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Aula 01 -TH-2013-2

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HORMONIOS SEXUAIS 
TERAPIA HORMONAL NA MENOPAUSA
Profa. Dra. Fátima Tereza Alves Beira
Instituto de Biologia
Dpto. de Fisiologia e Farmacologia
Disciplina: Farmacologia II
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Roteiro da Aula
Hormônios sexuais -Estrógenos e Progestágenos; 
Estrógenos naturais e sintéticos: química, fisiologia (secreção e liberação,e mecanismo de ação, efeitos ) e farmacologia
Moduladores de estrógenos
Progestágenos naturais e sintéticos: química, fisiologia (secreção e liberação) e mecanismo de ação, efeitos );
Usos Terapêuticos; 
-Terapia Hormonal na Menopausa;
-Contracepção
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Hormônios sexuais produzidos pelas Gônadas e necessários para:
-maturação embrionária;
-desenvolvimento das características sexuais secundárias na puberdade 
-concepção.
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SÍNTESE DE ESTERÓIDES SEXUAIS
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Estrogênios: promovem principalmente a proliferação e o crescimento de células específicas do corpo responsáveis pelo desenvolvimento das características sexuais femininas.
Secreção: ovários e supra-renal.
Progestogênios : o colesterol é convertido a pregnenolona que entra na granulosa e é transformada em progesterona.
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-Sintetizados pelo ovário e placenta, pelos testículos e córtex da supra renal;
SÍNTESE DE ESTERÓIDES SEXUAIS
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Estrógenos naturais: Estradiol, Estrona, Estriol;
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www.scielo.br
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Estradiol (17-ß-estradiol)-principal produto secretado pelo ovário
na mulher pré-menopausa;
Estrona (E1) a partir da androstenediona em tecidos periféricos- um terço da potencia estrogênica do estradiol (estrógeno circulante depois da menopausa);
Estriol: metabólito do estradiol e menos pontente, quantidade significativa durante a gestação (produzido pela placenta)
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Quím. Nova vol.30 no.3 São Paulo May/June 2007
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Estrogênios 
-Os estrogênios naturais e sintéticos apresentam diversidade química;
-Mesmo mecanismo de ação;
-Interagem com receptores no citossol das células alvos;
-Transportada até o núcleo celular –reconhecida e fixada ao DNA da cromatina nuclear
-Regulação da síntese de proteínas;
 
 
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MECANISMO DE AÇÃO
portaldocorticoide.blogspot.com/2010/12/estro... 
Ligam-se a receptores nucleares;
ERα (clássico) e ERß
glowm.com
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ESTROGÊNIOS-Efeitos genitais 
-Inibição central da liberação do FSH;
-Determinação da descarga de LH;
-Vascularização e atividade epitelial da vagina e vulva;
-Deposição de glicogênio da células vaginais-através da ação de bacilos de Doderlein –ácido lático (responsável pelo pH ácido);
-espessamento da mucosa e cornificação do epitélio –proteção do canal genital contra infecções e lubrificação para o favorecimento do ato sexual
-
 
 
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ESTROGÊNIOS-Efeitos genitais 
-Útero: 
-vascularização e proliferação de miocélulas (sinérgica com a progesterona)
-aumento de produção de glândula cervicais;
-mucro cristalino e filante
-diminuição do teor de ácido siálico no muco cervical –favorece a receptividade dos espermatozóides
Trompas: movimentos peristálticos e ciliares
 
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Estrógenos e progestágenos induzem a síntese de receptores de progesterona no útero, vagina, adeno-hipófise e hipotálamo;
Progesterona diminui a expressão de receptores de estrógenos no trato reprodutor;
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ESTROGÊNIOS –Efeitos extragenitais
-Interferem no desenvolvimento corporal da mulher acumulando gordura e distribuição gordura no tecido celular subcutâneo- modelamento feminino característico;
-Aumentam a espessura e conteúdo aquoso da pele;
-Atividade depressora das glândulas sebáceas (rosto, pescoço e dorso)
Ossos:Aumentam a matriz protéica e incorporação de cálcio e fósforo;
Ação no centro termoregulador 
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EFEITOS METABÓLICOS: 
Efeitos em muitos tecidos-eventos mediados por receptores ERα e ERß;
1-Efeitos positivos sobre massa óssea: revisto por (Riggs et al.,2002)-os osteoclastos e osteoblastos expressam ERα e ERß, dos quais aparentemente o ERα tem papel maior.
