Buscar

Anatomia e Escultura Dental Apostila Parte II Escultura Dental com Auxilio do Metodo Geométrico Autor Prof. Glauco Fioranelli Vieira et all (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

35 
Capítulo 6 – Incisivo Central Superior 
 
Para uma familiarização com a escultura de um elemento dental o treinamento, 
evidentemente, é um passo muito importante. 
O método geométrico é um auxiliar no treinamento da escultura dental. 
A maior dificuldade para o iniciante na escultura é dar o posicionamento espacial inicial do 
dente; o método geométrico deve ser visto como a obtenção de um esboço para que se 
chegue na anatomia final do dente. O conhecimento da forma dental e das proporções que 
os detalhes anatômicos possuem é de fundamental importância para que se corrija as 
limitações desse método. 
O método baseia-se na projeção ortogonal das faces proximais e vestibulares dos dentes em 
um bloco de cera e tem a seguinte seqüência: 
• Obtenção das silhuetas proximal e vestibular (fig. 6.1 e 6.2). 
• Desenho da projeção da face proximal no bloco de cera (fig. 6.3). 
• Recorte da projeção proximal (fig. 6.4). 
 
 
É importante, nesse recorte, que a face vestibular e a lingual estejam paralelas entre si, isto 
pe obtido com o auxilio de uma placa de vidro e uma lamínula. Apóia-se a parte plana do 
bloco de cera, não recortada, na placa de vidro e com a lamínula, também apoiada na placa, 
tenta-se contato em toda a superfície testada. Pequenos recortes de ajuste podem ser feitos 
com a lamínula. 
• Desenho da projeção vestibular no recorte da projeção proximal (fig. 6.5). 
• Recorte da projeção vestibular (fig. 6.6). 
 
ESCULTURA DENTAL COM AUXÍLIO DO MÉTODO GEOMÉTRICO 
PARTE II 
 
 36 
 
Após o recorte das projeções é importante observar se as vistas vestibulares e lingual estão 
em igual proporção, assim como as vistas mesial e distal. Observar também se o 
posicionamento das bossas e a linha de colo está correto. Os passos seguintes são: 
 
• Demarcação das bossas. 
• Demarcação da linha do colo. 
• Traçar linhas longitudinais a partir do bordo incisal, seguindo o longo eixo do 
dente (fig. 6.6 e 6.7). 
 
As linhas demarcadas podem ser avivadas com talco, para facilidade da visualização. 
Após a demarcação das linhas, procederemos ao recorte da parte expulsiva e retentiva dos 
dentes. A referência para o recorte será dada pela interseção das linhas longitudinais (a 
partir do bordo incisal) e transversais (linha do colo e linha das bossas). 
 
 
 
 
 
 
 37 
 
Fig. 6.8 Pontos ‘b” e “c” interseção das linhas longitudinais com linhas de bossa. Pontos “d” e “e” interseção 
das linhas longitudinais com linha de colo. 
Unir pontos “b” e “c” e recortar plano “a, b, c”. Unir ponto “d” e “e” e recortar plano “b, c, d, e”. 
 
Seguiremos os seguintes passos (fig. 6.7 e 6.8): 
• Demarcação da interseção das linhas longitudinais e transversais. 
• Unir ponto de encontro das interseções nas bossas proximais com as das bossas 
vestibulares mais próximas. 
• Unir ponto de encontro das interseções na linha do colo proximal com as das linha 
de colo vestibular. 
Após a união de “bossa com bossa” e “colo com colo” recortaremos a porção retentiva e 
expulsiva. Seguiremos a seqüência (fig. 6.9 e 6.10): 
• Recorte da porção expulsiva próximo-vestibular. 
• Recorte da porção retentiva disto-vestibular. 
Por lingual, na união da interseção lingual, chega-se um pouco aquém desse ponto em 
função do arredondamento (fig. 6.11 e 6.12). 
 
