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PROJETO DE GESTÃO 8º SEMESTRE

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sumário
1 INTRODUÇÃO	03
2 ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO	04
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional	04
	
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO	05
3.1 Caracterização do Campo de Estágio	05
3.2 A Rotina.................	06
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO 
4.1 Introdução		07
4.2 Dados Gerais do Projeto	08
4.3 Referencial Teórico	09
4.4 Proposta de Intervenção	11
4.5 Relato da Apresentação da Proposta de Intervenção	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................	18
MOSTRA DE ESTÁGIO	19
REFERÊNCIAS	19
 
 
�
1 INTRODUÇÃO 
		
O presente trabalho apresenta reflexões sobre a teoria e a prática do projeto de intervenção com o tema: Esinar e Aprender Brincando. Onde a Gestão Escolar da Escola Municiapal de Ensino Fundamental Professora Zelma Queiroz de Lacerda Alencar teve participação ativa no desenvolvimento do projeto. Na dimensão política, a gestão escolar optou por adotar uma perspectiva democrática para conduzir os trabalhos pedagógicos disciplinar e interdisciplinar. 
Tratando dessa temática do Ensinar e Aprender Brincando, as atividades desenvolvidas com a prática do lúdico além de possibilitar uma outra forma de aprendizagem mais atraentes e divertidas, trabalha também a capacidade do indivíduo interagir com o outro. O lúdico é um fenômeno social que promove fascinação, distração e alegria a vida humana.
O lúdico assim como outras formas de aprendizagem, exige do educando espaço, tempo, lugar, habilidades e cumprimento de regras na construção do conhecimento. No entanto, a lucidade como uma proposta pedagógica, potencializa e estimula o estudante a desenvolver suas atividades escolares através dos jogos brincadeiras, danças, desenhos dentre outros. 
A escola além de ser um lugar de ensino-aprendizagem é também um espaço no qual o aluno passa uma boa parte de seu tempo. Cabe a gestão escolar e ao educador buscar sempre realizar atividades interativas que induz os estudantes a estimular sua criatividade em sala de aula.
	
2. ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III: ORGANIZAÇÃO E CONTRIBUIÇÃO
A Escola Municipal Professora Zelma Queiroz de Lacerda Alencar, está situada na Rua Cassuarina Número 25, Cidade Rubiataba - GO CEP 76350-000; é uma entidade mantedora da Secretária Municipal da Educação, Cultura e Desporto. A escola se mantém com recursos do PDDE, Merenda Escolar, Caixa Escolar, Programa Mais Educação e Prefeitura Municipal.
O quadro profissional escolar é composto por: 01 diretor; 08 professores regentes; 03 professores de apoio; 01 coordenadora; 03 funcionários administrativos e 02 funcionários de serviços gerais. 
A estrutura física da escola é adaptada para alunos com necessidades especiais, as salas são amplas, com carteiras e cadeiras apropriadas, quadra coberta para as aulas de Educação Física, armário para guardar materiais e quadro negro. O material necessário para o andamento das aulas é suficiente e adequado, sendo oferecido pela prefeitura no início do ano letivo.
	