-Regulam diretamente os osteoblastos e aumentam a síntese de colágeno do tipo I, osteocalcina, osteopontina, fosfatase alcalina (marcadores de diferenciação dos osteoblastos);
-Aumentam a sobrevida dos osteócitos, inibindo a apoptose;
 
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O principal efeito -diminuir o número e a atividade dos osteoclastos
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1.diminuem a produção (por parte dos osteoblastos) de citocinas estimulantes de osteoclastos (IL-1, IL-6 e TNF) e aumentam a produção da proteína morfogênica óssea (BMP-6) e fator de crescimento e transformação (TGF-ß) que tem propriedades antireabsortivas;
2.Aumentam a produção de OPG (citocina osteoprotegrina) impede a diferenciação de osteoclastos em osteoclatos maduros;
3.Aumentam a apoptose dos osteoclastos.
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-Aumentam a coagulabilidade do sangue (aumento dos níveis circulantes dos fatores II, VII, IX e X e XII, dose dependente;
Redução dos fatores de anticoagulação proteína C, proteína S e antitrombina III;
Aumento da fibrinólise por redução dos níveis de proteina inibidora do ativador de plasminogênio (Koh et al, 1997)
Estrogeno-SANGUE
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-A administração prolongada de estrogênio associa-se à redução: de renina plasmática, da enzima conversora angiotensinogênio, e endotelina; à expressão do receptor AT1, 
-Sobre a parede vascular incluem: aumento da produção de NO (Simoncini et al, 2000), e indução de uma NO sintetase e aumento da produção da PGI-promovendo vasodilatação;
-Inibem a proliferação de células endoteliais;
VASCULARES:
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METABOLISMO DE LIPÍDEOS: 
Reduzem ligeiramente colesterol total;
Mais importante- elevam os níveis de HDL e reduzem os níveis de LDL-c ;
Efeito atraente do tratamento de mulheres pós menopausa
Heart and Estrogen/progestin Replacement Study (HERS-Hulley et al,1998) e o Women’s Healt Initiative (WHI-Rossouw et al. 2002, Anderson et al., 2004) demonstraram:
que os regimes de estrogênio/progestina ou de estrogênio isolado não resultam em qualquer proteção contra doença cardiovascular;
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FARMACOCINÉTICA
Estrógenos naturais: estradiol e estriol
-Facilmente absorvidos pelo TGI, pela pele e mucosas;
-Por via oral:o estradiol e rapidamente biotransformado (parcialmente inativado) pelas enzimas hepáticas;
Estradiol micronizado –melhor disponibilidade
-Rapidamente distribuído por IM;
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Distribuição:No plasma circula ligado a globulina (ligação de hormônios sexuais) e albumina
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FARMACOCINÉTICA
Estrógenos Sintéticos: mestranol, etinilestradiol, estilbestrol
-Bem absorvidos pela via oral ou pele e mucosas;
-São lipossolúveis e armazenados no tecido adiposo;
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Ação prolongada e maior potência que estrógenos naturais
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Estrógenos Naturais e Sintéticos
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Biotransformação: Primeira passagem hepática
No plasma circula ligado a globulina (ligação de hormônios sexuais) e albumina;
São hidroxilados no fígado 
Sofrem recirculação enteroepática
Excreção:São eliminados na urina como glucoronídeos e sulfatos; 
Vias de administração: oral, cremes intravaginais, óvulos vaginais
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EFEITOS ADVERSOS
Sensibilidade da mama- dolorimento e turgência das mamas (podem diminuir com redução da dose);
- Náusea e vômitos (podem desaparecer com tempo e se ingeridos com alimento)
- Enxaqueca (nos últimos dias do cíclo)
Retenção de sódio e água;
Uso de estrogênio aumenta 5 a15 vezes o risco de carcinoma do endométrio
 A estrogenoterapia constitui importante causa de sangramento uterino pós-menopáusico, e pode ser decorrente de carcinoma de endométrio.
