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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
JULIANO GONÇALVES DE OLIVEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
ALFENAS/MG
2014�
JULIANO GONÇALVES DE OLIVEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL
Portifólio apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Organização do Trabalho Pedagógico; Filosofia da educação e pensamento pedagógico; Psicologia da educação e da aprendizagem; Seminário da Prática II. 
Orientador: Prof. Vinícius Vignoli
ALFENAS/MG
2014
�
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
2 DESENVOLVIMENTO	05
2.1 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A OR-
GANIZAÇÃO ESCOLAR	05
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
�
1 INTRODUÇÃO
O trabalho em questão faz uma abordagem sobre o seguinte tema: A importância do Projeto Político Pedagógico para a organização escolar. Muitos fatores contribuem para os encaminhamentos das ações escolares enquanto estratégias que regulamentam a organização da escola, dentre eles o Projeto Político Pedagógico. 
O objetivo deste trabalho e destacar a importância do Projeto Político Pedagógico para a organização escolar. 
O projeto político-pedagógico define a concepção de educação, de homem e de sociedade, determina a metodologia de trabalho, o currículo e a avaliação da aprendizagem e também institucional, bem como as formas de gestão e outros aspectos que compõem o processo educativo de uma instituição de ensino. 
No avanço para a qualidade do ensino, muitos pesquisadores e educadores têm realizado estudos acerca do projeto político-pedagógico para a organização da escola. 
Para referenciar essa análise buscaram-se subsídios teóricos nas considerações de Ilma Passos Alencastro Veiga e Márcia Andreia Grochoska, que apresentaram uma reflexão sobre as características e construção do Projeto Político Pedagógico e sua importância na organização educacional. 
Para se compreender a instituição de ensino e os elementos que a compõem, é necessário realizar uma reflexão com relação à sua organização. 
E nesse processo, busca-se refletir acerca da importância do projeto político-pedagógico. 
A organização da escola baseia-se em um novo enfoque, onde se conta com a participação coletiva, para que a escola avance em seus contextos organizacionais. 
E neste aspecto, o projeto político-pedagógico torna-se o elemento fundamental. Por isso, este trabalho aborda, de uma maneira clara e objetiva, todos os aspectos relacionados a esse documento, para a melhor compreensão e análise da sua importância para a obtenção de uma educação de qualidade. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
	O Projeto Político Pedagógico (PPP) tem sido um dos temas principais nos estudos de educadores nas instituições escolares em todas as esferas: nacional, estadual e municipal, na busca pela melhoria da qualidade do ensino. 	
	Para Grochoska (201, 54), “o PPP é o elemento fundamental para a organização da escola”. Nele se define o trabalho pedagógico, a missão da escola, as questões curriculares e metodológicas, as concepções, a avaliação, o tipo de gestão adotado, o perfil de aluno e do professor e outros pressupostos que definem a dinâmica escolar. 
	Na concepção de Veiga (2003) apud Grochoska (2011), o projeto político-pedagógico exige uma profunda reflexão sobre as finalidades da escola, seu processo de construção aglutina crenças, convicções, conhecimentos da comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político e pedagógico coletivo. 
	Veiga (2002), com base em Ferreira (1975, p. 144), define o Projeto Político Pedagógico no sentido etimológico, que vem do latim projectu, particípio passado do verbo projicere, que significa lançar para diante. Plano, intento, desígnio.
	Assim, construir o projeto na escola significa planejar o que se deve fazer com base no que se tem e buscando realizar o possível. 
	Conforme ressalta Veiga (2002) o PPP vai além de um simples agrupamento de planos de ensino e de atividades diversas. Ele não deve ficar arquivado ou ser considerado apenas uma atividade burocrática. Ele é construído e vivenciado por todos que estão envolvidos no processo educativo da escola. 
	Este documento trata-se do resultado de uma discussão que transmite a realidade da escola e vai além dos pressupostos pedagógicos. Ele “pressupõe o envolvimento de diferentes instâncias que atuam no campo da educação, além do coletivo da escola” (VEIGA, 2004, p.55 apud GROCHOSKA, 2011, p.55). 
	Assim, conforme assinala Veiga (2002), todo projeto pedagógico da escola é também, um projeto político, no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. 
	Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/1996 (BRASIL, 2006), no seu artigo 22, inciso primeiro, a construção dos projetos pedagógicos acontecem da seguinte forma: “os estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. 
	Nesse sentido, percebe-se a clareza da competência das instituições de ensino na elaboração dos projetos pedagógicos. 
