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ANTI-HIPERLIPÊMICOS Profa.Fátima Tereza Alves Beira Instituto de Biologia Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia II 24/06/2013 1 www.agracadaquimica.com.br/.../ms2&i=21&id=566 HDL-c: Efeitos antiaterogênicos; Participam das vias de remoção do colesterol da parede arterial Inibem a oxidação de lipoproteínas aterogênicas; 26/11/2013 2 26/11/2013 3 Doenças altamente prevalentes em todo mundo como IAM, AVE, angina de peito, morte súbita e IC , são determinadas pela aterosclerose; A aterosclerose é fortemente determinada pela presença aumenta de LDL (componente principal é o colesterol)-maior valor de LDL –maior risco de aterosclerose, inverso com HDL; Uso terapêuticos de fármacos que normalizam o perfil lipidico: ondafisio.blogspot.com/2010_11_01_archive.html 26/11/2013 4 Lipoproteína de muito baixa densidade LDL AS LDL tornam-se aterogênicas quando são modificadas por oxidação (Steiberg, 1997), www.rbci.org.br/detalhe_artigo.asp?id=97 26/11/2013 5 LIPOPROTEÍNAS bioquimica.faculdade.zip.net/ 26/11/2013 6 sindromemetabol09.blogspot.com/2009/11/o-meta 26/11/2013 7 HDL O precursor da maior parte HDL plasmática é o uma partícula discoide contendo ApoA-1 e fosfolipídeos denominadas HDL-préß1; HDL-préß1 pode adquirir colesterol livre (não esterificado) das membranas celulares nos tecidos mediante a interação com receptor SR-B1; SR-B1 facilita o movimento excesso de colesterol livre das células (com excesso de colesterol) Após ser adquirido pela HDL-préß1 colesterol é esterificado pela lecitina colesterol transferase movendo o colesterol recém esterificado para o centro da HDL-discoide; A medida que o conteúdo de ester de colesteril aumenta a partícula de HDL torna-se esférica; Essas partículas de HDL esféricas recém formadas (HDL3) aumentam ainda mais em aceitar mais colesterol que é esterificado formando HDL2 26/11/2013 8 8 26/11/2013 9 26/11/2013 10 26/11/2013 11 ESTATINAS As estatinas são o principal recurso disponível para redução do LDL-colesterol. -Seu uso contínuo reduz a morbidade e a mortalidade cardiovascular decorrente da doença aterosclerótica 26/11/2013 12 ESTATINAS Em 1994, o Scadinavian Simvastatin Survival Study, um experimento de prevenção secundaria provou pela primeira vez a redução do colesterol com sinvastatina reduziu a mortalidade total entre os pacientes com DC com níveis normais de HDL e níveis LDL colesterol 188mg/dl 26/11/2013 13 ESTATINAS Administração das estatinas demonstrou ser efetiva em estudos clínicos de prevenção primária e secundária em pacientes de baixo e alto risco O mecanismo presumido de benefício da terapia hipolipemiante na prevenção das complicações da doença aterosclerótica age na redução da deposição de lipoproteínas aterogênicas em áreas vulneráveis da vasculatura. 26/11/2013 14 ESTATINAS Terapia com estatinas altera beneficamente componentes importantes do processo aterotrombótico: inflamação, oxidação, coagulação, parâmetros fibrinolíticos, função endotelial, vasorreatividade e função plaquetária. 26/11/2013 15 INIBIDORES da HMG-CoA Redutase Estatinas- São análogos estruturais HMG-CoA Lovastatina, Sinvastatina e Pravastatina (derivadas de fungos); Cerivastatinas, Atorvastatina, Fluvastatina e Rosuvastatina (sintéticas) 26/11/2013 16 ESTATINAS RELAÇÃO ESTRUTURA ATIVIDADE -A ação da inibição da enzima se deve uma estrutura similar com o substrato da HMG-CoA ; -As estatinas se ligam de maneira reversível, potente e competitiva; - 26/11/2013 17 São análogos do hidroxi-3-metliglutarato ,logo inibem por apresentação de falso substrato a enzima do primeiro passo da