AULA 11 MINISTRO DE ESTADO

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PODER EXECUTIVO NOS ESTADOS E NOS MUNICÍPIOS
1. PODER EXECUTIVO ESTADUAL
NO ÂMBITO ESTADUAL, O GOVERNADOR DO ESTADO EXERCE A CHEFIA DO PODER EXECUTIVO.
O GOVERNADOR E O VICE-GOVERNADOR SÃO ELEITOS PELO SISTEMA MAJORITÁRIO DE DOIS TURNOS, PELO QUAL SE CONSAGRA VENCEDOR O CANDIDATO QUE OBTIVER MAIOR NÚMERO DE VOTOS, NÃO COMPUTADOS OS EM BRANCO E OS NULOS (CF, ART. 28).
A ELEIÇÃO DO GOVERNADOR IMPORTARÁ A DO VICE-GOVERNADOR COM ELE REGISTRADO, CUJO MANDATO SERÁ DE QUATRO (4) ANOS.
NOS CASOS DE DUPLA VACÂNCIA, SEGUNDO O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, UMA LEI ESTADUAL OU DISTRITAL PODERÁ ESTABELECER CRITÉRIOS PARA A REALIZAÇÃO DE PROCESSO ELETIVO.
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OS DEPUTADOS, EM ELEIÇÃO ABERTA, ESCOLHERÃO OS NOVOS REPRESENTANTES DO EXECUTIVO. NESTE CASO, NÃO INCIDE O PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE OU ANUALIDADE DA LEI ELEITORAL, PREVISTO NO ART. 16 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MUITO MENOS O PRINCÍPIO DA SIMETRIA FEDERATIVA.
DE ACORDO COMO MINISTRO CEZAR PELUSO, RELATOR DA ADI 4.309/TO, AS LEIS QUE REGULAM A ELEIÇÃO INDIRETA NÃO SÃO MATERIALMENTE ELEITORIAS, POIS VERSAM ACONTECIMENTO RARO, QUAL SEJA A SUCESSÃO EXTRAVAGANTE DO GOVERNADOR E VICE-GOVERNADOR. TAIS LEIS TÊM POR OBJETO MATÉRIA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA QUE DEMANDA TÍPICA DECISÃO DO PODER GERAL DE AUTOGOVERNO, INERENTE À AUTONOMIA POLÍTICA DOS ENTES FEDERADOS.
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1.2. PRERROGATIVA DE FORO DO GOVERNADOR DO ESTADO E CRIMES DE RESPONSABILIDADE
NOS CRIMES COMUNS, O GOVERNADOR DO ESTADO SERÁ JULGADO PERANTE O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ) (CF, ART. 105, I, “A”), UMA VEZ QUE OS GOVERNADORES NÃO DISPÕEM DA IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 86, § 4º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
PARA QUE POSSAM SER PROCESSADOS PRECISAM DA AUTORIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, QUE EXIGE O QUORUM DE DOIS TERÇOS (2/3).
NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE, O GOVERNADOR DO ESTADO SERÁ JULGADO PERANTE UM TRIBUNAL ESPECIAL, COMPOSTO POR CINCO (5) MEMBROS DO PODER LEGISLATIVO, ESCOLHIDOS POR ELEIÇÃO, E CINCO (5) DESEMBARGADORES, ESCOLHIDOS POR SORTEIO, SOB A PRESIDÊNCIA DO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA LOCAL (LEI Nº 1.079/50, ART. 78, § 3º).
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NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE TAMBÉM HAVERÁ AUTORIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, QUE EXIGE O QUORUM DE DOIS TERÇOS (2/3). 
IMPORTANTE! HÁ CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS, COMO A DO ESTADO DO CEARÁ E DE TOCANTINS, QUE ESTABELECEM QUE O GOVERNADOR DO ESTADO, NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE IRÁ SER JULGADO PELA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. 
2. PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
NO ÂMBITO MUNICIPAL, O PREFEITO EXERCE A CHEFIA DO PODER EXECUTIVO.
O PREFEITO E O VICE-PREFEITO SÃO ELEITOS PELO SISTEMA MAJORITÁRIO DE DOIS TURNOS, NO CASO DE MUNICÍPIOS COM MAIS DE DUZENTOS MIL ELEITORES, PELO QUAL SE CONSAGRA VENCEDOR O CANDIDATO QUE OBTIVER MAIOR NÚMERO DE VOTOS, NÃO COMPUTADOS OS EM BRANCO E OS NULOS (CF, ART. 29, I, II E III).
