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AULAS DE REPRODUÇÃO DO 5º SEMESTRE – ANO DE 2016 Exame Andrológico – usando o cão como exemplo Antes é preciso relembrar um pouco de nomes, anatomia e localização: *o software utilizado foi o 3D Dog Anatomy da Biosphera* Cão por fora. Estrutura marcada em amarelo é o escroto. *esta estará marcada nos slides seguintes da mesma forma. Musculatura do cão. Visualização das estruturas em meio a musculatura do animal. *Junto com nervos, vaso s e órgãos de outros sistemas. *estrutura marcada em laranja é o bulbo **estará marcada nos slides seguintes Ossatura do cão. Visualização das estruturas em meio os ossos do corpo. Contorno do corpo do cão. Visualização das estruturas livres no corpo do animal. Arrumando o laboratório para avaliação do sêmen Ligar o banho maria, a centrifuga, o microscópio, a balança, a geladeira e a placa térmica (todos os equipamentos) Colocar os materiais sobre a placa aquecida (laminas, lamínulas, ponteiras para pipetar...) Separar a câmara de Neubauer, o teste de pH, as pipetas, béquer, palhetas... (os equipamentos necessárias para os exames seguintes) Colocar formol, água e solução fisiológica no banho maria a 37°C O laboratório deve ser preparado para todos os exames que virão em seguida. Com os equipamentos em mãos e as bancadas organizadas os próximos passos poderão ser seguidos. Botão de ajuste da temperatura da placa aquecida Materiais sobre a placa aquecida Voltagem das tomadas do laboratório Câmara de Neubauer Pipetas para os exames seguintes Ponteiras Lâminas Lamínulas Corantes para o esfregaço Fitas de pH Montando a vagina artificial Vagina artificial de equinos: materiais Copo para coletar o sêmen Garrafa para colocar o copo de coleta Camisa de látex para revestir a vagina Plástico para revestir a vagina por cima do látex Suporte para a vagina artificial Vagina artificial de equinos: montagem 1. A camisa de látex deve ser passada dentro do suporte pela área demarcada 2. Dobrar as pontas da camisa para fora e encaixá-las na parte marcada 3. Quando ela for dobrada ambas as pontas devem ser amarradas por elásticos 4. O plástico deve ser passado por dentro do suporte e ter apenas a ponta mais afastada da válvula (marcada) amarrada por um elástico 5. Na outra ponta (mais próxima da válvula) será anexado a garrafa para coleta 6. Deve ser colocada água a 42°C para mimetizar a pressão e a temperatura de uma vagina real de égua 1 2 4 *O copo para coleta do sêmen deve estar dentro da garrafa antes da mesma ser anexada* 5 *para anexar a garrafa ao plástico é preciso: 1. Passar o plástico pela tampa da garrafa 2. Alinhar o plástico na rosca da garrafa 3. Rosquear bem a tampa em cima do plástico* Vagina artificial montada Vagina artificial de ruminantes: materiais e montagem Pipeta Elástico Funil de látex Camisa de látex Tubo rígido Elástico 1. A camisa de látex deve ser passada dentro do tubo 2. Dobrar as pontas da camisa para fora e encaixá-las 3. Quando ela for dobrada ambas as pontas devem ser amarradas por elásticos 4. O funil deve ser encaixado por fora do tubo e ser amarrado com um elástico 5. Na ponta do funil será anexada a pipeta para coleta 6. Deve ser colocada água a 42°C (no caso de grandes ruminantes) e ar (no caso da de pequenos ruminantes e a temperatura seria 60°C) para mimetizar a pressão e a temperatura de uma vagina real Pequenos Ruminantes Bovinos *A pipeta deve ser revestida com papel comum ou papel alumínio* *É para proteger o sêmen* Pipeta Vagina artificial de cães: materiais e montagem Montagem: 1. O látex pequeno deve ser encaixado a pipeta de coleta 2. O látex com a pipeta devem ser colocados dentro da mamadeira 3. Na mamadeira deve ser colocada água a 37°C para mimetizar a vagina da cadela ate cobrir a pipeta de coleta 4. A mamadeira devera ser rosqueada de tal forma que prenda o látex e a pipeta 5. O funil pequeno devera ser encaixado na