	 Mas é preciso compreender o significado da expressão “Projeto Político Pedagógico”, e para isso 	EYNG (2002, p.6) define: 
Projeto porque faz uma projeção da intencionalidade educativa para futura operacionalização, a teologia, ou seja, a finalidade de cada organização educativa expressada nos seus processos e metas propostos. Político porque coletivo, político porque consciente, político porque define uma posição de grupo, político porque expressa um conhecimento próprio, contextualizado e compartilhado. Político, porque supõe uma proposta coletiva consciente, fundamentada e contextualizada para a formação do cidadão. Pedagógico porque define a intencionalidade formativa, porque expressa uma proposta de intervenção formativa, refletida e fundamentada, ou seja, a efetivação da finalidade da escola na formação para a cidadania. 
	Então, o seu entendimento pode ser o ponto de partida para as discussões dentro das escolas. Sendo assim, ele é a principal ferramenta na gestão e organização escolar. 
	O PPP é um documento dinâmico da escola porque trata das diretrizes do ensino e evidencia as relações que lá acontecem, consolidando o planejamento da organização escolar. Por meio desse documento toda a escola passa a desenvolver a autonomia, assim, ele se legitima pelo grau de participação de todos os envolvidos no processo educativo. 
	Veiga (2002, p. 3 - 4) destaca os princípios norteadores do projeto político-pedagógico, que norteiam a escola democrática, pública e gratuita:
Igualdade de condições para acesso e permanência na escola. 
Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. 
Gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. 
Liberdade. O princípio da liberdade está sempre associado à ideia de autonomia. 
Valorização do magistério: princípio central na discussão do projeto político pedagógico. 
Compreende-se que o PPP é o resultado da discussão e construção de um grupo, onde se sistematiza os anseios e os objetivos de uma comunidade escolar. 
Grochoska (2011) enumera algumas características que se deve levar em conta na elaboração do projeto político-pedagógico, com base nas afirmações de VEIGA (2003, p.11):
A construção do projeto político pedagógico deve ser um processo participativo de decisões;
A organização do trabalho pedagógico deve demonstrar os pontos de conflitos e contradições;
Toda a comunidade escolar deve ser instigada a participar, para que seja de fato um projeto coletivo, baseado nos princípios solidáriosentre os membros da instituição e de autonomia da escola;
Deve conter alternativas objetivas para resolução de dificuldades que surgirem no decorrer do processo educativo;
Devem ser apontados, de forma clara e objetiva, obrigação, responsabilidade e compromisso coma formação do cidadão. 
Para Hengemuhle (2004) apud Grochoska (2011), o projeto deve ser construído coletivamente e deve haver reflexão e coerência para que ele reproduza de fato a prática da instituição de ensino. 
Veiga (2002) acredita que a análise dos elementos constitutivos da organização do trabalho pedagógico terá contribuições relevantes para a construção do projeto político-pedagógico. E pelo menos sete elementos básicos são apontados: as finalidades da escola; a estrutura organizacional; o currículo; o tempo escolar; o processo de decisão; as relações de trabalho; a avaliação. 
O projeto político-pedagógico é uma forma de organizar o trabalho pedagógico buscando a superação de conflitos, amenizando as relações dentro das instituições. 
O projeto político-pedagógico da escola oferece caminhos para a montagem do trabalho pedagógico, englobando o trabalho do docente na sala de aula. Por isso é tão importante na sua elaboração a participação de todos os que fazem parte do funcionamento da escola, funcionários, educadores, profissionais, especialistas, pais de alunos. A ação em conjunto é que proporciona o sucesso do projeto. 
Nesse sentido, para Hengemuhle (2004) apud Grochoska (2011), o projeto da escola deve propor uma reflexão e análise dos contextos locais e globais que fazem parte do dia a dia do aluno, deixando claro: as concepções de ser humano, de educação e de conhecimento adotados pela comunidade escolar, bem como definir o papel do aluno que a escola quer formar, do perfil dos professores e da escola. 
Eyng (2002) propõe um esquema para entender de maneira geral o modelo de projeto político-pedagógico, conforme mostra a figura 1. 
Figura 1 – Visão geral do projeto político pedagógico. 
 Fonte: adaptado de Eyng (2002, p. 7) 
Para Eyng (2002) esses elementos devem servir como pressupostos para a discussão do PPP na escola. 