2.1 A Importância do Estágio para a Formação Profissional
O estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, por promover oportunidades de vivenciar na prática conteúdos acadêmicos. Ele tem por objetivo contribuir para a formação do pedagogo proporcionando-o uma visão mais ampla, possibilitando ao aluno o contato com a realidade, dando-o a oportunidade de vivenciar as teorias vistas nas diciplinas, além de observar o trabalho de profissionais da área de ensino, interagir com os alunos e na elaboração do projeto de intervenção.
O principal objetivo do estágio de gestão é proporcionar aos alunos instrumentos de preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ao ambiente de aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor em sala de aula e gestão escolar. Para o estudante, a prática, a dedicação e a disciplina adquiridas durante o período de estágio agregam valor e conhecimento a sua carreira profissional.  	
3 CAMPO DE OBSERVAÇÃO E INTERVENÇÃO 
3.1 Caracterização do Campo de Estágio 
A Escola Municipal Professora Zelma Queiroz de Lacerda Alencar, está situada na Rua Cassuarina Número 25, Cidade Rubiataba - GO CEP 76350-000; é uma entidade mantedora da Secretária Municipal da Educação, Cultura e Desporto. A escola se mantém com recursos do PDDE, Merenda Escolar, Caixa Escolar, Programa Mais Educação e Prefeitura Municipal.
A escola tem uma proposta de qualidade , democrática, participativa e comunitária, como espaço cultural de socialização e desenvolvimento do educando preparando-o para o exercício da cidadania através da prática e cumprimento de direitos e deveres. O calendário escolar possui 203 dias letivos; 30 dias de férias em julho; Conselho de classe 4 vezes ao ano e com recesso em dezembro. 
A escola Professora Zelma Queiroz de Lacerda Alencar, assume a identidade de escola inclusiva que, na sua concepção, é aquela que se organiza para não só acolher alunos com necessidades educacionais especiais, mas que se compromete em assegurar a todos, as melhores condições de interação e desenvolvimento global. Visa uma proposta de inclusão não só em adaptar as estruturas de natureza física, mais humana e pedagógica, propiciando assim uma relação tranquila e harmônica no desenrolar do processo educativo. A instituição conta ainda, com profissionais formados em Inclusão e Educação Especial, atuando como apoio junto às crianças durante todo o período da aula.
O Currículo segue os padrões nacionais com base comum e a parte diversificada que preenche a atividade escolar e que torna realidade dentro da escola. Estabelece através das disciplina de Ensino Fundamental instrumento norteador para concretizar as metas curriculares da Educação.
O processo Educacional da escola segue os pilares da educação onde o “Ensinar e o Aprender" leva a coordenação pedagógica a buscar teorias e práticas conceituais como: informações, gestão do conhecimento, ser constante aprendiz, buscar por excelência, mecanismo de construção e conhecimento, e assim adquirem aquisição de competências na área cognitiva dentro dos conteúdos conceituais. "Aprender a fazer" referente aos conteúdos procedimentais relacionando a ação de saber fazer desenvolve o uso das competências adquiridas: "criar", a utilizar bem o conhecimento para construção de novos investimentos e de sair de situações complexas, é um instrumento de ação e transformação "Aprender a aprender a ser" relaciona-se aos conteúdos toma-se cidadãos críticos, conscientes e participativos, vivência de direitos, cumprimento de deveres e realização pessoal, visa convivência e respeito á diversidade humana em sua globalidade. 
	
3. 2 A Rotina Observada 
	
RELATO DA OBSERVAÇÃO 1º ANO
A professora tem um profissionalismo admirável, é muito carismática e interage muito bem com as crianças. Logo que as crianças chegam na sala a professora faz uma oração e canta com as crianças. Depois a ela explica uma matéria e logo passa a atividade. Logo em seguida veio o recreio e ao retornarem para a sala, fizeram outra atividade. E assim, seguiu a aula até na hora de irem embora.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 2º ANO
Assim que bate o sinal os alunos esperam a professora em fila na porta da sala. Em seguida ela chega e todos sentam e se organizam, logo fez uma oração e a aula continou. Em seguida foi servido o lanche e liberado os alunos para o recreio. Quando os alunos retornaram a sala tiveram aula de matemática onde a professora explicou o material dourado, a professora manteve a interação e a disciplina na sala. 
RELATO DA OBSERVAÇÃO 3º ANO
A professora recebeu as crianças e cada uma sentou-se em seu lugar, então ela pegou um aparelho de som e colocou músicas gospel para crianças enquanto ela organizava os materiais, enquanto isso todos cantavam passivamente em seu lugar.Em seguida deixou pediu um voluntário para fazer a oração, então uma aluna se dispôs a fazer. A aula continuou com atividades em sala. Logo após o lanche os alunos foram liberados para o recreio. Ao retornarem do recreio a aula atividade continuou em rotina montada no planejamento pedagógico escolar.
RELATO DA OBSERVAÇÃO 4º ANO
A aula iniciou com uma oração e em seguida a professora me apresentou aos alunos e participamos todos de uma brincadeira “Atenção e concentração” que ajudou a descontrair a turma. Em seguida, a professora seguiu a rotina escolar diária montada no planejamento pedagógico escolar. 
RELATO DA OBSERVAÇÃO 5º ANO
Assim que as crianças chegaram a professora deixou um espaço para alguém fazer uma oração. Em seguida a aula continuou até o recreio, onde foi servido o lanche. Ao retornarem do intervalo do recreio a aula seguiu normalmente. 
4 PROJETO DE INTERVENÇÃO 
PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO DIANTE DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NO ESPAÇO EDUCATIVO 
4.1 Introdução
O lúdico é parte integrante do mundo infantil e da vida de todo ser humano. Jogos e brinquedos fazem parte da infância, onde a realidade e o faz de conta se intercalam. O olhar sobre o lúdico não deve ser visto apenas como diversão, mas sim, de grande importância no processo de ensino-aprendizagem.
O ensinar e aprender brincando é uma ferramenta pedagógica muito importante, pois contribui no desenvolvimento infantil de forma significativa, seja na esfera cognitiva, quanto na social, biológico, motor e afetiva. Além de encontrar no lúdico o prazer e satisfação a criança se socializa e aprende, podendo reproduzir sua realidade através da imaginação, expressando assim suas angústias, dificuldades, que por meio das palavras seria difícil. 
Na sociedade de mudanças aceleradas em que vivemos, somos sempre levados a adquirir competências novas, pois é o individuo a unidade básica de mudança. A utilização de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva a criança a enfrentar melhor os desafios da vida.
4.2 Dados Gerais do Projeto
- Identificação da instituição: Escola Municipal Professora Zelma Queiroz de Lacerda Alencar.
- Carga horária: 24 horas.
- Acadêmica responsável em aplicar o Projeto: Luciana da Silva Braziliano. 
- Temática: Ensinar e Aprender Brincando.
- Objetivo geral: 
Conscientizar e sencibilizar as crianças para preservar e respeitar o meio ambiente. 
 
