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LITERATURA BRASILEIRA III
Avaiação Parcial: CEL0584_SM_201309015661 V.1   
Aluno(a): VALDIRENE NASCIMENTO PIMENTEL Matrícula: 201309015661
Acertos: 10,0 de 10,0 Data: 07/11/2016 15:09:13 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201309170614) Acerto: 1,0  / 1,0
Leia as afirmações abaixo para assinalar a alternativa correta:
  Contrariando a tendência da época, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Lima Barreto e Graça Aranha
empenharam­se para produzir obras que retratavam uma visão crítica da realidade brasileira.
Monteiro Lobato nunca se interessou em produzir literatura para o público infantil.
a análise crítica da realidade brasileira nunca foi uma preocupação para Monteiro Lobato.
Euclides da Cunha destacou­se , na Literatura Brasileira, com o romance Triste fim de Policarpo
Quaresma.
Lima Barreto, em suas obras, não se preocupou com as questões sociais de seu tempo.
 Gabarito Comentado.
  2a Questão (Ref.: 201309170618) Acerto: 1,0  / 1,0
Monteiro Lobato não via com bons olhos o movimento inovador e polêmico dos primeiros modernistas. Para o
pré­modernista:
a geração de 22 produziu literatura comprometida com a estética parnasiana.
os primeiros modernistas não produziram nada de inovador para a literatura brasileira.
a geração de 22 só estava preocupada com sua imagem diante da elite cultural de sua época.
Oswald de Andrade não rompeu com a tradição literária.
  a geração de 22 imitava as ideias dos intelectuais e artistas estrangeiros.
 Gabarito Comentado.
  3a Questão (Ref.: 201309716664) Acerto: 1,0  / 1,0
De que maneira os poetas da primeira fase modernista romperam com os modelos parnasianos?
tematizaram somente sobre poesia.
trabalharam o conceito da Arte pela Arte.
  produziram poemas em versos livres.
trabalharam o conceito da Arte sobre a Arte.
não romperam com os padrões estéticos parnasianos.
  4a Questão (Ref.: 201309147902) Acerto: 1,0  / 1,0
(http://www.singularsantoandre.com.br).
  Leia o poema Irene do céu, de Manuel Bandeira.
Irene preta /Irene boa /Irene sempre de bom humor./Imagino Irene entrando no
céu:/­ Licença, meu branco!/E São Pedro bonachão:/­ Entra, Irene. Você não precisa pedir
licença.
 No texto, o poeta sugere:
 I. A possibilidade de redenção do excluído diante da morte./II. O orgulho e prepotência
dapreta ao chegar ao céu./III. A inautenticidade da atitude humilde de Irene./IV. A
simplicidade e a força humanizadora de Irene.
 Estão corretas apenas as afirmativas:
I e II.
III e IV
 I e III
  I e IV.
II, III e IV
 Gabarito Comentado.
  5a Questão (Ref.: 201309145698) Acerto: 1,0  / 1,0
Leia com atenção o texto que segue:
" Não faça versos sobre acontecimentos.
  Não há criação nem morte perante a poseia
Diante dela, a vida é um sol estático,
Não aquece nem ilumina"
 (Carlos Drummond de Andrade)
No fragmento acima, a poesia apresenta uma das características constantes, que é:
Exaltação nacionalista
  Pessimismo lírico
Preocupação com o homem social
Gosto pela estética
Desintegração da palavra
 Gabarito Comentado.
  6a Questão (Ref.: 201309145703) Acerto: 1,0  / 1,0
Assinale a única opção que não caracteriza a segunda fase da poesia modernista:
O Espiritualismo
Intimismo
A poesia sintética
O verso livre
  Vocabulário nobre
 Gabarito Comentado.
  7a Questão (Ref.: 201309719776) Acerto: 1,0  / 1,0
"Sertão. Sabe o senhor: sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar.
Viver é muito perigoso."
Pelo fragmento acima de Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, percebe­se que neste romance,
como em outros regionalistas do autor:
Há um conceito muito restrito de sertão, reduzido a palco de lutas entre bandos de jagunços.
  não existe uma região a que geograficamente se possa chamar de sertão: ele é fruto da projeção do
inconsciente dos personagens.
o sertão é um lugar perigoso, onde os habitantes sofrem agressões do meio hostil e adverso à
sobrevivência humana.
a periculosidade da vida das personagens está circunscrita ao meio físico e social em que vivem.
o conflito entre o eu e o mundo se realiza pela interação entre as personagens e o sertão que acaba por
ser mítico e metafísico.
 Gabarito Comentado.  Gabarito Comentado.  Gabarito Comentado.
  8a Questão (Ref.: 201309593528) Acerto: 1,0  / 1,0
João  Cabral  de Melo  Neto  traz  para  a  literatura  a  imagem  da  seca  nordestina.  Por  que  o  nome  SEVERINA  aparece  como  um
adjetivo?
 
