ava.furb.br_ava_resources_tela_view.php_ds_diretorio=2392086&nm_arquivo=Orientacao_BEA_Industria_bovinos

Prévia do material em texto

BEM ESTAR ANIMAL 
INDÚSTRIA 
Professora Thaís H. Szabo Castro 
 
 
• “É o estado de saúde física e 
mental em harmonia com o 
ambiente que o rodeia” 
  “É o estado de um indivíduo de acordo com a tentativa de se adaptar 
ao meio ambiente que o rodeia” 
 
 BEM ESTAR ANIMAL 
 As cinco liberdades de um animal podem ser definida: 
1. Livre de fome e sede 
2. Livre de desconforto 
3. Livre de dor, injúria ou doença 
4. Livre para expressar o comportamento normal 
5. Livre de medo 
 BEM ESTAR ANIMAL 
 Animais gregários 
• Defesa contra predadores, facilidade de encontrar parceiros e outros. 
• Traz aumento da competição por recursos resultando em integrações agressivas 
• Indivíduos isolados tornam-se estressados. 
 COMPORTAMENTO DOS BOVINOS 
 Hierarquia de dominância 
• A dominância se estabelece nesses grupos pela competição, ou seja, ela é 
produto de interações agressivas entre os animais de um mesmo grupo ao 
competirem por um determinado recurso, definindo quem terá prioridade no acesso 
a comida, água, sombra, etc. 
 COMPORTAMENTO DOS BOVINOS 
 Liderança 
• Há sempre um animal que inicia o deslocamento ou as mudanças de atividade, 
quando ele é seguido pelos outros, trata-se do líder. 
• Geralmente são as vacas mais velhas que lideram os rebanhos, que não estão no 
topo da ordem de dominância. 
 COMPORTAMENTO DOS BOVINOS 
Olhos laterais: 
 
 - campo de visão 
grande. 
 - visão tridimencional 
apenas quando projetam 
os olhos para frente e se 
aproximam do objeto. 
 ANATOMIA – CAMPO DE VISÃO 
Área cega 
 CAMPO DE VISÃO 
 ZONA DE FUGA E PONTO DE EQUILÍBRIO 
 Conjunto de procedimentos técnicos e 
científicos que garantem o bem-estar dos 
animais desde as operações de embarque na 
propriedade rural até a operação de sangria. 
 ABATE HUMANITÁRIO? 
 Há vários critérios que definem um bom método de abate: 
 
 os animais não devem ser tratados com crueldade; 
 os animais não podem ser estressados desnecessariamente; 
 a sangria deve ser a mais rápida e completa possível; 
 as contusões nas carcaças devem ser mínimas; 
 o método de abate deve ser higiênico, econômico e seguro para 
operadores. 
 ABATE HUMANITÁRIO 
Os bovinos não conseguem perceber 
profundidade por causa do posicionamento 
dos olhos. Para isso necessitam projetar os 
olhos para frente e se aproximar do objeto. 
 
Ralos, sombras, mangueiras, objetos no 
chão irão fazer os animais interromperem a 
caminhada. 
 CURRAIS 
Utilizados nas entradas e saídas dos currais e onde existe grande 
fluxo de animais. 
 PISOS ANTI-DERRAPANTES 
Observar: 
 
•Mudança de área 
(aberta e fechada) 
•Sombreamento do local 
•Presença de pessoas 
na frente 
 
 CAPACIDADE DOS CURRAIS (2,5m²/bovino) 
 MANEJO NO CURRAL 
 MANEJO NO CURRAL 
 MANEJO DE CURRAL 
Separar os animais por categoria. 
 
Evitar deixar equipamentos/ 
materiais que possam causar 
machucados aos animais 
 
Manter curral limpo E em boas 
condições de manutenção 
 
 
 
 
 ASPERSÃO DE ÁGUA NOS CURRAIS 
•Remover a sujeira pesada do 
couro dos animais; 
 
•Vasoconstrição; 
 
•Diminuir o estresse dos animais 
 
 JEJUM E DIETA HÍDRICA 
Animais devem permanecer em 
decanso, jejum e dieta líquida entre 
12 e 24 horas, podendo esse 
período variar em função da menor 
distância percorrida; 
 
Água à vontade: Recuperação da 
água perdida durante o transporte e 
estresse (desidratação); 
 