 
 
 
 38 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 6.9 Recorte da 
porção expulsiva e 
retentiva vestíbulo-
proximal. 
Fig. 6.10 Vista 
vestibular dos 
recortes expulsivos e 
retentivos. 
Fig. 6.11 Por lingual, 
há apenas uma linha 
longitudinal. Observar 
a posição da 
demarcação das linhas 
de colo com colo e 
bossa com bossa. 
Fig. 6.12 O limite do recorte 
da parte retentiva não deve 
chegar à linha longitudinal 
(seta), para não se perder 
volume do dente durante o 
arredondamento. O recorte 
expulsivo nos incisivos é 
muito pequeno. 
 39 
• Recorte da parte retentiva mésio-lingual e disto-lingual. 
Observar que por lingual, a porção expulsiva requer pouco recorte. 
É importante observar que as linhas de demarcação são respeitadas, pois elas são os limites 
do contorno. Serão desgastadas durante o arredondamento do dente, que é a última fase da 
escultura. 
Detalhes que devem ser observados durante o arredondamento: 
• Lóbulos de desenvolvimento vestibular. 
• Cristas marginai, mesial e distal, na face lingual. 
• Cíngulo lingual. 
• Lojas papilares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 6.13 Vista 
disto-vestibular da 
fase geométrica 
concluída. 
Fig. 6.14 Vista 
lingual após o 
arredondamento. 
Fig. 6.15 Aspecto de 
uma vista vestibular. 
Passa-se, agora, ao 
alisamento da escultura 
primeiro com a escova 
de dente e, depois com a 
meia de seda ou 
solventes de cera 
aplicados com algodão 
apenas umedecido. 
 40 
Capítulo 7 – Segundo molar inferior 
 
A seqüência de escultura utilizando-se o auxílio do método geométrico é, basicamente, a 
mesma para todos os dentes. Nos dentes posteriores, a dificuldade pode estar no 
envolvimento da face oclusal. De todos os dentes, o segundo molar inferior é o que possui 
maior geometrismo nessa face. Razão esta, para que este dente seja feito no início do 
tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assim como nos incisivos, após o recorte das projeções, é importante observar se as vistas 
vestibular, lingual e proximais, assim como as posições das bossas e da linha de colo, estão 
corretas. Os passos seguintes são: 
 
Fig. 7.3 
Demarcada a 
posição da linha 
do colo, 
desenhamos a 
vista proximal no 
bloco de cera. 
 
Fig. 7.4 Recorte da 
projeção mesial no 
bloco de cera. 
 
Fig. 7.5 Desenho da 
vista vestibular 
aplicado sobre o 
bloco após o recorte 
da vista proximal. 
 
 41 
• Demarcação das bossas. 
• Demarcação da linha de colo. 
• Traçar linhas longitudinais a partir da ponta das cúspides, seguindo o longo eixo 
do dente, duas para cada face. 
 
 
Fig. 7.6: Como é uma projeção das faces, as bossas são demarcadas em uma linha (a1, a2); a linha do colo (b), 
apesar de nos dentes posteriores estar próximo de um plano em todo o contorno do dente, nas proximais 
fazendo uma ligeira curvatura; as linhas longitudinais (c1, c2, c3, c4) partem da ponta de cúspide e seguem 
reto, seguindo o longo eixo do dente. 
Pontos importantes são a interseção dessas linhas longitudinais com as linhas de bossas e a linha do colo. 
 
• Demarcação da interseção das linhas longitudinais e transversais (colo e bossa). 
• Demarcar-se o ponto de encontro das linhas longitudinais com as bossas 
proximais e une-se este ponto com o ponto de encontro das linhas longitudinais e das 
bossas vestibulares mais próximas. 
 42 
• Une-se, agora o encontro dessas mesmas linhas longitudinais com a linha do colo, 
tanto por proximal, como por vestibular. 
 
 
Fig. 7.7: Da interseção das linhas longitudinais com as linhas transversais, encontramos pontos nas bossas e 
na linha do colo. Unimos esses pontos com uma reta, logicamente marcando o bloco de cera, obtendo assim a 
figura 7.7. 
 
Após a união de “bossa com bossa” e “colo com colo”, recortaremos a porção retentiva e 
expulsiva. Seguindo a seqüência: 
• Recorte da porção expulsiva mésio-vestibular e disto-vestibular. 
• Recorte a porção retentiva disto-vestibular e mésio-vestibular. 
• Recorte da parte retentiva e expulsiva mésio-lingual e disto-lingual. 
• É importante observar que as linhas de demarcação são respeitadas, pois elas são 
os limites do contorno. Serão desgastadas durante o arredondamento do dente, que é a 
última fase da escultura. 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 
Fig. 7.8, 7.9 e 7.10: os pontos “a, b, c, d, e” formam uma figura geométrica com 3 planos, plano “a, b, c” “a, 
e, d” e plano “e, c, d”. Unindo-se os pontos “a, b, d” obtemos um novo plano que é a parteexpulsiva (acima 
da linha de maior contorno) do dente. O mesmo procedimento obtém-se a parte retentiva. 
 
