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Contabilidade Nacional

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Prévia do material em texto

José Flôres Fernandes Filho
IE/UFU
Contabilidade 
Nacional
Capítulos do Livro Economia Micro e Macro – Marco Antônio 
Sandoval de Vasconcelos. Editora Atlas, Quarta Edição
8 – Fundamentos de Teoria e Política 
Macroeconômica
9 – Contabilidade Social
10 – O Lado Real
11 – O Lado Monetário
13 – Inflação
14 – O Setor Externo
15– Política Fiscal e Déficit Público
Contalidade Nacional
08:15 2
Capítulo 8: Fundamentos de Teoria e
Política Macroeconômica
Introdução
Metas de Política Macroeconômica
Estrutura da Análise Macroeconômica
Instrumentos de Política Macroeconômica
08:15 3
Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando
a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os
principais agregados são:
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
• Renda
• Emprego
• Produto Nacional - PIB
• Desemprego
• Investimento
• Estoque de Moeda
• Poupança
• Taxa de Juros
• Consumo
• Balanço de Pagamentos
• Nível Geral de Preços
• Taxa de Câmbio
Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, porém permite
estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre
estes.
08:15
4
Teoria macroeconômica trata de questões de curto prazo, como por
exemplo:
• Desemprego e estabilização do nível geral de preços
Teoria do desenvolvimento econômico cuida de questões de logo
prazo, como:
• Progresso tecnológico e política industrial
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
08:15 5
1. Crescimento econômico sustentável (PIB)
- aumento do bem estar material
- aumento do nível de emprego
As políticas econômicas procuram estimular o crescimento da
capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade
de bens e serviços ofertados.
Importante:
Crescimento Econômico ≠ Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico: crescimento da renda nacional
Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza,
desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
Teoria e Política Macroeconômica:
Metas de Política Macroeconômica
08:15 6
2. Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação)
- inflação controlada não significa inflação zero;
- inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as
classes baixas e sobre as expectativas.
Tipos de inflação:
• demanda
• custos
• inercial
Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
08:15 7
3. Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas, o que pode
levar a uma moratória;
Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda
gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco).
4. Distribuição Eqüitativa de Renda
- política de longo prazo;
- aumento do poder de compra das classes mais baixas;
- desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
08:15 8
Os objetivos de política macroeconômica não são independentes,
podendo ser conflitantes.
Crescimento
Econômico
e
Distribuição
de renda
Renda Aumenta
Aumenta a renda dos pobres, sem
reduzir a dos ricos (abranda
conflitos sociais).
Em países 
subdesenvolvidos
(conflitante)
Aumenta-se a parte dos lucros e da
poupança dos mais ricos na renda
nacional (Teoria do Bolo).
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
 Inter-relações e conflitos entre objetivos
08:15 9
Metas de 
Redução de
Desemprego
e
Estabilidade 
de 
Preços
Com aumento
de compras
Reduz-se o desemprego.
Aproximando do pleno emprego,
os recursos tendem a escassear,
provocando um aumento dos
custos de produção. Podendo
aumentar a inflação (exceto,
quando estiver ocorrendo um
significativo aumento de
produtividade).
Teoria e Política Macroeconômica: 
Metas de Política Macroeconômica
 Inter-relações e conflitos entre objetivos
O administrador público (policy-maker) tem de fazer escolhas quanto à ênfase a ser
dada a diferentes objetivos. Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade
de diferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos
representantes dos grupos para os quais a escolha alternativa é pior.
08:15 10
Parte Real 
da Economia 
Parte Monetária
da economia
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Trabalho
Mercado Financeiro
(monetário e títulos)
Mercado de Divisas
Produto Nacional
Nível Geral de Preços
Nível de Emprego
Salários Nominais
Mercados Var. Determinadas
Taxa de Juros
Estoque de Moeda
Taxa de Câmbio
Teoria e Política Macroeconômica: 
Estrutura da Análise Macroeconômica
O governo deve atuar em duas frentes: i) na capacidade produtiva (Produção
Agregada) e ii) nas despesas planejadas (Demanda Agregada) permitindo à
economia operar a pleno emprego, com baixas taxas de inflação e distribuição justa
de renda.
08:15 11
• Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do
governo;
• Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na
economia, a taxa de juros e o crédito;
• Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio
externo, saldo do BP equilibrado;
• Política de Rendas: interferências na formação de Preços e
Salários, desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Instrumentos de Política Macroeconômica
08:15 12
Instrumentos
disponíveis
Arrecadação de
tributos (política 
tributária)
Inibe Consumo 
e Investimento
Anti-
inflacionárias 
Estimula consumo 
e Investimento
Maior 
Crescimento
Diminuição 
dos gastos
Aumento da
carga tributária
Aumento 
dos gastos
Diminuição da
carga tributária
RESULTADO
Melhor Dist.
de Renda 
Impostos
progressivos
Gastos em
setores/ regiões
mais atrasados
Benefício a
grupos menos 
favorecidos
Controle de 
suas despesas
(política de gastos)
Teoria e Política Macroeconômica: 
Instrumentos de Política Macroeconômica
 Política Fiscal
08:15 13
É a atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e
das tx. de juros. É uma política de curto prazo com o objetivo de
estabilizar o nível geral de preços.
Os instrumentos:
• Emissões de moeda
• Reservas compulsórias (% sobre depósitos à vista dos bancos
comerciais junto ao Banco Central)
• Open market (compra/venda de títulos públicos)
• Redescontos (empréstimo do Bacen aos bancos comerciais)
• Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Instrumentos de Política Macroeconômica
 Política Monetária
08:15 14
Instrumentos
disponíveis
Inibe Consumo 
e Investimento
Anti-
inflacionárias
Estimula consumo 
e Investimento
Maior
Crescimento
Diminuir 
(Enxugar)
Aumento da tx.
Aumento 
do estoque
Diminuição da tx.
RESULTADO
Melhor Dist.
de Renda
Solução mais 
complexa
Estoque 
monetário
Reservas 
compulsórias
Open Market Venda de
títulos
Compra 
de títulos
Teoria e Política Macroeconômica: 
Instrumentos de Política Macroeconômica
 Política Monetária
08:15 15
http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/FAQ%2012-Dep%C3%B3sitos%20Compuls%C3%B3rios.pdf
http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/FAQ%2012-Dep%C3%B3sitos%20Compuls%C3%B3rios.pdf
Política Fiscal Política Monetária
Como política
econômica pode...
Combinação Combinação
Melhoria na
distr. de renda
Mais eficiente 
(tributação e gastos)
Mais difusa 
e genérica
Efeitos 
imediatos
Não tem. Depende de
mudança na Legislação e
Princípio da anterioridade.
Depende apenas de 
decisões diretas das
autoridades monetárias.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Instrumentos de Política Macroeconômica
 Política Fiscal X Política Monetária08:15 18
Política que atua sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da
economia.
Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)
Controle do Governo
Política Comercial
Instrumentos de incentivo às exportações
e/ou estímulo/desestímulo às importações,
sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci-
mento de cotas etc.
Teoria e Política Macroeconômica:
Instrumentos de Política Macroeconômica
 Política Cambial e Comercial
08:15 19
Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo o
que fariam, em resposta a influências normais do mercado.
Normalmente, esses controles são utilizados como política
de combate a inflação.
Influenciam diretamente: salários, lucros, juros, aluguel.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Instrumentos de Política Macroeconômica
 Política de Rendas
08:15 20
Capítulo 9: 
Contabilidade Social
Introdução
Principais Agregados Macroeconômicos
• Economia a Dois Setores Sem Formação de Capital 
• Economia a Dois Setores Com Formação de Capital
• Economia a Três Setores: O Setor Público
• Economia a Quatro Setores: O Setor Externo
Valores Reais e Nominais
Identidades Básicas da Contabilidade Nacional
Aspectos Conceituais
08:15 21
Contas Básicas: 
• Produto Interno Bruto
• Renda Nacional Disponível
• Transações Correntes com o Resto do Mundo
• Capital
Conta Complementar:
• Conta Corrente das Administrações Públicas
Contabilidade Social:
Sistema de Contas Nacionais
08:15 22
Definição: o objetivo do sistema de contas nacionais é permitir a
mensuração e a agregação em uma única conta, onde a agregação
é feita através dos preços.
Característica: não considera os chamados bens e serviços
intermediários (que são absorvidos na produção de outros
produtos), ou seja, esse sistema considera apenas os bens e
serviços finais.
Pressupostos:
1. As contas procuram medir a produção corrente. Não são considerados bens
produzidos em período anterior, apenas a remuneração do vendedor (que é
remuneração a um serviço corrente);
2. As contas referem-se a um fluxo (normalmente 1 ano. Os agregados correspondem
a variáveis fluxo (são consideradas ao longo de um período – dimensão temporal).
3. A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de
medida e instrumento de trocas.
Contabilidade Social: 
Sistema de Contas Nacionais
08:15 23
Inicialmente: Economia FECHADA, Sem GOVERNO e
Sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
Economia a Dois Setores Poupança,
Investimento,
Depreciação = 0Famílias
Unid. Produtivas (Empresas)
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda
08:15 24
Economia fechada, sem governo e sem formação de capital
Três óticas de mensuração: Produto = Despesa = Renda
Produto Nacional (PN): é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos
em determinado período de tempo.
PN = Σ pi qi
Despesa Nacional (DN): é o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes:
consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços
finais.
DN = Despesas de Consumo (C)
Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são
proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um
período de tempo.
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda
08:15 25
Famílias Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetário
Fluxo real
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 26
Famílias Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetário
Fluxo real
RN = w + j + a + l
DN = C PN = pi.qi
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 27
Famílias Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetário
Fluxo real
RN = w + j + a + l
DN = C
PN = pi.qi
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 28
Famílias Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetário
Fluxo real
RN = w + j + a + l
DN = C PN = pi.qi
Fatores de Produção:
Trabalho (remunerado pelo w)
Terra (remunerado pelo aluguel) 
Capital Físico (remunerado pelo Lucro)
Capital Monetário (remunerado pelo Juro)
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 29
Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda
Produto Nacional (PN) = É o valor de todos os bens e 
serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
PN= pi.qi = psacas café.qsacas+..+pfogão.qfogão +..+pbilhete.qviagens
Setor 
Primário
Setor 
Secundário
Setor 
Terciário
Agricultura
Pecuária
Pesca
Indústria
Extração
mineral
Serviços
Comércio
Comunicações
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 30
Composição do Produto Interno Bruto sob a ótica da produção-2000-2005
Componentes do Produto 
 Interno Bruto 
Valor (1 000 000 R$) 
2000 2001 2002 2003 2004 2005(1) 
A - Ótica da produção 
Produto Interno Bruto 1 179 482 1 302 136 1 477 822 1 699 948 1 941 498 2 147 944 
 Produção 2 003 571 2 213 156 2 538 937 2 992 739 3 432 735 3 815 371 
 Impostos sobre produtos 161 947 186 032 204 982 229 673 276 077 297 981 
 Subsídios aos produtos (-) (-) 4 113 (-) 2 509 (-) 289 (-) 339 (-) 837 (-) 1 559 
 Consumo intermediário (-) (-) 981 923 (-) 1 094 543 (-) 1 265 808 (-) 1 522 125 (-) 1 766 477 (-) 1 963 849 
 
