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Em 1993 foi publicada como padrão a norma TIA/EIA-606 (Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial Buildings) com o objetivo de uniformizar os esquemas de administração relacionados com etiquetagem e documentação de infra-estruturas de cabeamento de telecomunicações. Na ocasião, este padrão não foi largamente aceito pelos usuários que tinham o sentimento de que teriam mais trabalho quando comparados aos processos adotados anteriormente. Entretanto, quando os problemas começaram a surgir dentro da infra-estrutura, foi percebido que despendia mais tempo localizando a origem das falhas, o que ocasionava grandes indisponibilidades de serviços afetando diretamente os negócios. A documentação da infra-estrutura e da sua conectividade é vital para o prolongamento da vida da infra-estrutura, tão bem quanto para redução de custos de gerenciamento das mudanças que ocorrem no dia-a-dia e para proporcionar a rápida recuperação da disponibilidade dos serviços. Entretanto, a maioria das documentações era composta por extensas quantidades de papéis agrupados em pastas. Com a explosão do PCs, os profissionais de T.I. e Telecomunicações perceberam que eles poderiam agrupar estes documentos em programas de computador amigáveis, como, por exemplo, o Excel. Logo depois perceberam que para fazer isto era necessário o desenvolvimento de aplicações internas que geravam custo e demanda de mão de obra que pudessem ser melhores aplicadas dentro do próprio negócio. Muitas organizações então perceberam que migrar de processos internos para sistemas de gestão completos que possibilitassem a integração das informações contida na documentação da infra- estrutura com outros sistemas fundamentais, além de permitir o acesso às estas informações por todos relacionados, poderia colaborar não só com o controle da infra-estrutura, como também proporcionar a implantação de níveis de serviços de tecnologia com mais qualidade e melhor tempo de resposta, reduzindo custos operacionais e aumentando a disponibilidade das redes. Modernos edifícios requerem uma infra-estrutura de telecomunicações efetiva para suportar uma grande variedade de serviços, os quais dependem do transporte eletrônico das informações. Um sistema de administração inclue uma documentação básica e atualizações periódicas de desenhos, etiquetas e registros. A administração deverá ser sinérgica com voz, dados e vídeo tão bem quanto com outros tipos de sinais incluindo sistemas de segurança, alarme e gerenciamento de energia. A administração por ser suportada por documentação baseada em papéis, entretanto, o aumento da complexidade dos ambientes de t e l e c o m u n i c a ç õ e s r e q u e r s i s t e m a s d e administrações efetivas baseados na utilização de sistemas de computação que permitam o gerenciamento de processos e fluxo operacionais bem definidos, onde as informações possam estar disponíveis para gestão da infra-estrutura em tempo real. A administração dos registros dos componentes da infra-estrutura tem se tornado uma regra necessária e são essenciais para proporcionar a flexibilidade gerenciamento na administração de Mudanças, Expansões e Alterações (MAC) que frequentemente ocorrem na rede. Este documento descreve um pouco das considerações contidas na norma ANSI/TIA/EIA- 606-A, bem como seus elementos básicos de registros de um moderno sistema de cabeamento estruturado. Propósito 1 Your Network Infraestructure on Hands ANSI/TIA/EIA-606-A www.ingris.com/infocenter ANSI/TIA/EIA-606-A Introdução Your Network Infrastructure on HandsINGRIS ® Os principais elementos de uma infra-estrutura de telecomunicações genérica para qual esta norma especifica como um sistema de administração são: • Cabeamento Horizontal • Sistema de Backbone • Sistema de Aterramento de Telecomunicações • Espaços de Telecomunicações (ex. Facilidades de Entrada, Salas de Telecom etc.). • Firestopping (Proteção contra fogo) A ANSI/TIA/EIA-606-A tem como objetivo organizar a infra-estrutura de telecomunicações. Para suportar a administração de todos os componentes é necessário que um conjunto de procedimentos seja estabelecido e considere: • A designação de identificadores (códigos) a todos os componentes da infra-estrutura • A especificação dos elementos, os quais possuem informações relevantes e que farão parte da estrutura dos registros. • O relacionamento entre estes registros a fim de facilitar o acesso às informações que eles contêm • A emissão