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PORTFOLIO MEIO AMBIENTE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
UTA – Diversidade cultural 
CURITIBA
2016
MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE:
 Prática sustentável: produção, consumo e descarte responsável. 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Metodologia Científica do Curso de Letras 
Fase II do Centro Universitário Uninter
Profª. Daniela
CURITIBA
2016
MEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
RESUMO
O trabalho define em um texto fundamentado em opinião a importância do meio ambiente, traz seu conceito e também ideias e citações de importantes estudiosos no assunto. Pode abranger tanto a parte ecológica como o solo ou os fatores que levam ao funcionamento natural de um organismo, ou pode compreender recurso naturais como energia, água, clima, entre outros. Um tema também indispensável para se discutir no decorrer do trabalho é a reciclagem do lixo, a responsabilidade de cada ser humano nessa causa tão preocupante e carente de atitude a seu favor. Propõe-nos o encorajamento para mudanças necessárias ao meio ambiente e cita a importância dos pequenos hábitos, dividindo tal responsabilidade com as autoridades e também com o governo. Colocaremos em questão a herança da história com ideias de filósofos famosos como Descartes e sua influência capitalista, tanto para o comportamento familiar quanto para as empresas de pequeno porte que podem seguir o exemplo de empresas renomadas contribuintes para o desenvolvimento global. Falaremos de reciclagem da necessidade do simples em contextos diários do cotidiano pessoal.
 Palavras-chave: Meio ambiente. Simplicidade. Participação. 
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Abstract
The work defines a reasoned opinion text about the importance of the environment, bring your concept and also ideas and important scholars quotes on the subject. It can cover both ecological part as the ground or the factors that lead to the natural functioning of a body or may comprise natural resource such as energy, water, climate and more. One also essential topic to discuss in the course of work is the recycling of waste, the responsibility of each human being in this cause as worrisome and lacking in attitude in their favor. In proposing the changes necessary encouragement to the environment and cites the importance of small habits sharing that responsibility with the authorities and with the government. We put in question the legacy of history with famous philosophers ideas as Descartes and its capitalist influences, both family behavior and for the small businesses that can follow the example of renowned companies contributing to the overall development. We will speak of simple necessity of recycling in everyday contexts of personal daily life.
 Keywords: Half ambiente.Simplicity.Participation.
 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como função falar do dever do ser humano com o meio que ele habita. Permite aos leitores refletir sobre o que realmente precisa-se priorizar nesse planeta. 
Em 1992 o Brasil foi sede da Conferência da ONU, evento conhecido como ECO-92 como objetivo de garantir o equilíbrio entre a natureza e os produtos tecnocientíficos.
Os órgãos responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, que constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA são alguns como: Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), o órgão superior que auxilia o Presidente da República na formação das diretrizes, órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, órgãos locais, estados, municípios entre outros.
Política Nacional do Meio Ambiente. PNMA existe já há 35 anos com objetivo de preservação do meio ambiente e assegurando ao país condições de desenvolvimento socioeconômico.
Após mais de três anos de discussão, os líderes de governo e de Estado aprovaram, por consenso, o documento “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”. Existe também o Portal ODS 2030, que é um canal voltado para soluções em sustentabilidade no meio digital, com o objetivo de promover negócios para o estímulo da Economia Verde e do desenvolvimento sustentável, na direção das metas firmadas na ONU para o ano de 2030. O site promove cursos e diversos tipos de eventos presenciais e de educação à distância. Dentre as atividades do portal, está a Feira Permanente de Sustentabilidade, com a exposição de empresas do setor. Disponível em: http://www.envolverde.com.br/empresas-3/portal-ods-2030-e-lancado, portanto, somente agora o governo e as autoridades estão tomando providências cabíveis, sendo que o problema com o meio ambiente se agrava com o desenvolvimento das cidades de uma forma alastrante.
 Para o ex-ministro da Cultura Gilberto Gil (2005, p. 45-56). “O homem nunca se viu parte do meio ambiente, embora as evidências históricas provassem isso. Ele jamais abriu mão dos seus desejos mais supérfluos por causa da natureza, sempre pensou nela como fonte inesgotável de insumos para suas atividades”.