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
08:15
PIB = Produção – Consumo Intermediário + Impostos - Subsídios 
31
Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda
Despesa Nacional (DN) = É o valor de todas as despesas 
realizadas pelos agentes consumidores, na compra de bens
e serviços finais.
DN = Despesas de Consumo (C)
Forma de aferição do Produto Nacional (a partir do mercado de 
bens e serviços)
- A partir de quem vende (por ramo de origem)
- A partir dos agentes de despesa (por ramo de destino)
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15
32
Componentes do Produto Interno Bruto 
Valor (1 000 000 R$) 
2000 2001 2002 2003 2004 2005(1) 
B - Ótica da despesa 
Produto Interno Bruto 1 179 482 1 302 136 1 477 822 1 699 948 1 941 498 2 147 944 
 Despesa de consumo final 985026 1 084 511 1 216 102 1 382 355 1 533 895 1 727 168 
 Despesa de consumo das famílias 742 893 810 156 891 479 1 031 028 1 135 125 1 296 467 
 Despesa de consumo das ISFLSF 16 048 16 312 20 579 21 731 25 486 
 Despesa de consumo da administração pública 226 085 258 043 304 044 329 596 373 284 430 701 
 Formação bruta de capital 215 257 234 754 239 351 268 095 332 333 343 599 
 Formação bruta de capital fixo 198 151 221 772 242 162 259 714 312 516 349 463 
 Variação de estoque 17 106 12 982 (-) 2 811 8 381 19 817 (-) 5 863 
 Exportação de bens e serviços 117 691 158 619 208 323 254 770 318 892 324 949 
 Importação de bens e serviços (-) (-) 138 492 (-) 175 748 (-) 185 954 (-) 205 272 (-) 243 622 (-) 247 773 
 
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Composição do Produto Interno Bruto sob a ótica da despesa - 2000-2005
08:15
PIB = DCF + FBK + X - M
33
Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda
Renda Nacional (RN) = É a soma dos rendimentos pagos às
famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela
utilização de seus serviços, em um período de tempo. 
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
A medida é feita pelo fluxo de rendimento 
(mercado de fatores de produção)
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 34
Componentes do Produto Interno Bruto 
Valor (1 000 000 R$) 
2000 2001 2002 2003 2004 2005(1) 
C - Ótica da renda 
Produto Interno Bruto 1 179 482 1 302 136 1 477 822 1 699 948 1 941 498 ... 
 Remuneração dos empregados 477 334 528 389 588 474 671 872 763 182 ... 
 Salários 378 471 415 886 456 402 528 173 597 397 ... 
 Contribuições sociais efetivas 75 732 86 761 95 925 111 961 133 012 ... 
 Contribuições sociais imputadas 23 131 25 742 36 147 31 738 32 773 ... 
 Rendimento misto bruto 133 998 142 038 161 528 180 060 189 254 ... 
 Excedente operacional bruto 401 180 436 974 507 824 600 576 690 745 ... 
 Impostos sobre a produção e importação 174 187 201 113 223 025 250 938 301 026 297 981 
 Subsídios a produção e importação (-) (-) 7 217 (-) 6 378 (-) 3 029 (-) 3 498 (-) 2 709 (-) 1 559 
 
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Composição do Produto Interno Bruto sob a ótica da renda - 2000/2005
08:15
PIB = RE + RMB + EOB + IPI - SPI
35
Identidade Básica das Contas Nacionais:
PN = DN = RN
Como não existem estoques, tudo que se produz, se vende.
PN = DN
Como no agregado, são excluídas as compras de bens intermediários.
A empresa gasta com pagamentos a fat.de produção tudo o que
recebe pela venda de bens e serviços (PN=DN).
Renda Nacional
(RN)
(mesmo removendo
as hipóteses
simplificadoras)
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 36
Conceito de Valor Adicionado
V. Adicionado = V. Bruto de Produção – Consumo de Prod. Intermed.
Consiste em calcular o que cada ramo da atividade
adicionou ao valor do produto final, em cada etapa 
do processo produtivo.
Receita de Vendas
Na prática (mede-se o PN) pelo:
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 37
Ex.:
TRIGO FARINHA PÃO
a) Receita de Vendas (VBP) 100 400 1.000 PN=DN= 1.000
b) Compras Intermediárias 0 100 400
Valor adicionado (a-b) 100 + 300 + 600 = 1.000 = RN
Valores (x Mil)
Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo)
Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha)
Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão)
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 38
Resumo
Existem 04 formas diferentes de medir o resultado econômico
de um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico:
Soma dos produtos finais das empresas produtoras (PN)
Soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN)
Soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros (RN)
Soma de valores adicionados dos setores de atividade (RN)
Orgão Resp. (no Brasil) = IBGE
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 39
ECONOMIA FECHADA, SEM GOVERNO E COM FORMAÇÃO DE CAPITAL
Hipóteses:
• As Famílias além de consumir podem poupar;
• As Empresas além de produzir bens de consumo, produzem e investem em
bens de capital.
POUPANÇA (S): parcela da RN não consumida no período. Sendo assim:
S = RN – C
INVESTIMENTO (I): gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da
economia (Capacidade de gerar Rendas Futuras = Taxa de Acumulação de
Capital).
I = PN – C
onde: PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento
I = Ibk + ∆E
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
08:15 40
Quais bens são produzidos e não consumidos no período ?
Máquinas e equipamentos
Imóveis
Variação de estoques (produtos acabados
e intermediários)
E
Invest. em bens
de capital (Ibk)
I = Ibk + E
FBKF
(Força
Bruta de
Capital
Fixo)
Planejado
Depende do mercado
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Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
ECONOMIA FECHADA, SEM GOVERNO E COM FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15
41
Observações sobre o investimento:
1. E = Et – Et-1 (Variável fluxo, medida ao ano);
2. Não se deve confundir Investimento no sentido vulgar com investimento 
no sentido econômico. Ex.: Investir em ações não representa aumento da 
capacidade produtiva, a não ser que se esteja investindo, por exemplo, em 
instalações.
3. O investimento em ativos de segunda mão (imóveis,...) não é
contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma
transferência de ativos, que se compensa: alguém “desinvestiu”. Esses
bens já foram computados no passado.
4. Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...), embora não sejam
consumidos no presente e gerem fluxo de serviços no futuro, não são
considerados como investimento (há controvérsias).
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- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
ECONOMIA FECHADA, SEM GOVERNO E COM FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 42
Economia fechada, sem governo e com formação de capital
DEPRECIAÇÃO (d): é o consumo de estoque (desgaste) de capital físico, em dado
período. Conseqüência: sucata ou obsolescência.
Investimento Bruto (IB) e Investimento Líquido (IL)
IL = IB - d
IL = Acumulação Líquida de Capital = Diferença entre novos inv. (IB) e
depreciação
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E LÍQUIDO (PNL)
PNL = PNB - d
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- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
08:15 43
A identidade S = I “ex-post”
Como: e eS = RN – C I = PN – C PN = RN
Logo: S = I
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ECONOMIA FECHADA, SEM GOVERNO E COM FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 44
Ex.: PN = 100. 
Sendo: Bens de Consumo = 70
Bens decapital = 30 (Investimento)
RN = 100 (As famílias receberam 100)
Sobraram para as famílias 30 (corresponde à Poupança)
S = I = 30
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- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
ECONOMIA FECHADA, SEM GOVERNO E COM FORMAÇÃO DE CAPITAL
08:15 45
Receita Fiscal:
IMPOSTOS INDIRETOS (Ti): incidem sobre bens e serviços. Ex.: ICMS, IPI.
IMPOSTOS DIRETOS (Td): incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas). Ex.:
IR, IPTU.
CONTRIBUIÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL: encargos trabalhistas recolhidos
de empregados e empregadores.
OUTRAS RECEITAS: taxas (Ex.: Multas, aluguéis, ...)
Economia a três setores: O Setor Público
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- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
08:15 46
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDA
Impostos Indiretos Impostos DiretosÍndice de Carga Tributária Bruta = 100
pmPIB
 +
  
