Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SÍFILIS Transmitido sexualmente, pelo beijo, placentária e por transfusão sanguínea Causada pelo espiroqueta Treponema pallidum (bactéria espiralada não cultivável). Esta atravessa o epitélio de pele e mucosas, fixando-se no tecido conjuntivo, onde prolifera invasão do sistema circulatório. EVOLUÇÃO DA SÍFILIS Contágio Cancro duro 20 dias Positividade na sorologia 40 a 50 dias após o contágio Lesões secundárias (90 dias) Entre 1 e 3 anos de infecção ocorre o silencio clínico. Até os 5 anos desenvolve-se lesões tegumentares, viscerais e neurológicas. ESTÁGIOS Sífilis primária após o contato sexual 10 dias a 3 meses. Aí aparece a lesão primária, que é uma lesão indolor de bordas ulceradas. Sífilis secundária aparece após alguns anos de infecção. É latente. Causa lesões cutâneas e mucosas e oculares. Sífilis terciária aparece entre 5 e 20 anos de doença. Possui lesões destrutivas, cardiovasculares e dérmicas. No SNC pode causar demência e psicose. Ocorre formação de gomas na pele, ossos ou vísceras. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL VDRL (Veneral Diseases Research Laboratory) ou Rapid Plasma Reagin. Sensível, especialmente pra sífilis secundária. Falsos positivos ou falsos negativos para casos de sífilis tardia. Testes não treponêmicos triagem VDRL ou teste da cardiolipina. Testes treponêmicos confirmatórios específicos FTA-Abs PESQUISA DE TREPONEMA Pesquisa de T. pallidum em campo escuro a partir de protosifiloma! Pesquisa após coloração coloração em material da lesão com prata Pesquisa de DNA PCR, extração de DNA de tecidos. Observe as interpretações dos resultados VDRL FTA-Abs Interpretação Não reativo Não reativo ausência de infecção Título baixo Não reativo Início da infecção ou falso positivo Título Baixo Reagente presença da infecção ou cicatriz imunológica Título alto Não reativo início da infecção ou falso-positivo não reativo reativo paciente tratado Título alto reativo Infecção Só usa campo escuro pra siflis primária. Fluorescent trponemal antibody-absorption = FTAbs Teste confirmatório de testes não treponêmicos. Quase 99% de sensibilidade. Pode dar falso positivo em caso de lúpus, herpes e mononucleose. Pode permanecer positivo em pacientes tratados corretamente. SÍFILIS CONGÊNITA Ocorre em RN de parturientes portadoras da bactéria não tratadas ou mal tratadas. Nos casos da infecção tardia (mais próximas da data do parto) as chances de morte do feto ou aborto é bem grande. DIAGNÓSTICO Antecedentes maternos + clínica Pode ser diagnosticada pela pesquisa do T. pallidum em raspados da lesão. VDRL limitado Nestes casos o padrão ouro é o FTA-Abs IgM ou Imunoblot IgM. Causa dentes malformados, ulcerações. Quando os títulos de VDRL derem baixos, faz o TPHA. Se este der negativo, foi um falso positivo do VDRL. Se o TPHA for positivo e houver histórico, inicia o tratamento. Se o VDRL der negativo, mas a sífilis for “visível”, faz nova diluição. Se continuar negativo aguarda 3 meses caso dê positivo, o primeiro teste foi falso negativo. Se esse VDRL, já com nova diluição, der positivo, pode tratar (pode estar passando pelo efeito prozona). Quando dá IgM + e IgG+ faz o teste de avidez, pra saber se a infecção é recente ou pregressa. Quanto maior a avidez, mais antigo é o anticorpo. O IgG do RN com SRC começa a detectar a partir dos 6 meses de idade. Possibilidades: Exame Interpretação IgM – IgG - Não doente ou Não imune IgM + IgG - Aguda IgM – IgG + Imune IgM + IgG + Indeterminado necessita avidez No bebê o que mais interessa é o IgM, que significa que ele estará doente. O IgG pode ser da mãe, que vai caindo gradativamente. Se esse IgG permanece alto, significa que pertence ao próprio RN e que já está entrando em fase de remissão.
Compartilhar