Portfólio Diversidade cultural 2°

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
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UTA – Diversidade cultural
2° Eixo Temático: Pequenas ações, grandes resultados no contexto escolar.
CURITIBA
2016
Nome...
Pequenas ações, grandes resultados no contexto escolar.
 Trabalho apresentado à disciplina de Estudos das relações étnico-raciais para o ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena.
 Curso de Letras
Centro Universitário Uninter
Prof.ª. Maria
CURITIBA
2016
FERREIRA, Ana
OLIVEIRA, Luisa
RESUMO
Este trabalho traz em seu conteúdo um relato de experiência vivida em ambiente escolar nos anos 90. Permite ao leitor viajar pela memória da história e até relembrar alguma situação parecida que tenha acontecido com ele. Possibilita contemplar as etapas em que foi trabalhada com o educando a preservação do meio ambiente e também prioriza valorizar cada momento deste aprendizado, cujo resultado vai além da sustentabilidade e do cuidado com os recursos naturais. A experiência conta de forma engrandecedora um olhar inovador para a área educacional, para os sujeitos que vivenciaram e viabiliza a prática como uma importante atividade extracurricular. Convida intencionalmente ao futuro professor que aja de acordo com o exemplo citado e provoque em seu aluno um sentimento de descobrir-se como elemento indispensável do mundo em que vive e consciente da importância de sua participação no processo de preservação, tão necessária para o meio ambiente. Coloca em evidência a necessidade da busca pelo simples e explica a diferença da educação que o aluno deve trazer do convívio familiar, da sua própria cultura e da escolarização adquirida no ambiente escolar.
 Palavras-chave: Simplicidade. Educação. Escolarização. 
ABSTRACT
This work brings in its content an experience report lived in the school environment in the 90s allows the reader to travel the memory of history and to recall any similar situation that has happened to him. Allows contemplating the steps it was crafted with educating the preservation of the environment and also prioritizes cherish every moment of this learning , the result of which goes beyond sustainability and care for natural resources. Experience counts of aggrandizing form an innovative look for education, for the subjects who experienced and enables the practice as an important extracurricular activity. Calls intentionally to future teacher to act according to the example cited and causes in his student a sense of being discovered as an essential element of the world you live in and aware of the importance of their participation in the preservation process, so necessary for the environment. Highlights the need to search for simple and explains the difference of education that the student must bring the family life of its own culture and education acquired at school.
  Keywords: Simplicity. Education. Schooling.
SUMÁRIO
 RESUMO	2
INTRODUÇAO..................................................................................................................5
2. PEQUENAS AÇÕES, GRANDES RESULTADOS NO CONTEXTO ESCOLAR............................................................................................................6
3. EDUCAÇÃO X ESCOLARIZAÇÃO.........................................................................8
3.1 Folder como sugestão de sustentabilidade.......................................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................10
REFERÊNCIAS.................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Quem ainda não se deparou pensando na simplicidade que havia na sua infância e que hoje não há mais? Na ingenuidade das crianças da época e nas brincadeiras que tinham mais contato físico com a natureza. 
Na atualidade o consumismo toma a cada dia o lugar da simplicidade, os pais tendo que trabalhar cada vez mais para suprir as necessidades de conforto, ficam ausentes do convívio com os filhos, muitas vezes só os veem a noite, quando já estão dormindo e essa ausência vai criando um vazio de valores crescendo proporcionalmente ao mundo tecnológico. A infância dos meus pais já não foi igual a minha, assim como a dos meus filhos e dessa forma as culturas vão se modificando de acordo com o comportamento da sociedade e nós, estamos colaborando para que isso aconteça de que forma? 
O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe já dizia Rousseau (1712-1788). 
Meu avô já dizia que criança bem alimentada, de banho tomado e que bebe bastante água dificilmente adoece, ele tinha razão, no meu ponto de vista. Ele dizia: - Deixa brincar na terra, depois é só trocar a roupa. Mas hoje em dia, que mãe deixa seu filho brincar na terra se ela pagou tão caro por aquela roupa?
As necessidades da criança não são caras, a sociedade que as fazem caras. Surge um brinquedo e a mídia aproveita e investe em propaganda e os pais, extremamente culpados pela ausência que causam aos filhos, paga o preço que for para um brinquedo da moda, mas quem disse que o valor das coisas estão no preço? A sociedade consumista e capitalista que induz o cliente ao equívoco e enquanto não observarmos a nossa volta e não voltarmos a se adaptar com o que é simples, o meio ambiente continuará sofrendo.
2. PEQUENAS AÇÕES, GRANDES RESULTADOS NO CONTEXTO ESCOLAR.
Este texto implica em um relato de experiência escolar vivenciada por mim durante o mês de setembro do ano de 1990, perto da minha residência quando criança. Tal atividade foi relacionada ao meio ambiente e foi um exemplo de sustentabilidade promovido pela prática. Aconteceu quando eu estava cursando o primeiro ano do ensino fundamental de uma escola estadual no período da chegada da primavera do ano de 1990, minha professora reuniu toda a turma e fomos plantar flores ao redor da quadra onde a escola se situa. Lembro-me com intensidade daquela turma inquieta, dias antes da atividade, perguntando quantos dias ainda faltavam. Finalmente fomos ao canteiro plantar nossas florezinhas, éramos dezoito alunos, lá também estavam alguns pais que deixaram o canteiro pronto para plantarmos, junto estava o vigilante da escola que durante anos se dedicou àquelas crianças incansavelmente, um senhor de caráter admirável, hoje falecido infelizmente. Faz vinte e seis anos que aquela professora tomou essa iniciativa de levar seus alunos até aquela quadra para aprenderem através do contato físico com a natureza. 