síntese do colesterol. Possuem grande afinidade por essa enzima,o que leva á diminuição da reserva interna de colesterol celular. Estabilizam placas Melhora a função endotelial coronariana Inibe a formação de trombos e a atividade inflamatória Benefícios terapêuticos diversos Reduzem níveis de colesterol(LDL) Reduzem morte por DCC 17 26/11/2013 18 ESTATINAS ESTATINASMECANISMO DE AÇÃO 26/11/2013 19 Como adaptaçao para auamentar a quantidade de colesterol intracelular aumentam os receptores de LDL o que promove diminuiçao do colesterol plasmatico ,tanto pela diminuiçao da sua sintese como pelo aumento do catabolismo do LDL. 19 ESTATINASMECANISMO DE AÇÃO 26/11/2013 20 Como adaptaçao para auamentar a quantidade de colesterol intracelular aumentam os receptores de LDL o que promove diminuiçao do colesterol plasmatico ,tanto pela diminuiçao da sua sintese como pelo aumento do catabolismo do LDL. 20 BENEFÍCIOS Aumentam a síntese de NO celular endotelial; Estabilidades da placas- inibem a filtração de monócitos a parede arterial (Bustos,et al 1998) e inibem a secreção de macrófagos das metaloproteinases (Bellosta et al, 1998); Inibem a proliferação celular de celular do músculo liso e induzem a morte células apoptoticas (Corsini et al, 1998); 26/11/2013 21 São análogos do hidroxi-3-metliglutarato ,logo inibem por apresentação de falso substrato a enzima do primeiro passo da síntese do colesterol. Possuem grande afinidade por essa enzima,o que leva á diminuição da reserva interna de colesterol celular. Estabilizam placas Melhora a função endotelial coronariana Inibe a formação de trombos e a atividade inflamatória Benefícios terapêuticos diversos Reduzem níveis de colesterol(LDL) Reduzem morte por DCC 21 BENEFÍCIOS Apresentam papel antiinflamatório (Rossem, 1997) inibem a proteína C- reativa e o risco DC; Reduzem a susceptibilidade as lipoproteínas à oxidação e atorvastatina aumentou os níveis plasmáticos de paroxonase (enzima antioxidantes associada ao HDL plasmático); Reduzem a agregação plaquetária 26/11/2013 22 São análogos do hidroxi-3-metliglutarato ,logo inibem por apresentação de falso substrato a enzima do primeiro passo da síntese do colesterol. Possuem grande afinidade por essa enzima,o que leva á diminuição da reserva interna de colesterol celular. Estabilizam placas Melhora a função endotelial coronariana Inibe a formação de trombos e a atividade inflamatória Benefícios terapêuticos diversos Reduzem níveis de colesterol(LDL) Reduzem morte por DCC 22 ESTATINAS Reduzem os níveis de LDL-C 18-55% (depende da dose e estatina empregada)- efeito predominante Redução do TG: 7-30% Aumento do HDL-C:5-15% 26/11/2013 23 São análogos do hidroxi-3-metliglutarato ,logo inibem por apresentação de falso substrato a enzima do primeiro passo da síntese do colesterol. Possuem grande afinidade por essa enzima,o que leva á diminuição da reserva interna de colesterol celular. Estabilizam placas Melhora a função endotelial coronariana Inibe a formação de trombos e a atividade inflamatória Benefícios terapêuticos diversos Reduzem níveis de colesterol(LDL) Reduzem morte por DCC 23 FARMACOCINÉTICA Bem absorvidas oralmente em geral Lovastatina e Sinvastatina são pró-farmacos necessitam ser hidrolizadas no TGI; Elevada extração pela Primeira passagem hepática; Excreção:bile e fezes , urina (5 a 20%); Meia-vida: 1-3 horas em média 26/11/2013 24 26/11/2013 25 Fármaco Apresentações mg Dose Habitualmg Dose máxima mg Horário preferencial deadminist. Lovastatina Comp.20 20-40 80 Ao deitar Sinvastatina Comp.5,10 e 20 10 40 Ao deitar Pravastatina Comp.10mg 20 40 Ao deitar Fluvastatina Cápsulas 