Os pacientes devem ser tratadas com menor dose de estrogênio possível;
A hiperplasia endometrial pode ser evitada com administração da progesterona
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PROGESTÓGENOS
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São esteróides que podem ser sintéticos ou naturais. 
-A progesterona é o único progestágeno natural, produzidopelo corpo lúteo ovariano; 
-após a ovulação, pela placenta durante a gestação, pelas adrenais e pelo sistema nervoso; 
-progestógenos sintéticos tentam mimetizar o efeito da progesterona, e são chamados de progestinas;
- derivam da própria progesterona e da testosterona 
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PROGESTÁGENOS
PROGESTERONA-progestina natural
Secretada pelo corpo lúteo na segunda fase do ciclo menstrual e placenta durante a gravidez;
Quantidades pequenas nos testículos e supra-renal a partir do colesterol circulante;
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ANTICONCEPCIONAIS ORAIS
ESTRANAS- agentes similares a 19-nortestosterona (1ª geração)
Ex:norestisterona, noretindrona, noretinodrel
GONANAS: derivadas da 19-nortestosterona (2ª geração)
Ex:, norgestrel, levonorgestrel 
Progestinas de 3ª geração :desogestrel, gestodeno, norgestimato;
PREGNANAS: similares a progesterona
acetato de medroxiprogesterona,, acetato de clormadinona, acetato de ciproterona;
-Derivados de 17 espironolactona- drospirenona
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PREGNANAS
ESTRANAS
GONANAS
Derivados de acetato de hidroxiprogesterona
Acetato de clormadinona
Acetato de ciproterona
 Acetato de medroxiprogesterona
Nomegestrel
Norpregnana
Nestrona
Drospirenona
Derivados da
19-nortestosterona
Noretindrona
Acetato de Noretindrona
Diacetato de etinodiol
Linestrenol
precoces
Norgestrel
Levonorgestrel
Noretinodrel
Dienogest
recentes
Norgestimato
Desogestrel
Gestodeno
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PROGESTÁGENOS
MECANISMO DE AÇÃO: 
Atua em receptores nucleares, a densidade controlada pelos estrógenos;
EFEITOS
EFETOS GENITAIS
Ação sinérgica com estrogênios : no endométrio- aumento da espessura, dilatação das glândulas;
Estoma –aumento de volume das células, aspecto compacto e edema ;
- No miométrio: ação sinérgica com os estrogênios e aumento celular 
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PROGESTÁGENOS
EFEITOS METABÓLICOS
- Favorece a deposição de gordura (estimula a lipoproteína lipase);
Administração a longo prazo diminuir a tolerância a glicose;
Aumenta os níveis de LDL;
Compete pelos receptores da aldosterona no túbulo renal (redução na reabsorção de sódio)- que leva um aumento secreção de aldosterona pelo cortex da supra-renal
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FARMACOCINÉTICA-PREPARAÇÕES
Progesterona
Rapidamente absorvida por qualquer via;inativa por via oral;
Meia plasmática é cerca de 5 min;liga-se a albumina
Metabolizada pela primeira passagem hepática mostra-se ineficaz (extração hepática é completa);
No fígado é metabolizada em pregnanodiol e pregnenolona
Eliminado na urina- conjugado com ácido glicurônico
As progestinas sintéticas : hidroxiprogesterona, medroprogesterona...
são biotransformadas mais lentamente –uso oral
A medroxiprogesterona é injetada por IM ou SC
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FARMACOCINÉTICA-PREPARAÇÕES
As progestinas sintéticas :são biotransformadas mais lentamente –uso oral
A medroxiprogesterona é injetada por IM ou SC
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EFEITOS ADVERSOS
Cefaléia ;
Retenção de líquido;
Depressão;
Mudança de líbido,
Desconforto na mama;
Sangramento inesperado
Ciclos menstruais irregulares.