 
 
Fig. 7.11, 7.12 e 7.13: O mesmo procedimento executado por próximo-vestibular é feito com relação as faces 
próximo-linguais. Obtendo-se desta forma a parte retentiva e expulsiva dessas faces. 
 
Após essa fase, nós obtemos as vertentes proximais externas das cúspides. Em uma visão 
oclusal (figura 7.14), observamos que as arestas longitudinais estão em uma posição mais 
externa à sua posição real do dente. Procederemos agora, o recorte das vertentes distais das 
cúspides mesiais e as vertentes mesiais das cúspides distais. A definição dessas vertentes 
define também a parte externa dos sulcos ocluso-vestibular e ocluso-lingual e o 
posicionamento correto das arestas longitudinais. A seqüência do recorte é: 
• União das pontas de cúspides vestibulares. 
• União das pontas de cúspides linguais. 
• Traçar direção do sulco vestibular (até a metade o terço médio da face vestibular). 
• Recorte das vertentes que formam os sulcos, tendo como referencia a união das 
cúspides (arestas longitudinais) e as linhas longitudinais. 
 44 
 
Fig. 7.14 e 7.15: Vista oclusal após o recorte da parte expulsiva e retentiva da coroa. Observar que a aresta 
longitudinal vestibular encontra-se mais vestibularizada (a), o mesmo ocorre por lingual. O posicionamento 
correto desses detalhes anatômicos (a2) é o primeiro passo para a escultura da vertente externas meisal; outra 
linha que se traça neste momento pe a referência do sulco mésio-vestibular (b) e mésio-lingual. 
 
 
Fig. 7.16, 7.17 e 7.18: Detalhes da escultura das vertentes que formam o sulco ocluso-vestibular (porção 
vestibular). 
 
 
 
Fig. 7.19: Após o término da escultura geométrica das paredes axiais, passamos para oclusal. Nesta fase os 
sulcos principais mésio-distal e vestíbulo-lingual (s) e as arestas longitudinais vestibular e lingual (a2), 
encontram-se posicionados. O importante é definir a posição das arestas das vertentes internas, no exemplo a 
arestas interna da cúspide mesial (a). 
 
O recorte geométrico da fase oclusal tem a seguinte seqüência: 
 45 
• Demarcar as arestas longitudinais. 
• Traçar a base das vertentes internas (que são ta,be, os limites das vertentes 
internas da crista marginal transversal). 
• Recortar as vertentes mesiais. 
• Recortar as vertentes distais. 
• Recortar as vertentes internas das cristas marginais transversais. 
 
 
Fig. 7.20, 7.21, 7.22 e 7.23: Observar o detalhe da marcação dos limites das arestas internas (a), o triângulo 
formado está na parte mais externa do dente no limite da cera e vamos aprofundá-lo até o vértice (observar 
figuras 7.24 e 7.25). A partir de dois planos internos, “1” e “2”, Fig. 19 transformamos em uma única 
vertente. O mesmo procedimento é feito em todas as vertentes internas das cúspides. 
 
 
Fig. 7.24 e 7.25: Vista vestibular e palatina do final dos cortes geométricos. Observar que as linhas de 
referências não foram tocadas, o que vai propiciar um dente do tamanho planejado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
 
Fig. 7.26, 7.27, 7.28 e 7.29: O arredondamento, fase final da escultura, torna-se bastante fácil, entretanto o 
conhecimento da anatomia é fundamental para que se proceda esse passo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 47 
Capítulo 8 – Canino superior 
 