 
( ) ( )Imp. Ind. Imp. Dir. Transf. + Sub.Índice de Carga Tributária Líquida = 100
pmPIB
 + −
  
 
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- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
Economia a três setores: O Setor Público
08:15 47
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA
08:15 FONTE: Carga Tributária no Brasil. 2009. SRF/MF 48
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA
08:15
% do PIB
Tributo 2005 2006 2007 2008 2009
Tributos do Governo Federal 23,4% 23,3% 23,9% 24,1% 23,4%
Tributos do Governo Estadual 8,7% 8,6% 8,5% 8,8% 8,6%
Tributos do Governo Municipal 1,3% 1,4% 1,6% 1,5% 1,5%
Total: 33,4% 33,4% 33,9% 34,4% 33,6%
Receita Tributária por Ente Federativo
Em % do PIB
FONTE: Carga Tributária no Brasil. 2009. SRF/MF 49
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA
08:15
% da Arrecadação
Tributo 2005 2006 2007 2008 2009
Tributos do Governo Federal 70,2% 70,0% 70,5% 70,1% 69,8%
Tributos do Governo Estadual 26,0% 25,7% 24,9% 25,4% 25,6%
Tributos do Governo Municipal 3,8% 4,3% 4,6% 4,5% 4,6%
Total: 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Receita Tributária por Ente Federativo
Em % da Arrecadação
FONTE: Carga Tributária no Brasil. 2009. SRF/MF 50
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA
08:15
País CTB País CTB
Japão.................. 17,6% Reino Unido..... 35,7%
México ............... 20,4% Alemanha........ 36,4%
Turquia................. 23,5% Portugal............ 36,5%
Estados Unidos.. 26,9% Luxemburgo.... 38,3%
Irlanda................. 28,3% Hungria.............. 40,1%
Suiça.................... 29,4% Noruega........... 42,1%
Canadá............... 32,2% França............... 43,1%
Espanha.............. 33,0% Itália................... 43,2%
Brasil..................... 34,4% Bélgica.............. 44,3%
Nova Zelândia.. 34,5% Suécia............... 47,1%
Média OCDE ..... 35,1% Dinamarca....... 48,3%
Comparação Internacional
Carga Tributária - Brasil e Países membros da OCDE - 2008
FONTE: Carga Tributária no Brasil. 2009. SRF/MF 51
Carga Tributária Bruta - 2009
Máx. Mín. Média
Renda 20,5% 60,6% (a) 20,8% (e) 37,0%
Folha de Salários 24,1% 43,8% (b) 2,0% (a) 25,3%
Propriedade 3,3% 15,1% (c) 1,1% (b) 5,8%
Bens e Serviços 48,7% 60,7% (d) 17,0% (f) 31,5%
Transações Financeiras 2,1% - - -
Outros 1,3% 5,3% 0,0% 0,9%
Total: 100%
Obs.: (a) Dinamarca (b) Rep. Tcheca, (c) Japão, (d) México, (e) República Eslovaca , (f) Estados 
Unidos.
Fonte: RFB e OCDE Revenue Statistics Ed. 2009 Tabela 40 (dados de 2008 estimados)
Carga Tributária por Base de Incidência 
Brasil x OCDE – 2008 (% da Carga Total)
Base de Incidência Brasil
OCDE
Comparação Internacional
FONTE: Carga Tributária no Brasil. 2009. SRF/MF08:15 52
EXPORTAÇÕES (X): são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços.
São os gastos do setor externo com nossas empresas.
IMPORTAÇÃO (M): são as aquisições de bens do exterior. Parte da renda gerada
no país que “vaza” para fora.
RENDA ENVIADA AO EXTERIOR (RE): parte do que foi produzido
internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capital e tecnologia). A remuneração
desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucro, royalties, juros.
RENDA RECEBIDA DO EXTERIOR (RR): recebemos renda devido à produção
de nossas empresas operando no exterior.
RLEE = RR – RE (No Brasil, RLFE < 0)
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Economia a 4 setores: O Setor Externo
08:15 53
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): é a renda devida à produção
dentro dos limites territoriais do país.
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB): renda que pertence
efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas
empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior
pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.
PIB = PNB – RLFE ou PNB = PIB + RLFE
RE > RR RLFE < 0 PIB > PNBSe :
RE < RR RLFE > 0 PIB < PNB
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Economia a 4 setores: O Setor Externo
08:15 54
DN = C + I + G + X – M 
As importações (M) aparece devido ao fato de que elas estão
embutidas nas demais despesas agregadas (C, I, G, X).
A Despesa Agregada é apresentada a preços de mercado, já que são
valores finais. No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Despesa
Interna que Nacional. Não é calculada a depreciação pois, são
utilizados os conceitos agregados em termos brutos.
DIBpm = C + I + G + X – M 
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Economia a 4 setores: O Setor Externo
08:15 55
REVISÃO
Depreciação
Governo
Impostos
Estrangeiros
Bruto
Líquido
pm
cf
Interno (territorial)
Nacional
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08:15 56
Exercício de Contas Nacionais
Dados em bilhões de reais:
salários pagos ás famílias (w) ................................300
juros, aluguéis e lucros pagos (j+a+l) ....................450
depreciação de ativos fixos (d) ................................25
impostos indiretos (Ti) ..........................................100
impostos diretos (Td) ..............................................88
subsídios do governo a empresas privadas (sub).....10
outras receitas correntes do governo (ORec) ..........20
renda enviada ao exterior (RE)..................................7
renda recebida do exterior (RR)................................2
pagamentos de aposentadoria (Tr)...........................40
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08:15 57
Exercício de Contas Nacionais
E sabendo-se que os valores dos w,j,a,l são brutos, no sentido de que
ainda não foram descontados os impostos diretos, a depreciação e a
renda enviada do exterior, e não incluída a renda recebida do exterior,
pede-se: 
Cont.
a) RILcf
b) RNLcf
c) PNBpm
d) PIBpm
e) Índice de CTB
f) RIBcf
g) Índice de CTL
Exercício de Contas Nacionais.docx
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08:15 58
PN Nominal (ou PN Monetário): PN a preços correntes do ano
PN2000 = Σ pi2000 . qi2000 - produto de 2000, avaliado a preços de 2000.
PN2001 = Σ pi2001 . qi2001 - produto de 2001, avaliado a preços de 2001.
PN Real (ou PN deflacionado): PN a preços constantes de
determinado ano (chamado ano-base).
PNREAL 2000 = Σ pi2000 . qi2000
PNREAL2001 = Σ pi2000 . qi2001
PNREAL2002 = Σ pi2000 . qi2002
Preços permanecem constantes em
2000. Elimina-se a influência dos
preços (Inflação). Com isso tem-se o
crescimento real
Valores Reais e Nominais
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08:15 59
P/ deflacionar:Contabilidade Social: 
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Valores Reais e Nominais
08:15
𝑷𝑷𝑷𝑷𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹𝑹 = 𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑷𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵𝑵Í𝑵𝑵𝒏𝒏𝑵𝑵𝒏𝒏𝒏𝒏 𝒏𝒏𝒏𝒏 𝑷𝑷𝑷𝑷𝒏𝒏𝑷𝑵𝑵𝑷𝑷 X 100
60
Valores REAIS e NOMINAISEx.:
Ano PIBa pr. correntes IGP Base 1990 = 100 PIBa pr. constantes – 1990
1990 11,0 100 
1991 60,3 533
1992 641,0 5.699
1993 14.097,1 119.467
1994 349.204,7 2.795.874
1995 646.191,5 4.964.212
1996 778.886,7 5.828.682
1997 864.111,0 6.241.773
1998 899.814,1 6.507.189
11,0
11,3
11,2
11,8
12,5
13,0
13,4
13,8
13,8
Contabilidade Social: 
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- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
08:15 61
I.2 - Produto Interno Bruto (PIB)
Boletim do Banco Central do Brasil
Ano PIB a preços Deflator Índice do População PIB per capita
correntes implícito PIB real (1000 hab.)
em R$ (%) PIB 2000=100 Preços cons- Taxa realÍndice real
tantes de de varia- 2000=100
2000 (R$) ção (%)
1986 1 274 149,2 7,5 75,3 134 653 6 092,39 5,4 92,9
1987 4 038 206,2 3,5 77,9 137 268 6 187,30 1,6 94,3
1988 29 376 628,0 - 0,1 77,9 139 819 6 070,76 - 1,9 92,5
1989 425 595 1 304,4 3,2 80,4 142 307 6 153,11 1,4 93,8
1990 11 548 795 2 737,0 - 4,3 76,9 144 091 5 812,58 - 5,5 88,6
1991 60 285 999 416,7 1,0 77,7 146 408 5 779,52 - 0,6 88,1
1992 640 958 768 969,0 - 0,5 77,2 148 684 5 660,31 - 2,1 86,3
1993 14 097 114 182 1 996,2 4,9 81,0 150 933 5 850,31 3,4 89,2
1994 349 204 679 000 2 240,2 5,9 85,8 153 143 6 103,19 4,3 93,0
1995 646 191 517 000 77,6 4,2 89,4 155 319 6 271,63 2,8 95,6
1996 778 886 727 000 17,4 2,7 91,8 157 482 6 350,02 1,2 96,8
1997 870 743 034 000 8,3 3,3 94,8 159 636 6 469,18 1,9 98,6
1998 913 735 044 000 4,7 0,2 95,0 161 790 6 397,10 - 1,1 97,5
1999 960 857 736 000 4,3 0,8 95,7 163 948 6 362,77 - 0,5 97,0
2000 1 089 688 140 000 8,6 4,5 100,0 166 113 6 559,94 3,1 100,0
08:15 62
08:15 63
Ano PIB a preços Deflator Taxas reais de variação (%) Índice do População PIB per capita 
 correntes implícito PIB real (1.000 hab.) 
 em R$ (%) Agrope- Indústria Serviços PIB 2006=100 Preços cons- Taxa real Índice real 
 cuária tantes de de varia- 2006=100 
 2006 (R$) ção (%) 
 