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NOS MUNICÍPIOS COM ATÉ DUZENTOS MIL ELEITORES, O SISTEMA SERÁ O MAJORITÁRIO SIMPLES, OU SEJA, NÃO HAVERÁ SEGUNDO TURNO.
2.1. PRERROGATIVA DE FORO DO PREFEITO E CRIMES DE RESPONSABILIDADE
NOS CRIMES COMUNS, O PREFEITO SERÁ JULGADO PELO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (TJ) (CF, ART. 29, X).
DE ACORDO COM O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (SÚMULA 702), A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA RESTRINGE-SE AOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL COMUM. NOS DEMAIS CASOS, A COMPETÊNCIA CABERÁ AO RESPECTIVO TRIBUNAL DE 2º GRAU.
DIANTE DISSO, NOS CRIMES:
COMUNS DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL, O JULGAMENTO CABERÁ AO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL (TRF).
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NOS ELEITORAIS, O JULGAMENTO CABERÁ AO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL (TRE).
CRIMES FUNCIONAIS DESCRITOS NO CÓDIGO PENAL
OS CRIMES TIPIFICADOS NOS ARTS. 150,§ 2º, 300, 301, 312 A 326 E 359-A A 359-H DO CÓDIGO PENAL, EMBORA FALE EM CRIME DE RESPONSABILIDADE, SÃO TOMADOS EM SENTIDO ESTRITO, CARACTERIZANDO INFRAÇÃO PENAL, ATRAINDO A COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
ABUSO DE AUTORIDADE
CRIME PREVISTO NA LEI Nº 4.898/65 – ÓRGÃO COMPETENTE PARA JULGAR É O TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
SÚMULAS DO STJ 208 E 209
SÚMULA 208 “COMPETE À JUSTIÇA FEDERAL PROCESSAR E JULGAR PREFEITO MUNICIPAL POR DESVIO DE VERBA SUJEITA A PRESTAÇÃO DE CONTAS PERANTE ÓRGÃO FEDERAL.”
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SÚMULA 209 “COMPETE À JUSTIÇA ESTADUAL PROCESSAR E JULGAR PREFEITO POR DESVIO DE VERBA TRANSFERIDA E INCORPORADA AO PATRIMÔNIO MUNICIPAL”.
NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE, DEVE SER OBSERVADO O DECRELO-LEI 201/67, QUE PREVÊ DUAS SITUAÇÕES:
1ª - CRIMES PRÓPRIOS
EM SE TRANTANDO DE INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS APENADAS COM A PERDA DO CARGO, QUEM JULGARÁ O PREFEITO SERÁ A CÂMARA MUNICIPAL. (DECRETO-LEI Nº 201/67, ART. 4º)
2ª CRIMES IMPRÓPRIOS
EM SE TRATANDO DE INFRAÇÕES PENAIS (IMPROPRIAMENTE DENOMINADAS DE “CRIMES DE RESPONSABILIDADE” PELO LEGISLADOR) SANCIONADAS COM PENAS COMUNS, QUEM JULGARÁ O PREFEITO SERÁ O TRIBUNAL DE JUSTIÇA. (DECRETO-LEI 201/67, ART. 1º)
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MINISTRO DE ESTADO E ÓRGÃOS CONSULTIVOS
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
(ARTS. 87 A 91) E
LEI Nº 10.683/03
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MINISTROS DE ESTADOS
1. CONCEITO
OS MINISTROS DE ESTADOS SÃO AUXILIARES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA NO EXERCÍCIO DO PODER EXECUTIVO E NA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR FEDERAL (CF, ARTS. 76, 84, II E 87), POR ELE ESCOLHIDOS LIVREMENTE E DEMISSÍVEIS (EXONERÁVEIS) AD NUTUM.
2. CONDIÇÕES PARA SER MINISTRO
1ª - SER BRASILEIRO NATO OU NATURALIZADO (EXCETO O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, QUE É CARGO PRIVATIVO DE BRASILEIRO NATO - CF, ART. 12, § 3º, VII);
2ª - MAIOR DE 21 ANOS;
3ª - ESTAR EM PLENO EXERCÍCIO DOS DIREITOS POLÍTICOS.
 
