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LITERATURA COMPARADA AV Parcial

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LITERATURA COMPARADA
	Avaiação Parcial: CEL0250_SM_201102052353 V.1 
	  
	Aluno(a):
	Matrícula: 
	Acertos: 4,0 de 10,0
	Data: 10/11/2016 14:46:15 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201102184708)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Da frase ¿Navegar é preciso, viver não é preciso¿, compilada por Fernando Pessoa do folclore dos antigos navegantes, Caetano Veloso tirou o tema central de uma canção do começo da década de 1970, intitulada ¿Os argonautas¿. Neste caso, fica claro que:
		
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa quis apenas homenagear nos navegantes portugueses, valentes desbravadores dos mares antigos. Somente Caetano teria se preocupado em dar novos sentidos ao texto.
	
	Ao retomar a frase original de Fernando Pessoa, coube ao compositor brasileiro Caetano Veloso dar-lhe novos sentidos, uma vez que se dirigia a um público que se encontrava do outro lado do Atlântico.
	
	Ao retomar dos antigos a frase, Pessoa deu novo sentido ao texto, na medida em que ¿navegar¿ é verbo polissêmico que tanto diz respeito às aventuras vividas no mar, como às demais peripécias que enfrentamos ao longo da vida. O mesmo se pode dizer de Caetano.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Ao passar do folclore dos antigos para as palavras de Fernando Pessoa, e depois para a canção de Caetano, a frase foi adquirindo novos sentidos, na medida em que passou a dialogar com diferentes contextos e veio a ser decodificada por diferentes tipos de leitor. 
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201102184705)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	O objetivo central da Literatura Comparada é:
		
	
	Analisar comparativamente textos de autores da mesma nacionalidade, mas de diferentes épocas.
	
	Nenhuma das opções acima.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes nacionalidades.
	
	Todas as opções acima se combinam para compor o amplo espectro de objetivos da disciplina.
	
	Analisar comparativamente textos de autores de diferentes épocas e nacionalidades, tendo em vista não somente o universo do livro, mas também o de outras mídias.
		Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201102165117)
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	        Nos primeiros tempos, a disciplina foi dominada por pesquisas que punham em diálogo autores de nacionalidades diferentes. O objetivo era traçar paralelos, em busca de um saber capaz de ultrapassar fronteiras. A Literatura Comparada funcionaria, então, como uma instância intermediária entre cada literatura nacional, estudada em separado, e a literatura geral, objeto de estudo bem mais ambicioso, no qual poucos se aventuravam.
Com base no texto acima, da nossa aula 2, marque a assertiva que é uma das limitações do comparativismo naquele período.
		
	
	     Uma delas era priorizar, mas não hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a não superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente. 
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	     Uma delas era a tendência a hierarquizar as literaturas, tendo como ponto de honra a superioridade das literaturas europeias sobre as demais e da francesa, em particular, sobre as outras do continente. 
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas do seu país que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
	
	     Uma delas era a tendência a priorizar as literaturas de outros países que não poderiam dialogar com a literatura matriz.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201102165132)
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	     Em nossa segunda aula, vimos que um autor mais recente pode ter como modelo mestres da tradição, sem que se configure seu trabalho como mera cópia. Diante deste fato, os dois últimos versos da citada estrofe,
Cesse tudo o que a Musa antiga canta / Que outro valor mais alto se alevanta podem ser interpretados da seguinte maneira:
		
	
	Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, que seria justamente a excelência de seu próprio idioma natal.
	
	Ainda que consciente da importância da tradição épica da antiguidade, o poema de Camões se propõe a afirmar novos valores, o que deixa claro que seu texto vai muito além da mera cópia dos padrões consagrados.
	
	Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, pois o idioma nacional lusitano estava se afirmando, Camões não consegue fugir a uma submissão aos procedimentos mais comuns dos poemas épicos antigos
	
	  Ainda que inspirado em modelos da tradição antiga, Camões se propõe a afirmar um novo valor, fazendo questão de deixar claro que é preciso esquecer tudo o que escreveram os antigos, como fica claro em Cesse tudo o que a Musa antiga canta.
	
	  Ainda que livre da necessidade de escrever em latim ou grego, Camões precisa se ater aos conceitos mais gerais da épica clássica, a fim de que o povo português pudesse ter o seu heroísmo reconhecido.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201102165119)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Para os pesquisadores da escola francesa, esta é uma das questões fundamentais do trabalho de um comparatista: verificar em que medida um autor de nacionalidade alemã, por exemplo, tem sua obra enriquecida no contato com a literatura inglesa, ou vice-versa. 
De acordo com o que foi discutido na aula 3, este enriquecimento é chamado de: 
		
	
	Tendência
	
	      Escola
	
	     Método comparativo
	
	    Comparativismo 
	
	      Influência
		Gabarito Comentado.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201102165191)
	Acerto:  / 1,0 
	   A busca de uma perspectiva crítica mais voltada para análise literária em diálogo com as contribuições da Linguística predomina:
		
	
	Somente na escola marxista.
	
	Em qualquer uma das três escolas.
	
	     Somente na escola norte-americana.
	
	Em nenhuma das escolas
	
	Somente na escola francesa.
		Gabarito Comentado.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201102623987)
	Acerto: 1,0  / 1,0 
	Pertencente ao Círculo Linguístico de Moscou, ele trouxe para movimento que veio a ser conhecido como Formalismo Russo, o destaque para questões como a dos gêneros literários, da tradição e da história e, principalmente, a relação entre séries literárias e não literárias, com os clássicos estudos "Da evolução literária". Assinale o nome do formalista que fez estas contribuições e os estudos.
 
