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06-Ligacao_genica

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Relembrando Cruzamento teste 
DEFINE OS GAMETAS DO INDIVÍDUO TESTADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 X 
 
 
 
50% com fenótipo recessivo 
O indivíduo testado é 
HETEROZIGOTO 
100% com fenótipo dominante 
O indivíduo testado é 
HOMOZIGOTO 
O CRUZAMENTO TESTE 
sempre nos permite 
avaliar os gametas 
produzidos pelo indivíduo 
testado. 
Genótipo Ww 
50% gametas W 50% prole 
Dominante 
50% gametas w 50% prole 
Recessiva 
Genótipo WW 
100% gametas W 100% prole 
Dominante 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Genética Vegetal 
Paula Angélica Roratto 
p.angelica21@gmail.com 
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS 
Segregação independente de dois locos durante a meiose 
 Locos não ligados, presentes em cromossomos diferentes 
Quando locos de genes distintos estão no mesmo cromossomo, 
unidos fisicamente pela mesma molécula de DNA, diz-se que estes 
. 
Ligação Gênica 
Quais as proporções fenotípicas esperadas para a prole do cruzamento GgWw x GgWw, de 
acordo com a 2ª Lei de Mendel? 
9 : 3 : 3 : 1 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Desvio na 2ª Lei de Mendel – Segregação independente dos locos 
1900 – Experimentos de W. Bateson e R. C. Punnett com ervilhas 
P: 
F1: Todas com flor roxa e pólen longo 
F2: 
Quais as proporções esperadas, de acordo 
com a Lei da Segregação Independente de 
Mendel, para um total de 381 
descendentes? 
Imagens adaptadas de Scitable Nature Education 
DOMINANTE: For roxa 
Pólen longo 
RECESSIVO: For rosa 
Pólen redondo 
9 Flor roxa pólen longo 
3 Flor roxa pólen redondo 
3 Flor rosa pólen longo 
1 Flor rosa pólen redondo 
214,31 - 
71,44 - 
71,44 - 
23,81 - 
381 . 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Desvio na 2ª Lei de Mendel – Segregação independente dos locos 
1900 – Experimentos de W. Bateson e R. C. Punnett com ervilhas 
P: 
F1: Todas com flor roxa e pólen longo 
F2: 
A progênie em F2 não apresentou as 
proporções esperadas de 9:3:3:1 em 
cruzamentos di-híbridos 
Imagens adaptadas de Scitable Nature Education 
Suspeitaram a possibilidade de 
haver algum tipo de conexão entre 
os genes para a coloração da flor e 
o formato do grão de pólen. 
Os fenótipos iguais ao parentais 
→ Flor roxa pólen longo 
→ Flor rosa pólen redondo 
Foram mais frequentes. 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Desvio na 2ª Lei de Mendel – Segregação independente dos locos 
1910 – Experimentos de T. H. Morgan com Drosophila 
P V 
p v 
P: PP VV x pp vv 
gametas: P V p v 
F1: Pp Vv 
Cruzamento-teste: 
Classes gaméticas do di-híbrido PpVv: 
1.339 
1.195 
151 
154 ______ 
2.839 
 47% 
 42% 
Indício de que estes genes estão 
associados ou “ligados” no 
cromossomo e, portanto, combinações 
específicas de alguns alelos são 
herdadas com maior frequência. 
Pp Vv x pp vv 
pp vv 
Pp Vv 
pp Vv 
Pp vv P v 
p V 
P V 
p v 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Desvio na 2ª Lei de Mendel – Segregação independente dos locos 
1910 – Experimentos de T. H. Morgan com Drosophila 
P V 
p v 
 5,5% 
 5,5% 
Os genótipos parentais P V e p v que contribuíram para a 
formação do di-híbrido em F1 
 
Aparecem com maior frequência em F2 (~90%) 
Os genótipos recombinantes em F2 p V e P v 
 