 
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TERAPIA HORMONAL NA MENOPAUSA
Falência ovariana fisiológica- inicia um a dois anos antes da ocorrência da menopausa: ESTÁGIO CONHECIDO COMO TRANSIÇÃO MENOPÁUSICA
A medida que a mulher avança em direção à menopausa:
o intervalo intermenstrual aumenta, 
alguns ciclos anovulatórios 
 Amenorréia
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SINAIS E SINTOMAS DECORRENTES DA MENOR PRODUÇÃO DE ESTEROIDES:
-Irregularidade menstrual;
-fogachos;
-ressecamento vagina;
-alterações de humor (depressão)e de padrão de sono
Manifestações genitourinárias e vasomotoras determinam TH (terapia hormonal) –estrógeno, progestógenos e sua associação.
Como a instalação dos sintomas é variável, duração temporária 
a instituição da TH não deve ser generalizada e quando necessária
deve ter duração limitada.
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TERAPIA HORMONAL NA MENOPAUSA
Nos anos de 1960 e 1970: emprego de apenas estrogênios para reduzir sintomas vasomotores, vaginite e osteoporose;
1970- a terapia de reposição hormonal (TRH) foi severamente condenada pelo sugerido aumento do risco de câncer de mama e endométrio (efeito do estrógeno sem oposição de progestágenos.
Atualmente – TEP- estrogênio e progestina (acetato de medroxiprogesterona (MPA);
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TRATAMENTO HORMONAL NA MENOPAUSA (MHT)
Vantagens propaladas: redução dos sintomas da menopausa, prevenção de doença cardiovascular, osteoporose e declínio cognitivo;
Devido a recente preocupações com os riscos do TEP, a National American Menopause Society recomenda que o TEP seja prescrito na menor dosagem eficaz e pelo menor tempo possível para aliviar os sintomas vasomotores e a atrofia vaginal;
Mulheres que somente apresentam sintomas urogenitais devem ser tratadas com estrógenos vaginais e não sistêmicos;
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TRATAMENTO HORMONAL NA MENOPAUSA (MHT)
Devido a recente preocupações com os riscos do TEP, a National American Menopause Society recomenda que o TEP seja prescrito na menor dosagem eficaz e pelo menor tempo possível para aliviar os sintomas vasomotores e a atrofia vaginal;
Mulheres que somente apresentam sintomas urogenitais devem ser tratadas com estrógenos vaginais e não sistêmicos.
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BENEFÍCIOS DEFINIDOS
SINTOMAS VASOMOTORES
-ocorrem cerca de 75% das mulheres no climatério, tem intensidade, duração e freqüência variáveis
-Sem tratamento podem desaparecer em um a dois anos –justifica terapia a curto prazo;
Estrógenos isolados e associados a progestógenos- ET (estrogenoterapia se mostrou eficaz no manejo dos sintomas, sem diferir significativamente da terapia combinada (opção em paciente histerectomizadas);
Progestógenos também se mostram eficazes em comparação ao placebo: 
Doses elevadas :20 a 400mg/dia de acetato de medroxiprogesterona por via oral
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BENEFÍCIOS DEFINIDOS
2. SINTOMAS UROGENITAIS:
-Ressecamento vaginal
Revisão sistemática Cochrane de 19 estudos (n=4162) comparando diferentes
preparações estrogênicas tópicas com placebo e gel não hormonal- identificou maior eficácia dos estrógenos independente da forma farmacêutica (creme vaginal, anel vaginal)
Progestógenos- de acordo com Clinical Evidence não foram avaliados nos estudos randomizados
TERAPIA COMBINADA: 
0,625 mg de estrógenos equinos conjugados +2,5mg de acetato de progesterona/dia reduziu significativamente a proporção de mulheres com ressecamento vaginal
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BENEFÍCIOS DEFINIDOS
2. SINTOMAS UROGENITAIS:
Prevenção de ITU em mulheres pós-menopausa: Meta-análise com 334 mulheres pós-menopausica: mostrou benefício significativo 
Revisão sistemática Cochrane comparou estrógenos por via oral e vaginal
 a placebo na prevenção de infecção urinária recorrente (IUR) em 3345 mulheres pós-menopausicas- estrógenos vaginais reduziram a IUR mas por via oral não produziu efeito superior ao placebo;
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BENEFÍCIOS PEQUENOS OU AUSENTES
REDUÇÃO DE FRATURAS POR OSTEOPOROSE
-Menopausa é acompanhada de perda óssea acelerada e maior risco de fraturas;
A deficiência de estrógenos provoca diminuição da DMO (densidade mineral óssea) –estudos observacionais demonstraram aumento de DMO e redução do risco de fraturas do quadril e vertebrais em 34% em usuárias de TC.