- Objetivos específicos: 
Valorizar o meio ambiente, indentificar-se como parte integrante e agente da promoção e do desenvolvimento sustentável;
Trabalhar as diversas formas de vida existentes no meio ambiente;
Estimular a curiosidade e a concentração.
- Metodologia: 
Recepcionar as crianças em um ambiente acolhedor e decorado com gravuras espalhadas em paineis na sala, sobre a diferença de preservação e destruição do meio ambiente, como: reflorestamento ambiental, cuidados com rios e nascentes e etc. Danos ambientais como: poluição, desmatamento e etc. Deixar as crianças a vontade para explorar o espaço aguçando a curiosidade sobre o que será passado no projeto. Após alguns minutos de exploração do espaço, passar um vídeo sobre a preservação do planeta, como: florestas, animais, rios, assim por diante. Logo em seguida o vídeo segue mostrando os danos ambientais causados pelo homem, para que reflitam sobre nossas atitudes diária com o planeta e tenham um posicionamento crítico diante dos fatos apresentados. 
Após assistirem o vídeo, deixar um espaço para os questionamentos e sujestões. Em seguida, dividir a turma em grupos, disponibilizar jornais e revistas para que as crianças confeccionem dois murais: um como deve ser o ambiente e o outro, o que não devemos fazer para prejudicar o meio em que vivemos. Assim terminarem o mural as crianças já terão em mente um olhar diferente aos cuidados que devemos ter com nosso planeta. Distribuir panfletos para as crianças levarem a mensagem do que aprenderam para compartilhar em casa com seus familiares.
- Recursos: 
TNT, TV, DVD, revistas e jornais, cola, tesoura e panfletos.
- Avaliação: 
A avaliação deve ser compreendida no decorrer de todo o trabalho proposto, através da observação das atitudes de cada criança nas atividades em grupo ou individuais, na sua atenção, criatividade e iniciativa em cada atividade. 
4.3 Referencial Teórico 
Desde os primórdios da educação greco-romana, com base nas ideias de Platão e Aristóteles, utiliza-se o brinquedo na educação, associando a ideia de estudo e de prazer. A importância da educação sensorial nesse período determinou, portanto, o uso do “jogo didático” por professores de diferentes áreas, como filosofia, matemática, estudos das línguas e outros. São muitos os etudiosos do assunto, e para este trabalho foram consultados autores que relatam a importância do lúdico e do uso dos jogos em atividades didáticas para fundamentar ainda mais os pontos principais, como: Platão, Aristóteles, Freire, Kishimoto, Piaget e Vigostsky, há uma firme convicção de que o brincar é de suma importância para o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança. Afirmam que toda criança tem necessidade de se expressar, de colocar para fora o que ela sente e pensa. Através da atividade lúdica a criança demonstra o que é, o que sente, deixando transparecer aspectos de sua personalidade. 
Com o passar dos tempos o lúdico passou a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De modo que a definição deixou de ser simples sinônimo de jogo. 
Segundo KISHIMOTO (2010), o lúdico proporciona, o desenvolvimento sábio e harmonioso, e que o brinquedo é objeto concreto da brincadeira e envolve a afetividade, convívio social e operação mental facilitando a compreensão da realidade.
Do ponto de vista da inteligência, Piaget aponta períodos de desenvolvimento, tais como: sensório motor (fase da latência), simbólico (primeira infância) e operatório concreto. O presente estudo se utilizará apenas da primeira infância (1 ano e meio ou até os 6 ou 7 anos, mais ou menos) onde, além da incorporação do período anterior, a linguagem e a representação mental começa a fazer parte da vida da criança com maior intensidade, ou seja, a criança começa a fazer e também a compreender, (FREIRE, 1997).
 Ao usar a brincadeira na sala de aula, o professor aproxima-se mais dos alunos, podendo conhecê-los melhor. Assim, poderá perceber e acompanhar de perto o processo de aprendizagem. 
É possível compreender o lúdico a partir das teorias pedagógicas que lhe dão suporte. Com as grandes formulações das novas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/1996), e logo depois do lançamento dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), foi discutida minuciosamente a prática pedagógica, que a partir de então deu maior importância ao lúdico no processo de aprendizagem e construção do saber. Portanto no contexto escolar, a ação lúdica propõe manifestações que criam e recriam a possibilidade de imaginação e transformação da prática vivida do aluno, sendo que o educador com suas ferramentas podem contribuir para o desenvolvimento da criança. Para isso ele precisa manter a relação coerente entre prática e teoria traçando objetivos concretos e entendendo que a aprendizagem se dá também fora da escola. Neste sentido, o lúdico como princípio e elemento de contribuição para o desenvolvimento da criança é um novo horizonte para a educação, que inspira ser inovador para se aprender brincando. 
A educação tem por objetivo principal formar cidadãos críticos e criativos com condições aptas para inventar e ser capazes de construir cada vez mais novos conhecimentos. O processo de Ensino/Aprendizagem está constantemente aprimorando seus métodos de ensino para a melhoria da educação. 
Convém ressaltar que o educador deve ter cuidado ao desenvolver uma atividade trabalhando o lúdico, por ser uma tarefa dinâmica, o professor fica na condição de estimulador,condutor e avaliador da feitura da atividade, no entanto o educador é o elo entre o lúdico e os alunos. Portanto, o lúdico é apenas uma das ferramentas para complementar a prática pedagógica, contribuindo para o aprendizado do alunado possibilitando ao educador o preparo de aulas dinâmicas fazendo com que o aluno interaja mais em sala de aula, pois cresce a vontade de aprender, aumenta o interesse ao conteúdo e dessa maneira ele realmente aprende o que foi proposto a ser ensinado, estimulando-o a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações.
4.4 Proposta de Intervenção 
Plano de Aula 1
- CONTEÚDO: Explorando o alfabeto.
- OBJETIVOS: 
Conhecer o alfabeto;
Desenvolver a escrita;
Reconhecer que através do alfabeto podemos formar palavras e frases.
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: 
Conversar com os alunos a respeito do alfabeto (o que é, quais são as letras, quais os sons, a importância para a leitura e escrita das palavras e a utilização enquanto meio de comunicação). Durante a conversa, organize a turma em círculo, no chão, e converse com eles sobre a construção do alfabeto, seu significado e proponha uma atividade em que possam se expressar de forma que percebam a utilização das letras em todas as palavras ditas. Nesse momento, cada criança pode voltar ao seu lugar. Em seguida entregue á atividade em uma folha xerocopiada para colarem no caderno. Acompanhe nas mesas o desenvolvimento de cada criança e depois que todos terminarem a atividade, realize uma exposição oral em que cada criança irá ler o que escreveu. Podem ser trabalhado também falando sobre as vogais e as consoantes. Para isso, conte de forma lúdica a história do alfabeto, do livro: Alfabeto dos Pingos; Autores: ELIARDO FRANÇA, MARY FRANÇA da Editora Ática. Finalizando, construam um livro sobre a história lida, explorando assim a imaginação.
- RECURSOS METODOLÓGICOS: 
Caderno, papel A4, alfabetário, lápis, borracha, cola branca e o Livro: Alfabeto dos Pingos. 
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
 Os alunos serão avaliados pela participação na aula atividade proposta.
	