de relatórios contendo informações que suportem as operações e que apóiem a tomada de decisões que afetam a infra-estrutura • Informações gerenciais como instrumento de gestão e administração Quatro classes de administração são especificadas nesta norma e existem para acomodar a complexidade presente na infra-estrutura de telecomunicações. A especificação para cada classe inclue requerimentos para identificadores, registros e etiquetas. Um sistema de administração eficiente Classes de Administração deve ser gerenciado utilizando sistemas tipo CMS (Cable Management Software) ou principalmente do tipo TMS (Telecommunication Management Software) que além de garantir os registros das informações exigidas em cada classe de administração, também pode proporcionar conectores para integração das informações com as utilizadas nas práticas para gestão de serviços de T.I., modelos de processos estratégicos e operacionais, e sistemas legados. As classes são escaláveis e permitem expansões sem necessidade de alterações nos identificadores ou etiquetas aplicadas nos componentes. Para sistemas de missão crítica, edifícios com mais de 2000 m2 ou com múlt iplos ocupantes, é fortemente recomendado à administração de caminhos utilizados para abrigar cabos, bem como a infra- estrutura de rede externa. A Classe 1 é direcionada para as necessidades de infra-estruturas que são servidas por apenas uma Sala de Equipamentos (ER). Este ER é o único ponto de administração no edifício e que não contempla um cabo de backbone interno ou externo conectados a ele. Os caminhos (pathways) utilizados para a passagem de cabos são vistos como não tendo necessidade de serem administrados. Se existir a necessidade de administração destes caminhos então a Classe 2 deve ser considerada. Na Classe 1 os identificadores necessários estão relacionados com: • Espaço de Telecomunicação • Link Horizontal • TMGB ( Telecommunication Main Ground Busbar) • TGB (Telecommunication Ground Busbar) Classe 1 2 Your Network Infraestructure on Hands ANSI/TIA/EIA-606-A www.ingris.com/infocenter ANSI/TIA/EIA-606-A Sistema de Administração INGRIS ® Your Network Infrastructure on Hands A Classe 2 provê esquema de administração para infra-estruturas de telecomunicações e comporta a necessidade de informações para um único edifício contendo um ER e uma ou mais Salas de Telecomunicações (TR). A Classe 2 inclui os elementos da Classe 1, acrescidos dos identificadores e registros correspondentes ao sistema de backbone, aterramento e firestopping. Opcionalmente, a administração de caminhos é recomendada. Se a infra-estrutura requerer esta classe, o processo de administração deveria estar baseado em sistemas tipo CMS ou TMS. Na Classe 2 os identificadores necessários estão relacionados com: • Identificadores requeridos na Classe 1 • Backbone Interno (backbone intrabuilding) • Pares dos cabosde backbone ou fibra óptica • Localização do Firestopping • Registros dos caminhos (pathways) interelacionados com os demais registros A Classe 3 é direcionada para as necessidades de infra-estruturas distribuídas entre vários edifícios (Campus) e inclui os elementos da planta externa, sendo recomendado a administração de caminhos e espaços de telecomunicação. A Classe 3 inclui elementos da Classe 2 acrescidos dos identificadores e registros do sistema de cabeamento completo do Campus. Se a infra-estrutura requerer esta classe, o processo de administração deveria estar baseado em sistemas tipo TMS. Na Classe 3 os identificadores necessários estão relacionados com: Classe 3 • Identificadores requeridos na Classe 2 • Registro do Edifício • Registro do Backbone Externo (backbone interbuilding) • Pares dos cabos de backbone ou fibra óptica • Registros dos caminhos (pathways) interelacionados com os demais registros incluindo aqueles utilizados na planta externa, são altamente recomendados. A Classe 4 é direcionada para as necessidades de administração de infra-estruturas distribuídas entre vários Campus (multi-sites). A Classe 4 inclui todos os elementos de administração da Classe 3 acrescidos dos identificadores de cada site. Opcionalmente, seria adequado o registro de elementos inter-campus, tal qual conexões WAN. Existe também, uma forte recomendação para administrar todos os caminhos de cabos utilizados, alem dos espaços e elementos utilizados na planta externa. Se a infra-estrutura requerer esta classe, o processo de administração deveria estar baseado em sistemas tipo TMS. Na Classe 4 os identificadores