1986 1 274 149,2 - 8,0 11,7 8,1 7,5 64,2 134 653 11 077,21 5,4 89,1 
1987 4 038 206,2 15,0 1,0 3,1 3,5 66,5 137 268 11 249,76 1,6 90,5 
1988 29 376 628,0 0,8 - 2,6 2,3 - 0,1 66,4 139 819 11 037,88 - 1,9 88,8 
1989 425 595 1 304,4 2,8 2,9 3,5 3,2 68,5 142 307 11 187,60 1,4 90,0 
1990 11 548 795 2 737,0 - 3,7 - 8,2 - 0,8 - 4,3 65,6 146 593 10 388,10 - 7,1 83,5 
1991 60 285 999 416,7 1,4 0,3 2,0 1,0 66,2 149 094 10 319,00 - 0,7 83,0 
1992 640 958 768 969,0 4,9 - 4,2 1,5 - 0,5 65,9 151 547 10 096,82 - 2,2 81,2 
1993 14 097 114 182 1 996,1 - 0,1 7,0 3,2 4,9 69,1 153 986 10 426,28 3,3 83,8 
1994 349 204 679 000 2 240,2 5,5 6,7 4,7 5,9 73,2 156 431 10 863,99 4,2 87,4 
1995 705 640 892 092 93,9 5,7 4,7 3,2 4,2 76,3 158 875 11 148,68 2,6 89,6 
1996 843 965 631 319 17,1 3,0 1,1 2,2 2,2 77,9 161 323 11 215,60 0,6 90,2 
1997 939 146 616 912 7,6 0,8 4,2 2,6 3,4 80,5 163 780 11 420,25 1,8 91,8 
1998 979 275 748 883 4,2 3,4 - 2,6 1,1 0,0 80,6 166 252 11 254,40 - 1,5 90,5 
1999 1064 999 711 799 8,5 6,5 - 1,9 1,2 0,3 80,8 168 754 11 115,75 - 1,2 89,4 
2000 1 179 482 000 000 6,2 2,7 4,8 3,6 4,3 84,2 171 280 11 423,40 2,8 91,9 
2001 1 302 136 000 000 9,0 6,1 - 0,6 1,9 1,3 85,3 173 822 11 404,15 - 0,2 91,7 
2002 1 477 822 000 000 10,6 6,6 2,1 3,2 2,7 87,6 176 391 11 536,77 1,2 92,8 
2003 1 699 948 000 000 13,7 5,8 1,3 0,8 1,1 88,6 178 985 11 499,91 - 0,3 92,5 
2004 1 941 498 000 000 8,0 2,3 7,9 5,0 5,7 93,7 181 586 11 982,71 4,2 96,3 
2005 2 147 943 788 000 7,5 1,0 2,2 3,4 2,9 96,4 184 184 12 161,41 1,5 97,8 
2006 2 322 818 376 000 4,3 4,1 2,8 3,7 3,7 100,0 186 771 12 436,72 2,3 100,0 
 
Produto Interno Bruto (PIB)
64
Fonte: IBGE
1/ Estimativa do Banco 
Central do Brasil, obtida 
pela divisão do PIB a 
preços correntes pela taxa 
média anual
de câmbio de compra
PIB a preços de mercado
08:15 65
Produto Interno Bruto Produto Interno Bruto per capita Deflator 
1 000 000 R$ R$ Ano 
Preços 
correntes 
Preços do ano 
anterior 
Variação 
real anual 
(%) 
População 
residente 
1 000 hab. (1) 
Preços 
correntes 
Preços do ano 
anterior 
Variação 
real anual 
(%) 
Variação anual 
(%) 
2000 1 179 482 1 110 861 4,3 171 280 6 886,3 6 485,6 2,8 6,2 
2001 1 302 136 1 194 970 1,3 173 822 7 491,2 6 874,7 (-) 0,2 9,0 
2002 1 477 822 1 336 748 2,7 176 391 8 378,1 7 578,3 1,2 10,6 
2003 1 699 948 1 494 767 1,1 178 985 9 497,7 8 351,3 (-) 0,3 13,7 
2004 1 941 498 1 797 054 5,7 181 586 10 691,9 9 896,4 4,2 8,0 
2005(2) 2 147 944 1 998 646 2,9 184 184 11 661,9 10 851,3 1,5 7,5 
 
 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais e Coordenação de População e Indicadores Sociais.
(1) População estimada para 1º de julho - revisão 2004.
(2) Resultado das Contas Nacionais Trimestrais.
Produto Interno Bruto, Produto Interno Bruto per capita, 
população residente e deflator - 2000-2005
08:15 66
08:15
Evolução PIB Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:EvolucaoPIBBrasil.png
67
08:15
Evolução PIB Brasil
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indi
cadores/pib/pib-vol-val_201003caderno.pdf
68
08:15
Evolução PIB Brasil
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indi
cadores/pib/pib-vol-val_201003caderno.pdf
69
08:15
Evolução PIB Brasil
Fonte: Perspectiva da Economia Brasileira. 2011. MF. Guido Mantega
70
08:15
PIB Brasil 2010
71
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
72
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
73
08:15
PIB Brasil 2010
Valores correntes – Ótica da Despesa
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
74
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
75
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
76
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
77
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011 78
08:15
PIB Brasil2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
79
08:15
PIB Brasil 2010
Comparação internacional
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011 80
08:15
PIB Brasil 2010
Comparação internacional
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011 81
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Contas Nacionais Trimestrais. Indicadores de Volume e Valores Correntes. 4º Trimestre de 2010. Coordenação de Contas Nacionais . IBGE. 2011
82
08:15
PIB Brasil 2010
Fonte: Perspectiva da Economia Brasileira. 2011. MF. Guido Mantega 83
PIB Brasil 2010
Fonte: Perspectiva da Economia Brasileira. 2011. MF. Guido Mantega08:15 84
Rank Country GDP (millions of US$)NOMINAL Year
World 63,170,000 2011
European Union 17,720,000 2011 est.
1 United States 15,060,000 2011 est.
2 China 6,989,000 2011 est.
3 Japan 5,855,000 2011 est.
4 Germany 3,629,000 2011 est.
5 France 2,808,000 2011 est.
6 Brazil 2,518,000 2011 est.
7 United Kingdom 2,481,000 2011 est.
8 Italy 2,246,000 2011 est.
9 Russia 1,885,000 2011 est.
10 India 1,843,000 2011 est.
11 Canada 1,759,000 2011 est.
12 Spain 1,537,000 2011 est.
13 Australia 1,507,000 2011 est.
14 Mexico 1,185,000 2011 est.
15 Korea, South 1,164,000 2011 est.
List by the CIA World Factbook
08:15 85
08:15
Rank Country GDP (PPP) $Million
— World 74,004,249
— European Union 15,150,667
1 United States 14,624,184
2 People's Republic of China 10,084,369
3 Japan 4,308,627
4 India 4,001,103
5 Germany 2,932,036
6 Russia 2,218,764
7 Brazil 2,181,677
8 United Kingdom 2,181,069
9 France 2,146,283
10 Italy 1,771,140
11 Mexico 1,549,671
12 South Korea 1,457,063
13 Spain 1,364,499
14 Canada 1,330,106
15 Indonesia 1,027,437
List by the International Monetary Fund (2010)[1]
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(PPP)
List of countries by GDP (PPP)
86
08:15
List by the International Monetary Fund (2010)[1]
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(PPP)
Rank Country GDP (trillions of USD)
— World 61,963,429[4]
— European Union 16,106,896[4]
1 United States 14,624,184
2 People's Republic of China 5,745,133
3 Japan 5,390,897
4 Germany 3,305,898
5 France 2,555,439
6 United Kingdom 2,258,565
7 Italy 2,036,687
8 Brazil 2,023,528
9 Canada 1,563,664
10 Russia 1,476,912
11 India 1,430,020
12 Spain 1,374,779
13 Australia 1,219,722
14 Mexico 1,004,042
15 South Korea 986,256
List of countries by GDP (nominal)
87
08:15
List by the International Monetary Fund (2010)[1]
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(PPP)
Rank Country US$
1 Luxembourg 104,390
2 Norway 84,543
3 Qatar[4] 74,422
4 Switzerland 67,074
5 Denmark 55,113
6 Australia 54,869
7 Sweden 47,667
8 United Arab Emirates 47,406
9 United States 47,132
10 Netherlands 46,418
11 Canada 45,888
12 Ireland 45,642
13 Austria 43,723
14 Finland 43,134
15 Singapore 42,653
List of countries by GDP (nominal) per capita
55 Brazil 10,471
88
 Produto Interno Bruto, por Países - Preços Correntes (US$ Bilhões) 
 
