1º Estágio Apostila

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Introdução de Engenharia de Petróleo – Resumo 
 
 Fatos Históricos 
 Até 1953 – Jazidas da União, concessões livres; 
 1953 – Lei nº 2.004 – Monopólio estatal do petróleo: Criação da Petrobrás, para exercer o 
monopólio da União sobre as atividades do setor do petróleo e gás, a partir deste momento as 
concessões livres deixam de existir. 
 1997 – Lei nº 9.478 (Lei do Petróleo): Institui o Conselho Nacional de Política Energética; 
Cria a Agencia Nacional do Petróleo (ANP); estabelece o sistema de concessão de área para 
E&P através de leilões1, acabando o monopólio; 
 1998 – ANP2 inicia suas atividades em janeiro. 
 2010  Lei 12 276: Cessão Onerosa (é aplicada somente à Petrobras) [A União, após 
autorização legal expressa, cedeu à companhia o direito de exercer, por meio de contratação 
direta, atividades de exploração e produção em áreas do Pré-Sal que não estão sob o modelo 
de concessão, limitadas ao volume máximo de 5 bilhões de barris de petróleo e gás natural. 
Nessas áreas, a Petrobras arca com todos os custos e assume os riscos de produção]. 
 Lei 12 304: Criação da PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A. – tem como objetivos, a gestão 
dos contratos de partilha da produção para exploração e produção de petróleo, gás natural e 
outros hidrocarbonetos fluidos da União. A PPSA também representa a União nos 
procedimentos de individualização da produção e nos acordos decorrentes, nos casos em que 
jazidas da área do Pré-sal3 e de áreas estratégicas se estendam por áreas não concedidas ou não 
contratadas sob o regime de partilha da produção.); 
 Lei 12 351: Regime de Partilha (Normalmente utilizado em caso de baixo risco 
exploratório. O contratado exerce, por sua conta e risco, as atividades de exploração e produção. 
Sendo a companhia ou o consórcio que executa as atividades responsáveis pelo risco 
exploratório. No processo licitatório, o critério de julgamento é o percentual de excedente em 
óleo (o chamado óleo-lucro), ou seja, quem oferecer à União a maior participação no volume 
de óleo produzido é o vencedor. Esse modelo é adotado para as atividades de exploração e 
produção em áreas do Pré-Sal que não se encontravam sob o modelo de concessão antes da Lei 
12.351 e em áreas estratégicas. Nesses casos, a Petrobras, como determina a esta Lei, atua 
sempre como operadora, com uma participação mínima de 30%.). 
 Impactos do Novo Modelo 
 A ANP passa a regular o setor de petróleo (e biocombustíveis); 
 Abertura do mercado de petróleo; 
 Surgimento de novas companhias para exploração e produção (Companhias 
Independentes); 
 Ampliação das atividades das companhias de serviço e das companhias de bens 
relacionados ao setor (conteúdo nacional); 
 Instituições de ensino-pesquisa passam a receber recursos específicos para 
desenvolvimento de pesquisas no setor (CTPETRO; PRH’S; projetos de parcerias 
tecnológicas PETROBRAS-UNIVERSIDADE); 
 
1 Enquanto o petróleo está lá embaixo, ele pertence à União, depois que ele sobe é da empresa, na qual arcará com todas as 
tributações 
2 A ANP tem o objetivo de regular e fiscalizar toda a exploração e produção de petróleo. 
3 Com a descoberta do Pré-sal pela Petrobras, a empresa teve como consequência o aumento da sua capacidade tecnológica. 
 Socialização do conhecimento no setor de petróleo. 
 Impactos relacionados aos Recursos Humanos 
 Quanto aos recursos humanos cresce a demanda por profissionais especializados na área; 
 Criação de cursos de Engenharia de Petróleo nas IES4 privadas e federais; 
 Criação de cursos técnicos de petróleo (Cefet’s) 
 Criação de programas de fomento ao desenvolvimento da indústria nacional de petróleo e 
gás. 
 
