Função Social da Escola

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CURSO DE GRADUAÇÃO – MATEMÁTICA EAD 
Rodrigo Barbosa de Souza
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Novo Cruzeiro MG
 Junho 2016
rODRIGO BARBOSA DE SOUZA
 função social da escola
Trabalho apresentado à Disciplina Atividades Interdisciplinares (Portfólio) referente ao Curso Matemática 100% online da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
Novo Cruzeiro MG
Junho 2016
Sumário
Introdução ________________________________________________04
Desenvolvimento _________________________________________ 05
Considerações Finais ______________________________________ 07
Referências bibliográficas __________________________________ 08
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Introdução 
 Este presente trabalho tem como finalidade elaborar uma breve reflexão sobre a função social da escola, e através dele impulsionar questionamentos para melhorias nas escolas públicas.
 A verdadeira função social da escola é muito vasta, complexa e diversificada. Para um melhor desempenho, a escola deve estar firme e sempre buscando aperfeiçoamento nas mais diversas áreas e seus processos de ensino, consequentemente vão se estabelecer de maneira positiva.
 A escola existe para organizar intencionalmente os processos de aprendizagem dos alunos ( aprendizagem intelectual, emocional, ética individual e coletiva), de forma que eles desenvolvam as competências necessárias para serem cidadãos plenos, se realizem profissionalmente e que principalmente contribuam para melhorar nossa sociedade, que por sua vez, só haverá mudanças positivas na mesma se nós estivermos impulsionados a garantir um mundo igualitário e uma sociedade mais justa.
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Desenvolvimento
 Atualmente, a educação é considerada um dos setores mais admiráveis para o desenvolvimento de uma nação. É através dos conhecimentos adquiridos por uma boa educação que um país cresce culturalmente, socialmente, e aumenta também a renda e a qualidade de vida das pessoas.
 Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser realizado. A escola ou a universidade tornaram-se locais de grande valor e importância para a elevação dentro de uma sociedade e muitas famílias tem colocado grandes investimentos neste setor.
  A educação em nosso país está longe de ser satisfatória. Embora o número de matrículas em escolas públicas e particulares tenha aumentado, o número de alunos que concluem o ensino fundamental continua sendo muito mais baixo do que o número de matrículas.
A ampliação do acesso ao ensino obrigatório no país é um fato, pode-se afirmar que, a partir da década de 60, foi se constituindo uma verdadeira escola de massas. 
Esse acesso generalizado à escola trouxe alguns problemas graves, qual seja o da crescente quantidade de alunos que começaram a frequentar a escola, que, por faltar uma política na educação que privilegiasse a qualidade do ensino, foi atendida por meios conhecidos, que de fato comprometeram o que havia sido feito em termos de qualidade: ampliação do número de turnos diários, ampliação do número de alunos por turma etc.
Também houve uma queda significativa no índice de pessoas analfabetas em nossa nação. Programas de bolsa educação têm tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado a políticas de valorização dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos. 
Todavia, apesar do discurso e da crescente quantidade de estudos sobre a decadência escolar, o fato é que, de forma geral, ele tem permanecido encoberto, muitas vezes, por formas que são pouco percebidas pelos próprios agentes educacionais.
Atualmente, uma grande parcela de alunos tem passado pelas escolas sem dela usufruir, onde crianças são aprovadas, mas quase nada aprendem. A deterioração das condições gerais de vida no Brasil tem trazido consequências graves nas escolas fundamentais localizadas em áreas afetadas pela violência, tráfico e consumo de drogas e elevação de índices de criminalidade, porém a queda na qualidade de ensino da escola pública não se abateu somente por esses motivos, a “cultura de escola de baixa qualidade” passou a fazer parte do imaginário dos profissionais e estudiosos da área da educação. 
A escola tem como função a formação das novas gerações em termos de acesso a cultura social valorizada, formação do cidadão, e de constituição do sujeito social, no passado a escola tinha função dar aos alunos o acesso aos bens culturais valorizados pela humanidade, e os outros espaços sociais (família, vizinhos, amigos) contribuíam para a formação do sujeito, os processo de urbanização tem incumbido a escola também a função de formação de sujeito, passando assim a ser um espaço social de convivência e referência privilegiados na formação da identidade de cada aluno. Porém, atualmente, se coloca uma obrigação sobre a escola em suprir a educação dada pela família, mas não pode ser desse modo, por mais que a escola tenha consciência da sua função, ela jamais poderá suprirá o dever da família. O papel dos pais em educar os seus filhos é sem duvidas uma educação extraordinária, pois os filhos espelham-se nos pais para construir caráter para a própria vida.
 Não há como pensar em melhorias na qualidade de ensino, sem haver mudanças drásticas nas politicas educacionais, através de viabilização em todos os aspectos: materiais, pedagógicos, de pessoal e de trabalho. Uma escola comprometida com seu sucesso pode buscar, apesar das condições, atingirem suas finalidades. 
Se houver empenho em se obter qualificação por partes dos professores, haverá uma real democratização da escola pública. Um dos pontos de partida, para obter sucesso, poderia vir através de projetos pedagógicos envolvendo a comunidade como um todo (professores, pais, alunos, e todos os funcionários), além de metas de acesso ao conhecimento, formação do cidadão e convívio social. 
Diante disto a escola deve estar focada no pleno crescimento dos alunos, buscando fazer do processo educativo algo estimulante, onde esses alunos sintam prazer em estar no ambiente escolar. Cabe ao governo investir em política educacional de qualidade que pregam o desenvolvimento, garantindo condições favoráveis de trabalho e salário, e também programas de capacitação.
 Assim é direito e dever de todos os segmentos sociais, que buscam e acreditam numa sociedade mais justa, exigir o cumprimento e realização das funções primordiais da educação. 
Considerações finais 
 Enfim, a educação é um fator que requer bastante atenção. A sociedade espera que a escola desempenhe sua função de preparar o aluno para o mercado de trabalho, dando lhes assistência e desenvolvendo métodos que atendem aos alunos de maneira real e tenham efeitos positivos. Pois, o principal objetivo da educação é criar indivíduos capazes de fazer coisas novas e não simplesmente deixar uma máscara de uma sociedade educadora.
A baixa qualidade de ensino no Brasil é fruto de politicas educacionais que apregoam a democratização, mas não privilegiam o crescimento da qualidade no ensino para todos, algo que afeta principalmente as escolas públicas, onde estão as camadas populares. Apesar disso, as escolas dentro de suas limitações conseguem contribuir para uma formação básica para todos os alunos.
É preciso, sobretudo, estimular e impulsionar o crescimento em favor de todas as pessoas, sem crescimento, um país como o nosso, não consegue suprir as necessidades de sua população, portanto, esse crescimento precisa vir acompanhado de educação. 
Educação é a palavra chave para o desenvolvimento moral e ético da nossa nação!
 
Referências bibliográficas
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BUENO, José Geraldo Silveira. Função social da escola e organização do trabalho pedagógico. Educar, Curitiba, n. 17, p. 101-110, 2001.
COMIS, Daniela. A função social da escola e da avaliação da aprendizagem.
Dialogia, São Paulo, v. 5, p. 135-144, 2006. 
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