Nessas condições podemos refletir, percebendo quanto à humanidade está desvinculada dos interesses em comum e focada somente nos seus próprios interesses banais de autoafirmação. Como tudo que estudamos, há uma ligação com as ideias da história antiga, no cuidado nosso com o meio ambiente não seria diferente, Rene Descartes já teria conceitos de desenvolvimento global e este pensamento de mundo moderno influencia a sociedade atual, baseada puramente no capitalismo. E como o pensamento filosófico de Descartes se tornou central na formação do mundo moderno, a visão de natureza predominante passou a ser aquela utilitarista, mecanicista. 
Gonçalves (2010) “O domínio da razão sobre a visão teocêntrica contribuiu, portanto, para que a natureza fosse concebida como um objeto a ser possuído e dominado pelo homem, em específico, o homem capitalista”. 
SOCIEDADE E READAPTAÇÃO COM A SIMPLICIDADE
 Ao final do séc. XVIII Robert Malthus elaborou sua teoria pessimista, porem realista, sobre o crescimento da população e a escassez de recursos naturais.
Afirmava que o “número de pessoas aumentava o ritmo de progressão geométrica, enquanto os recursos naturais obedeciam a um avanço aritmético.” (MATHUS, 2006, p.429).
”Quando fecha os olhos para o apelo insistente que o planeta lhe faz o ser humano evolui para o caos, dando demonstrações de força e poder, observáveis em grandes catástrofes ambientais. É o planeta dando a resposta ao complexo descaso do homem para com o meio ambiente do qual ele é parte. ”(ECO PEDAGOGIA, p16).
 
A sociedade reage fácil aos assuntos relacionados à preservação do meio ambiente o que me preocupa é o fato de que as providências estão, cada vez mais, direcionadas às autoridades, sendo que a humanidade deveria ter consciência de que cada pessoa precisa fazer sua parte. Agir individualmente nos seus lares colaborando com pequenos gestos de separar o lixo, juntar a água da chuva para uso doméstico, diminuir o tempo ao tomar banho, permitir que os animais vivam no ambiente deles sem aprisioná-los em áreas pequenas como gaiolos ou aquários somente para satisfação pessoal, como zoológicos. 
Este aquário mede 80 cm² e então pensamos quanto mais liberdade esse peixes poderiam ter no habitat natural deles?
Encontrar satisfação pessoal em coisas simples está ficando escasso na realidade da mudança. Mas até para quem realmente essa mudança está sendo útil?
Seremos nós, homens os destruidores de nós mesmos num futuro em longo prazo?
Os assuntos relacionados ao meio ambiente estão sendo tratados rotineiramente na área educacional, desde as séries iniciais ás graduações. A mídia com suas notícias catastróficas causam medo nos telespectadores e ao mesmo tempo certa resistência ao sair da sua “zona de conforto”.
As famílias, principalmente das cidades do interior, ainda mantém ideias de sustentabilidade em suas próprias residências como mostramos nas imagens a seguir, 
Aqui nestacidade é comum encontrar hortas no pátio das residências.
Cozinhar com verduras frescas, colhidas na hora e sem agrotóxicos.
.Atitudes que deveriam seguir de exemplo para os visitantes das cidades metropolitanas que se encantam com os costumes dos moradores do interior de comerem a fruta direto do pé, tomarem chás. Temos nas fotos temperos e legumes importantíssimos para saúde, Salsinha, tempero riquíssimo de vitaminas, chuchu como legume em refogados ou molhos e alface como salada, comum na mesa dos caçapavanos.
	
Segundo Delazaro e Barbieri (1997; p. 05) a pobreza e a degradação do meio ambiente estão estreitamente relacionadas. Enquanto a pobreza tem como resultado determinados tipos de pressão ambiental, as principais causas da deterioração ininterrupta do meio ambiente mundial são os padrões insustentáveis de consumo e produção, especialmente nos países industrializados. Motivo de séria preocupação, tais padrões de consumo e produção provocam o agravamento da pobreza e dos desequilíbrios. Com o capitalismo veio também à variedade de comércio e gastos com materiais para suprir todas as necessidades. 