Engenheiro de Petróleo 
 Missões: 
 Principal: Maximizar a extração de hidrocarbonetos de reservatórios petrolíferos. 
(Perfuração, avaliação, Completação e produção de poços). 
 Secundária: Tratar e destilar corretamente os resíduos associados à produção de 
hidrocarbonetos (pré-processamento de petróleo) e transportar o petróleo até o 
processador (transporte). 
 Áreas de Atuação 
 Reservatórios (Geologia do Petróleo) 
 Poços (Perfuração, Completação e Avaliação de poços) 
 Produção (Elevação, Processamento Primário, Escoamento de Fluídos) 
 Projetos (Poço – Produção) 
 Atuação de áreas específicas: transporte de sonda (logística), trabalhar na área 
ambiental. 
 O Engenheiro de Petróleo atua em empresas do segmento E&P. 
 
 
4 Instituições de Ensino Superior 
 
 A Petrobrás atua em todo o segmento da indústria de petróleo. 
 Fórum Permanente de Estudos ligados à Educação em Engenharia de Petróleo 
 A proposta do fórum é desenvolver ações em três vertentes considerada 
fundamentais para a qualidade dos Cursos de Engenharia de Petróleo. [1] 
Currículo mínimo para os cursos de bacharelado em engenharia de 
Petróleo; [2] interação universidade-empresa; [3] Integração/ intercambio 
entre as diversas instituições de ensino superior. O fórum foi oficialmente 
instituído em 04 de setembro de 2013, com a realização da primeira 
reunião da comissão tendo como primeira tarefa elaborar uma proposta 
curricular para os cursos de bacharelado em Engenharia de Petróleo. Entre 
Setembro de 2013 e abril de 2014, foram realizadas 8 reuniões, nas quais 
foram avaliados currículos dos cursos de Engenharia de Petróleo 
oferecidos por universidades e elaborando o presente documento, 
seguindo o que a comissão entende que seja as atuais e reais demandas do 
setor petrolífero brasileiro. 
 Problemas encontrados nos PPC’s5 
 Pouco padronização; 
 Parecem caber todas as atividades que se estendem da Exploração 
e ao refino6. 
 Ementas 
 Superficiais. 
 Problemas identificados: Falta de profissionais especializados em 
petróleo. 
 Qual é realmente a área de atuação de Engenharia de Petróleo segundo o 
fórum? Desde a perfuração dos poços até o processamento primário do 
petróleo. 
 Segmento E&P: foco de atuação do engenheiro de petróleo. 
 
5 Projeto Pedagógico do Curso 
6 Nas refinarias ocorre a transformação de petróleo bruto em outros subprodutos. 
 Formação de profissionais mais preparados para atender as demandas da 
indústria E&P. 
 As três grandes áreas de atuação da engenharia de petróleo: poços, 
reservatórios e produção. (Foco do currículo apresentado na proposta). 
 
 Perfil desejado para o EP: 
 Principais: 
 Sólida formação básica e técnica; 
 Domínio de idiomas estrangeiros; 
 Conhecimento na área de informática; 
 Conhecimento na área de administração e economia; 
 Habilidades na comunicação oral e escrita; 
 Criatividade e inovação. 
 Secundários: 
 Aptidão para trabalhos em regime de confinamento e em áreas 
inóspitas; 
 Facilidade para adaptação a novas circunstâncias de trabalho (local 
e área de atuação). 
 
 Perfil Técnico do Engenheiro 
 Geologia de Petróleo; 
 Perfuração, Completação e Avaliação de Poços; 
 Reservatórios; 
 Elevação, Processamento e Escoamento de Fluidos; 
 Análise de Projetos; 
 Meio Ambiente e Segurança no Trabalho; 
 Regimes Fiscais, Leis e Condições Operacionais no Brasil; 
 
 Carreira na Indústria de Petróleo 
 
 
 
 
 