Jejum: evitar contaminação de 
conteúdo ruminal e fecal no abate. 
O banho de aspersão é utilizado para: 
•Reduzir a poeira, e, 
•Proporcionar o conforto térmico. 
 BANHO DE ASPERSÃO 
Evitar a manejo de muitos animais ao 
mesmo tempo, proporcionando quedas e 
escorregões. 
Evitar que os animais sejam 
acuados, agitados ou 
maltratados; 
 
Bretes e corredores devem 
apresentar o mínimo risco de 
ferimento e estresse; 
 
É proibido esmagar, torcer, 
quebrar a cauda dos animais ou 
atingi-los nos olhos. 
 CONDUÇÃO DOS ANIMAIS 
 QUANDO USAR O CHOQUE? 
Usar o choque somente 
em caráter excepcional, 
não durando mais que 2 
segundos; 
 
Usa-se o choque quando 
a bandeira não funcionar; 
 
Apenas nas áreas menos 
sensíveis do animal. 
 QUANDO USAR O CHOQUE? 
 QUAIS SÃO AS CONSEQUENCIAS DO MAL MANEJO? 
 QUAIS SÃO AS CONSEQUENCIAS DO MAL MANEJO? 
 BOX DE ATORDOAMENTO 
O box de atordoamento deve possuir: 
 
•Pisos que evitem escorregões e quedas dos animais; 
 
•Equipamentos que não produzam muito barulho, e; 
 
•Objetos pontiagudos que possam causar danos ou lesões aos animais. 
 
 
 
•Estar atento a regulagem do suprimento de ar. 
 A insensibilização ou atordoamento pode ser considerado com a primeira operação 
de abate propriamente dito. 
 
 O atordoamento consiste em colocar o animal em um estado de inconsciência, que 
perdure até o fim da sangria, não causando sofrimento desnecessário e promovendo 
uma sangria tão completa quanto possível. 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 Pistola Penetrativa 
 O uso da pistola pneumática 
produz uma grave laceração 
encefálica promovendo 
inconsciência rápida do animal e 
pode ser considerado um método 
eficiente de abate de bovinos. 
 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 Pistola Penetrativa 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 Pistola Penetrativa 
 Pistola Não Penetrativa 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
O cérebro recebe um golpe e um contra golpe. 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 Pistolas Portáteis 
A injúria cerebral é provocada pelo aumento da pressão interna e pelo efeito dilacerante 
do dardo (Roça, 1999). 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
ATORDOADO 
1. Cabeça relaxada, flácida 
2. Língua para fora 
3. Pescoço relaxado 
4. Sem respiração 
5. Movimento de “pedalar” 
6. Patas dianteiras relaxadas 
7. Sem reflexos 
CONSCIENTE 
1. Vocalização 
2. Cabeça, pescoço contraídos 
3. Respiração rítmica 
4. Movimento de pata dianteira 
5. Responde a estímulos externos 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
Local de atordoamento para pistola penetrativa 
 INSENSIBILIZAÇÃO 
 SANGRIA 
Deve ser iniciada até 60 segundos após a 
insensibilização do animal, provocando 
um rápido e completo escoamento de 
sangue antes que o animal recupere a 
sensibilidade; 
 
Utilização de uma faca para a abertura da 
barbela e outra faca para o corte dos 
vasos; 
 
Esterilização das facas; 
 
Tempo de sangria: ideal de 3 minutos; 
 
 
 SANGRIA 
 ABATE DE EMERGÊNCIA 
Utilizado quando um animal chega no frigorífico sem condições 
físicas ou de saúde para se locomover até a rampa de acesso e box 
de atordoamento; 
 
• Matança de Emergência Imediata: abate a qualquer momento de 
animais com condições ou sintomas que os excluam do abate 
comum. A insensibilização destes animais é feita no local onde os 
animais se encontram com uma pistola de festim. 
 
• Matança de Emergência Mediata: abate dos animais verificados 
doentes, podendo ser abatidos após o abate comum, ou na Sala de 
Matança, de acordo com a orientação de um Médico Veterinário. 
 
 
 
 
 CONCLUSÃO 
• Importância do trabalho do colaborador 
 
• BEA reflete nos resultados do produto final (carne) 
 
• Atendimento aos requisitos de clientes (abertura de novos 
mercados) 
 
• Entendimento mais amplo das necessidades do animal