“É irracional do ponto de vista da sustentabilidade ecológica e social. É preciso, portanto, buscar caminhos alternativos para o desenvolvimento. O Brasil pode se tornar um exemplo de Como se chegar a um desenvolvimento sustentável, com base em sua exuberante natureza e a sua quantidade de recursos humanos e materiais”.
 
A dificuldade da qual as pessoas estão relutando para não perder os benefícios da era tecnológica talvez seja o nosso maior problema em relação ao término dos recursos naturais. Um exemplo básico e central é o comércio, ele lidera juntamente com a mídia o comportamento humano. Dia dos namorados sem um buquê de rosas, como seria?
 Esse padrão foi o homem quem formou, mas qual a diferença da rosa para a violeta?
As pessoas não querem saber como a flor chegou até a floricultura, querem pagar pelo produto e pronto. Este comportamento deixa claro o quanto o sistema capitalista está vinculado à educação e ao ambiente social.
A educação de valorização do meio ambiente não deve começar em idade escolar e nem tampouco ser feita pela escola, mas ser trazida de casa pelos familiares. Um maior tempo precisa ser dedicado para que as crianças saibam o valor do que elas utilizam e não o preço. Antes de a criança conhecer a “marca” precisa saber como o produto chega ao comércio. E quem estará disposto a explicar? Se a humanidade está totalmente voltada para a tecnologia e estamos vivendo a era da “falta de tempo”. Quem encontrará tempo para ensinar essas crianças o que é importante para elas e para o meio em que vivem?
A promoção de produtos agora se confunde com a divulgação de valores, culturas e ideologias. Para Nalini (2004 p. 184) “o mundo virtual da publicidade interfere no mundo real das pessoas como um vírus que ataca os computadores e faz deletar propostas inteiras de vida e olvidar valores hauridos desde a liminar da existência”
2.1 Lixo eletrônico, de que é a responsabilidade?
 A tecnologia nos permite um conforto agradabilíssimo, mas também gera o lixo eletrônico que é formado por aparelhos eletrônicos, como por exemplo, baterias recarregáveis, celulares, placas de circuito impresso, monitores, lâmpadas fluorescentes, baterias...
Aqui o local final desse lixo é junto com os outros, algumas lojas do comércio cobram do cliente de R$ 1,00 a R$ 2,00 por lâmpada ou bateria, e os responsáveis pela retirada vem com pouca frequência dificultando o recolhimento, há também poucas empresas responsáveis pela reciclagem desse material.
2.2 Educação como mediadora
“Estamos frente a duas lógicas que de modo algum devemos confundir: a lógica escolar e a lógica educativa” Afirma Francisco Gutiérrez, (1996: 26).
“O ensino era como um processo de interação, sendo necessário ocorrer uma relação professor-aluno e aluno-aluno”. O professor tinha o papel de mediar à construção do conhecimento. Os saberes da experiência cotidiana deveriam ser associados ao conhecimento sistematizado gerando assim uma relação dialética. (VYGOTSKY, 1896-1934)
Hoje a visão dos métodos de ensinar Geografia está focada no interesse dos alunos com o meio ambiente. Pouco adianta conhecer nomes de rios de outros países jogarem lixo no chão, não é mesmo?
“O PCN de Geografia (BRASIL, 1998) para o Ensino Fundamental tem juntado com seus objetivos que os alunos devem se perceber como integrantes do meio ambiente.”
Segundo Érico Veríssimo (1905-1975) “O objetivo do consumidor não é possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e a sua ansiedade.”.
Ele não estava errado, o meio ambiente está sendo esquecido com a mesma proporcionalidade que os valores familiares e humanitários. 