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3. ATRIBUIÇÕES DOS MINISTROS DE ESTADO
DE ACORDO COM O ART. 87, PARÁGRAFO ÚNICO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COMPETE AO MINISTRO DE ESTADO, ALÉM DE OUTRAS ATRIBUIÇÕES ESTABELECIDAS NESTA CONSTITUIÇÃO E NA LEI:
I - EXERCER A ORIENTAÇÃO, COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL NA ÁREA DE SUA COMPETÊNCIA E REFERENDAR OS ATOS E DECRETOS ASSINADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
OBS: A REFERENDA MINISTERIAL IMPORTA FORMALMENTE NA SUBSCRIÇÃO DE ATO PRESIDENCIAL PELOS TITULARES DAS PASTAS MATERIALMENTE RELACIONADAS AO SEU CONTEÚDO. ESSE PROCEDIMENTO REFLETE A CONCORDÂNCIA E O APOIO DO MINISTRO EM RELAÇÃO A MEDIDAS ADOTADAS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. 
 
 
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PARA MICHEL TEMER, SE OS ATOS E DECRETOS PRESIDENCIAIS NÃO FOREM REFERENDADOS PELOS MINISTROS DE ESTADO SERÃO NULOS. JÁ JOSÉ AFONSO DA SILVA SUSTENTA QUE, MESMO SEM ALUDIDO REFERENDO, OS ATOS SERÃO VÁLIDOS E TERÃO EFICÁCIA.
II – EXPEDIR INSTRUÇÕES PARA A EXECUÇÃO DE LEIS, DECRETOS E REGULAMENTOS;
III – APRESENTAR AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA RELATÓRIO ANUAL DE SUA GESTÃO NO MINISTÉRIO;
IV – PRATICAR OS ATOS PERTINENTES ÀS ATRIBUIÇÕES QUE LHE FOREM OUTORGADAS OU DELEGADAS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
IMPORTANTE! A CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE MINISTÉRIOS É MATÉRIA RESERVADA À LEI, APROVADA PELO CONGRESSO NACIONAL E SANCIONADA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (CF, ART. 48 XI E ART. 88).
 
 
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NO ENTANTO, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DISPÕE DE COMPETÊNCIA PARA, MEDIANTE DECRETO, DEFINIR A ESTRUTURA E AS ATRIBUIÇÕES DOS MINISTÉRIOS (CF, ART. 84, VI).
4. CRIME DE RESPONSABILIDADE DO MINISTRO
O IMPEACHMENT DOS MINISTROS DE ESTADO, POR CRIMES DE RESPONSABILIDADE AUTÔNOMOS, NÃO CONEXOS COM INFRAÇÕES DA MESMA NATUREZA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, OSTENTA CARÁTER JURISDICIONAL, DEVENDO SER JULGADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (CF, ART. 102, I,”C”).
NESTE CASO, NÃO INCIDE O DISPOSTO NOS ARTS. 51, I, E 52, I, DA CARTA DE 1988, E 14 DA LEI Nº 1.079/50, DADO QUE É PRESCINDÍVEL AUTORIZAÇÃO POLÍTICA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA A SUA INSTAURAÇÃO. (STF, PET. 1.1954, REL. MIN. MAURÍCIO CORRÊA, DJ DE 1º-8-2003).
 