 
 Com a descoberta do pré-sal houve um alavancamento no setor de óleo, pois 
houve ampliação de recursos para pesquisa, surgiram novos postos de trabalho e 
acabou favorecendo as empresas independentes, favorecendo o crescimento 
destas. 
 Empresas de E&P 
Gestão/
Técnico 
Nacional/ 
Internacional 
Exploração/ 
Produção 
Pesquisa/ 
OperaçãoMobilidade Lateral 
 Objetivo: Descobrir acumulações de petróleo líquido e gás natural e extrair 
economicamente dessas acumulações o maior volume possível seguindo 
as melhores práticas da indústria. 
 Extração de petróleo é uma atividade potencialmente poluidora 
 Temos que observar as melhores condições ambientais para a exploração do 
petróleo. 
 Geralmente o petróleo é encontrado acompanhado da seguinte forma: 
 
 
Cadeia Produtiva do Petróleo 
 
Modelo Brasileiro de E&P 
 Sistema de Concessão de Área 
 A partir da aprovação da Lei 9478/97, o sistema que vigora no país é 
conhecido por “sistema de concessão de áreas”. Esse sistema mantém o 
domínio dos territórios com a União, que cede para empresas utilizarem 
aquela área para pesquisas, exploração e produção do petróleo. Essa 
concessão é administrada pela a ANP, que realiza leilões públicos abertos 
às empresas públicas e privadas. (Enquanto o recurso natural se encontra 
abaixo do subsolo nacional, ele pertence ao Estado. Quando trazido à 
superfície passa a pertencer a quem o extraiu) 
 Ainda de acordo com essa lei, bloco é a parte de uma bacia sedimentar, 
formada por um prisma vertical de profundidade indeterminada, com 
superfície poligonal definida pelas coordenadas geográficas de seus 
vértices, onde são desenvolvidas atividades de exploração ou produção de 
petróleo e gás natural. 
 
Processo Licitatório ANP 
 
 Águas rasas (lâminas d’agua até 400m); Águas profundas (>400m); Onshore 
(em terra); Offshore (distante da costa continental). 
 
 Produto do Leilão 
 Assinatura de um contrato entre a Empresa (ou Consórcio) vencedora e a 
ANP, onde são estabelecidos todos os critérios a serem obedecidos nas 
fases de E&P. 
 Exploração: Consiste em estudar o bloco, desenvolver operações 
para descoberta de petróleo, elaborar um plano de avaliação no 
caso da descoberta. Termina com a Declaração de comercialidade. 
 Produção: Consiste em elaborar um PD para a acumulação 
comercial descoberta, executar operação que permitam a 
explotação da acumulação e abandonar a acumulação no final de 
sua vida útil. 
 Detalhes importante do contrato: Na avaliação comercial de acumulação 
descoberta os critérios são estabelecidos pela própria empresa. E se 
ocorrer a extensão da acumulação para blocos de terceiros deve ser 
estabelecido um acordo de individualização da produção (acordo de 
unitização). 
 Rodada Zero designa a assinatura, entre a ANP e a Petrobras, nos termos da Lei 
do Petróleo, de 397 contratos de concessão de blocos que já se encontravam em 
fase de exploração, desenvolvimento ou produção pela estatal, na data da 
promulgação da Lei do Petróleo. 
 O último leilão da ANP foi em 2013. O modelo de rodadas de licitação pelo 
regime de concessão, vigente no país, foi criado no governo de FHC, após a 
quebra do monopólio da Petrobras. Desde 1999, quando ocorreu o primeiro leilão, 
ofertas e concessões de exploração/ produção foram feitas em quase todos os anos 
(2009,2010,2011 e 2012 – anos sem leilão). 
 
