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DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL

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ASSOCIAÇÃO EDUCIONAL FREI NIVALDO LIEBEL
FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
CELER FACULDADES
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DIREITO AMBIENTAL
Franciele Fátima Giachini
Xaxim
 2015
Franciele Fátima Giachini
DIREITO AMBIENTAL
Trabalho apresentado ao Curso de Direito da Associação Educacional Frei Nivaldo Liebel – Celer Faculdades – para obtenção de avaliação parcial na disciplina de Direito Ambiental
Prof. Dulcinéia
Xaxim
 2015
DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS EM MATÉRIA AMBIENTAL
	Conforme Milaré as competências trazidas pela Constituição Federal se dividem em dois segmentos: Competência Administrativa e Competência Legislativa.
	A Competência Administrativa cabe ao Poder Executivo e diz respeito à faculdade para atuar com base no poder de polícia. Por sua vez, a Competência Legislativa cabe ao Poder Legislativo e diz respeito à faculdade para legislar a respeito dos temas de interesse da coletividade. 
Competência da União
A União dispõe sobre competência material ou administrativa exclusiva (art.21); de competência legislativa privativa (art. 22); de competência comum com os Estado, Distrito Federal e Municípios (art.23); e de competência legislativa concorrente com os Estados (art.24):
Quanto à competência material ou administrativa exclusiva, em relação à matéria de meio ambiente compete exclusivamente à União:
a) Explorar diretamente ou por autorização, concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos d’água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos (inciso XII, alínea “b”); 
b) Instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso (inciso XIX);
c) Instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
d) Atendidos os princípios e condições elencadas em seu inciso XXIII,constitui monopólio estatal da União a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados;
e) Estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
O artigo 22 que trata da competência legislativa privativa da União admite uma autorização aos Estados por meio de lei complementar para que esses legislem sobre questões específicas onde prepondere o aspecto regional.
“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
IV – águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
XXVI – atividades nucleares de qualquer natureza;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.”
O artigo 24 traz a competência concorrente entre a União e os Estados e o Distrito Federal, cabendo à União as normas gerais, e na falta delas, a competência plena dos Estados para atender as suas peculiaridades 
Quanto ao que diz respeito ao meio ambiente, a competência concorrente da União e Estados e Distrito Federal proposta pelo artigo 24, é:
a) direito urbanístico (inciso I);
b) florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição (inciso VI);
c) proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico (inciso VII);
d) responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (inciso VIII), entre outros.
Competência dos Estados e do Distrito Federal
 
De modo geral os Estados e o Distrito Federal tem uma competência, ora remanescente (art.25,§1º), ora concorrente com a União (art.24), podendo legislar em matéria exclusiva da União desde que autorizado por lei complementar e sobre questões específicas (art.22, § único).
Ante exposto, de que o Estado não tem um elenco de competências exclusivas – à exceção do quanto previsto no art. 25, §3º, da CF, confere o entendimento de Celso Bastos de que a União tem um papel hegemônico na atividade legislativa em todos os campos e o Município, para os assuntos de interesse local, o que leva a constatação de que a competência do Estado para legislar originariamente fica reduzida a itens poucos numerosos, quase inexistentes.
Competência Municipal 
O artigo 30, da Constituição Federal, traz que compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local, suplementar a legislação federal e estadual, no que couber, promover adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle de uso, do parcelamento e da ocupação do solo, no que couber.
Quanto à competência suplementar, em relação ao meio ambiente, compete aos Municípios legislar sobre:
a) proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
b) responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico local;
c) direito urbanístico local, dentre outros.
As competências privativas do Município reconhece-se ser compartilhada com a União e os Estados, pois, nos termos do artigo 225, são encargos do Poder Público integrando o universo das competências comuns e concorrentes.