rosca da mamadeira Mamadeira já vedada Funil pequeno Tampa da mamadeira Materiais: Uma mamadeira que devera ser vedada com papel alumínio para proteger o sêmen Uma pipeta de coleta Água a 37°C para mimetizar a vagina da cadela Látex redondo e pequeno para caber na mamadeira *IMPORTANTE PARA O PRÓXIMO PASSO* Conta como um aumento visual de 10X Lente de aumento de 4X Lente de aumento de 10X Lente de aumento de 40X Avaliando o sêmen Macroscopicamente: • As avaliações são feitas diretamente no tubo de coleta de forma visual Aspecto: soroso, leitoso ou cremoso Cor: avaliar na hora o sêmen (sangue presente = avermelhada – por exemplo) Volume: avaliar pipeta de coleta Odor: se nenhum odor diferente do látex for sentido deve-se escrever suis generes na resposta pH: utilizar ponteira para pipetar 20 µl de sêmen e colocar na faixa colorida da tira de pH para avaliação (Img 1) Movimento de massa: *em pequenos ruminantes* presente ou ausente Img 1 Microscopicamente: • As avaliações são feitas visualmente pelo microscópio; no decorrer do teste a luz do microscópio e o diluidor matam os SPTZ, portanto a avaliação deve ser feita o mais rápido possível Turbilhonamento: *em pequenos ruminantes* nota de 1 a 5 (baseada logo na primeira visualização pelo microscópio) Para esta avaliação usamos a lente de aumento 4X MPR: *sêmen do carneiro deve ser diluído em solução fisiológica* em porcentagem (basear-se na primeira visualização) Para esta avaliação e a seguinte usamos a lente de aumento 10X Vigor: nota de 1 a 5 – avaliar movimentação dos espermatozoides (basear-se na primeira visualização) Concentração: Câmara de Neubauer (olhar slide seguinte) Câmara de Neubauer – contagem manual de sêmen Primeiro Passo A área destacada em verde deve ter saliva passada sobre si para oferecer resistência a lamínula que vira por cima em seguida Segundo Passo A lamínula deve ser apoiada nas duas abas onde a saliva foi passada e deve deixar pequenos espaços em ambas das partes superior e inferior da câmara Lamínula // Espaço superior // Espaço inferior Proporções para diluição: 1:10 1:20 1:50 1:100 1:200 1:400 1:600 1:800 1:1000 Diluições para amostras de sêmen que são mais diluídas – como a do cão Diluições intermediárias Diluições para amostras de sêmen mais concentradas – como a de ruminantes *IMPORTANTE PARA O PRÓXIMO PASSO* ◊ A amostra de sêmen (no caso da aula) possui 20 µl (microlitros) e é uma amostra de um pequeno ruminante (que estava extremamente concentrada) ◊ A diluição escolhida foi a de 1:1000 1 – 1000 0,02 – X *OBS..: 20 µl equivalem a 0,02 ml X = 20 ml Terceiro Passo • Deve-se descobrir o quanto de água será utilizada para a diluição do sêmen após a escolha da proporção de diluição • A água deve ser utilizada pela necessidade dos espermatozoides estarem paradas para a contagem Quarto Passo • Pegar dois copos de béquer – uma com água e outro sem • Usar a pipeta de vidro grande (10 ml) para sugar 20 ml de água e transferi-los para o outro copo • Após colocar estes 20 ml no copo, retirar 20 µl desta água para seguir para o próximo passo Béquer Pipeta *Para segurar a água dentro da pipeta deve-se colocar o dedo nesta saída de ar* Quinto Passo • Pegar 20 µl de sêmen puro • Limpar a ponteira com papel antes de coloca-la dentro do béquer • Injetar o sêmen no copo de béquer • Homogeneizar manualmente o conteúdo do copo • Em seguida limpar a ponteira dentro do conteúdo do copo Sexto Passo *Uma nova ponteira deve ser usada* • 20 µl de sêmen devem ser coletados do béquer • Essa quantidade deve serinjetada nestas duas regiões destacadas *A quantidade deve ser suficiente para preencher os quadrados marrons* *O sêmen deve ser injetado entre a lâmina da câmara e a lamínula* Cada uma dessas possui a seguinte aparência Cada um desses possui a seguinte aparência Cada uma dessas possui a seguinte aparência *Elas são triplas* 1 2 34 5 Apenas 5 dos 25 quadrados deverão ter seu número