 Estudo HERS- durante 10.554 pessoas/ano de seguimento, 286mulheres tiveram fraturas em punho, quadril, coluna) : 23/1.000 pessoas anos no grupo tratado e 28/1000 pessoas-ano no grupo controle.
Não houve diferença significativa na perda média da altura
Estudo WHI: amostra (16.608 mulheres pós-menopausa) redução significativa na fratura de quadril com uso de estrógenos
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BENEFÍCIOS PEQUENOS AUSENTES
2.QUALIDADE DE VIDA
Hays e colaboradores avaliaram efeito de TH combinada: 16.608 mulheres
Pequeno benefícios no padrão do sono, funcionamento físicoe dor corporal
Ao final de três anos, não houve melhora na qualidade em nenhum dos critérios de qualidade de vida avaliadas no grupo que recebeu terapia combinada comparada ao placebo 
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Mulheres com sintomas vasomotoras graves apresentam benefício
clinicamente significativo na qualidade do sono após um ano de uso de TH mas o efeito é temporário, não persistindo após três anos de uso (nível de evidencia 2, grau de recomendação B.
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DEFINIÇÃO DE RISCOS
PREVENÇÃO PRIMÁRIA DE DOENÇA CARDIOVASCULAR
Eficácia da TH na prevenção primária de DAC foi avaliada no ensaio WHI-desfechos primários morte cardiovascular e IM não fatal;
O risco de doença coronariana foi 29% maior nas usuária de TH-risco absoluto de sete eventos coronarianos por 10.000 pessoas/ano.
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*
Estudo WHI contra-indica o emprego de terapia combinada TH em prevenção primária de doença cardiovascular.
(nível de evidencia I, grau de recomendação A).
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DEFINIÇÃO DE RISCOS
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DE DOENÇA CARDIOVASCULAR
HERS- efeito estrógeno-progestógeno na prevenção secundária a DCV (2763 mulheres com idade de 67 anos e doença coronariana estabelecida: receberam TH
 (0,625mg de ECC o + 2,5medroxiprogesterona/dia ) e seguimento 4,1anos.
Desfechos IM não fatal e mortalidade por doença coronariana
Houve aumento de 52% de doença cardíaca isquêmica no primeiro ano
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A TH combinada é contra-indicada em mulheres com doença cardiovascular , pelo maior risco de eventos mórbidos a que ficam expostas (nível de evidencia I, grau de recomendação A).
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DEFINIÇÃO DE RISCOS
3. PREVENÇÃO AVE isquêmico e hemorrágico
WHI –Houve 50% maior incidência de AVE isquêmicos em usuárias de THC;
DOENÇA TROMBOEMBÓLICA VENOSA
HERS encontrou praticamente três vezes maior TEV em usuárias de THC e tendência maior para risco de embolia pulmonar
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A TH combinada e ET aumenta o risco de tromboembolismo venosos e embolia pulmonar (nível de evidencia I, grau de recomendação A).