Rodadas de Licitação 
 Objetivos: Maximização da receita com bônus de assinatura, a efetiva 
concessão do maior número possível de blocos leiloados e a promoção de 
pesquisa e exploração. 
 Etapas: 
 Definição de blocos; 
 Anúncio da rodada; 
 Publicação do pré-edital e da minuta7 do contrato de concessão; 
 Realização da audiência pública; 
 Publicação do edital e do contrato de concessão; 
 Abertura do prazo para a habilitação das empresas concorrentes; 
 Recolhimento das taxas de participação e das garantias de oferta 
(calção); 
 Disponibilização do pacote de dados; 
 Seminário técnico-ambiental; 
 Seminário jurídico-fiscal; 
 Realização do leilão para apresentação das ofertas; 
 Assinatura dos contratos de concessão. 
 Definição de blocos: Classificação dos que irão a leilão e respectivos valores8 de 
bônus de assinatura; 
 Abertura do prazo para habilitação das empresas concorrentes: Qualificação das 
Operadoras (A, B, C ou D). 
 Critérios para aferição de capacidade técnica, da idoneidade financeira e da 
regularidade jurídica das empresas interessadas: 
 Empresas com suporte financeiro adequado; 
 Regularidade jurídica; 
 Experiência prévia (operações e quadro técnico); 
 Garantia de Oferta; 
 Qualificação técnica: Experiência Operacional em atividades de E&P de 
petróleo e gás em diversos tipos de ambientes e condições; 
 Jurídica: Declaração de pendência legal. 
 Fiscal e trabalhista: Tem que está com a questão trabalhistas dos 
funcionários 
 Ofertas: Bônus (40%); PEM (40%); CL (20%) 
 Bônus de Assinatura: valor ofertado pelo licitante vencedor na proposta para 
obtenção da concessão de petróleo ou gás natural, não podendo ser inferior ao 
valor mínimo fixado pela ANP no edital de licitação, devendo ser pago no ato da 
assinatura do contrato de concessão. 
 Programa Exploratório Mínimo (PEM): é a oferta, em números inteiros de 
unidades de trabalho (UTs), de um programa mínimo de atividade exploratórias, 
que o vencedor do leilão se compromete a executar naquele bloco em determinado 
período de tempo, a Fase de Exploração, estipulado no edital para cada bloco ou 
setor. 
 Unidades de trabalho: 
 Sísmica 
 Poços 
 Geoquímica 
 Outros serviços 
 
7 1ª versão do documento 
8 O valor do bloco é definido pela quantidade de informações possuídas pelo determinado bloco. Quanto 
mais informações maior será o valor do bloco. 
 Conteúdo Local: Compromisso do concorrente com a aquisição de bens e serviços 
na indústria nacional. 
 Cumprimento do PEM (o que a empresa prometer, deverá ser cumprimento, sobre 
o risco de sofrer punições): 
 Aquisição sísmica; 
 Levantamento geofísico; 
 Geoquímica; 
 Produto final (mapa sísmico e seção sísmica estrutural); 
 Perfuração de poços; 
 Poço pioneiro (Início da atividade do EP na cadeia de E&P) 
 Por que é tão polêmico o conteúdo local? Muitos defendem que a indústria 
brasileira não está capacitada e se isso for verdade trará prejuízos a empresa. 
 
 
Oferta 
Bônus de 
Assinatura (40%) 
PEM (40%) 
Conteúdo Local 
(20%) 
Fase E (5%) 
Fase P (15%) 
𝑁𝑜𝑡𝑎 1 = 
𝑏ô𝑛𝑢𝑠 𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑏ô𝑛𝑢𝑠 𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑎𝑖𝑠
 𝑥 40% 
𝑁𝑜𝑡𝑎 2 = 
𝐶𝐿 (%)𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎çã𝑜
𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝐶𝐿 (%)𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑟𝑎çã𝑜)
 𝑥5% 
𝑁𝑜𝑡𝑎 3 = 
𝐶𝐿 (%)𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 
𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝐶𝐿 (%)𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
 𝑥 15% 
𝑁𝑜𝑡𝑎 4 = 
𝑃𝐸𝑀 𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑈𝑇𝑠
𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑃𝐸𝑀 𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑒𝑚 𝑈𝑇𝑠
 𝑥 40% 
 
NOTA FINAL = NOTA 1 + NOTA 2 + NOTA 3 + NOTA 4 
Cumprimento do PEM 
 Aquisição sísmica9; 
 Levantamento geofísico; 
 Geoquímica 
 O produto final é o mapa sísmico e a seção sísmica. 
o Com a sísmica não pode dizer com certeza se há petróleo. Ela dá 
indicativos se aquela região tem potencial ou não para petróleo. 
 Depois que a empresa cumpre o PEM, qual é o produto final? É o mapa sísmico 
(todos os resultados gerados nesse mapa); com isso, diz que o melhor local para 
perfurar poços. 
Início das atividades de Engenharia de Petróleo na cadeia E&P 
 Engenharia de poço (perfuração e Completação se for o caso) 
 Engenharia de Reservatório (planejamento e interpretação de well testing 
[tipo de operação de avaliação]). 
 Declaração de Descoberta: é possível fazer a declaração de descoberta antes da 
completação; 
 