Nº de 
Ordem País 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* 
 
01 Estados Unidos 9.268,4 9.817,0 10.128,0 10.469,6 10.960,8 11.712,5 12.455,8 13.244,6 
02 Japão 4.384,3 4.668,8 4.098,0 3.925,1 4.234,9 4.608,1 4.557,1 4.367,5 
03 Alemanha 2.146,4 1.905,8 1.892,6 2.024,1 2.444,3 2.744,2 2.791,7 2.897,0 
04 China 1.083,3 1.198,5 1.324,8 1.453,8 1.641,0 1.931,6 2.243,7 2.630,1 
05 Reino Unido 1.467,0 1.445,2 1.435,6 1.574,5 1.814,6 2.155,2 2.230,6 2.373,7 
06 França 1.456,8 1.333,0 1.341,4 1.463,9 1.805,0 2.059,7 2.127,2 2.231,6 
07 Itália 1.202,4 1.100,6 1.118,3 1.223,2 1.510,1 1.728,9 1.772,8 1.852,6 
08 Canadá 661,3 725,2 715,6 734,8 868,5 993,9 1.132,4 1.269,1 
09 Espanha 618,7 582,4 609,6 688,7 884,9 1.044,5 1.128,0 1.225,8 
10 BRASIL 586,8 645,0 553,8 504,4 553,6 663,8 882,7 1.067,3 
11 Rússia 195,9 259,7 306,6 345,5 431,4 591,9 763,9 979,0 
12 Coréia do Sul 445,6 512,0 482,0 547,9 608,3 681,2 791,6 888,3 
13 India 440,8 461,3 473,9 494,8 576,5 667,3 780,8 886,9 
 
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/publicacoes/desProducao/anu_Estatistico.php
08:15 89
O IDH – Índice de Desenvolvimento Humano mede o grau de
desenvolvimento sócio-econômico dos países. Constitui-se de uma média
aritmética de 3 índices, variando de 0 a 1 (quanto mais próximo de 1, maior o
padrão de desenvolvimento humano):
-Índice de Expectativa de Vida
-Índice do PIB per capita (em dólares PPP)
-Índice de Educação (média ponderada: 
75% Índice de Alfabetização
25% Índice de Escolaridade de jovens entre 7 e 22 anos )
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
Contabilidade Social: 
Principais Agregados Macroeconômicos
- Fluxo Circular de Renda - Formas de Medição
08:15 90
Apresentador
Notas de apresentação
Anotações : 
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Ano 
Milhões de US$ Milhões de R$ 
 
População 
Brasileira 
(Mil)* 
 PIB Per Capita 
Preços 
Correntes 
Preços de 
2006 
Preços 
Correntes 
Preços de 
2006 
 Em US$ Em R$ 
 Preços 
Correntes 
Preços 
de 
2006 
 Preços 
Correntes 
Preços 
de 2006 
 
1996 840.268 1.026.211 843.966 1.809.337 161.323 5.209 6.361 5.232 11.216 
1997 871.274 1.044.238 939.147 1.870.407 163.780 5.320 6.376 5.734 11.420 
1998 843.985 998.550 979.276 1.871.068 166.252 5.077 6.006 5.890 11.254 
1999 586.777 683.977 1.065.000 1.875.822 168.754 3.477 4.053 6.311 11.116 
2000 644.984 735.643 1.179.482 1.956.599 171.280 3.766 4.295 6.886 11.423 
2001 553.771 616.805 1.302.136 1.982.291 173.822 3.186 3.548 7.491 11.404 
2002 504.359 552.379 1.477.822 2.034.982 176.391 2.859 3.132 8.378 11.537 
2003 553.603 594.422 1.699.948 2.058.316 178.985 3.093 3.321 9.498 11.500 
2004 663.783 694.665 1.941.498 2.175.893 181.586 3.655 3.826 10.692 11.983 
2005 882.729 901.266 2.147.944 2.239.941 184.184 4.793 4.893 11.662 12.161 
2006 1.067.325 1.067.325 2.322.818 2.322.818 186.771 5.715 5.715 12.437 12.437 
 