PLANO DE AULA 2
- CONTEÚDO: Organização do Tempo.
- OBJETIVOS: 
Observar imagens e extrair delas informações;
Explorar e aproveitar melhor o nosso tempo;
Identificar as horas.
- DURAÇÃO: 4 horas 	
- METODOLOGIA:
Interagir com a turma sobre os diferentes horários das atividades realizadas em determinados momentos do dia, como: estudar, comer, brincar, tomar banho, dormir, ir para a escola, enfim, tudo deve ser controlado. Em seguida o educador entrega para a turma uma atividade xerocopiada com relógios e eles terão que colocar o horário correto de quando chegam na escola, quando vão embora e o horário em que dormem, para que tenham noção de tempo: manhã, tarde e noite. A professora, nesse momento trabalha a questão dos dias da semana, por exemplo, o final de semana que compreende o sábado e o domingo você não vai para a escola, portanto deve se basear nos cinco dias da semana para realizar a atividade, as horas podem ser feitas tipo num mini calendário semanal.
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Lápis, borracha, caderno, folha A4 xerocopiada, tesoura e cola.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser compreendida no decorrer de todo o trabalho proposto, através da observação das atitudes de cada criança nas atividades em grupo ou individuais, na sua atenção, criatividade e iniciativa em cada atividade. 
PLANO DE AULA 3
- CONTEÚDO: O calendário mensal. 
- OBJETIVOS:
Compreender os dias do calendário mensal;
Compreender quais os dias de aulas;
Datas comemorativas (feriados e aniversário).
 
