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* * * * PÂNCREAS * * HISTOLOGIA PORÇÃO EXÓCRINA = ÁCINOS SEROSOS (Suco Pancreático) PORÇÃO ENDÓCRINA = ILHOTAS DE LANGERHANS (Células α β δ) * * Células D Células B Eritrócitos Células A Ácinos Tipos celulares das Ilhotas de Langerhans. * * TIPOS CELULARES DESCRITOS NAS ILHOTAS DE LANGERHANS Beta Insulina, Amilina Alfa Glucagon, Glicentinas D Somatostatina PP Polipeptídeo Pancreático D1 VIP EC Subst P, serotonina * * HORMÔNIOS PANCREÁTICOS – INSULINA e GLUCAGON * * HORMÔNIOS ANABÓLICOS CATABÓLICOS INS IGFs Glucagon Cortisol Adrenalina Noradr * * Farmacologia do DM * * Utilização pelos tecidos, exceto SNC * * SÍNTESE DE INSULINA * * INSULINA - RECEPTORES * * Objetivos do Tratamento * * Farmacologia do DM Definição: Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue.[1] A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde. * * Farmacologia do DM Definição:” Diabetes mellitus é a incapacidade de controlar de forma apropriada o metabolismo da glicose( intolerância a glicose), devido a incapacidade de produzir e secretar insulina em conseqüência da destruição autoimune das células B pancreáticas ( tipo1) ou a incapacidade dos tecidos periféricos em responder a insulina em conseqüência da sinalização diminuída ou alterada nos receptores insulínicos .” * * O paciente recuperou peso e viveu por 13 anos, vindo a falecer aos 27 anos de pneumonia. * * DDM1 • Auto-imune • Idiopática DM2 Outros tipos específicos de DM DM gestacional Classificação baseada na etiologia e não no tratamento segundo Diretrizes da SBD/2007 * Diabetes Mellitus - Classificação * * Diabetes Mellitus Critérios Diagnósticos modificados em 1997 pela Sociedade Americana de Diabetes e aceitos pela OMS Sintomas de poliúria (aumento do volume urinário), polidipsia (sede em demasia), perda não-explicada de peso, acrescidos de glicemia casual acima de 200mg/dl Glicemia de jejum ≥ 126mg/dl Glicemia de 2 horas pós sobrecarga de 75g de glicose acima de 200mg/dl * * * Objetivos do Tratamento * * * DINÂMICA DO TRATAMENTO DO DM2 Dieta + Exercícios A.D.O. – Monoterapia ADO + Insulina DIAGNÓSTICO DO DM2 A.D.O. – Combinações INSULINOTERAPIA PLENA * * Classes de agentes farmacológicos no tratamento do DM * * Hipogliceminates orais Grupos Farmacológicos SULFONILURÉIAS METIGLINIDAS BIGUANIDAS INIBIDORES DA alfa-GLICOSIDASE GLITAZONAS OU TIAZOLIDINEDIONAS * * * LOCAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS ORAIS Retardam a absorção de carboidratos Reduz Hiperglicemia Estimulam a secreção alterada de insulina Reduzem a resistência periférica à insulina Reduzem a produção excessiva de glicose no fígado DeFronzo RA. Ann Intern Med 1999; 131:283-303 * * Hipogliceminates orais * * Insulina Cristais de insulina * * INSULINA Isolada em 1921-22 na Universidade de Toronto Fredrick Banting, Charles Best, J. J. R. Macleod e James Collip Doença do Açúcar Terapia de inanição Morte em poucos meses Hipótese de uma substância pancreática regulando a glicose Extratos de pâncreas – Cura de um paciente terminal Extrato foi chamado de insulina * * * Insulina * * Insulina ● = Carbono ● = Oxigênio ● = Nitrogênio, ● = Enxofre * * Célula pancreática tipo beta Ilhotas de Langerhans Insulina * * REGULAÇÃO DA SECREÇÃO * * * Secreccao da insulina * * A insulina é secretada pelas células do pâncreas e é o principal hormônio da fase absortiva. Ca +2 glicose Célula Glicoquinase hexoquinase * * Padrão básico de secreção de Insulina * * Activacao do sistema de trasportadores ja existente Recrutamento de Proteinas Intracelulares Modificacao covalente de enzimas pre-existentes * * MECANISMO DE AÇÃO * * MECANISMO DE AÇÃO * * * A união da insulina ao receptor desencadeia uma série de reações intracelulares de fosforilação e desfosforilação MECANISMO DE AÇÃO * * Efeitos da Insulina a) promove o aumento da captação de glicose no músculo e no tecido adiposo por aumento do número de transportadores de glicose na membrana Transportador de glicose (GLUTs) GLUT1 eritr e SNC GLUT2 Figado Cels b GLUT4 Musc TA Transportador de glicose – GLUT4 – armazenada em vesículas intracelulares * * * * * Adaptado de De Fronzo. Diabetes 1988 Hiperglicemia RESISTÊNCIA À INSULINA Captação de glicose diminuída Pâncreas SECREÇÃO DEFICIENTE DE INSULINA Produção hepática de glicose aumentada Fígado Tecido adiposo e muscular Defeitos metabólicos no DM * * * Resistência à insulina pode ocorrer devido: Alterações pré-receptor Defeitos do receptor Deficiência pós-receptor * * INSULINA Tipo de insulina : Bovina Suina Humana produzida através da alteração genética de uma cepa especial de Escherichia coli com o gene da insulina humana (tecnologia de DNA recombinante) Em