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DEFINIÇÃO DE RISCOS
5.EM DOENÇA DE ALZHEIMER
 No sistema nervoso central, os estrógenos diminuem o efeito citotóxico da oxidação, aumentam o crescimento neuronal e o número de sinapses e reduzem concentração de componentes P-amiloide (proteína encontrada na doença de Alzheimer.
WHI: TH combinada (ECC (0,625mg) + acetato de medroxirpogesterona .
Ao final do estudo, o dobro de mulheres no grupo TH teve diagnóstico provável de demência
Revisão Cochrane (n=10.114), publicado em 2009, avaliou o efeito de TH na função cognitiva – A TH não protege a doença de Alzheimer e demências vasculares. Ao contrário pode aumentar o risco dessas condições em mulheres expostas aos hormônios (nível de evidencia I, grau de recomendação A).
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DEFINIÇÃO DE RISCOS
6. CARCINOMA DE ENDOMETRIO:
Exposição cumulativa de estrogenoterapia sem oposição de progesterona associa-se a câncer de endométrio em mulheres pós-menopáusica-
Estudo que avaliou 121.700 enfermeiras que participaram da coorte Nurs’e Health Study detectou a ocorrência de 778 carcinomas de endométrio após 28 anos de seguimento 
 CONFIRMADO RELATIVO EFEITO PROTETOR DOS PROGESTÓGENOS
7. CÂNCER DE OVÁRIO- Coorte avaliou morte por cancer de ovário em 211.581 mulheres pós-menopausicas, encontrando 944 mortes por essa causa em 14 anos. Usuárias de TH apresentaram risco de 50% maior de morte por essa neoplasia quando comparadas a não usuárias. Aumente o risco de câncer epitelial de ovários- não houve diferença nas mulheres submetidas aos diferentes tipos de TH. 
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DEFINIÇÃO DE RISCOS
8. CANCER DE MAMA- Aumento de riso de cancer de mama em usuárias de estrógenos foi observado na maioria dos estudos . Alguns autores pensaram somente com o uso de estrógeno outros adição da proteção com progestógenos.
-Aumento significativo de risco de usuárias correntes com reposição de estrógenos ou TEP em comparação a não usuárias;
-coorte com 15 anos de seguimento envolvendo 46.355 mulheres
Pós menopáusicas –o uso combinado de estrógenos e progestógenos aumentou em 40% o risco de câncer de mama.
-The Million Women Study –usuárias de TH combinada dobrou o risco de neoplasia. Em relação a via de administração implantes subcutânesos de estrógenos isolados determinaram maior risco (65%), oral (32%) e transdermica (24%)
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PRESCRIÇÃO
-Iniciar logo após a menopausa 
-na menor dose estrogênica efetiva,
-períodos curto; (dois a tres anos), não mais que cinco anos;
-Pacientes com sintomas moderados e intensos 
-Sem história de risco elevado para Doença cardiovascular ou AVE, câncer de mama ou tromboembolismo;
O tratamento deve ser descontinuado tão logo possível
Deve ser considerado terapias não hormonais;
Uso tópico e baixas doses: presença de sintomas urogenitais
 
Em TH comumente se utilizam estradiol e estrógenos eqüinos
 conjugados (formas farmacêuticas variadas), por diferentes vias,
em doses eqüipotentes.
 
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*
Estrógenos indicados no controle dos sintomas da Menopausa
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*Associação com estrógenos
Progestógenos indicados no controle dos sintomas da Menopausa
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 FARMACOCINÉTICA
Estradiol tem rápida absorção através da pele, membranas e mucosas e TGI;
Metabolismo hepático é excretado pela bile (meia-vida de 50 a 60 min)
Adesivo cutâneo: duas vezes por semana 
Para proteção endometrial estrógeno associado ao progestágeno oral em regime cíclico 
Outra opção: Adesivos com estrógenos e progestógenos
Adesivos :Aplicados abdômen ou nádegas com rodízio entre os locais de aplicação
A via oral deve ser evitada em pacientes hipertrigliceridêmicos
Vias transdérmica e vaginal em pacientes com HAS ???