 Hoje meus pais ainda moram ao lado dessa escola e ao passar pelos canteiros ornamentados, cheios de flores e árvores fico impressionada como as vezes apenas uma pessoa dá um passo e gerações passam a seguir seu ensinamento. Os alunos continuam aprendendo a cuidar da natureza com suas próprias mãos e os professores atuais mantém viva a relação do homem-meio ambiente de forma positiva e cobram esse comportamento mesmo nessa era da “falta de tempo” que vivemos. Educar pelo exemplo, pela prática ainda é um caminho indispensável para seguir, pois assim como ficou na minha memória e na memória das outras dezessete crianças, continua influenciando centenas de alunos que passam por aquela escola. 
3. EDUCAÇÃO X ESCOLARIZAÇÃO 
Esse tema vem sendo trabalhado nas escolas, mas com um retorno não muito satisfatório. Há uma grande diferença do que se ensina para o que se aplica no currículo escolar. Nós estudante de licenciatura antes de ter algum vínculo com alguma instituição de ensino, planejamos várias formas de prática e de luta pela aprendizagem do aluno e ao participar do contexto educacional percebemos o quão longe estamos de alcançar nossos objetivos. Uma das causas para esse desanimo profissional é a educação dos alunos, aquela cobrada em casa antes mesmo da idade escolar, e come existe algumas charges nas redes sociais que no primeiro quadrinho,na ilustração está os pais recebendo o parecer do filho com reclamações de notas baixas e o olhar de desapontamento é para o aluno e no segundo quadrinho, o olhar está voltado para a professora. Isso pode exemplificar exatamente onde queremos chegar com este trabalho. Os pais veem na escola a “segunda casa” do aluno e transfere ao professor o dever de dar toda aquela educação que não foi dada em casa por “falta de tempo”. Jogar lixo no chão entre outros é o comportamento mais comum de exemplo de falta de educação ocorrido em sala de aula, e quem mais vai pagar o preço da “falta de tempo” dos pais?
Sabemos que a educação ambiental brasileira, sobretudo a partir da década de 90, vem desenvolvendo iniciativas teóricas e práticas renovadoras que se empenham em superar tanto a herança naturalista proveniente das ciências naturais quanto as visões reducionistas e politicamente conservadoras que estiveram presentes na formação do campo no Brasil. Já constatamos, nesse sentido, a presença de um significativo conjunto de educadores, pesquisas e experiências comprometidas com uma educação ambiental crítica e integradora [...] (LIMA, 2003, p.110).
	Pelas palavras de Lima, podemos entender que há um desenvolvimento nesse aspecto ambiental e que o trabalho realizado por alguns educadores tem dado resultados, mas é importante que saibamos que essa luta precisa abranger todos os espaços educacionais, inclusive em casa. 
O homem é um ser em constante desenvolvimento, que precisa aprender o método de aprender para se situar no mundo. [...] Assim é preciso que o professora faça uma escolha e saiba que a direção pretende caminhar. Essa compreensão é fundamental para que desenvolva uma prática coerente e consistente. (MARTINS, 2012, p.61) 
	De acordo com Martins, o professor, dentro do seu contexto de escolarização, deve buscar conhecimento para evoluir e estar ciente do seu trabalho perante seus educandos.
	Como sugestão de sustentabilidade, este folder em anexo convida para o relato de experiência e também auxilia no processo de adaptação com os meios tecnológicos atuais necessários nessa era que estamos vivendo.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Este relato de experiência escolar reflete como um incentivo para professores que se deixaram abater pelo cansaço físico e principalmente emocional, mostrando o resultado transformador de um professor que fez a diferença no cotidiano de gerações pelo simples fato de acreditar na sua ideia de mudança, mesmo que contrária à opinião de alguns colegas.
	Vale a pena, se doar ainda vale a pena, basta crer, reconhecer que a educação precisa de pessoas com visão, perseverança e criatividade. 
REFERENCIAS
COSTA LIMA, Gustavo da. O discurso da sustentabilidade e suas implicações para a educação Ambiente & Sociedade, vol. 6, 2003 Campinas: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade, p. 99-119.
	
DELAZARO, Walter and. Barbieri, José Carlos. Geração de empregos e preservação do meio ambiente: o grande desafio. Rev. adm. empres., Dez 1994, vol.34, no.6, p.73-79. 
 
MALTHUS, apud Comparato. Ética, Direito, Moral e Religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das letras, 2006.p.429. 
MARTINS, Pura Lucia Oliver, Didática, 1ª ed., Curitiba: Intersaberes,2012, p.61.
NALINE, José Renato, Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos tribunais, 2004, p. 184 e 178.
Relatório CMMAD, Sene e Moreira. Geografia, São Paulo: Spipione
Apresentação do Portfólio dos alunos dos cursos de Licenciatura do Centro Universitário Uninter.
Caçapava do Sul - RS
Sugestões de ideias inovadoras para o trabalho com a sustentabilidade no contexto escolar.
Relatos de experiências vividas pelos alunos no ambiente educacional. 
Troca de conhecimentos entre educadores e educandos.
Amostra de imagens de exemplos de profissionais da educação que contribuíram para a preservação do meio ambiente.
Pequenas ações, grandes resultados no contexto escolar.
Local: Polo Uninter Caçapava do Sul
Data: 01/09/2016
Hora: 18:30