de espermatozoides contabilizados *nesta sequência* *Os espermatozoides parados neste “L” também são contabilizados* Sétimo Passo Durante a aula..: a conta ficou da seguinte forma: • Quadrado 1: 59 // Quadrado 2: 75 // Quadrado 3: 70 // Quadrado 4: 57 // Quadrado 5: 58 • Total: 319 *Obs..: os dois devem ser contados conforme o esquema a cima e seus resultados somados e este valor dividido por dois para se ter uma média e não deve haver a chapa aquecida no microscópio *Ressalva: na aula não foram contados os dois quadrados marrons * *para chegar do 4 ao 5 deve-se subir dois quadrados e ir dois quadrados para o lado* [ ] (concentração) = ∑ x 5 x 10 x 1000 De espermatozoides (SPTZ) na diluição Valor alcançado pela divisão do número vindo da soma de ambas as “caixas” ( ) da câmara Para dar os 25 Quadrados das “caixas” da câmara Quantidade que cabe em cada “caixa” (mm³) Proporção de diluição escolhida [ ] (concentração) = 319 x 5 x 10 x 1000 = 15.950.00 SPTZ/mm³ O resultado deve ser em ml, portanto, deve-se multiplicar este valor por 1000 *1mm³ = 1000 ml* [ ] (concentração) = 319 x 5 x 10 x 1000 = 15.950.00 SPTZ/mm³ = 15.950.000.000 SPTZ/ml Este valor pode ser resumido Oitavo passo (último) *IMPORTANTE PARA OS PRÓXIMOS TESTES* • Defeitos maiores são aqueles que impedem de alguma forma a fertilização • Defeitos menores são aqueles que de alguma forma dificultam a chegada do espermatozoide ao óvulo Diadema: pequenas invaginações no acrossôma Persistência do granulo do acrossôma DEFEITOS MAIORES: Cauda fortemente enrolada DEFEITOS MAIORES: Gota citoplasmática proximal Peça intermediária dupla Peça proximal em formato de saca-rolha Cauda dupla Peça intermediária e cauda dupla Gota citoplasmática proximal e granulo no acrossôma Gota citoplasmáti ca proximal e cabeça piriforme Gota citoplasmática proximal DEFEITOS MAIORES: Peça intermediária dupla Acrossôma enrugado Cabeça pequena e deformada Peça intermediária dobrada Cabeça globosa com grânulos no acrossôma Cabeça piriforme Cauda fortemente enrolada na cabeça do SPTZ Cabeça em medusa DEFEITOS MENORES: Cauda dobrada Cauda dobrada e gota citoplasmática distal Cabeça afilada Gota citoplasmática distal Plantação abaxial T O D O S O S D E F E I T O S Esfregaço de lâmina – avaliação de patologias 1. Diluir sêmen em solução fisiológica 2. Pipetar uma amostra do sêmen diluído 3. Injetar o sêmen na lâmina próximo ao seu lado fosco 4. Realizar o raspado 5. Esperar secar para que as células morram 6. Colocar a lâmina no corante 1 panótico por 30 segundos 7. Retirar do corante 1 e deixar 5 segundos escorrendo 8. Colocar a lâmina no corante 2 panótico por 30 segundos 9. Retirar do corante 2 e deixar 5 segundos escorrendo 10. Coloca a lâmina no corante 3 panótico por 20 segundos 11. Lavar a lâmina com água corrente 12. Deixar a lâmina secar Obs..: a lâmina necessariamente deve estar sobre a placa aquecida 4. 1. Colocar uma lâmina paralela a que possui a gota de sêmen na altura da gota 2. Esperar o conteúdo deslizar um pouco na borda da lâmina paralela 3. Em seguida raspá-la para espalhar o conteúdo 1 2 3 O esfregaço pode estragar a cauda dos espermatozoides, portanto não devem ser contabilizados os defeitos de cauda neste teste Este teste é muito bom para defeitos de cabeça – que são os únicos avaliáveis neste teste Para este exame devem ser contabilizadas 200 células/espermatozoides Se neste teste a cabeça de um espermatozoide estiver muito clara significa ausência de acrossôma Fixação de lâmina – avaliação de patologias 1. Pipetar uma amostra do sêmen puro 2. Injetar o sêmen em formol salina 3. Homogeneizar 4. Pipetar uma amostra do sêmen fixado no centro da lâmina 5. Colocar a lamínula sobre o sêmen pipetado na lâmina 6. Vedar os quatro lados da junção da lamínula com a lâmina com esmalte 7. Esperar o esmalte secar e mais 24 horas 2. Assim que o sêmen cair no formol ele ira fixar; ou seja, ele ira ficar ‘estático’ na posição em que caiu 7. No caso da aula ou prova o teste deve ser Realizado logo após a secagem do esmalte ou até mesmo antes Todas as patologias podem ser avaliadas neste teste A lâmina deve ser ‘rastreada’ em busca das patologias Para este exame devem ser contabilizadas 200 células/espermatozoides Ao encontrar uma patologia ela deve ser anotada junto ao numero do espermatozoide onde ela foi achada Sempre a pior patologia deve ser anotada quando o espermatozoide possuir mais de uma No final deve ser feita a porcentagem de incidência de cada patologia naquela amostra de sêmen Fazendo e Calculando um Diluidor Antes de começar é preciso ter os seguintes materiais separados 1. Béquer 2. Ovo 3. Filtro 4. Proveta 5. Água destilada 6. Citrato de sódio 7. Vara para misturar/homogeneizar 8. Capilar de vidro 9. Mistura de estreptomicina e penicilina 10.Pipeta de vidro 11.Pote coletor 12.Pedaço de papel alumínio 13.Placa de petri 14.Glicerol 15.Algodão 1 3 4 7 8 10 11 12 2 13 Para fazer o diluidor é preciso: 1. Pesar exatos 1,47 gramas de citrato de sódio em cima do papel alumínio 2. Colocar 50 ml de água destilada na proveta 3. Despejar o citrato de sódio no béquer e em seguida a água destilada 4. Homogeneizar com a vareta 5. Lavar o ovo com água corrente e sabão; em seguida passar um algodão com álcool na casca 6. Quebrar um pouco o ovo sem danificar a gema para despejar a clara na placa de petri 7. Colocar a gema no filtro 8. Mexer um pouco a gema no filtro para que ele absorva o restante da clara 9. Levar a gema até a ponta do filtro 10.Mirar exatamente no centro da proveta 11.Furar de vidro a gema do ovo com o capilar 12.Deixar cair a gema até 10 ml 13.Despejar o conteúdo do béquer na proveta ate dar 50 ml 14.Homogeneizar com a vareta 15.Pesar exatamente 0,1 grama da mistura de estreptomicina e penicilina 16.Colocar na proveta e homogeneizar novamente 17.Retirar 3,5 ml da proveta utilizando a pipeta de vidro e despejá-los no béquer 18.Colocar 3,5 ml de glicerol no lugar do 3,5 ml retirados (representa 7% de 50 ml) 19.Homogeneizar novamente 20.Despejar o conteúdo da proveta no pote coletor *OBS* Todos os componentes que são necessários para fazer o diluidor e que não fazem parte do equipamento do laboratório deverão estar disponíveis na hora Para calcular o volume necessário de diluidor para uma determinada dose inseminante (pt. 1) é preciso: 1: dados do animal 1. [ ] total de SPTZ = [ ] SPTZ/ml . Volume 2. [ ] SPTZ viáveis na amostra = [ ] total de SPTZ . MPR 3. Numero de palhetas = [ ] SPTZ viáveis ÷ dose inseminante 4. Volume total = numero de palhetas . Volume de uma palheta 5. Volume de diluidor = volume total – volume de sêmen 2: saber as contas e suas sequências de execução 3: realizar os cálculos *esta conta é valida se o congelamento não for ser realizado* Para calcular o volume necessário de diluidor para uma determinada dose inseminante (pt. 2) é preciso: 1: dados do animal 1. [ ] total de SPTZ = [ ] SPTZ/ml . Volume 2. [ ] SPTZ viáveis na amostra = [ ] total de SPTZ . MPR 3. [ ] SPTZviáveis após congelamento = [ ] SPTZ viáveis . Porcentagem de perda (*professora vai fornecer) 4. Numero de palhetas = [ ] SPTZ viáveis ÷ dose inseminante 5. Volume total = numero de palhetas . Volume de uma palheta 6. Volume de diluidor = volume total – volume de sêmen 2: saber as contas e suas sequências de execução 3: realizar os cálculos *esta conta é valida se o congelamento for ser realizado* V = 2 ml [ ] = 3,5 . 10⁹ SPTZ/ml MPR = 80% Dose inseminante = 100 milhões (dose do carneiro) Volume de uma palheta = 0,5 ml Porcentagem de perda no congelamento = 50% 1. 3,5 . 10⁹ . 2 = 7 . 10⁹ SPTZ totais 2. 7 . 10⁹ . 0,8 = 5,6 . 10⁹ SPTZ viáveis 3. 5,6 . 10⁹ . 0,5 = 2,8 . 10⁹ SPTZ viáveis 4. 2.800.000.000 100.000.000 = 28 palhetas 5. 28 . 0,5 = 14 ml volume total 6. 