Assim, conclui-se que a competência do Município é sempre concorrente com a da União e a dos Estados membros, podendo legislar sobre todos os aspectos do meio ambiente, de acordo com a autonomia local, quando então sua legislação deve prevalecer sobre qualquer outra, desde que inferida da predominância do interesse local, o que não ocorre nas hipóteses em que a emissão da lei decorra de competências privativas subsistindo a do Município, entretanto, as observando.
Competência administrativa e Competência legislativa
Como dito, as competências trazidas pela Constituição Federal se desdobram em duas, Competência administrativa e Competência legislativa. 
Competência administrativa
A tutela administrativa do meio ambiente justifica-se por ser o meio ambiente bem de uso comum do povo, que influencia a vida em todas as suas formas. Disto decorre o poder de polícia que a Administração exerce sobre as atividades ou omissões que repercutam no meio ambiente, objetivando à consecução do interesse público. A investigação de supostas infrações e a aplicação de sanções administrativas figuram entre as expressões do poder de polícia conferido ao Poder Público em matéria ambiental.
O art. 23 da Constituição Federal confere competência administrativa comum para “proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas”.
No mesmo sentido, a Carta Magna estabelece competência concorrente para legislar sobre a proteção do meio ambiente.
A Lei da Natureza cuidou de conceituar as infrações administrativas como “toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente” e com isso relegou à outras normas o estabelecimento das regras de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
Quanto à natureza da responsabilidade e os requisitos de sua imputação, a maioria da doutrina se inclina no sentido de que é ela objetiva, prescindindo da demonstração de culpa ou dolo. No entanto, diferentemente da responsabilidade civil, admitem-se as excludentes de responsabilidade como fato de terceiro, caso fortuito ou força maior.
Ademais, norteiam a aplicação da responsabilidade administrativa os princípios da presunção de legitimidade dos atos administrativos e da inversão do ônus da prova. Este último não dispensa a instrução processual que, dada a matéria envolvida, em algumas situações de difícil imputação de autoria, se socorre da prova testemunhal, de documentos e de indícios.
A Lei n. 9.605/98 estabelece nos artigos 70 e seguintes os fundamentos legais para a imputação da responsabilidade administrativa, atendendo ao princípio da legalidade.O §1º do art. 70, a Lei n. 9.605/98 preceituou a competência para efetivo exercício do poder de polícia repressivo:
“Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.”
O art. 71 da Lei da Natureza estabelecem alguns parâmetros para o procedimento administrativo ambiental e trata de prazos para o administrado exercer seu direito à ampla defesa e ao contraditório, bem como o prazo para exercício do direito ao segundo grau.
Em ambas as situações, o prazo é de vinte dias e o termo inicial é a data da ciência da lavratura do auto de infração e da ciência da decisão de primeira instância, respectivamente.
O prazo estipulado no iniciso II, de trinta dias para julgamento do auto de infração, é dirigido ao Poder Público e figura como prazo impróprio, ou seja, o seu descumprimento não importa em nenhuma sanção.
O art. 72 da Lei n. 9.605/98 elenca as sanções aplicáveis às infrações administrativas. Nos artigos seguintes, especifica a cominação das sanções e estabelece critérios para sua aplicação. Importa notar que a Lei esclarece que se o autuado cometer duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas cumulativamente as sanções referentes a cada uma delas.
Competência legislativa
Conforme Milaré, a competência legislativa trata do poder outorgado a cada ente federado para a elaboração das leis e atos normativos.
A Constituição Federal estabelece que União, Estados e Distrito Federal têm competência concorrente para legislar em matéria ambiental. Todos podem legislar sobre, considerando-se que a competência da União é exercida nos termos gerais e que a competência dos Estados e Distrito Federal se exerce em termos específicos.
Neste sentido, as normas emanadas pelos Estados e Distrito Federal são hierarquicamente inferiores às normas federais. Observe-se apenas que a União não pode descer amiúde na sua competência legislativa, sob pena de cassar a autonomia dos outros entes federativos.
A supremacia das normas federais diante da competência concorrente tem a finalidade de garantir a unidade regional mesmo respeitando diversidade geográfica, cultural, social, econômica e ambiental de cada região.
