Complemento O sistema complemento = conjunto de ptns plasmáticas e da membrana celular com papel fundamental na defesa do organismo. Estão em baixo nível de ativação Funções: Citólise – polimerizam-se nas superfícies celulares formando poros Opsonização e promoção de fagocitose de micróbiose partículas estranhas Anafilatoxinas e mediadores inflamatórios – ativam outras células Depuração de imunocomplexos Regulação das respostas imunes * * * Complemento – via clássica Vias de ativação Via clássica – é iniciada pelo complexo antígeno-anticorpo C1 é composto de três componentes ( uma cadeia C1q, duas cadeias C1r e duas cadeias C1s) C1q se liga a porção Fc das Igs ( IgG1, 2, 3 e IgM) C1r e C1s – são uma forma pró-enzimática de uma serinoprotease – ativadas pelo C1q. * * * Complemento – via clássica Após o C1s ser ativado, cliva o C4 C4 é composto de 2 fragmentos o C4a e o C4b O C4b cliva o próximo componente – o C2 O C2 é composto de 2 fragementos o C2a e o C2b O C4b2a é capaz de então de clivar o C3 – C3-convertase C3 quando ativado libera o fragmento C3b (opsonização) ligando e formando o C4b3b2a que é C5-convertase * * * Complemento – via clássica C5 convertase – C4b2a3b cliva o C5 em 2 fragmentos o C5a e o C5b. O C5b que inicia o processo do ataque da membrana. Existe alguns ativadores não imunológicos da via clássica – certas bactérias como algumas cepas de Escchericia coli e Salmonela, alguns vírus como para-influenza e HIV, além de algumas toxinas bacterianas – interagem diretamente com o C1q * * * * * * Complemento – via alternativa O C3 atua também na via alternativa do complemento – é ativada na ausência de Ac ligados – ocorre na superfície de micróbios sendo muito importante na imunidade inata Existe uma forma de decomposição do C3 que é a forma C3 (H2O) que está continuamente sendo formada lentamente no sangue O fator B que também é uma proteína circulante na presença de íons magnésio – liga-se ao C3 (H2O) * * * Complemento – via alternativa Outra proteína sanguínea é o fator D que é uma serino-protease que atua sobre os componentes C3 (H2O) e o fator B – desta interação surge então uma C3 convertase que levará a formação do C3b em pequenas quantidades Outros fragmentos de C3b podem ligar-se ao fotor B formando novamente a C3-convertase da via alternativa – C3bBb A C3 convertase é extremamente insável sendo a properdina uma outra proteína plasmática que estabiliza a mesma diminuindo sua degradação por sua vez a C3 convertase - C3bBb - pode ligar-se a outro C3b formando então C3bBbC3b que é a C5-convertase * * * Complemento * * * Complemento – via final C5-C9 – não é uma via de proteólise e sim de ligação dos componentes finais terminando com a formação do C56789 que é denominado de MAC (complexo de ataque de membrana) Formam-se então poros na membrana que passa a ficar túrgida até haver sua lise * * * Complemento – mecanismos de controle É importante para não haver auto-destruição C1 inibidor – inibe a ativação do C1r e s – via clássica Fator I e H - impede a ativação do C3b, na ativação do C4 Vitronectina – PTN S – que impede a ligação do C56789 nas membranas celulares DAF – fator de aceleração do decaimento funcional Outras proteínas – CD 59, Ptn S, outros * * * Complemento C3a, C5a – são proteínas anafilactóides sendo a C5a a mais potente – atuam também no controle da resposta imune – C5a estimula a imunidade de células T e o C3a inibe a imunidade células T C5a também atua como fator quimiotático para neutrófilos e fagócitos C1q – estão presentes nas células e atua como estimulador de fagócitos, como também de células T e B C3b – importantíssimo na fagocitose por ser excelente opsonizador * * * Complemento Muitas atividades do sistema Complemento são mediados pela ligação de fragmentos do C à receptores específicos e expressos sobre superfícies celulares CR1 – fagócitos – pontencializa a sua função , depuração de complexos imunes e regula a atividade das C3 convertase CR2 – receptores para o virus Epstein-barr e as respostas imunes humorais CR3 – fgócitos potencializa sua função CR4 – igual ao CR1 * * * Complemento Deficiências C1qrs – LES e infecções piogênicas C4 – LES, glomerulonefrites C2 – LES, glomerulonefrites, vasculites, infecções piogênicas C3 – infecções piogênicas, glomeulonefrites e doenças por imunocomplexos C5678 – infecções por neisserias C1 iINH – AEH Fator I – infecções piogênicas e dç por imunocomplexos Fator H – infecções piogênicas e glomerulonefrites DAF – CD 59 – Hemoglobinúris paroxística noturna.
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