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FARMACOCINÉTICA
Estrógenos por via vaginal, administrado para obtenção de efeito local , tem minima absorção sistêmica e curta meia-vida. Dose única por tempo curto não acarreta proliferação endometrial
Estrógenos conjugados contem sais sódicos dos esteres sulfatados hidrossolúveis de estrona, equilina, 17 alfa-di-hidroequilina e quantidades pequenas de 17-alfa-estradiol, equilenina e 17-alfa –hidroequilenina
Bem absorvido por VO e mucosa vaginal
Metabolismo e inativação hepático e excreção renal
Vias oral e vaginal na dose 0,3 mg ao dia, diária ou ciclicamente (21 dias)
Em TH, progestágenos são associados a estrógenos para proteção endometrial, única razão para uso desses compostos na menopausa. (Farmacologia Clinica, página 1036)
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FARMACOCINÉTICA-PROGESTÓGENOS
Derivados sintéticos da 17-hidroxiprogesterona são considerados:
-mais luteomiméticos;
-comprometem menos o perfil lipídico e metabolismo da glicose.
Esquemas contínuos ou ciclos (10-14 dias ao mês)
Baixas doses de progestógenos por vias transdérmica, vaginal ou intrauterina aos apresentam vantagens metabólicas em relação a doses maiores ou à via oral
 principalmente aos derivados da 19-nortestosterona;
Para proteção endometrial: as doses de progestógenos devem ser proporcionais
aos estrógenos mas aumenta o risco de câncer de mama e atenua efeitos estrogênicos- Menor dose deve ser empregada.
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FAEMACOCINÉTICA -PROGESTÓGENOS
Medroxiprogesterona é progestógeno sintético que liga a receptores de progesterona localizado no trato reprodutor feminino.
Ação antiestroGênica- diminui o número de receptores estrogênicos no tecido alvo
No útero transforma endomÉtrio proliferativo em secretor;
Bem absorvido no TGI
Metabolismo hepático
Oral: meia –vida 24 a 30hs
Ajuste de dose em cirrose hepatica
Recomenda-se 2,5 a 5 mg/dia 10-14 dias do mês .
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Dentre os inúmeros tratamentos propostos: destacam-se
Sulfato de estrona, na dose de 2,5mg/dia, durante 20 dias; seguidos de 10 dias de intervalo, em 3 ciclos consecutivos;
Estriol, na dose inicial de 2 a 3 mg/dia na 1ª semana, e subsequentemente, na dose de manutençãode 1mg/dia, durante 20 dias, com 7 dias de intervalo entre os períodos de tratamento;
Estrogênios de ação prolongada como o hexa-hidrobenzoato de estradiol, na dose de 5mg, em injeções IM mensais;
No momento atual, vem sendo preferido o tratamento combinado –associação de 2,0mg de valerinato de estradiol a 0,25mg de levonorgestrel, durante 21 dias, por VO com intervalos de 7 dias (afastar a possibilidade de desenvolvimento de hiperplasia ou carcinoma de endométrio) .
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REAÇÕES ADVERSAS
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A administração do estrogênio esta associado a um maior risco de câncer endometrial- adm. de progestágeno diminui a hiperplasia do endométrio e risco de câncer;;
Estrogênio depende 0,3 a 1,25 mg/dia estrogenio conjugado
			 ou 0,01 a 0,02 mg/dia de etinilestradiol
medroxiprogesterona=10mg/dia, adicionada nos últimos 10 e 14 dias- risco diminuído a metade); 
-Se a progestina apresentar efeitos indesejáveis a dose pode se reduzida para 
2,5 a 5mg nos últimos 10 dias de cada ciclo;
TRATAMENTO HORMONAL NA MENOPAUSA (MHT)
Estrogênio nos primeiros 25 dias de cada mês +medroxiprogesterona 
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CONTRA-INDICAÇÕES
Pacientes com câncer de mama ou endométrio ou com alto risco de desenvolvê-los,
Sangramento genital não diagnosticado;
Distúrbios tromboembólicos;
Doenças hepáticas
Devem ser evitados em fumantes
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