Nessa mesma perspectiva, Libâneo (2004, p. 164) também estabelece um roteiro para a elaboração do projeto político-pedagógico da escola, partindo-se das seguintes questões: 
Contextualização e caracterização da escola.
Concepção de educação e de práticas escolares.
Diagnósticos da situação atual
Objetivos gerais.
Estrutura de organização e gestão.
Proposta curricular.
Proposta de formação continuada de professores.
Proposta de trabalho com pais, comunidade e outras escolas de uma mesma área geográfica.
Formas de avaliação do projeto. 
Assim, observa-se que são vários os autores que propõem diversos roteiros para a construção do projeto político-pedagógico, mas é importante que a escola defina de forma coletiva qual é o melhor roteiro a seguir. 
	O importante é o envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar, de várias maneiras: reuniões, grupos de estudos e outros. 
	Conforme Grochoska (2011), por ser dinâmico o projeto necessita constantemente ser avaliado, para corrigir as falhas e buscar continuamente sua adequação à realidade da escola. Sendo assim, um dos itens do projeto deve ser a avaliação. 
	Com base na avaliação do projeto, é que a escola vai perceber suas ações e organizar outras ações. Esse processo serve para a tomada de decisões, melhoria educacional e organização na unidade educativa. 
	Para Veiga (2002) a escola precisa criar condições para gerar novas formas de organização do trabalho pedagógico. E essa reorganização deve ser buscada dentro e fora da escola.
	Conforme ressalta a autora, o projeto político-pedagógico deve ser entendido como uma forma de reflexão do cotidiano escolar. Por isso, precisa de um tempo de reflexão e ação que seja razoável, para o mínimo necessário à sua consolidação. 
	Pensando nas considerações de Veiga (2002) pode-se concluir que a construção do projeto político-pedagógico não é uma maneira de fazer com que os professores trabalhem mais, mas oferecer oportunidades para que possam pensar e moldar o projeto da melhor maneira possível, não necessariamente seguindo normas, mas caminhando tendo autonomia para tomar decisões conforme a realidade em que atuam. 
	Para Veiga (2003) é preciso compreender que o projeto político-pedagógico é caracterizado como ação consciente e organizada. Ele deve romper com o isolamento dos diversos segmentos ligados à instituição e também com a burocracia, atribuindo capacidades de problematização e compreensão das questões relacionadas à prática pedagógica. 
	Pois, conforme esclarece VEIGA, (2003, p. 279) “o projeto é um meio que permite potencializar o trabalho colaborativo e o compromisso com objetivos comuns”. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Neste trabalho foi feita abordagem sobre a importância do Projeto Político Pedagógico na organização escolar. Procuramos realizar reflexões a respeito da compreensão da escola e seus elementos para a sua organização. 
	E nesse contexto, o projeto político-pedagógico foi apontado como uma importante ferramenta. 
	Compreendemos que a escola precisa valorizar o projeto político-pedagógico, pois do contrário não estaria valorizando o processo educativo. 
	É preciso lembrar que escola precisa se organizar de dentro para fora, uma vez que forma cidadãos para agir na sociedade. É necessário que haja muito empenho coletivo para a transformação da escola. 
	Isso implica estabelecer rupturas com o que já existe e que não leva ao sucesso. 
	O projeto político-pedagógico da escola não só serve como norteio das suas ações, mas também leva à reflexão do cotidiano escolar. 
	Mas a sua construção requer continuidade das ações e democratização nas tomadas de decisões. Ele não pode ser centralizado, deve ser realizado em um processo coletivo e emancipatório. 
	Enfim, é preciso diminuir com a resistência dos educadores quanto às novas políticas educacionais e sair de um ensino centralizado para um trabalho democrático onde todos podem participar. Só assim a escola sairá para além dos seus muros. 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 9.393, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2006. 
EYNG, A. M. Planejamento e gestão do projeto político-pedagógico desenvolvendo competencias. In: EYNG, A. M. (org.) Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002. 
GROCHASKA, Marcia Andreia. Organização escolar: perspectivas e enfoques. Curitiba: Ibpex, 2011. 
LIBÂNEO, J. C. Gestão e organização da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2004. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Cad. Cedes, Campinas. V. 23. N 61. P. 267 -281, dezembro, 2003. Disponível em www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a02v2361.pdf. Acesso em 04 out 2014. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 14ª edicção Papirus, 2002. Disponível wm nead.uesc.br/.../TEXTO.3-VEIGA-ILMA-PASSOS-PPP-UMA-CONSTR... Acesso em 07 out 2014.

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