Morte e vida severina
(Auto de Natal Pernambucano)
João Cabral de Melo Neto
 
 
(...)E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
    Porque qualifica e uniformiza a forma de viver e de morrer do homem sertão
   Porque se trata de um nome comum no Nordeste.
  Porque caracteriza a região da seca.
   Porque caracteriza, apenas, a vida do homem sertanejo.
   Porque caracteriza, apenas, a morte do homem sertanejo.
  9a Questão (Ref.: 201309147739) Acerto: 1,0  / 1,0
Com base no conceito sociológico de "reificação" (o mesmo que "coisificação"), o crítico João Luis Lafetá, em
seu ensaio "O mundo à revelia", busca interpretar a personalidade do protagonista do romance São Bernardo.
Ao tentar usar os outros como se fossem objetos, Paulo Honório revela­se, ele mesmo, uma peça da
engrenagem do capitalismo. Ou seja, ele é um elemento da dialética do sistema, que faz dos patrões criaturas
que usam seus semelhantes, mas também são usados, terminam muitas vezes por ser tragados e destruídos.
Levando em conta tais observações, pode­se dizer que:
Desde o início do romance, Paulo Honório demonstra um grau de consciência considerável para um
homem sem instrução ou ¿bruto¿, como ele mesmo diz. Isso se explicaria pelas oportunidades de
aprendizado que a vida lhe proporcionou.
Paulo Honório não recua diante de nada, o que é qualificado por Lafetá como uma atitude de empresário
capitalista, ao contrário de Mendonça, senhor de terra mais tradicional. Por isso mesmo, o protagonista
apresenta uma visão mais progressista no que diz respeito ao trato com os jagunços.
  As marcas do passado não são empecilho para o ¿trator¿ Paulo Honório, que somente demonstra atitude
diferenciada diante de dois personagens: seu Ribeiro e Madalena. Estes, cada um a seu modo entram no
romance como oportunidades para a humanização do protagonista.
A tentativa de manipular a tudo e a todos esbarra somente no respeito de Paulo Honório por sua mãe de
criação, D. Margarida.
Diante das marcas do passado, Paulo Honório age como um trator, destruindo e limpando o terreno. O
exemplo notório é o caso de Mendonça. Outro é o de seu Ribeiro.
 Gabarito Comentado.
  10a Questão (Ref.: 201309147911) Acerto: 1,0  / 1,0
http://www.singularsantoandre.com.br).
 
Macunaíma o herói sem nenhum caráter (1928), a obra prima de Mário de Andrade e
talvez a mais importante do movimento modernista, foi classificada também como
rapsódia.
 
Em relação à obra de Mário de Andrade, é incorreto.
A obra reúne lendas, ditos, provérbios, máximas, mitos indígenas e sertanejos,
fragmentos da cultura sul­americana.
Mário de Andrade buscou criar em Macunaíma o herói sem nenhum caráter uma
linguagem brasileira, sintetizando a língua portuguesa falada no Brasil: as variações
regionais, as influências estrangeiras e as criações populares.
  A obra escrita em 1922, e publicada dois anos depois, é a obra que sintetiza as
propostas difundidas pelo Manifesto Verde­Amarelo do próprio autor da rapsódia,
muito embora a obra seja anterior a este manifesto.
Mário de Andrade teve como base para a criação da sua rapsódia, embora com
algumas modificações,a leitura da obra Vom Roraima zum Orinoco do etnógrafo
alemão Koch­Grünberg.
Mário de Andrade acrescentou livremente várias histórias na obra, resultado de
suas pesquisas sobre o folclore brasileiro, em razão disso o personagem principal
da obra, Macunaíma, assume no desenrolar da trama romanesca diversas
identidades.

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