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Física II Prof. Me Denes Martins de Morais Ondas Energia e potência de uma onda progressiva • A figura mostra uma rolha de cortiça dentro da água quando é interceptada por uma onda. A onda transfere energia para rolha. Esta energia aparece como um aumento na energia potencial da rolha. • Assim, a energia cinética do segmento será: Ec = ½ μω2 A2Δx cos2 (kx −ωt) • A Energia potencial de um segmento é o trabalho realizado na elongação da corda e depende da inclinação. No caso de pequenas inclinações, pode-se demonstrar que a energia potencial, coincide exatamente com da energia cinética. Ep = ½ μω2 A2Δx cos2 (kx −ωt) •A energia total será soma destas duas energias: ET = Ec + Ep •Calculando a energia média obtemos: ET med = 1/2 μω 2 A2 Δx • Potência média de uma onda Consideremos que uma onda em uma corda atinja um ponto 1 p no instante 1 t . A parte da corda à esquerda de 1 p tem energia devido ao movimento harmônico simples dos seus segmentos, no entanto, a parte da corda à direita de 1 p não tem energia, pois seus segmentos estão em repouso (veja Figura a). Depois de um tempo Δt a onda avançou para direita uma distância vΔt (veja Figura b). • A energia média que passou pelo ponto 1 p durante o intervalo de tempo Δt é a energia média em Δx = ѵΔt , ou seja, Emed = 1/2 μω2 A2 ѵ Δt • A potência média transmitida é dada pela taxa temporal de transmissão de energia: Pmed = Emed/Δt logo, temos que: Pmed = 1/2 μω2 A2 ѵ Intensidade de onda A P I med 24 R P I med Exemplo • Uma corda tem uma massa específica µ = 525g/m e está submetida a uma tensão τ = 45N. Uma onda senoidal de frequência f = 120 Hz e amplitude ym = 8,5 mm é produzida na corda. Com que taxa média a onda transporta energia? Sabendo que v O princípio de superposição de ondas • Ondas superpostas se somam algebricamente para produzir uma onda resultante ou onda total. Interferência de ondas • A interferência é um fenômeno descrito pelo cientista inglês Thomas Young. Esta superposição pode ter um caráter de aniquilação, quando as fases não são as mesmas (interferência destrutiva) ou pode ter um caráter de reforço quando as fases combinam (interferência construtiva) Bibliografia • RESNICK, R.; HALLIDAY, D.; WALKER, J. Fundamentos de física, v. 2 – gravitação, ondas, termodinâmica. 8. ed. RJ: LTC, 2009. • SEARS, F. et. al. Física, v.2, termodinâmica e ondas. 12. ed. SP: Addison Wesley, 2008. • TIPLER, P.; MOSCA, G.Física.v.1 para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas - termodinâmica. 6. ed. RJ: LTC, 2009. • CUTNELL, J. D.; JOHNSON, K. W. Física. v.2. 6. ed. RJ: LTC, 2006. • KNIGHT, R. D. Física - uma abordagem estratégica, v. 2. SP: Bookman Companhia, 2009. • MEDEIROS, D. Física mecânica, v. 1. Parte 2. RJ: Ciência Moderna, 2011. • YOUNG, H. D. Sears e Zemansky Física II. 10. ed. SP: Pearson, 2003.
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