 
 
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5. ÓRGÃOS CONSULTIVOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA (CF, ARTS. 89 A 92 E LEIS Nº 8.041/90 E 8.183/91)
CONSELHO DA REPÚBLICA E O CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
SÃO ÓRGÃOS DE CONSULTA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COM FUNÇÃO DE DELIBERAREM AS MATÉRIAS ESPECIFICADAS NA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
SUAS MANIFESTAÇÕES SÃO, SEMPRE, DE CARÁTER MERAMENTE OPINATIVO, OU SEJA, NÃO OBRIGAM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
5.1. CONSELHO DA REPÚBLICA
ÓRGÃO SUPERIOR DE CONSULTA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, E DELE PARTICIPAM:
I – O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
II – O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS;
 
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III – O PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL;
IV – OS LÍDERES DA MAIORIA E DA MINORIA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS;
V – OS LÍDERES DA MAIORIA E DA MINORIA NO SENADO FEDERAL;
 VI – O MINISTRO DA JUSTIÇA;
VII – SEIS CIDADÃOS BRASILEIROS NATOS, COM MAIS DE 35 ANOS DE IDADE, SENDO DOIS NOMEADOS PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DOIS ELEITOS PELO SENADO FEDERAL E 2 ELEITOS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS, TODOS COM MANDATO DE TRÊS ANOS, VEDADA A RECONDUÇÃO.
O CONSELHO DA REPÚBLICA PODERÁ REQUISITAR DE ÓRGÃOS E ENTIDADES PÚBLICAS AS INFORMAÇÕES E ESTUDOS QUE SE FIZEREM NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DE SUAS ATRIBUIÇÕES (LEI Nº 8.041/90)
 
 
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5.1.1. COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DA REPÚBLICA (CF. ART. 90 – A CONSULTA NESSAS SITUAÇÕES É OBRIGATÓRIA)
 PRONUNCIAR-SE SOBRE INTERVENÇÃO FEDERAL, ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO E SOBRE AS QUESTÕES RELEVANTES PARA A ESTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS (SUPREMACIA DA VONTADE POPULAR, DIREITOS INDIVIDUAIS E SUA PROTEÇÃO, SEPARAÇÃO DOS PODERES ETC).
OBS: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODERÁ CONVOCAR O MINISTRO DE ESTADO PARA PARTICIPAR DA REUNIÃO DO CONSELHO, QUANDO CONSTAR DA PAUTA QUESTÃO RELACIONADA COM O RESPECTIVO MINISTÉRIO.
DE ACORDO COM O § 4º DO ART. 3º DA LEI Nº 8.041/90, A PARTICIPAÇÃO NO CONSELHO É CONSIDERADA ATIVIDADE RELEVANTE E NÃO REMUNERADA.
 
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5.2. CONSELHO DE DEFESA
ÓRGÃO DE CONSULTA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA NOS ASSUNTOS RELACIONADOS COM A SOBERANIA NACIONAL E A DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO, E DELE PARTICIPAM COMO MEMBROS NATOS:
I – O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA;
II – O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS;
III - O PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL;
IV – O MINISTRO DA JUSTIÇA;
V – O MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA;
VI – O MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES;
VII – O MINISTRO DO PLANEJAMENTO;
VIII – OS COMANDANTES DA MARINHA, DO EXÉRCITO E DA AERONÁUTICA.
 
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5.2.1. COMPETE AO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL:
I - OPINAR NAS HIPÓTESES DE DECLARAÇÃO DE GUERRA E DE CELEBRAÇÃO DA PAZ, NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO;
II - OPINAR SOBRE A DECRETAÇÃO DO ESTADO DE DEFESA, DO ESTADO DE SÍTIO E DA INTERVENÇÃO FEDERAL;
III – PROPOR OS CRITÉRIOS E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE ÁREAS INDISPENSÁVEIS À SEGURANÇA DO TERRITÓRIO NACIONAL OPINAR SOBRE SEU EFETIVO USO, ESPECIALMENTE A FAIXA DE FRONTEIRA E NAS RELACIONADAS COM A PRESERVAÇÃO E A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS DE QUALQUER TIPO;
IV - ESTUDAR, PROPOR E ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DE INICIATIVAS NECESSÁRIAS A GARANTIR A INDEPENDÊNCIA NACIONAL E A DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO.
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DE ACORDO COM O ART. 7º DA LEI Nº 8.183/91, A PARTICIPAÇÃO NO CONSELHO CONSTITUI SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE E SEUS MEMBROS NÃO PODERÃO RECEBER REMUNERAÇÃO SOB QUALQUER TÍTULO OU PRETEXTO.
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