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1 Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Licenciatura em História Licenciatura em Ciências Biológicas, Física, Matemática e Química Tecnologia em Segurança Pública e Social AD2 - 2016 - 2 DISCIPLINA: Português Instrumental Coordenação: Prof.ª Lucia Moutinho, Prof.ª Evelyn Orrico, Prof.ª Diana Pinto, Prof.ª Patrícia Vargas Nome: Matrícula: Email: Polo: Curso: Cidade em que reside: Prezado aluno, Esta é a sua Segunda Avaliação a Distância. Você vai encontrar 8 questões nesta prova. Siga as recomendações abaixo. Leia os textos. As respostas podem ser digitadas ou manuscritas em caneta azul ou preta. As respostas devem ser formuladas em PARÁGRAFOS COESOS, aqueles em que os períodos estabelecem relação ente si. Somente será corrigido o que estiver no espaço DA FOLHA DA PROVA destinado às respostas. Não será considerada nenhuma resposta em folha anexa. Observe as datas de entrega: Envio pelo Correio: 10/10/2016, segunda-feira. Entrega no Polo: 15/10/2016, sábado. Desejamos-lhe boa prova! UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH Licenciatura em Pedagogia- EAD UNIRIO/CEDERJ 2 Leia com atenção os textos a seguir e responda às questões propostas na avaliação. NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA A língua é algo mutável. De outra forma ainda estaríamos falando indo-- europeu. A Internet, porém, sobretudo em seus programas de conversação chamados de chats, está criando uma nova linguagem. A oralidade e a pressa com que as pessoas conversam, principalmente se se levar em consideração a lentidão da rede, fazem com que se desconsiderem regras básicas da gramática e da ortografia. Assim, não é incomum observar uma vírgula entre sujeito e predicado, em português, crime de lesa-sintaxe, ou mesmo alguns absurdos como “faser” ou “anciosamente”, que são casos em que fica difícil diferenciar o erro de digitação do erro ortográfico. Quando se considera que é a elite do país que tem acesso a computadores, a situação torna-se ainda pior. Se as pessoas mais ricas e que estudam nos melhores colégio do país não conseguem escrever dentro das boas normas gramaticais e ortográficas – por mais contaminações orais que se possam admitir –, há certamente algo de errado com o ensino. Ninguém exige, é óbvio, que cada aluno da elite brasileira seja um latinista ou um helenista, mas escrever dentro da norma do português com todas as variações admissíveis é o mínimo que se deveria exigir de qualquer profissional de qualquer área. A Internet ainda suscita outros problemas de linguagem. Escrever em letras maiúsculas é mais ou menos o mesmo que gritar. Existem também outros problemas como as chamadas caracteretas. São quase que como uma linguagem simbólica representada por desenhos que em certos aspectos se assemelha aos hieróglifos egípcios. Uma risonha composta por acentos e símbolos significa, por exemplo, felicidade. Seja em português, em inglês ou qualquer outra língua do planeta, a Internet já começa a modificar os usuais meios de comunicação reputados como corretos. É melhor pensar nas implicações desse fenômeno antes que seja tarde demais e as línguas já estejam descaracterizadas pela extrema e cada vez mais rápida popularidade da rede. (Editorial da Folha de São Paulo, 15/8/1996) 3 EM RELAÇÃO AO TEXTO 1) Se considerarmos o 1º parágrafo como a introdução de um texto dissertativo, qual seria a ideia básica defendida ao longo do texto? Lembrete, não rasure a resposta. (Valor 1,0) a) a internet pressupõe que seus usuários dominem tanto o latim como o grego. b) a internet não interfere na linguagem que está sendo criada. c) a internet não estabelece o que seja correto ou adequado. d) a internet está criando uma nova linguagem. e) a internet não é o problema, mas os usuários é que primam pela linguagem. 2) Se considerarmos o último parágrafo como a conclusão, qual seria a ideia final? (Valor 1,0) _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3) Há coerência entre as ideias defendidas na introdução e na conclusão? Justifique. (Valor 1,0) ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ 4) Qual o argumento utilizado no desenvolvimento do 5º parágrafo? (Valor 1,0) ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 5) O autor do texto trabalha com a tese e conclusão de âmbito universal, mas argumenta a partir de exemplos particularizados (a língua portuguesa, que dá título ao editorial do jornal). Que frase retoma o caráter universal do texto? (Valor 1,0) _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 4 6) Releia o último parágrafo e responda: você acredita que as línguas possam ser descaracterizadas diante da rápida popularidade da Internet? (Valor 2,0) ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. ............................................................................................................................................. .......................................................................................................................................... PONTUAÇÃO Insiste o autor em combater a ideia, muito divulgada, de que pontuação é problema de ouvido, que assinala a pausa e, por isso, dispensa ao escritor os conhecimentos rudimentares de gramática. Bem sabe que ouvido e gramática estão aqui unidos como dois braços de um abraço; mas o excessivo privilegiamento que se concede à pausa sobre as relações sintáticas que os termos da frase mantêm entre si, constantemente leva a pessoa a cometer enganos grosseiros no uso da vírgula, muitas vezes com resultados desastrosos na comunicação adequada da mensagem. Uma frase não é um amontoado desordenado de palavras, da mesma forma que um automóvel não é um amontoado de peças: tudo aí está interligado por força da funcionalidade de seus elementos constitutivos, que ordena o fundamental e o acessório que a gramática procura descrever, explicitando os princípios que regem o bom emprego da vírgula e de outros sinais de pontuação. (Evanildo Bechara, na apresentação do livro A vírgula, do professor Celso Luft) 7) Por que uma vírgula entre sujeito e predicado, em português, pode ser considerado crime de lesa-sintaxe? (Valor 1,5) _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 5 8) Todos os itens abaixo apresentam o uso correto da vírgula, exceto o item d. Por quê? (Valor 1,5) _______________________________________________________________ _______________________________________________________________(a) “Dolorosas ferroadas de abelhas, quem diria, podem funcionar como um excelente complemento terapêutico para uma série de enfermidades. ” (Revista Itaipava - Inverno 2016). (b) “A França, definitivamente, está em estado de guerra aberta. ” (J.R.Guzzo, Veja, 27/jul/2016). (c) “A frágil vida intelectual que o professor pretende construir nesta planície varrida pelos tufões emocionais esboroa-se como aquelas casinhas de madeira usadas para as experiências atômicas. ” (Rocha Lima). (d) “Atividades específicas do campo cultural, também têm espaço nos programas de dois candidatos à Prefeitura do Rio. ” (O Globo - 24/set/2016). (e) “Os Tupinambás sentiam-se vencedores no combate quando conseguiam dominar o campo de batalha e faziam os inimigos fugirem pelos arredores, embrenhando-se pela mata, ou evacuando o local de canoas. ” (Rafael F. da Silva - O Rio antes do Rio –Edit. Babilônia). Boa avaliação para todos.
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