Produto Interno Bruto – PIB
08:15 91
Da Contabilidade Nacional para a Teoria Econômica
Modelo Keynesiano Básico (Lado Real) 
Capítulo 10: O Mercado de Bens e 
Serviços
08:15 92
Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente
realizado (ex-post).
TeoriaMacroeconômica: refere-se ao produto potencial,
desejado, planejado. Análise dos agregados ex-ante. Estuda
as alternativas para levá-lo ao pleno emprego.
O Mercado de Bens e Serviços: 
O Lado Real
08:15 93
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta
pela demanda de quatro agentes macroeconômicos:
DA = C + I + G + (X – M) 
O Mercado de Bens e Serviços:
O Lado Real
- Modelo Keynesiano Básico
onde:
C = consumo (famílias e empresas)
I = investimento (bens de capital)
G = gastos do governo (saúde, investimento, etc)
X = exportações (bens e serviços)
M = importações (bens e serviços)
Nível Geral
de Preços
Q = PNREAL= y = Y/P
Curva de Demanda
Agregada (DA)
( )
( )
Renda Nominal 
Renda Real = 
Nível de Preços 
Y Y
P P
=
08:15 94
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA): quantidade de
bens e serviços que os produtores estão dispostos a colocar no mercado.
OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real
O Mercado de Bens e Serviços: 
O Lado Real
A: aumenta Q, com P constante,
caso haja desemprego de recursos;
B: situação intermediária;
C: aumenta P, com Q constante,
caso os recursos estiverem
plenamente empregados.
Q = PNREAL= y = Y/P
Nível Geral
de Preços
A
B
C
Curva de Oferta
Agregada (OA)
Y
PLEN
O
EM
PR
EG
O
08:15 95
A: trecho Keynesiano (desemprego)
C: trecho Clássico (pleno emprego)
Desemprego: quando a DA é
insuficiente para absorver a produção
agregada de pleno emprego.
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
Nível Geral
de Preços
A
C
Curva de OA 
Simplificada
YPLENOEMPREGO
Y
O Mercado de Bens e Serviços: 
O Lado Real
08:15 96
1ª. Desemprego de Recursos. A DA situa-
se abaixo da OA de pleno emprego. Preços
constantes e as variáveis consideradas em
valores reais (deflacionadas). (A)
2ª. Curto Prazo. A curto prazo, o estoque
dos fatores de produção são considerados
constantes. Embora, a força de trabalho e a
capacidade produtiva instalada sejam fixas,
seus níveis de utilização variem.
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
Nível Geral
de Preços
YPLENOEMPREGOY0
Y
Curva de OA 
Simplificada
A
08:15 97
3ª. A curva de OA é fixada (decorrência
da hipótese 2ª). OA = f(N,K,Tec). Como
esses fatores de produção são constantes a
curto prazo, a OA permanece fixa (não há
deslocamentos, apenas movimentos ao
longo da curva.
4ª. A curto prazo, apenas a demanda
agregada provoca variações no nível de
equilíbrio da renda nacional. (Corolário
das anteriores) Para tirar a economia de
uma situação de desemprego, a curto prazo,
deve-se procurar elevar a DA. DA é mais
sensível a curto prazo que a OA.
Nível Geral
de Preços
YPLENOEMPREGOY0
DA0 DA1
Y
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
08:15 98
PRINCÍPIO DA 
DEMANDA EFETIVA
A DA determina a produção (Keynes).
Inverte um dos principais postulados
da Teoria Clássica, a chamada Lei de
Say, pela qual a OA é que determina
a procura.
Nível Geral
de Preços
YPLENOEMPREGOY0
DA0 DA1
Y
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
08:15 99
Função Consumo
Consumo agregado é uma função crescente do nível de 
renda nacional (Y)
C
C = a + by
Y
a b
Função consumo agregado
Onde:
a = consumo autônomo. Não 
depende de Y
b = propensão marginal a consumir
C = f (y)
C = a + by
e
Por simplificação, supõe-se 
que o consumo é função 
linear da renda nacional
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
08:15 100
PMgC = é o acréscimo de consumo, dado um 
acréscimo na renda nacional. 
Função Consumo
PMgC = b = ∆C∆Y
A PMgC é positiva e menor que 1. 
0 < PMgC < 1
Dado um aumento de (∆Y), as 
pessoas reservam certa parcela 
para poupança.
PMeC = Propensão Média a Consumir
PMeC = CY
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
08:15 101
Função Poupança
Poupança S é a parcela da renda nacional não consumida, em dado 
período de tempo.
como C = a + by segue que S = y – (a + by) = y – a –
by então 
S = -a + (1 – b)y
Onde (1 – b) = Propensão marginal a poupar
S = y - C
Como PMgS = 1 - PMgC
temos
PMgS + PMgC = 1
PMgS = 1 – b = ∆S∆Y
S
S= -a + (1-b)y
y
-a
0
(1-b)
Função poupança agregada
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
08:15 102
Função Poupança
PMeS = Y − CY = 
Y
Y -
C
Y = 1 -
C
Y
Propensão Média a Poupar
Assim 
PMeS = 1 – PMeC
e 
PMeS + PMeC = 1
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
PMgC e PMgS são 
constantes em relação à 
renda.
PMeC e PMeS dependem 
do nível de renda
08:15 103
Função Poupança
Exemplo
Suponhamos que a função consumo seja dada
C = 10 + 0,8y então S = -10 + 0,2y
Portanto PMgC = 0,8 e PMgS = 0,2
C,S
y0
-10
C = a + by
S = -a + (1-b)y0,8
0,210
Função consumo e função poupança agregada
Se y = 100 então C= 10 + 0,8 (100) = 90
S = -10 + 0,2 (100) = 10
PMeC = 
𝟗𝟗𝟗𝟗
𝟏𝟏𝟗𝟗𝟗𝟗
= 0,9
PMeS = 
𝟏𝟏𝟗𝟗
𝟏𝟏𝟗𝟗𝟗𝟗
= 0,10
Se y = 200 então C= 10 + 0,8 (200) = 170
S = -10 + 0,2 (200) = 30
PMeC = 
𝟏𝟏𝟕𝟕𝟗𝟗
𝟐𝟐𝟗𝟗𝟗𝟗
= 0,85
PMeS = 
𝟑𝟑𝟗𝟗
𝟐𝟐𝟗𝟗𝟗𝟗
= 0,15
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
PMgC e PMgS são constantes
em relação à renda.
PMeC e PMeS dependem do 
nível de renda
08:15 104
Função investimento (I): bens e serviços que visam a aumentar a
produção futura. É também conhecido como Formação Bruta
de Capital Fixo. O investimento pode ser dividido em:
1. Investimento visto como elemento da demanda agregada: é a
fase que gasta apenas com instalações, equipamentos, etc, antes
do investimento maturar e resultar em acréscimos de produção;
2. Investimento visto como elemento da oferta agregada: ocorre
quando aumenta a capacidade produtiva, após a maturação do
investimento.
Hipóteses:
I. A curto prazo, o investimento afeta apenas a demanda agregada;
II. O investimento é autônomo ou independente da renda nacional.
O Mercado de Bens e Serviços: 
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
- Comportamento das Variáveis Macro
08:15 105
Investimento agregado induzido pela renda 
nacional.
Investimento agregado independente 
da renda nacional
ou I ≠ f(y)
Se a hipótese fosse 
de que o 
investimento é 
induzido pela renda, 
ou dependente da 
renda, teríamos 
I ou I = f(y)I
O Mercado de Bens e Serviços: 
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
- Comportamento das Variáveis Macro
08:15 106
FUNÇÃO GASTOS DO GOVERNO
Supõe que os gastos do governo são autônomos em relação renda 
nacional:
ou G ≠ f(y)
Na teoria macroeconômica, os gastos públicos (bem como a oferta de moeda) são
considerados uma variável determinada institucionalmente, ou seja, dependem dos
objetivos de política econômica escolhidos pelas autoridades (se decidirem, por exemplo,
que a política será recessiva ou expansionista). [Os gastos públicos não são determinados
por outras variáveis econômica mas são eles que determinam as demais variáveis.]
FUNÇÃO IMPOSTOS (OU TRIBUTAÇÃO)
No modelo simplificado, a tributação também é suposta autônoma, não induzida pela renda
nacional: ou T ≠ f(y)
A introdução do governo, e particularmente da tributação, altera as funções consumo e poupança, que
passam a ser funções da renda disponível do setor privado yd (renda menos tributos) (y - T), e
não da renda nacional y. Assim:
C = a + b (y - T) ou 
S = - a + [(1 - b) (y - T)] ou 
C = a + byd
S = - a + (1 - b) yd
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
G
T
08:15 107
FUNÇÃO EXPORTAÇÃO
FUNÇÃO IMPORTAÇÃO
Nesse modelo simplificado, as importações também 
são consideradas autônomas, independentes da renda nacional:
ou M ≠f(y
No modelo básico, as exportações também 
são autônomas em relação a renda nacional:
ou X ≠ f(y)
É uma hipótese realista, dado que as exportações realmente não são afetadas pela 
renda nacional, mas pela renda dos outros países (renda mundial).
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
X
M
08:15 108
DEMANDA AGREGADA COMPLETA
Dadas as hipóteses sobre as variáveis C, S, I, G, T, X e M, sabemos então
como a demanda agregada se comporta no modelo keynesiano básico de curto prazo.
DA = C + I + G + X - M
Como apenas o consumo C é
uma função crescente da renda
nacional e as demais são
supostas constantes em relação à
renda, segue então que a função
DA é crescente em relação à
renda nacional y.
O Mercado de Bens e Serviços: 
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
- Comportamento das Variáveis Macro
A demanda agregada completa 08:15 109
EQUILÍBRIO AGREGATIVO DE CURTO PRAZO NO 
MODELO KEYNESIANO BASICO
O Mercado de Bens e Serviços: 
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
- Comportamento das Variáveis Macro
Por equilíbrio entende-se um ponto em que tanto os produtores como os
consumidores estejam satisfeitos e não existam pressões para sair desse ponto: os
estoques são normais, não existem filas etc.
Observações:
a) a renda de equilíbrio é aquela em que OA = DA e não necessariamente é a renda de 
pleno emprego.
b) portanto, o equilíbrio não indica necessariamente algo desejável, pois pode estar 
existindo um grande volume de recursos não empregados. 
c) se trata do equilíbrio macroeconômico esperado, planejado (ex ante), e não o equilíbrio 
efetivo (ex post).
A renda ou produto de equilíbrio pode ser determinada de duas maneiras:
igualando a oferta e a demanda agregada de bens e serviços; ou
igualando vazamentos e injeções ao fluxo de renda.
08:15 110
DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO, IGUALANDO
OA = DA DE BENS E SERVIÇOS
O Mercado de Bens e Serviços: 
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
(Comportamento das Variáveis Macro)
Os pontos possíveis de equilíbrio entre DA (eixo das ordenadas) e OA (renda nacional, 
eixo das abscissas) estão representados sobre uma reta de 45 graus. 
 em qualquer ponto em cima dessa reta a OA e a DA têm o mesmo valor.
A demanda agregada determina o ponto de equilíbrio específico.
Equilíbrio abaixo da renda de pleno emprego ype um equilíbrio com desemprego.
Equilíbrio macroeconômico de curto prazo,
em termos de oferta e demanda agregadas
Algebricamente:
condição de equilíbrio: OA = DA 
como:
oferta agregada: OA = y
demanda agregada DA = C + I + G + X - M 
a condição de equilíbrio fica:
y = C + I + G + X - M
EQUILÍBRIO AGREGATIVO DE CURTO PRAZO NO MODELO KEYNESIANO BASICO
08:15 111
O Mercado de Bens e Serviços: 