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA:
Conversar com a turma a respeito do uso de calendário de forma que possam compreender os meses do ano, mês e datas comemorativas, levando-os a uma interação coletiva. Indagando-os como sabemos em que dia da semana será nosso aniversário? Com o calendário exposto na sala de aula, circule, com a turma, as datas comemorativas/aniversário, férias de inverno, enfim, deixe a imaginação fluir e explore este material ao máximo. Depois, apresente a atividade em folha, que deve ser preenchida com o dia do aniversário de cada um e de sua família. 
 - RECURSOS METODOLÓGICOS:	
Caderno, lápis, borracha, cola branca, tesoura, calendário e atividades xerocopiadas.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: 
Avaliar através da observação, registrar os avanços da turma de forma geral e individual através da participação, organização, sugestões e resoluções de trabalhos.
PLANO DE AULA 4
- CONTEÚDO: Mapeamento da minha sala.
- OBJETIVOS: 
Explorar a sala de aula;
Interagir com os colegas;
Apreder a dividir os espaços.
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: 
Dialogar com a turma a respeito da sala de aula em que estudam e fazer algumas perguntas para serem respondidas oralmente, como: O que há dentro da sala? Quantas carteiras há nessa sala? Você gostaria que sua sala estivesse organizada de alguma outra forma? Qual? Essa organização serviria para todos os momentos durante a aula? Nesse momento, o professor escreve no quadro, os apontamentos feitos pelos (as) alunos(as) como forma de registro. Em seguida distribui as tarefas xerocopiadas para que marquem quais são os objetos que fazem partem da sala de aula, e colem gravuras de revistas no caderno de como gostariam que fossem sua sala e escola. 
- RECURSOS METODOLÓGICOS:	
Lápis, caderno, borracha, atividade xerocopiada, revista, tesoura e cola branca.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO: 
A avaliação ocorrerá de forma dialética, interdisciplinar e processual, analisando a participação dos alunos nas discussões em sala de aula e no envolvimento em realizar as atividades de classe.
PLANO DE AULA 5
- CONTEÚDO: Jogos motores.
- OBJETIVOS:
Desenvolver a coordenação motora ampla, a agilidade, a percepção e o equilíbrio;
Estimular com a prática, o desenvolvimento dos principais segmentos corporais de maneira lúdica. 
Proporcionar diferentes situações nas quais os desafios sejam prazerosos.
	
- DURAÇÃO: 4 horas 
- METODOLOGIA: 
Montar o circuíto em progressão, iniciando com movimentos mais fáceis e partindo para os mais difíceis. Formar os alunos em coluna à frente do primeiro obstáculo. O circuíto deve ser montado com: 
1º - Banco suéco (equilíbrio);
2º - Banco suéco invertido (equilíbrio com auxílio do professor);
3º - 10 cones em linha afastados para zig-zag;
4º - Plinto na altura que o aluno possa subir e pular em seguida (com um colchão para amortecer a queda);
5º - Corda grande estendida no chão para equilíbrio;
6º - 10 cones posicionados dois a dois afastados, com uma corda apoiada a cada dois cones pra rastejar (protegidos por dois colchões).
O circuíto deverá ser realizado individualmente, com a supervisão da professora e respeitando os limites de cada um. É interessante a demonstração do professor no início da atividade. Orienta-se que no primeiro momento, realize-se de forma lenta, para assimilação dos movimentos e precaução. Após a primeira passagem, alonga-se e permite-se que cada aluno atinja o seu limite.
Aumentar o grau de dificuldade conforme a atividade demonstra facilidade. 
	