O canino superior é um dente que apresenta um contorno volumoso. Durante a fase 
geométrica cuidados devem ser observados para que o dente não perca dimensão durante o 
arredondamento. 
• As linhas longitudinais são em número de uma para cada face. 
No entanto, podem ser duas na face vestibular e na face lingual, uma bem próxima da outra. 
• Se a opção for por um linha longitudinal. Durante o recorte expulsivo e retentivo, 
chegar com o recorte aquém do encontro de bossa com bossa e colo com colo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 8.5: Unindo 
bossa com bossa e 
colo com colo; 
recortar os planos 
expulsivos e 
retentivos. 
Fig. 8.6: Vista 
vestibular do recorte 
expulsivo e retentivo. 
Obsevar que os 
recortes ficam aquém 
da interseção da linha 
longitudinal com a 
linha do colo. 
Fig. 8.7:Vista do recorte da 
porção expulsiva e 
retentiva da face mesial, 
vista por lingual. Observar 
que nesta face o recorte 
também chega apenas 
próximo da interseção da 
linha longitudinal com a 
linha do colo. 
Fig. 8.8: Vista 
proximal do final do 
recorte geométrico. 
Fig. 8.9: Vista 
vestibular do final 
da escultura. 
Fig. 8.10: 
Vista 
lingual. 
 49 
Capítulo 9 – Pré-molar superior 
 
 
Este dente tem dois detalhes anatômicos importantes: o tamanho menor da cúspide lingual 
em relação ao da vestibular e o deslocamento dela para mesial. 
Três passos devem ser seguidos para a obtenção desses detalhes: 
• Linha longitudinal lingual deslocada para mesial (fig. 9.8). 
• Antes de se realizar o corte geométrico da face oclusal, diminuir o volume da 
cúspide lingual (fig. 9.11, 9.12 e 9.13) 
• Deslocar a aresta transversal da cuspide lingual para a mesial (fig. 9.15). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 9.1: 
Silhueta da face 
proximal. 
Fig. 9.2: 
Projeção da face 
vestibular. 
Fig. 9.3: Desenho da 
face vestibular após 
o recorte da projeção 
proximal. 
Fig. 9.4: Marcação 
das linhas de 
bossa, linha de 
colo e as linhas 
longitudinais à 
partir das pontas 
de cúspides. 
 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 9.5: Recorte 
da porção 
expulsiva mesial. 
Fig. 9.6: Recorte da parte 
retentiva. Deve-se evitar 
avançar nas linhas de 
demarcação, pois o dente 
ficará, durante o 
arredondamento, com um 
dimensão menor que o 
proposto inicialmente. 
Fig. 9.7: Vista 
vestibular com recorte 
retentivo e expulsivo. 
Observar o 
comprimento das 
arestas longitudinais, a 
distal é maior que a 
mesial. 
Fig. 9.8: Os pré-molares 
têm a cúspide lingual 
deslocada para mesial, por 
essa razão deslocamos a 
língua longitudinal. 
 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 9.9: Detalhe da 
parte expulsiva mesial 
recortada. 
Fig. 9.10: Vista da lingual 
com a parte retentiva e 
expulsiva recortadas. 
Observar que a ponta de 
cúspide não está na posição 
correta do recorte. 
Fig. 9.11: Vista por 
oclusal após o recorte 
axial. Observar que a 
cúspide lingual 
encontrase com muito 
volume. 
Fig. 9.12: Desenha-se 
o contorno oclusal, 
marcando-se as 
arestas. 
Fig. 9.13: Aspecto da vista 
oclusal após o recorte dos 
excessos axiais. 
Fig. 9.14 e 9.15: Definir as arestas medianas a partir das pontas de cúspides e as fóssulas proximais. 
Recorte das vertentes internas mesiais e a vertente interna da crista marginal transversal. Notar que a 
aresta interna da cúspide lingual está deslocada para mesial. 
 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 916. e 9.17: Vista próximo-vestibular do arredondamento do primeiro pré-molar superior. 
Fig. 9.18 e 9.19: Vista oclusal geométrica e após o arredondamento.
 
Fig. 9.20: Vista próximo-oclusal.
 