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
(Comportamento das Variáveis Macro)
Exemplo:
C = 20 + 0,75 (y - T) I = 20 G = 25 T = 25 X = 30 M = 15
Substituindo esses valores na condição de equilíbrio, temos:
y = 20 + 0,75 (y- 25) + 20 + 25 + 30 - 15
e resolvendo
renda de equilíbrio: y* = 245
consumo no equilíbrio: C* = 185 (basta substituir y* = 245 na 
função consumo)
poupança no equilíbrio: S* = 35 (substituir y* = 245 na função 
poupança)
DETERMINAÇÃO DO EQUILÍBRIO, IGUALANDO
OA = DA DE BENS E SERVIÇOS
EQUILÍBRIO AGREGATIVO DE CURTO PRAZO NO MODELO KEYNESIANO BASICO
08:15 112
DETERMINAÇAO DO EQUILÍBRIO, IGUALANDO 
VAZAMENTOS COM INJEÇÕES
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
(Comportamento das Variáveis Macro)
Se as famílias, ao receberem a renda, gastassem tudo com bens de consumo (não poupassem) e se, 
por sua vez, as empresas só produzissem bens de consumo, o crescimento da economia seria nulo: 
a cada período, a renda nacional permaneceria a mesma.
Chamando de fluxo básico esse fluxo entre empresas e famílias, a renda nacional só será alterada 
se ocorrerem vazamentos ou injeções nesse fluxo
Vazamentos
Todo recurso que é retirado do fluxo básico, ou seja, toda renda recebida pelas famílias, 
que não é dirigida às empresas nacionais na compra de bens de consumo: poupança, 
impostos e importações
Vaz = S + T + M
Injeções
Todo recurso que é injetado no fluxo básico e que não é originado da venda de bens de 
consumo às famílias: novos investimentos, gastos públicos e exportações:
Inj = I + G + XQuando:
Vazamentos < Injeções a renda nacional está crescendo. 
Vazamentos > Injeções a renda nacional está em queda.
Vazamentos = Injeções a renda nacional está em equilíbrio estacionário.
EQUILÍBRIO AGREGATIVO DE CURTO PRAZO NO MODELO KEYNESIANO BASICO
08:15 113
Supondo uma função poupança crescente,
em relação à renda nacional, com
impostos e importações autônomas, bem
como os investimentos, gasto do governo
e exportações, e a renda de equilíbrio
abaixo da renda de pleno emprego:
Equilíbrio macroeconômico de curto prazo, 
em termos de vazamentos e injeções
O Mercado de Bens e Serviços:
Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
(Comportamento das Variáveis Macro)
DETERMINAÇAO DO EQUILÍBRIO, IGUALANDO 
VAZAMENTOS COM INJEÇÕES
Abaixo da renda de equilíbrio, as
injeções superam os vazamentos,
ocorrendo o inverso após a renda de
equilíbrio.
EQUILÍBRIO AGREGATIVO DE CURTO PRAZO NO MODELO KEYNESIANO BASICO
08:15
S = -a + (1-b)y
114
condição de equilíbrio: Vazamentos = Injeções
ou S + T + M = I + G + X
Como vazamentos: S = - 20 + 0,25 (y - T)
[complemento de C = 20 + 0,75 (y - T)]
e injeções: I = 20 G = 25 X = 30 
Temos o equilíbrio dado por: S + T + M = I + G + X
20 + 0,25 (y - 25) + 25 + 15 = 20 + 25 + 30 
Resolvendo, temos:
renda de equilíbrio: y* = 245
poupança de equilíbrio: S* = 35
consumo de equilíbrio: C* = 185
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
(Comportamento das Variáveis Macro)
DETERMINAÇAO DO EQUILÍBRIO, IGUALANDO VAZAMENTOS COM 
INJEÇÕES
Exemplo de cálculo algébrico da renda de equilíbrio:
C = 20 + 0,75 (y - T) I = 20 G = 25 T = 25 X = 30 M = 15
EQUILÍBRIO AGREGATIVO DE CURTO PRAZO NO MODELO KEYNESIANO BASICO
08:15 115
MODELO BÁSICO SUPONDO INVESTIMENTOS, IMPOSTOS E 
IMPORTAÇÕES INDUZIDOS PELA RENDA NACIONAL
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
A hipótese de que os investimentos, os tributos e as importações não dependem da renda 
nacional não é realista. Agora vamos remove-la e veremos que essa alteração não altera
fundamentalmente o modelo básico.
I = io + i1 y sendo i1 a propensão marginal a investir
T = to + t1 y sendo t1 a propensão marginal a tributar ou alíquota (%) do
imposto
M = mo + m1 y sendo m1 a propensão marginal a importar
Hipótese
O investimento I, a tributação T e a importação M são funções da renda nacional y e, por 
simplificação, funções lineares:
08:15 116
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
MODELO BÁSICO SUPONDO INVESTIMENTOS, IMPOSTOS E 
IMPORTAÇÕES INDUZIDOS PELA RENDA NACIONAL
Exemplo: Dados
C = 20 + 0,8 (y -T) 
I = 20 + 0,2y 
T = 25 + 0,1y 
M = 25 + 0,2y
G = 25
X = 30
determinar a renda de 
equilíbrio e o valor 
dos demais agregados 
macroeconômicos.
Solução:
condição de equilíbrio: OA = DA
demanda agregada: DA = C + I + G + X - M
y = C + I + G + X - M
y = 20 + 0,8 [y - (25 + 0,1y)] + (20 + 0,2y) + 25 + 30 - (25 + 0,2y)
renda de equilíbrio: y* = 178,6
consumo de equilíbrio: C* = 128,6
poupança de equilíbrio: S* = 7,1
investimento de equilíbrio: I* = 55,7
impostos de equilíbrio: T* = 42,9
importações de equilíbrio: M* = 60,7
08:15 117
O conceito de Estabilizador Automático
Quando estabelecemos que a tributação depende da renda nacional e, 
adicionalmente, que ela é progressiva,
T = f (y)temos o 
Estabilizador Automático
Quando a renda nacional aumenta, os impostosaumentam mais que 
proporcionalmente; 
Quando a renda nacional cai, os impostos caem menos que proporcionalmente. 
A renda disponível (diferença entre a renda nacional e o total de impostos) oscila 
menos que a renda nacional total.
Como consumo e poupança são funções da renda disponível, eles sofrem menos o 
impacto dos ciclos econômicos.
Ou seja, é um estabilizador contracíclico, amortizando o efeito de variações 
econômicas bruscas. 
Quanto mais progressiva a estrutura de impostos, maior o efeito desse estabilizador.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
MODELO BÁSICO SUPONDO INVESTIMENTOS, IMPOSTOS E 
IMPORTAÇÕES INDUZIDOS PELA RENDA NACIONAL
08:15 118
MULTIPLICADOR KEYNESIANO DE GASTOS
Considerando exemplo Transp. 141 se o I passar de 20 para 30, a renda de equilíbrio passa de 
245 para 285. Ou seja, ∆I = 10 levou a ∆y = 40: o acréscimo de investimento provocou um 
aumento de renda quatro vezes maior. 
O valor 4 é, nesse exemplo, o chamado multiplicador keynesiano de investimentos, que é a 
variação do nível de renda nacional, dada uma variação autônoma na demanda agregada (no 
caso, no investimento, como poderia ser um outro elemento da demanda agregada).
kI = 
∆y
∆I (ou = 
∂y
∂I , em termos de derivada)
Suponhamos, inicialmente, que o governo resolva comprar 100 milhões de reais em bens 
de capital (∆G = 100). Admitindo que a indústria de bens de capital tenha recursos 
ociosos, isso provocará um aumento de produção de bens de capital de 100. Esses 100 vão 
transformar-se em renda nacional, na forma de salários, lucros, aluguéis dentro do setor de 
bens de capital.
Os trabalhadores e empresários (como pessoas físicas) desse setor receberão essa renda 
adicional (100) e, supondo que sua propensão marginal a consumir seja 0,75, 
consumirão 75 e pouparão 25. Os 75 milhões serão consumidos em alimentos, vestuário, 
lazer, provocando um aumento de renda adicional nesses setores de 75.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
Forma de operação do mecanismo do multiplicador
08:15 119
Para sabermos o total de gastos, basta realizarmos a soma dos termos da P G., que é igual ao 
primeiro termo (100), dividido por 1 menos a razão 0,75. Nesse caso, será:
Percebe-se que o gasto inicial foi multiplicado por 4, valor este que é o chamado 
multiplicador de gastos.
Seu valor corresponde ao inverso da propensão marginal a poupar:
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
MULTIPLICADOR KEYNESIANO DE GASTOS
𝟏𝟏𝟗𝟗𝟗𝟗
𝟏𝟏−𝟗𝟗,𝟕𝟕𝟕𝟕 = 400
 Sempre que o investimento variar, a renda se alterará em valor igual à variação inicial 
do gasto vezes o multiplicador.
𝐊𝐊𝑮𝑮 = 𝟏𝟏𝟏𝟏−𝒃𝒃
As pessoas que receberam essa renda (75), do setor de alimentos, vestuários etc., gastarão 
75% dela (56,25 milhões). Esses 56,25 milhões se transformarão em renda de outros setores 
e o processo continua, até que a renda cesse de crescer.
Essa seqüência (100; 75; 56, 25;...) constitui-se numa progressão geométrica (P G.) cujo 
primeiro elemento é 100 (a variação inicial nos gastos) com razão igual a 0,75, que é a 
PMgC.
Forma de operação do mecanismo do multiplicador
08:15 120
1. O processo é iniciado por uma variação autônoma da DA, isto é, um deslocamento da DA
devido à variação autônoma de algum de seus elementos (C, I, T, G, X, M), ou seja, devido 
a alguma injeção ou vazamento do fluxo de renda. Após uma variação autônoma, os 
efeitos subseqüentes são derivados de variações induzidas do consumo em cada etapa, em 
função do aumento de renda de cada setor;
2. O funcionamento do multiplicador supõe economia em desemprego. Afinal, se a economia 
estiver em pleno emprego, um aumento da DA apenas provocará mais inflação, e não 
crescimento de renda. Cresce apenas a renda nominal, mas não a real;
3. Supõe lado monetário invariável (veremos, no Capítulo 15, que o lado monetário pode 
amortecer o efeito multiplicador de gastos, via taxa de juros, que afeta o investimento 
privado e os gastos públicos);
4. Ele também tem um efeito perverso: assim como a renda aumenta num valor múltiplo para 
aumentos de demanda agregada, ela também cai num múltiplo, quando a demanda agregada 
cai.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
MULTIPLICADOR KEYNESIANO DE GASTOS
HIPÓTESES DE MULTIPLICADOR
08:15 121
DETERMINAÇAO DO MULTIPLICADOR 
NO MODELO SIMPLIFICADO
O multiplicador keynesiano de investimentos é dado pela expressão kI = 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
Podemos generalizar o conceito de multiplicador, para os demais elementos da demanda 
agregada, da forma que se segue:
Supondo I, G, X, M e T autônomos em relação a y:
y = C + I + G + X - M
y = a + b(y - T) + I + G + X – M = a + by – bT + I + G + X - M
y - by = a - bT + I + G + X - M
y (1 - b) = a - bT + I + G + X - M
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
MULTIPLICADOR KEYNESIANO DE GASTOS
08:15
y = 𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
𝑵𝑵 −
𝒃𝒃
𝟏𝟏−𝒃𝒃
T + 𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
I + 𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
G + 𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
X - 𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
M 
122
Obtêm-se os multiplicadores derivando parcialmente a função apresentada em relação a cada 
elemento da Demanda Agregada assim:
multiplicador de investimentos: kI = 
∂y
∂I = 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
multiplicador de impostos: kT = 
∂y
∂T = 
−𝒃𝒃
𝟏𝟏−𝒃𝒃