- RECURSOS METODOLÓGICOS:
Corda grande, plinto, 20 cones, 2 bancos suécos, 4 colchões de ginástica artística.
- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deve ser compreendida no decorrer de todo o trabalho proposto, através da observação das atitudes de cada criança, nas atividades e interação em grupo.
4.5 Relato da Apresentação da Proposta de Intervenção
RELATO PLANO DE AULA 1
No primeiro dia iniciei a aula conversando com os alunos a respeito do alfabeto (o que é, quais são as letras, quais os sons, a importância para a leitura e escrita das palavras e a utilização enquanto meio de comunicação). Contei de forma lúdica a história do alfabeto, do livro: Alfabeto dos Pingos; Autores: ELIARDO FRANÇA, MARY FRANÇA da Editora Ática. 
E ao somde uma musiquinha sobre o alfabeto cantamos e fizemos uma grande roda no chão da sala e confeccionamos o alfabetário na folha de sulfite, depois o colocamos na parede. Em seguida foi entregue aos alunos uma atividade xerocopiada para colarem no caderno sobre o Tema, e os acompanhei na resolução da atividade em cada mesa, tirando as possíveis dúvidas. Finalizamos a aula em outra roda de conversa de maneira diagnóstica para saber o que conseguiram absorver da aula, indagando os alunos sobre o alfabeto: Qual a sua importância na lígua portuguesa? Quais as letras que compõe seu nome? Se conseguem identificar as vogais e consoantes. 
RELATO PLANO DE AULA 2
Na segunda aula o tema foi “Organização do Tempo”. Iniciei apresentando aos alunos relógios digitais, analógicos e em algarismo romano. Interagi com a turma sobre os diferentes horários das atividades realizadas por eles em determinados momentos do dia, como: estudar, comer, brincar, tomar banho, dormir, ir para a escola, enfim, tudo deve ser controlado de forma que nos mantenhamos organizados. Logo em seguida entreguei para a turma uma atividade xerocopiada com relógios para eles colocarem o horário correto de quando chegam na escola, quando vão embora e o horário em que dormem, para que tenham noção de tempo: manhã, tarde e noite. Finalizando o segundo dia de aula também desenvolvemos uma conversa com uma pequena atividade sobre os dias da semana.
RELATO PLANO DE AULA 3
Iniciei o terceiro dia de aula interagindo com a turma a respeito do uso de calendário de forma que possam compreender os meses do ano, mês e datas comemorativas, levando-os a uma interação coletiva. Os indagandei como sabemos em que dia da semana será nosso aniversário? Trouxe para a aula vários calendário de diferentes tamanho. Fizemos uma grande roda no chão da sala e circulamos as datas comemorativas/aniversário, férias de inverno, enfim, deixei a imaginação deles fluirem e explorei ao máximo esse material. Depois os coloquei em grupos para fazerem as atividades. 
RELATO PLANO DE AULA 4
Iniciei a aula os indagando sobre como são os espaços de nossa sala, como: O que há dentro da sala? Quantas carteiras há nessa sala? Você gostaria que sua sala estivesse organizada de alguma outra forma? Qual? Essa organização serviria para todos os momentos durante a aula? Enfim; após essa primeira interação, como estávamos falando de espaço físico aproveitei para diferenciar espaço físico de espaço social. Em seguida distribui as tarefas xerocopiadas para que marcassem quais eram os objetos que faziam partem da sala de aula, e recortaram gravuras de revistas e colaram no caderno de como gostariam que fossem a sala de aula e a escola. 
RELATO PLANO DE AULA 5
Iniciei a aula falando sobre os cuidados que devemos ter com o nosso corpo, da importância da atividade fisíca, alimentação balanceada e os malefícios do sedentarismo. Fizemos atividades de alongamentos, e como o conteúdo foi de “Jogos motores” prosseguimos a aula com atividades lúdicas explorando a coordenação motora ampla, a agilidade, a percepção e o equilíbrio dos alunos. Com o intuíto de desenvolver na prática os principais segmentos corporais de maneira lúdica. Ao final da aula falei um pouco sobre alimentação saudável e passei uma atividade xerocopiada para que os alunos identificassem as alternativas corretas de vida saudável.