relação a estrutura química, a insulina suína é a mais próxima da humana, com diferença de apenas um aminoácido * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina Atualmente, temos três tipos de preparações de insulina: 1 – Preparações de insulina de ação curta ou rápida; 2 - Preparações de insulina de ação intermediária; 3 - Preparações de insulina de ação prolongada. * * Efeitos da insulina no metabolismo Carboidratos Aumenta o transporte de glicose Aumenta a síntese de glicogênio Inibe a glicogenólise Inibe a gliconeogênese Lipídeos Aumenta a atividade da lipoproteína lipase Aumenta o armazenamento de gordura nos adipócitos Aumenta a síntese de lipoproteínas no fígado Inibe a lipólise Inibe a oxidação de ácidos graxos Proteínas Aumenta o transporte de aminoácidos Aumenta a síntese de proteínas * * PREPARAÇÕES DE INSULINAS DISPONÍVEIS - Insulina de ação rápida ( Insulina Cristalina ) - Insulina de ação intermediária ( NPH ) N = Neutra P = Protamina H = Hagedorn Insulina de longa ação ( PZ ) P = protamina Z = Zinco * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina Regular: É uma insulina de ação rápida, que age controlando a glicemia após a refeição. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Preparações de insulina de áção rápida: Lispro Asparte Glulisina Regular * * * Insulina de Ação Rápida ( Insulina Regular ou Insulina Cristalina ) * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina: R-regular ou insulina-zinco cristalina solúvel ou insulina cristalina. Tem sido a insulina preferida no DM descompensado em que esteja associado a situações como infecções, choque e trauma cirúrgico. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA A insulina: em qualquer forma de apresentação, não deve ser administrada por via oral devido tratar-se de uma proteína, e, conseqüentemente, degradada pelas enzimas digestivas. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina A via de administração: de todas as preparações de insulina deve ser sempre a via subcutânea, com exceção apenas em caso de emergência hiperglicêmica, em que pode ser usada a via venosa IV e IM, neste caso, utilizando a insulina tipo regular. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina Regular-: Por via SC, deve ser administrada 30 min. antes da refeição, pois, seu inicio de ação se faz em 30 minutos, e, atinge o pico máximo em 2 a 4 horas, e, termina seu efeito em 6 a 8 horas. A dosagem é individualizada e ajustada de acordo com a glicemia e/ou a glicosúria. * * Insulina de ação ultra-rápida Insulina monomérica produzida por tecnologia recombinante em que 2 aa situados próximos à extremidade C-terminal da cadeia B tem sua suas posições invertidas: prolina: posição B28 para B29 lisina: posição B29 para B28 obtém-se uma insulina cujo início de ação é mais rápido e a duração mais curta do que a insulina humana regular, isso permite que seja aplicada antes ou após as refeições * PREPARAÇÕES DE INSULINA Baixa tendência em formar hexâmeros Inversão não interfere na ligação ao receptor * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina :Existem três tipos de insulina de ação intermediaria, que são: Insulina semilenta NPH, também chamada de insulina isófana ou isófane Insulina lenta. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina NPH: É uma insulina de ação basal. Começa a agir horas após a aplicação. É usada para controlar a glicemia nos períodos de metabolismo basal, como durante a madrugada. Por isso pode ser utilizada antes de dormir em uma dose única e, freqüentemente, são necessárias mais de uma dose, principalmente no diabetes tipo1. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina NPH :A abreviatura NPH corresponde às palavras: N = pH neutro, P = protamina, H = Hagedorn, nome do laboratório onde foi preparada esta formulação. * * Insulina de ação intermediária Insulina NPH é uma insulina cujo início de ação é retardado ao combinar-se quantidades apropriadas de insulina e protamina (complexo isófano) 6 moléculas de insulina – 1 protamina * após administração subcutânea enzimas proteolíticas degradam a protamina, permitindo a absorção da insulina * Insulina de ação intermediária (insulina humana isófana, NPH) Efeito Máximo: 4-12 horas Duração: 24 horas PREPARAÇÕES DE INSULINA * * PREPARAÇÕES DE INSULINA A insulina semilenta que consiste na associação da insulina com íons zinco em tampão acetato, com inicio de ação rápido, assim como do pico do efeito, porém, superiores à insulina regular. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina lenta – consiste em uma mistura da insulina semilenta (30%), com 70% da insulina de ação prolongada, entretanto, na prática, com a cinética semelhante à da insulina NPH. * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Preparações de insulina de ação prolongada: Insulina Ultra-lenta Insulina glargina * * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Preparações de insulina de ação prolongada ou insulina ultralenta Esta preparação consiste na suspensão de cristais de insulina-zinco (suína ou humana) com mais protamina e zinco do que a isófane, portanto, com partículas grandes, destinadas a ser lenta dissolução, o que retarda o seu inicio de ação, porém, com efeito, hipoglicêmico de longa duração. * * * Insulina de ação longa Insulina ultra-lenta (insulina zínquica estendida) Insulina de ação longa tem uma duração de mais de 24 horas PREPARAÇÕES DE INSULINA * * PREPARAÇÕES DE INSULINA Insulina glargina (Lantus) Consiste em uma insulina humana análoga produzida por tecnologia de DNA recombinante utilizando a Escherichia coli (cepaK12) com duração de ação prolongada que pode permitir a administração única diária. ´´É uma insulina Basal “ * * PREPARAÇÕES DE INSULINA * Insulina de ação longa Insulina glargina Início de ação mais lento do que a NPH e tem efeito hipoglicêmico prolongado, ou seja não tem pico utilizada por via SC ponto isoelétrico menor que a insulina humana, levando à precipitação no local da injeção, prolongando a a sua ação * * PREPARAÇÕES DE INSULINA * * * * * * * * * * * * * * Uso de Insulina INDICAÇÕES DO USO Medicamentos orais não conseguirem manter os níveis glicêmicos dentro dos limites desejáveis Tratamento com outros medicamentos intercorrências tais como cirurgias, infecções e acidente vascular cerebral - níveis glicêmicos elevados - Mau prognóstico Infarto agudo do miocárdio - glicose plasmática superior a 200 mg/dl Gravidez Diabetes Tipo 1 * * Algoritmo de Tratamento com Medicamentos Antidiabéticos A maioria dos pacientes com DM tipo 2 – necessitam mais de um medicamento para atingir níveis desejáveis Doença progressiva - mesmo com uma boa resposta inicial - poderá necessitar de um segundo ou terceiro medicamento O acréscimo deve ser feito precocemente Combinação mais estudada é de sulfoniluréia + metformina * * Algoritmo de Tratamento com Medicamentos Antidiabéticos Acarbose + metformina+ sulfoniluréia - efeitos aditivos e eficaz Tratamento com dois medicamentos sem eficácia Adicionar um terceiro agente oral da lista inicial. A única combinação de três agentes orais estudada é a de sulfoniluréia + metformina + acarbose * * Algoritmo de Tratamento com Medicamentos Antidiabéticos Adição de insulina de ação intermediária ao deitar, mantendo-se dois agentes orais A combinação que parece ser mais eficaz é a de insulina + metformina, pois não levou ao aumento de peso Comportamento semelhante é observado com a associação de acarbose à insulinoterapia. * * NUNCA ESQUEÇA OS OBJETIVOS DO TRATAMENTO DA DM * * * NUNCA ESQUEÇA SER DIDATICO ! Dieta + Exercícios A.D.O. – Monoterapia ADO + Insulina DIAGNÓSTICO DO DM2 A.D.O. – Combinações INSULINOTERAPIA PLENA * * Novas opções terapêuticas Insulina inalável (Exubera) Insulina humana – DNA recombinante Inalação oral e absorção pulmonar Insulina de ação rápida: início de ação em 10 minutos e duração até 6 horas. Geralmente indicado o uso 10 minutos pré-refeição * * Insulina inalável (Exubera) Valor R 470,00 * * Novas opções terapêuticas Exenatida (Byetta): mimético de incretinas Estimula a secreção de insulina em resposta à ingestão de alimentos Suprime a secreção de glucagon Lentifica o esvaziamento gástrico Incretinas: hormônios liberados pelo TGI em resposta a uma refeição e que afetam positivamente a homeostase da glicose. * * Novas opções terapêuticas Inibidores da DPP-4 (gliptinas) Sitagliptina (Januvia) e Vildagliptina (Galvus) Prolongam a sobrevida das incretinas , auxiliando o pâncreas a fornecer insulina quando a glicemia está elevada; a produção de glucagon pelas células α é suprimida, reduzindo a liberação de glicose hepática. DDP-4: Enzima que degrada as incretinas em formas inativas. * * Educação Alimentar Objetivo fundamental – mudança em hábitos alimentares Normalizar a glicemia Diminuir os fatores de risco cardiovascular Fornecer calorias suficientes para a obtenção e/ou manutenção do peso corpóreo saudável Prevenir complicações agudas e crônicas do DM Promover a saúde através da nutrição adequada * * Obrigado * Imagem demonstrando os canais pancreáticos (principal e acessório) Principal: desemboca na porção distal do ducto biliar Acessório: desemboca na papila duodenal * Porção exócrina é um fluido alcalino com ph 8,0 que contem numerosas enzimas essenciais para a digestão tripsina, quimiotripsina etc... *
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