14 – 2 = 12 ml volume diluidor Para calcular o volume necessário de diluidor para um cachorro (pt. 3) é preciso: 1: dados do animal 1. [ ] total de SPTZ = [ ] SPTZ/ml . Volume 2. [ ] SPTZ viáveis na amostra = [ ] total de SPTZ . MPR 3. [ ] SPTZ viáveis após congelamento = [ ] SPTZ viáveis . Porcentagem de perda (*professora vai fornecer) 4. Numero de palhetas = [ ] SPTZ viáveis ÷ dose inseminante 5. Volume total = numero de palhetas . Volume de uma palheta 6. Volume de diluidor = volume total – volume de sêmen 2: saber as contas e suas sequências de execução 3: realizar os cálculos *No cão, suíno e equino é preciso centrifugar o sêmen por 5 minutos.* V = 11,5 ml [ ] = 15 . 10⁷ SPTZ/ml MPR = 80% Dose inseminante = 100 milhões (dose do cão) Volume de uma palheta = 0,25 ml Porcentagem de perda no congelamento = 50% 1. 15 . 10⁷ . 11,5 = 172,5 . 10⁷ SPTZ totais 2. 172,5 . 10⁷ . 0,8 = 138 . 10⁷ SPTZ viáveis 3. 138 . 10⁷ . 0,5 = 69 . 10⁷ SPTZ viáveis 4. 690.000.000 100.000.000 = 6,9 palhetas → 6 palhetas 5. 6 . 0,25 = 1,5 ml volume total *Deve-se colocar um segundo tubo na centrifuga com o mesmo volume da amostra para balancea-la.* *depois da centrifuga o plasma deve ser jogado fora e o sêmen restante deve ser diluido.* *Por este motivo o volume total também sera o volume do diluidor.* Congelação do sêmen Primeiro vamos colocar a sequência de atividades a serem seguidas: 1. Colheita do sêmen 2. Avaliação do sêmen 3. Conta de diluição 4. Diluição 5. Identificação de palhetas 6. Envasamento 7. Refrigeração 8. Congelação 9. Testes pós congelamento O que é e como identificar as palhetas Palheta de 0,25 ml • Esta ponta da palheta tem algodão + álcool polivinilico. • O álcool polivinilico é em pó e endurece quando em contato com líquido. • Quando o álcool endurece ele lacra a palheta e o líquido não escapa mais. No corpo da palheta colocamos o nome do animal + a data de coleta do sêmen Envasamento 1. Puxar o sêmen para dentro das palhetas (sugando ou com uma seringa) 2. Fazer bolhas de ar (para quando for congelado e ocorrer a expansão não estourar a palheta e estragar o sêmen) 3. Colocar a ponta da palheta – que não possui algodão – no álcool polivinilico (Img 1) 4. Colocar esta ponta na água para endurecer o álcool (Img 2) 5. Secar com papel Img 1Img 2 Refrigeração Colocar na geladeira por 20 minutos a 5°C Congelação 1. Colocar nitrogênio liquido ate a marca de 3 cm da geladeira de isopor O nitrogênio esta a – 196° e vai gerar um vapor de – 120° Devem haver dois suportes a 4 cm do nitrogênio liquido 2. Apoiar as palhetas nos suportes 3. Deixar 20 minutos no vapor do nitrogênio *as medidas devem ser confirmadas com a régua especial* Testes pós congelação Serve para saber se o sêmen é viável para guardar/congelar/preservar Uma palheta será descongelada para o teste 1. Descongelar uma palheta a 37°C em banho maria 2. Avaliar se possuí MPR maior ou igual a 30% 3. Realizar esfregaço para avaliar se possui um numero maior ou igual de 70% de acrossôma íntegros 4. Teste de termo resistência: 1: deixar o sêmen a 38°C por 5 horas (ruminantes) ou 30 minutos (equinos); 2: MPR deve estar maior ou igual a 20% no final do teste Se o sêmen passar nos testes ele poderá ser congelado • Usar uma pinça e colocar 5 palhetas de cada lado de um hack, guarda-lo em um caneco e pendura-lo no botijão de nitrogênio liquido – que deve ter no mínimo 15 cm de conteúdo Hack: cabem 10 palhetas em cada Caneco: cabem 10 hacks em cada Esta aula foi feita pela aluna Thaís Reichmann de Oliveira do 5º semestre do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi baseada nas aulas das professoras Silvia Ferrari e Liege Garcia. Houve base, também, nas aulas de Corpo Animal 2 ministrada pelos professores Roberto Foz, Marcelo Lima, Flavio Santos e Rafael Magdanelo (2º semestre); e nas aulas de Função e Disfunção 1 e 2 ministradas pelos professores Edson Pereira, José Guerra, Luciano e Carolina Pita (3º e 4º semestre).
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