Aparecem com baixa frequência (~10%) 
Conformação alélica sugerida para 
o di-híbrido nos cromossomos 
GENES LIGADOS TENDEM A SER HERDADOS JUNTOS 
P V 
p v 
P v 
p V 
P V 
p v 1.339 
1.195 
151 
154 ______ 
2.839 
 47% 
 42% 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
De que forma genótipos 
recombinantes são produzidos se os 
genes estão ligados? 
P V 
p v Ligação gênica 
1910 – Experimentos de T. H. Morgan com Drosophila 
1.339 
1.195 
151 
154 ______ 
2.839 
 
 
47% 
42% 
 5,5% 
 5,5% 
Classes gaméticas do di-híbrido: 
? 
P 
V p 
v 
 Crossing over 
Trocas ocasionais entre partes de 
cromossomos homólogos, quando 
pareados na meiose. 
p v 
P V 
p V 
P v 
CROMOSSOMOS 
HOMÓLOGOS 
CROMÁTIDES IRMÃS 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Pouca recombinação entre A e B 
1913 – A lógica de A. Sturtevant 
Meiócito 1 
Meiócito 2 
Meiócito 3 
Meiócito 4 
Curta distância de mapa 
Alta recombinação entre B e C 
Longa distância de mapa 
Quanto maior a distância entre genes 
ligados, maior a chance de ocorrência de 
crossing over entre eles e, portanto, maior a 
proporção de recombinantes. 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Em análise de Ligação para dois locos : 
  Genótipos recombinantes aparecem em baixa frequência (< de 50%) 
1910 – Experimentos de T. H. Morgan com Drosophila 
A proporção de prole recombinante variava consideravelmente, dependendo 
de quais genes ligados estavam sendo analisados. 
Genes ligados % recombinantes 
Olhos púrpuros x asas vestigial P v 
p V 
11 
Olhos vermilion x asas sem nervuras V c 
v C 
18,5 
Olhos vermelion x asas truncadas V t 
v T 
13,2 
Asas sem nervura x asas truncadas C t 
c T 
6,4 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
“... Entendi que as variações na força de ligação, já atribuídas por Morgan as 
diferenças espaciais na segregação dos genes, oferecem a possibilidade de determinar 
as sequências na dimensão linear de um cromossomo. Eu fui para casa e passei a 
maior parte da noite (negligenciando minha tarefa de graduação) produzindo o que 
seria o primeiro mapa cromossômico” 
Sturtevant 
1913 – A lógica de A. Sturtevant 
1910 – Experimentos de T. H. Morgan com Drosophila 
As variações nas frequências de recombinação poderiam indicar, de algum modo, as 
distâncias reais que separam os genes ao longo do cromossomo. 
Definiu a unidade de mapa genético (u.m.) com base na frequência de recombinação. 
A u.m. também é chamada centimorgan (cM), em homenagem a T. H. Morgan. 
Mapas por Frequência de Recombinação 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
1 u.m. 
Distância entre genes para os quais UM produto de meiose , em 100, é 
recombinante. 
 
Frequência de recombinantes de 1% entre dois genes reflete uma distância 
de 1 u.m. 
 
1913 – A lógica de A. Sturtevant 
P V 
p v 
Frequência de 11% de recombinação entre os 
genes para cor do olho púrpura e asas vestigiais 
= 11 u.m. de distância 
11 u.m. 
Mapas por Frequência de Recombinação 
1.339 
1.195 
151 
154 ______ 
2.839 
 
 
47% 
42% 
 5,5% 
 5,5% 
p v 
P V 
p V 
P v 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
 Mapeamento por recombinação considera que o 
crossing over ocorre aleatoriamente ao longo do 
cromossomo. 
Considerações importantes: 
 Um mapa de ligação é uma entidade hipotética construída a partir de uma 
análise de frequências de recombinação, e não da medição direta dos genes 
ao longo dos cromossomos (mapa físico). 
 A análise de ligação entre dois locos permite inferir a distância (em u.m.) 
entre eles, mas não a posição em que eles estão dispostos no cromossomo e 
em qual cromossomo se encontram. 
P V 
p v 
11 u.m. 
P V 
p v 
11 u.m. 
Mapas por Frequência de Recombinação 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
● Exercício – Estudo Dirigido IV 
 
● ATIVIDADE IV 
GENÉTICA GERAL 
Paula A. Roratto 
Ligação Gênica

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