  
 
		
	
	Vladimir Propp
	
	Bóris Eikhembaum
 
	
	Roman Jakobson
 
	
	Mikhail Bakhtin
 
	
	Iuri Tynianov
 
		Gabarito Comentado.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201102628508)
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	Falar de Intertexto e de literatura comparada nos exige inicialmente perceber que ao lermos um texto (A) estamos lendo também um texto (B), e que este entrecruzamento de vozes percebidas ou levemente transparentes é algo que perpassa a escrita, e em especial a literatura, ao longo de todos os tempos. 
Assinale a alternativa que não se articula com o texto acima: 
		
	
	O dialogismo é um princípio constitutivo da linguagem e a condição de sentido do discurso.
	
	Somente o texto literário se constrói como um mosaico de citações e é absorção e transformação de outro texto.
	
	Escrever é sempre rescrever, não difere de citar. Ler ou escrever é realizar um ato de citação. 
	
	A palavra literária não é um ponto, um sentido fixo, mas um cruzamento de superfícies textuais.
	
	A intertextualidade se dá tanto na produção como na recepção da grande rede cultural, de que todos participam.
		
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201102185290)
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	Texto 1 
Quando nasci, um anjo torto 
desses que vivem na sombra 
disse: Vai, Carlos! sergauche na vida. 
(¿Poema de sete faces¿, Carlos Drummond de Andrade)
 
Texto 2 ¿
Quando nasci veio um anjo safado
O chato de um querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída minha estrada entortou,
Mas vou ate o fim,
(¿Até o fim¿, Chico Buarque de Holanda)
	Uma leitura em paralelo dos dois fragmentos de textos acima é suficiente para determinar que:
		
	
	O texto da canção de Chico Buarque faz uma paráfrase do poema drummondiano, por se oferecer como uma releitura que não altera os fundamentos do texto original, centrado na ideia de um personagem que nasceu para estar fora dos padrões.
	
	Nenhuma das respostas acima.
	
	O texto da canção de Chico Buarque realiza uma paródia do poema drummondiano, uma vez que não lança mão das mesmas palavras para dar conta do sentido de vida errante, fora dos padrões.
	
	O texto da canção de Chico Buarque faz uma paráfrase do poema drummondiano, por se prestar a uma releitura crítica do que diz a obra do modernista.
	
	O texto da canção de Chico Buarque realiza uma paródia do poema drummondiano, por se prestar a uma releitura crítica do que diz a obra do modernista.
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201102165204)
	Acerto: 0,0  / 1,0 
	 
(ENADE-2008)
TEXTO 1
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas 
uma infinidade de portas e janelas alinhadas. (...) Sentia-se naquela fermentação 
sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham o pé na lama 
preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensação de respirar sobre a terra. Da porta da venda que dava para o cortiço iam e vinham como formigas, fazendo compras.
Aluísio Azevedo. O cortiço. (São Paulo: Ática, 1989, p. 28-9).
TEXTO 2
Aliás, o cortiço andava no ar, excitado pela festa, alvoroçado pelo jantar, que 
eles apressavam para se dirigirem a Montsou. Grupos de crianças corriam, homens
em mangas de camisa arrastavam chinelos com o gingar dos dias de repouso. As 
janelas e as portas escancaradas por causa do tempo quente deixavam ver a 
correnteza das salas, transbordando em gesticulações e em gritos o formigueiro das famílias.
Émile Zola. Germinal.( São Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 136.)
TEXTO 3
Aluísio Azevedo certamente se inspirou em  L¿Assommoir (A Taberna), de 
Émile Zola, para escrever O Cortiço (1890), e por muitos aspectos seu texto é um 
texto segundo, que tomou de empréstimo não apenas a idéia de descrever a vida do 
trabalhador pobre no quadro de um cortiço, mas um bom número de pormenores, 
mais ou menos importantes. Mas, ao mesmo tempo, Aluísio quis reproduzir e 
interpretar a realidade que o cercava e sob esse aspecto elaborou um texto primeiro. 
Texto primeiro na medida em que filtra o meio; texto segundo na medida em que vê 
o meio com lentes de empréstimo. Se pudermos marcar alguns aspectos dessa 
interação, talvez possamos esclarecer como, em um  país subdesenvolvido, a 
elaboração de um mundo ficcional coerente sofre de maneira acentuada o impacto 
dos textos feitos nos países centrais e, ao mesmo tempo, a solicitação imperiosa da 
realidade natural e social imediata.
Antonio Candido. De cortiço a cortiço. In: O discurso e a cidade. São Paulo / Rio de
Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004, p.106-7/128-9 (com adaptações)
Assinale a opção em que a relação intertextual entre  O Cortiço e  Germinal é 
interpretada pelos parâmetros críticos apresentados no texto de Antonio Candido 
acerca da relação entre a obra de Aluísio Azevedo e a de Émile Zola.
		
	
	O Cortiço é um texto segundo em relação ao texto de Zola porque é, 
sobretudo, a duplicação do modelo literário francês e da realidade social das 
classes operárias européias.
	
	O texto de Aluísio Azevedo é um texto primeiro em relação ao de Zola porque 
foi escrito anteriormente e influenciou a produção naturalista do escritor 
francês. 
	
	A relação de proximidade entre o texto de Azevedo e o de Zola evidencia que o 
diálogo entre os textos desassocia-os da realidade social em que foram 
produzidos.
	
	A presença de elementos do naturalismo francês em O Cortiço é indicativo da 
troca cultural que ocorre no espaço do intertexto, independentemente das 
realidades locais de produção.
	
	O texto de Aluísio Azevedo, por suas condições de produção, está submetido 
ao modelo naturalista europeu, ao mesmo tempo em que atende a demandas 
da realidade nacional.
		Gabarito Comentado.

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