 53 
sendo duas linguais e três vestibulares. 
As vestibulares denominam-se: mesial, mediana e distal, esta última a menor delas. 
Durante a forma geométrica, as características as características do recorte são: 
• Na silhueta vestibular, desconsiderar a cúspide distal. Seria como se ela tivesse 
contida na aresta distal da cúspide mediana (fig. 10.4 e 10.5). 
• No recorte da vista vestibular, não incluir recorte do sulco ocluso-vestibular (fig. 
10.4). 
• As linhas longitudinais vestibulares partem das pontas de cúspides mesial e 
mediana(fig. 10.4). 
• Após o recorte expulsivo, desenhar a cúspide distal da face vestibular (fig. 10.6). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 10 – molar inferior Primeiro 
dente, caracterizamcúspides Cinco este 
 54 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 10.4: As linhas 
longitudinais são em número 
de duas, uma parte da ponta 
da cúspide vestíbulo-mesial e 
a outra da cúspide mediana. 
Fig. 10.5: O recorte da porção 
expulsiva e retentiva 
desconsidera, nesta primeira 
etapa, a cúspide disto-vestibular. 
Fig. 10.6: Após o recorte da parte 
retentiva a expulsiva “vertente 
distal”, que é bem mais alongada 
devido a desconsideração da cúspide 
distal, desenhamos agora a vertente 
distal da cúspide mediana e a 
cúspide disto-vestibular. 
Fig. 10.7: Vista oclusal após o recorte 
expulsivo e retentivo das faces 
proximais, vestibular e lingual. 
Fig. 10.8: Observar na linha pontilhada, as arestas 
obtidas até então. As linha por vestibular e lingual são 
as posições dos sulcos ocluso-vestibular e ocluso-
lingual. A linha contínua é que caracterizará as arestas 
longitudinais. 
 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 10.9, 10.10, e 10.11: Com as vertentes externas das cúspides já recortadas, obteve-se os sulcos 
ocluso-vestibulares e ocluso-lingual (seta). A partir das pontas de cúspides, demarcar as arestas das 
vertentes internar. Observar na figura 10.10 o aspecto geométrico da escultura oclusal, e na figura 10.11, o 
início do arredondamento dessa face. 
Fig. 10.12: Vista por oclusal da face 
oclusal após o arredondamento. 
Fig. 10.13: Vista disto-oclusal do dente 
após o arredondamento. 
Fig. 10.14: Vista vestibular após o arredondamento. 
 56 
Capítulo 11 – Primeiro molar superior 
 
Dentre todos os dentes do arco, o primeiro molar superior é o único que apresenta uma 
distância mésio-distal da face lingual maior do que a mesmo distância por vestibular. 
Possui também como característica a ponte de esmalte, que nada mais é do que a 
continuidade de uma aresta da cúspide mésio-lingual com a aresta da cúspide disto-
vestibular, interrompendo o sulco mésio-distal. 
Uma outra característica desse dente é que a cúspide mésio-lingual possui cinco vertentes, 
sendo duas externas (ou lisa) e três internas (ou triturantes). 
Os detalhes a serem observados no recorte geométrico desse dente são: 
• A silhueta é uma vista lingual, pois esta é face maior que a vestibular (fig. 11.4). 
• As arestas internas da cúspide mésio-lingual são em número de duas, portanto, 
este dente tem três vertentes internas nesta cúspide. 
 
 
 
Fig. 11.1: Silhueta 
proximal. 
Fig. 11.2: Silhueta 
lingual. 
Fig. 11.3: Detalhes da face 
oclusal. 
 57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 11.4: A projeção neste 
dente, no recorte proximal, é da 
face lingual. 
Fig. 11.5: Vista próximo-vestibular 
após o recorte expulsivo e retentivo. 
Fig. 11.6: Vista oclusal após o recorte 
expulsivo e retentivo das faces axiais. 
Observar a demarcação do sulco ocluso-
lingual deslocado para distal, pois a 
cúspide disto-lingual é a menor neste 
dente. 
Fig. 11.7: Demarcação do sulco mésio-
distal (interrompido na região da ponte 
de esmalte) e as fóssulas mesial (seta) e 
distal. 
 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 11.8: Vista oclusal do primeiro molar superior com as 
vertentes externas das cúspides concluídas, tanto as 
vestibulares quanto as linguais. Observar que além dos 
sulcos (fig. 11.7), agora estão demarcadas as arestas. Note 
também a posição da ponte de esmalte que está contida nas 
arestas que vão da ponta de cúspide vestíbulo-distal à 
ponta de cúspide mésio-lingual. 
Fig. 11.9, 11.10 e 11.11: Detalhes da escultura das vertentes internas das cúspides mesiais do primeiro 
molar superior.

Outros materiais