Considerações finais
 A realização de estágio é um momento único e muito importante em nossa formação acadêmica, pois observamos, analisamos, elaboramos um projeto de intervenção com objetivo de alcançar a confiança da escola que nos acolheu, colocando em prática os aspectos teóricos estudados na faculdade. Para mim foi um período de concretização, de reflexão para entender a dinâmica de uma sala de aula, ponderar, ouvir, controlar as nossas emoções, porque em alguns momentos temos que ter esse controle, pois estamos colocando em prática o que vimos no teórico na faculdade e isso não fácil, pois controlar uma sala aula não está inserida em nossa rotina ainda.
Assim, através da realização do Estágio nos Anos iniciais do Ensino Fundamental, descobrimos caminhos pelos quais nos levam a conhecer melhor esse universo em que a criança faz parte, por meio dessa experiência, aprendemos a trabalhar em grupo e entender o valor que tem um trabalho em equipe, pois o estágio incentiva o aluno a buscar novos conhecimentos e estreita a relação com os profissionais da educação, permitindo ao estagiário uma convivência mais próxima da realidade escolar.
Realizei o estágio na Escola Municipal Professora Zelma Queiroz de Lacerda Alencar, que está situada na rua Cassuarina nº 25, na cidade Rubiataba – GO; tendo como tema do projeto de intervenção: Ensinar e Aprender Brincando. Os alunos manifestavam a todo momento a vontade de expôr suas ideias. A atuação em sala de aula me deu a oportunidade de refletir e analisar onde devo melhorar, pois mesmo já tendo contato com o contexto escolar, o estágio é sempre uma experiência diferente, onde o estagiário muitas vezes está sujeito a enfrentar situações inesperadas. Foi uma experiência maravilhosa.
MOSTRA DE ESTÁGIO
Na mostra de estágio foi apresentado vários temas e várias formas de se trabalhar nos anos iniciais do Ensino Fundamental: muito presente em nosso cotidiano como Família na Escola, Diversidade Cultural, Valores Humanos, Leitura e escrita dentre outros, o tema do meu Projeto foi Ensinar e Aprender Brincando. Teve uma coisa que me chamou á atenção, foi a criatividade dos acadêmicos em elaborar as atividades a serem aplicados aos alunos e o mais importante é que todos nós alcançamos o nosso objetivo nesta etapa. 
Diante da mostra de estágio percebi a importância de o educador ter uma boa formação ao ponto de vista sociológico, filosófico e psicológico, pois sem essa bagagem não será capaz de conhecer profundamente a criança e poder atuar adequadamente na sua realidade escolar sendo praticamente impossível vivenciar com qualquer tipo de projeto. Pude entender melhor como acontece o trabalho dentro da sala e como são trabalhados os diversos temas do cotidiano dos alunos.
No decorrer da mostra do estágio, analisei as diferenças que as crianças têm em assimilar as atividades, pois cada uma tem suas peculiariedades, algumas com mais facilidades outras já nem tanto, mas sempre participando, no entanto o caminho que temos para seguir é uma estrada com várias barreiras, mas que se torna prazerosa quando aquilo que se faz é com amor e carinho.
A mostra de estágio nos proporciona momentos onde percebemos a importância da interação que deve haver entre os acadêmicos, as instituições de ensino, e todos os participantes envolvidos no processo de formação do professor, para que seja um profissional dotado de conhecimento, e possa ter oportunidade de expressar, desenvolver o relacionamento inter-pessoal, estimulando as trocas de experiências com os demais alunos, desenvolvendo habilidades técnicas e aprimorando os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
REFERÊNCIAS 
PIAGET, Jean. A linguagem e o pensamento da criança. 7 ed. Martins Fontes: São Paulo, 1999.
WAJSKOP, Gisela. BRINCAR na pré-escola. São Paulo: Cortez, 1995.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais e LDB ( lei nº9.394, de 1996) Brasília: MEC/SEF, 1997. 
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica. Técnicas e Jogos
Pedagógicos. Ipiranga, SP. Loyola, 2003. 
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