multiplicador de gastos do governo: kG = 
∂y
∂G = 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
multiplicador de exportações: kX = 
∂y
∂X = 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
multiplicador de importações: kM = 
∂y
∂M = 
−𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
DETERMINAÇAO DO MULTIPLICADOR NO MODELO SIMPLIFICADO 
Supondo I, G, X, M e T autônomos em relação a y
multiplicador de consumo autônomo: ka = 
∂y
∂a = 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
MULTIPLICADOR KEYNESIANO DE GASTOS
08:15 123
O componente básico do multiplicador de gastos é a propensão marginal a consumir (b):
quanto maior a propensão a consumir, maior o multiplicador. Por exemplo:
b = 0,75  kI = 4 b = 0,8  kI = 5
Quanto maior a propensão a consumir, maiores os gastos, maior o estímulo à atividade 
econômica e, se a economia estiver com recursos desempregados, provoca uma elevação do 
nível de produção e de renda. 
Por outro lado, quanto maior a propensão a poupar, maiores os vazamentos de renda e o 
efeito multiplicador é menor. 
 o multiplicador guarda relação direta com a PMgC e inversa com a PMgS.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
DETERMINAÇAO DO MULTIPLICADOR NO MODELO SIMPLIFICADO
Supondo I, G, X, M e T autônomos em relação a y
MULTIPLICADOR KEYNESIANO DE GASTOS
08:15 124
Substituindo as funções
I = io + i1y T = to + t1y M = m0 + m1y
na condição de equilíbrio y = C + I + G + X - M,
pode-se chegar facilmente às fórmulas dos multiplicadores, derivando parcialmente em 
relação aos elementos da DA. 
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
DETERMINAÇAO DO MULTIPLICADOR NO MODELO SIMPLIFICADO
Supondo I, M e T como função de y
No exercício da transp. 141, onde: 
C = 20 + 0,8yd, I = 20 + 0,2y, T = 25 + 0,1y e M = 25 + 0,2y
o multiplicador de gastos é igual a
k = 1
1−𝑏𝑏 1−𝑡𝑡1 +𝑚𝑚1−𝑖𝑖1
Os componentes t1 (propensão a tributar) e m1 (propensão a importar) reduzem o valor do 
multiplicador, por representarem vazamentos de renda. O componente i1 (propensão a 
investir) aumenta o efeito multiplicador, porque é uma injeção (a cada aumento de renda, 
uma parcela é destinada ao aumento de investimentos, reforçando o multiplicador).
k = 1
1−0,8 1−0,1 +0,2−0,2 = 10,28 ≅ 3,57 
Genericamente, para os investimentos, gastos, consumo autônomo e exportações, a 
fórmula do multiplicador fica
MULTIPLICADOR KEYNESIANO DE GASTOS
08:15 125
TEOREMA DO ORÇAMENTO EQUILIBRADO 
(OU TEOREMA DE HAAVELMO)
Mostra que uma economia pode aumentar arenda e o emprego e manter, ao mesmo tempo, 
o equilíbrio orçamentário. 
 "se o governo efetuar gastos no mesmo montante dos tributos recolhidos (isto é, se o 
orçamento estiver equilibrado), a renda, em vez de permanecer constante, como se poderia 
supor, aumentará de um montante igual ao aumento de G e T".
Isso se explica pela diferença entre os multiplicadores dos gastos do governo G (positivo) 
e da tributação T (negativo). Tomando os multiplicadores simplificados
KG = 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
= ∆𝒚𝒚
∆𝑮𝑮
e KT = 
−𝒃𝒃
𝟏𝟏−𝒃𝒃
= ∆𝒚𝒚
∆𝑻𝑻
podemos observar que:
a) kG é maior que kT, em módulo, isto é, 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
> 
𝒃𝒃
𝟏𝟏−𝒃𝒃
, o que mostra que
a renda aumentará quando ∆G = ∆T;
b) kG + kT = 1, pois 
𝟏𝟏
𝟏𝟏−𝒃𝒃
+ −𝒃𝒃
𝟏𝟏−𝒃𝒃
= 𝟏𝟏−𝒃𝒃
𝟏𝟏−𝒃𝒃
= 1
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
o efeito multiplicador conjunto de T e G provocará um aumento na renda igual ao aumento 
de T e G. Por exemplo: se ∆G = ∆T = 20, significa que a renda deve aumentar 20. 
Se ∆G = ∆T = 100, a renda deve aumentar 100
08:15 126
HIATOS INFLACIONÁRIO E DEFLACIONARIO E 
POLÍTICA FISCAL PURA
A análise dos hiatos permite estudar formas não monetárias de combater inflação 
e desemprego. 
Isto é, de como a política fiscal pode ser utilizada para estabilizar preços, emprego 
e nível de atividade. 
Uma política fiscal pura ocorre quando a atuação do governo se dá apenas por 
meio de instrumentos fiscais, sem alterar a política monetária. 
Analogamente, 
entende-se por política monetária pura aquela que é implementada sem
mudanças na política fiscal.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
08:15 127
O equilíbrio da economia dá-se a um ponto
abaixo do pleno emprego (equilíbrio em
subemprego, ou keynesiano). Ou seja, o fato de
estar em equilíbrio significa que OA = DA, mas
com muitos recursos desempregados.
As autoridades devem procurar levar a economia em direção ao pleno emprego, por meio
da política fiscal. Como? Elevando a demanda agregada até o pleno emprego. A demanda
agregada pode ser elevada ou aumentando o consumo (via diminuição de impostos) ou o
investimento (também via incentivos fiscais, como redução de impostos), ou o governo
gasta mais, ou procura exportar mais do que importar. A taxação sobre bens de
consumo importados, desde que exista o similar nacional, também pode aumentar a DA
(já que M pode cair).
Hiato deflacionário refere-se à insuficiência 
de demanda agregada, em relação à oferta 
agregada de pleno emprego. 
Mostra qual deve ser o aumento da demanda
agregada para que a economia atinja o
equilíbrio de pleno emprego.
Hiato Deflacionário
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
HIATOS INFLACIONÁRIO E DEFLACIONARIO E POLÍTICA FISCAL PURA
08:15 128
Hiato Inflacionário
É resultado do excesso de demanda agregada em relação à oferta agregada de pleno 
emprego. Ocorre uma inflação de demanda (procura global de bens e serviços supera a 
capacidade produtiva da economia).
 espiral de preços e salários: os preços aumentam, o que fará com que os salários também
aumentem posteriormente, já que os dissídios são calculados com base na taxa de inflação.
Com os salários aumentando, o consumo deve aumentar, a demanda agregada eleva-se; como
a oferta agregada não pode responder (pois está em pleno emprego de fatores), ocorre novo
aumento de preços, e o processo perpetua-se, se o governo não intervir, com uma política de
estabilização de preços.
Hiato inflacionário: inflação de demanda.
Exemplo de política de estabilização de preços
O governo deve atuar sobre as variáveis reais da
economia, procurando diminuir a demanda agregada,
até atingir o pleno emprego, principalmente pela
diminuição de seus gastos, ou elevação da carga
tributária sobre o consumo.
Ou ainda pode-se, também, tentar diminuir as
exportações, ou aumentar as importações, mas
provavelmente gerará problemas de balanço de
pagamentos.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
HIATOS INFLACIONÁRIO E DEFLACIONARIO E POLÍTICA FISCAL PURA
08:15 129
Exemplo
Supondo que a renda de equilíbrio é 150,
renda de pleno emprego 200, e
função consumo C = 30 + 0,8yd,
qual deve ser o aumento dos gastos para atingir o pleno emprego?
Resolução
Como o multiplicador de gastos é 5, pois 
kG = 
1
1−0,8 = 5
basta elevar os gastos em 10, para obter um aumento 
de renda de 50
Eliminação do hiato deflacionário, 
elevando a demanda agregada
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
HIATOS INFLACIONÁRIO E DEFLACIONARIO E POLÍTICA FISCAL PURA
08:15 130
Observações
a) Tanto o hiato deflacionário como o inflacionário são medidos em nível de pleno emprego. 
É a diferença na vertical entre a demanda agregada efetiva e a demanda agregada que iguala a 
oferta agregada de pleno emprego.
Ou seja, esses hiatos não são medidos pela diferença entre a renda de equilíbrio e a renda de 
pleno emprego. A diferença entre renda de equilíbrio e renda de pleno emprego (no eixo 
horizontal) é chamada de hiato de produção, ou hiato do produto. No gráfico anterior, o hiato 
do produto é igual a 50
b) Quando falamos em renda nacional, referimo-nos à renda real. Assim, a renda nacional 
de pleno emprego é constante em termos reais. Todavia, se considerarmos a renda nominal
e ocorrer hiato inflacionário, a renda nominal (ou monetária) aumenta, pois, dada a renda 
nominal
Y = P . y
como a renda real y está fixada ao nível de pleno emprego, e o nível de preços P aumenta, a RN 
nominal Y aumenta.
c) Alguns autores supõem a possibilidade da deflação, isto é, queda de preços, quando no 
hiato deflacionário, já que há escassez de demanda agregada. 
No entanto, o modelo keynesiano básico descarta a hipótese da deflação. Supõe-se que os 
preços se mantêm constantes, devido ao desemprego, e que as empresas fazem o ajuste por 
meio das quantidades físicas e não pelos preços. A isso se chama ajuste pela política de 
estoques.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
HIATOS INFLACIONÁRIO E DEFLACIONARIO E POLÍTICA FISCAL PURA
08:15 131
d) Esses hiatos podem ser eliminados, também, pela aplicação de outros 
instrumentos de política econômica sobre a demanda agregada, como políticas 
monetária, cambial e comercial, como veremos nos próximos capítulos.
e) Seguindo a tradição keynesiana, enfatizou-se a utilização de instrumentos de
política fiscal para o combate ao desemprego e à inflação (ou seja, políticas de 
estabilização). 
Entretanto, embora não fosse a preocupação maior de Keynes, a política fiscal
constitui-se também em um potente instrumento para minimizar as disparidades
observadas na distribuição de renda, tanto em nível pessoal como setorial e 
regional. 
No âmbito pessoal e no setorial, o instrumento mais utilizado é a política 
tributária, mediante uma estrutura progressiva de impostos (maior a renda, maior a 
alíquota do tributo) e de incentivos fiscais a setores localizados (alíquotas menores 
ou mesmo isenção total de imposto). 
No âmbito regional, além de incentivos fiscais, uma distribuição mais equânime do 
nível de renda pode ser obtida por meio de uma política de gastos públicos em 
regiões mais atrasadas.
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
HIATOS INFLACIONÁRIO E DEFLACIONARIO E POLÍTICA FISCAL PURA
08:15 132
O que determina a decisão de investir? Depende 
 do caráter multiforme dos investimentos, que podem ser de vários tipos (casas, 
máquinas, estradas, estoques), 
 de fatores não perfeitamente previsíveis, que afetam as expectativas dos 
investidores.
I = f (taxa de retorno esperada (EMC); taxa de juros)
O Lado Real Modelo Keynesiano Básico
FUNÇÃO DEMANDA DE INVESTIMENTO
RELAÇÃO ENTRE INVESTIMENTO E TAXAS DE JUROS
A decisão de investir, de comprar um bem de capital, dependerá da rentabilidade 
esperada e da taxa de juros

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