1. Avaliar a descoberta a poço aberto10 (perfil; pré-teste): 
Técnicasusadas para dizer se há petróleo, antes da 
completação. 
Perfil: Informações trazidas da subsuperfície, informando as 
características do poço. 
Completação: dar condições do poço produzir. 
 
 
 
2. Avaliar a descoberta a poço revestido11 e canhoneado 
(TIF; teste de formação): Colocar o poço em produção e 
registrar para gerar resultados e produzir informações sobre esse 
poço. 
 
 
 
9 Realizado pelos geólogos e geofísicos. 
10 Poço sem revestimento nas paredes. 
11 Poço com cimentação. 
 
 
 
3. Teste de Formação (Packer permite o petróleo a 
seguir pela coluna. 
 
Well Testing – Objetivos 
 
Legenda: Gráfico – Tempo vs. Pressão 
Vazão – Índice de Produtividade – Descontinuidade – Permeabilidade (Característica da rocha) – Dano – 
Pressão estática – Depleção. 
 O poço é uma operação; 
 Para perfurar tem que ter fluido de perfuração 
 A pressão vai me dizer o potencial de produção de petróleo. 
 
Legenda: Reservatório 1: Depletivo e Reservatório 2 (R2): Não depletivo 
Depleção: queda de pressão do reservatório. 
R2 tem uma produtividade maior, pois a pressão se comporta “melhor” em função do tempo. 
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
VÁLVULA
DE TESTE
P & T PACKER
VÁLVULA DE
CIRCULAÇÃO
AMOSTRADOR
 Em caso da descoberta o concessionário deverá apresentar um plano de 
avaliação – avaliação de viabilidade volumétrica/ oceânica. 
Proposta de Plano de Avaliação (consequência do desenhado) 
 Fica a critério da empresa; 
 Pode trazer consequências para empresa que adquirir a área, e não avaliar 
bem, porque pode vir outra empresa e conseguir melhores condições 
(economicidade). 
 Anexo 1: Planilha que vai avaliar se é ou não comercial – Realizar operações 
naquela área. 
 Exemplo de Operações: 
 Perfuração de outros poços; 
 Realizar outros testes; 
 Realizar sísmica 2D e 3D; 
 Conseguir testemunhos para aquela área. 
 Poço seco: Não há petróleo; 
 Poço de extensão: poço que são utilizados para dizer o tamanho da minha jazida; 
 
 
Legenda: O poço com o número 1 é um poço pioneiro, os demais são poços de extensão. 
 
Relatório Final do Plano de Avaliação 
1. Quantificação do volume in situ originais de petróleo – Perfuração do poço 
pioneiro; 
2. Classificação em recurso e/ ou reserva em volumes descobertos; 
3. Inferir sobre o mecanismo de produção do reservatório; 
4. Realizar analise do comportamento de reservatórios; 
5. Caracterização das rochas (qual é a permeabilidade da sua rocha) [?]12 
6. Apresentar modelo geológico do reservatório. 
 
 O plano de avaliação pode sofrer alterações a qualquer momento. 
 
 
12 Não entendi o que está escrito! 
Área Avaliada 
 
 
 
 A empresa escolheu só se deter a essa área. 
 Gastar seus recursos nessa área (perfurar o poço pioneiro e os poços de 
extensão) 
 Ring Fence: Área estratégica em torno de um campo criada com o objetivo de 
aumentar a probabilidade de descoberta de novos campos produtores no ativo. 
Sua forma comum é a de um paralelogramo. 
 Declaração de comercialidade e Ring-Fence para desenvolvimento. 
 
 
 
TERMINA A FASE EXPLORATÓRIA 
Área para desenvolvimento