No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais, o que não exclui a competência suplementar dos Estados.
Contudo, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os estados exercerão competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades, o que se fará não só pela elaboração de leis, mas de decretos, resoluções e portarias. 
Programas Federais 
AGENDA 21
Programa de planejamento para a construção de sociedades sustentáveis em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. 
ÁGUA DOCE
Ação que visa o acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em comunidades difusas do semi-árido.
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Programa voltado para os mecanismos de articulação entre os entes envolvidos com as águas subterrâneas e a gestão integrada deste recurso, haja vista que os aqüíferos quase sempre extrapolarem os limites das bacias hidrográficas, estados e países, embora a legislação determine que o domínio seja dos estados. Nesse contexto, também considera-se o papel dos municípios na gestão de recursos hídricos, pois são os responsáveis pela política de uso e ocupação do solo, que tem relação direta com a proteção das águas subterrâneas.
ARPA
O Programa Áreas Protegidas da Amazônia é o maior de conservação de florestas tropicais do Planeta e tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira. A iniciativa combina  biologia da conservação com as melhores práticas de planejamento e gestão para criar, equipar e consolidar unidades de conservação.
BOLSA VERDE
O Programa de Apoio à Conservação Ambiental Bolsa Verde concede, a cada trimestre, um benefício de R$ 300 às famílias em situação de extrema pobreza que vivem em áreas consideradas prioritárias para conservação ambiental. A proposta, parte do Programa Brasil Sem Miséria, é aliar o aumento na renda dessa população à conservação dos ecossistemas e ao uso sustentável dos recursos naturais, destinado àqueles que desenvolvem atividades de uso sustentável dos recursos naturais em Reservas Extrativistas, Florestas Nacionais, Reservas de Desenvolvimento Sustentável federais e Assentamentos Ambientalmente Diferenciados da Reforma Agrária.
CADASTRO AMBIENTAL RURAL - CAR
O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente - APP, das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. Criado pela Lei 12.651/2012 no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente - SINIMA, o CAR se constitui em base de dados estratégica para o controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais.
CERRADO SUSTENTÁVEL
Tem o objetivo de promover a conservação, a recuperação e o manejo sustentável de ecossistemas naturais, bem como a valorização e o reconhecimento de suas populações locais, buscando condições para reverter os impactos socioambientais negativos no bioma Cerrado.
COMBATE À DESERTIFICAÇÃO
Busca identificar os fatores que contribuem para a desertificação e as medidas de ordem prática necessárias ao seu combate e à mitigação dos efeitos da seca. 
CORREDORES ECOLÓGICOS
Projeto voltado para efetiva proteção da natureza, reduzindo ou prevenindo a fragmentação de florestas existentes na Amazônia e na Mata Atlântica, por meio da conexão entre diferentes modalidades de áreas protegidas e outros espaços com diferentes usos do solo, que possuem ecossistemas florestais biologicamente prioritários e viáveis para a conservação da biodiversidade, compostos por conjuntos de unidades de conservação, terras indígenas e áreas de interstício. A participação das populações locais, comprometimento e conectividade são elementos importantes para a formação e manutenção dos corredores ecológicos nestes biomas.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Programa destinado a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições ao longo prazo.
FLORESTAS
o Programa Nacional de Florestas foi criado com o objetivo de articular as políticas públicas setoriais para promover o desenvolvimento sustentável, conciliando o uso com a conservação das florestas brasileiras.
PROJETO ORLA
Uma ação conjunta entre o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria do Patrimônio da União, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que busca o ordenamento dos espaços litorâneos sob domínio da União, aproximando as políticas ambiental e patrimonial, com ampla articulação entre as três esferas de governo e a sociedade.
PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS
É uma iniciativado governo brasileiro em parceira com a comunidade internacional na procura por soluções que combinem a conservação da floresta Amazônica e da Mata Atlântica com o uso sustentável de seus recursos naturais, ao mesmo tempo em que melhoraram as condições de vida da população local. A maior parte dos subprogramas e projetos já está encerrada e uma parte pequena caminha para a consolidação, mas trata-se de programa de referência para criação de políticas públicas ambientais voltadas para o desenvolvimento sustentável.
REVITALIZAÇÃO DE BACIAS
O Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas em Situação de Vulnerabilidade e Degradação tem ações voltadas às bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Tocantins-Araguaia, Paraíba do Sul, Alto Paraguai, Parnaíba e Paranaíba, que visam o desenvolvimento de ações integradas e permanentes para a promoção do uso sustentável dos recursos naturais, da melhoria das condições socioambientais, do aumento da quantidade e da melhoria da qualidade da água para os diversos usos.
ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO
É um instrumento de gestão territorial e ambiental com a pretensão de integrar aspectos naturais e sociais na gestão do território. Busca planejar e ordenar o território brasileiro, harmonizando as relações econômicas, sociais e ambientais que nele acontecem, demandando efetivo esforço de compartilhamento institucional, voltado para a integração das ações e políticas públicas territoriais, bem como articulação com a sociedade civil, congregando seus interesses em torno de um pacto pela gestão do território. 
Principais órgãos fiscalizadores
IBAMA - Inst.Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ministério do Meio Ambiente
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
IEF - Fundação Instituto Estadual de Florestas
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos
CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente
CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
FATMA – Fundação do Meio Ambiente
Secretaria de Estado de Produção e Desenvolvimento Sustentável
Ministério da Integração Nacional
Centro de Recursos Ambientais
Comando de Policiamento Florestal e de Mananciais
FNMA - Fundo Nacional do Meio Ambiente
Fiscalização Estadual em Santa Catarina
	A fiscalização no Estado de Santa Catarina é feita principalmente pela FATMA. O Governo do Estado de Santa Catarina, preocupado com a preservação do que ainda restava de florestas catarinenses, resolveu criar a partir de 1975 através da Fundação do Meio Ambiente - FATMA, cinco unidades de conservação de uso indireto, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro (1975), Reserva Biológica Estadual do Sassafrás (1977), Parque Estadual da Serra Furada e Reserva Biológica Estadual da Canela Preta (1980) e Reserva Biológica Estadual do Aguaí (1983), que perfazem um total de 103.000 ha.
	Todas estas unidades de conservação estão localizadas em área de Floresta Tropical Atlântica, considerada a grande prioridade para a conservação da biodiversidade em todo o continente americano, e, no estado de Santa Catarina, constitui a última reserva significativa de cobertura vegetal e, consequentemente o último grande refúgio da fauna catarinense.
	Também através da preservação das florestas tem-se a garantia de manutenção de importantes reservatórios de água doce, que são utilizados como mananciais de abastecimento público, industrial, irrigação de lavouras, etc.
	O FEPEMA é um fundo socioambiental, vinculado a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), que tem como finalidade apoiar o estudo, desenvolvimento e execução de programas e projetos que visem a conservação, a recuperação e a melhoria da qualidade ambiental. Instituído em 1981, o FEPEMA é um dos mais antigos fundos socioambientais atuantes no país e representa um importante instrumento de financiamento ambiental em Santa Catarina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: A gestão ambiental em foco. 6 ed. São Paulo: Editora Revista dos tribunais, 2009
Disponível em <https://sites.google.com/site/meioambientedefenda/home/orgaos-fiscalizadores>. Acesso em 08 de jul. 2015.
 Disponível em <http://www.ambito-juridico.com.br/site/?_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13094>. Acesso em 08 de jul. 2015.
Disponível em <http://www.mma.gov.br/port/conama/estr1.cfm>. Acesso em 08 de jul. 2015.
Disponível em <http://www.mma.gov.br/component/k2/item/8272-programas-mma>. Acesso em 08 de jul 2015.
Disponível em <http://www.fepema.sc.gov.br/>. Acesso em 08 de jul. 2015.

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