necessários estão relacionados com: • Identificadores requeridos na Classe 3 • Registros dos Campus e dos Edifícios Classe 4 Identificação Baseada em Cores 3 Your Network Infraestructure on Hands ANSI/TIA/EIA-606-A www.ingris.com/infocenter ANSI/TIA/EIA-606-A Classe 2 INGRIS ® Your Network Infrastructure on Hands O esquema de codificação por cores, recomendado na primeira edição da norma estabelece os requerimentos para as terminações de campo e para o cabeamento horizontal. Ele foi implementado para auxiliar a administração tornando a infra-estrutura de cabeamento mais intuitiva. A tabela a seguir mostra as cores que deverão ser utilizadas nas terminações de campo e cross-connects que, normalmente absorvem diversos tipos de terminações. 4ANSI/TIA/EIA-606-A www.ingris.com/infocenter ANSI/TIA/EIA-606-A Identificação Baseada em Cores INGRIS ® Tipo de Terminação Ponto de Demarcação Conexões de Voz com a Rede Externa.Laranja Verde Violeta Vermelho Branco Cinza Marrom Azul Amarelo Conexão de Rede Conexões de Voz dentro da Rede Interna. Equipamentos Comuns Conexões com PBX, mainframes, LAN, multiplexadores. Equipamentos de Voz Conexões de Equipamentos de Voz. Primeiro Nível de Backbone Terminações de Cabos de Backbone entre o Main Cross-Connect (MC) e o Intermediate Cross-Connect (IC), ou entre o MC e o Horizontal Cross-Connect (HC). Segundo Nível de Backbone Terminações de Cabos de Backbone entre o Intermediate Cross-Connect (IC) e o Horizontal Cross-Connect (HC). Backbone Externo (Interbuilding) Terminações de Cabos de Backbone Interbuilding. Horizontal Terminações de Cabos Horizontais nos Espaços de Telecom (TS). Outros Terminações de Alarmes, Segurança ou Equipamentos de Energia. Cor Aplicação Típica Your Network Infrastructure on Hands Na seqüência, o diagrama abaixo proporciona uma visão geral de como a aplicação da codificação por cores em uma infra-estrutura poderá facilitar a organização da infra-estrutura. 5 Your Network Infraestructure on Hands ANSI/TIA/EIA-606-A www.ingris.com/infocenter ANSI/TIA/EIA-606-A Identificação Baseada em Cores INGRIS ® = = = = = = = = = = = = Horizontal cross connect (HC) Intrabuilding Backbone segundo nível Entrance facility Ponto de Demarcação Central de Cabos Escritório ou Serviço Interbuilding Backbone primeiro nível EdifícioEdfício Telecomunicações Azul Azul Cross Connect Terminação de Campo Área de Trabalho - Outlet Cabo Horizontal Segundo nível de backbone Primeiro nível de backbone Interbuilding backbone Conexões de Rede Equipamento Comum Ponto de Demarcação Reservado para Futuro Auxiliares, Alarmes, Segurança Azul Amarelo Amarelo Cinza Cinza Cinza Branco Branco Branco Verde Verde Verde Laranja Laranja Vermelho Marrom Marrom Marrom Violeta Violeta Legenda TR E T HC IC ER Intermediate cross connect (IC) Main cross connect Intrabuilding Backbone primeiro nível Branco Branco Your Network Infrastructure on Hands O novo padrão ANSI/TIA/EIA-606- A permite, agora, eliminar esquemas de identificação conflitantes e proprietários entre muitos sistemas baseados em software como, por exemplo, os disponibilizados por etiquetadores e equipamentos de testes (Scanners). Desde que esta norma foi redesenhada para ser mais específica tão bem quanto para proporcionar uma documentação mais amigável, a mesma permite a interoperabilidade entre os diversos sistemas disponibilizados por fabricantes de softwares, incluindo os CMS/TMS. A Ingris Technologies implementa o c o n j u n t o d e n o r m a s e recomendações proposto pela TIA/EIA-606-A dentro do Ingris Suite, o que o torna o mais completo sistema TMS disponível atualmente no país. Além disto, o Ingris Suite incorpora fluxos de trabalhos de maneira intuitiva o que permite o estabelecimento de processos que não só facilitarão a operação diária da infra-estrutura mas, também, proporcionará a redução substancial dos custos relacionados com aumento efetivo da disponibilidade das redes. Dentro do programa de certificação Ingris IMIM, o conjunto desta norma é abordado de forma completa em um capítulo único, o qual pretende nivelar e ampliar o contexto da gestão da infra-estrutura de T.I. e Telecomunicação para um e s p e c t r o d e a d m i n i s t r a ç ã o totalmente abrangente. 6 Your Network Infraestructure on Hands ANSI/TIA/EIA-606-A www.ingris.com/infocenter ANSI/TIA/EIA-606-A Considerações Finais INGRIS ® Your Network Infrastructure on Hands Page 1 Page 2 Page 3 Page 4 Page 5 Page 6
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