No processo de ensino-aprendizagem, Cavalcanti (2002) considera importante formar conceitos, como elementos significativos para a vida cotidiana. Eles ajudam a classificar, categorizar a realidade. Segundo Nalini (2004 p.178) “o consumismo é o grande pecado ético desta era, acumular bens, substituí-los sem necessidade, navegar na ilusão de que a multiplicação da posse e propriedade de objetos desnecessários contribui remédio para o vazio existencial e para a angústia da morte”. 
PLANO DE AULA
IDENTIFICAÇÃO
a- Aluno (a): Joana Pereira
b- Universidade: Centro Universitário Uninter
c- Disciplina: Diversidade Cultural
d- Tema: prática sustentável: produção, consumo e descarte responsável.
d- Curso: Letras
e- Professora: Daniela
g- Horário da aula: 18h ás 20h
3.2 CONTEÚDO:
Leitura e interpretação de texto através de imagens fotografadas no meio ambiente familiar, 
OBJETIVOS GERAIS 
Identificar o que é o meio ambiente, sua importãncia na atualidade;
Compreender a responsabilidade de cada ser humano com os cuidados com os recusros naturais;
Observar os exemplos de sustentabilidade e propor a mudança necessária a cada pessoa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Orientar o aluno sobre os deveres individuais para com a natureza a partir da apresentação das fotos e exemplos de comportamento humano.
No início da aula a professora falará sobre o conceito de meio ambiente com relação à natureza e a futura escassez dos recursos naturais, colocando a importância de cada ser humano nesse processo de sustentabilidade e cuidados em manter tais recursos. Logo mostrará fotos de hortas dos pátios das casas de alguns moradores do centro da cidade de Caçapava do Sul, sugerindo como prática sustentável. Uma cidade onde, embora os supermercados sejam de fácil acesso, as pessoas ainda mantêm os hábitos rurais de alimentação saudável e sem agrotóxicos.
Ao falar do lixo eletrônico, a professora despertará nos alunos um debate relacionado à falta de mão de obra em relação ao descarte desse lixo, uma cidade sem grande desenvolvimento, não se tem empresa capacitada para este fim e o que se pode fazer para resolver este problema ambiental?
Por fim o objetivo da professora será manifestar opiniões, salientar a verdadeira necessidade de cada aluno para que repense sobre o futuro sem a natureza com está.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi promover a visão da simplicidade, seja no cotidiano familiar, educacional, profissional. A importância de viver também para o outro, mas não para impressionar com o que ser tem adquirido financeiramente e sim para nos enriquecer com aquilo que dinheiro nenhum pode comprar que é essa natureza, plena de beleza e vida que podemos preservar. Sim, pois ainda podemos, temos tempo, desde que saibamos valorizar e priorizar o simples. Costumes das cidades pequenas podem e dever seguir de exemplo, não somente o meio ambiente será beneficiado como todo ser que nele habita. Estamos nos deixando adoecer tanto física como psicologicamente com essa era do “ter” e esquecemos de agradecer por tudo que nos foi dado desde o momento de nascer. Os recursos naturais são dádivas, mas daforma que o ser humano está destruindo para satisfazer suas necessidades fúteis, perderemos a natureza para nós mesmos, não podemos depender das autoridades, da legislação ou política. Que façamos cada um a sua parte que a natureza agradece e nossos filhos também.
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
Agenda21. Disponível em: http://www.onu.org.br/rio20/img/2012/01/agenda21.pdf
BRASIL, Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm
CAVALCANTI, Clóvis de Vasconcelos. Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade sustentável. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 
	
DELAZARO, Walter and. Barbieri, José Carlos. Geração de empregos e preservação do meio ambiente: o grande desafio. Rev. adm. empres., Dez 1994, vol.34, no.6, p.73-79. 
 
MALTHUS, apud Comparato. Ética, Direito, Moral e Religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das letras, 2006.p.429. 
NALINE, José Renato, Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos tribunais, 2004, p. 184 e 178.
Relatório CMMAD, Sene e Moreira. Geografia, São Paulo: Spipione, 1999.p.409.
Revista Ensino Geografia:Disponível em http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/

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