20 e40 20 80 Ao deitar Atorvastatina Comp. 10,20 e 40 10 80 Não há POSOLOGIA 26/11/2013 26 EFEITOS ADVERSOS 26/11/2013 27 EFEITOS ADVERSOS HEPATOXICIDADE:Relacionado a dose -Elevações das aminotransferases (0,5 a 2,5% dos casos e eleva 3x o normal); -Hepatopatias graves são raras; -Deve-se medir as transaminases (3 a 6 meses após o inicio da terapia ou aumento de dose); 26/11/2013 28 Aumenta as transaminases ,com insuffiecnia hepatica pode haver acumulo do farmaco.Raramente geram destruiçao ou dissoluçao do musculo(rabdomiolise),ou geram miopatias. 28 MIOPATIAS:Todas as estatinas foram associadas a miopatias e rabdomiólise; Incidência é baixa:< 0,1%; Aumentos creatinoquinase sérica (CK) 10x EFEITOS ADVERSOS 26/11/2013 29 Aumenta as transaminases ,com insuffiecnia hepatica pode haver acumulo do farmaco.Raramente geram destruiçao ou dissoluçao do musculo(rabdomiolise),ou geram miopatias. 29 CONTRA-INDICAÇÕES Hipersensibilidade ; Doença hepática ativa ou elevações persistentes das transaminases séricas. Durante a gravidez e amamentação. 26/11/2013 30 FIBRATOS Em 1967, o Clofibrato foi aprovado no EUA e tornou-se o fármaco hipolipidêmico mais amplamente prescrito; Primeiro fibrato usado clinicamente; 26/11/2013 31 26/11/2013 32 Os FIBRATOS ou derivados do ácido fíbrico -são o medicamentos de escolha no tratamento da hipertrigliceridemia papel importante no controle das dislipidemias mistas. GENFIBROZILA FENOFIBRATO CIPROFIBRATO ETOFIBRATO Estudos sugeriram que muitos dos efeitos desses compostos sobre lipídios do sangue são mediados pela sua interação com os receptores ativados pela PPAR α (kertens et al, 2000) FIBRATOS-MECANISMO DE AÇÃO Receptores PPAR α são expressos no fígado e no tecido adiposo, rim, coração e músculo esquelético 26/11/2013 33 FIBRATOS www.territorioscuola.com/wikipedia/es.wikiped... Remover frame LIPÓLISE 26/11/2013 34 - Aumenta os níveis da HDL-C – estimulação da expressão apoA-I e apoA-II pela expressão PPARα; - O fenofibrato é mais efetivo que a genfibrozila no aumento dos níveis de HDL-C (Rader,2003) FIBRATOS 26/11/2013 35 -Estimulam a lipases lipoproteicas--aumentam a hidrólise dos TGs nos quilomicrons e nas VLDL; -Reduzem a produção hepática de VLDL e aumentam a sua captação; FIBRATOS 26/11/2013 36 - FIBRATOS 26/11/2013 37 -ações antioxidantes, diminuindo a oxidação das LDL, -ação antitrombóticas -ação antiinflamatórias-decorrentes também da ativação dos PPAR-a, que inibe a expressão das interleucinas (IL-1 e IL-6), da cicloxigenase-2 (COX-2), da proteína-Creativa (PCR), das moléculas de adesão, do fator tecidual, do fibrinogênio -Efeitos antitrombóticos- inibição da coagulação e aumento da fibrinólise; Esses efeitos podem alterar os desfechos cardiovasculares por mecanismos sem relação com qualquer atividade hipolipidêmica (Watts e Dimmit, 1999) DERIVADOS DO ÁCIDO FIBRICO FIBRATOS 26/11/2013 38 FARMACOCINÉTICA 26/11/2013 39 Absorção rápida e eficiente tomados junto com refeição; Ligação a proteínas 99%- albumina; Ocorre distribuição por todo organismo; Excreção renal e fezes (contra indicados em pacientes com IR) FARMACOCINÉTICA 26/11/2013 40 Habitualmente bem tolerados (Miller e Spence, 1998)- 5 a 10% dos pacientes efeitos colaterais: - 5% efeitos gastrintestinais; Miosites; Litíase (Associado a formação de cálculos biliares) EFEITOS ADVERSOS 26/11/2013 41 CONTRA-INDICAÇÕES Não deve ser utilizado em disfunção renal ou hepática gestantes ou crianças. GRANDES RESINAS POLIMÉRICAS RESINAS NÃO SÃO ABSORVIDAS PELO INTESTINO (SEGURAS); RESINAS DE LIGAÇÃO DE ÁCIDOS BILIARES Colestiramina, Colestipol, Colesevelam 26/11/2013 42 42 Embora os dados que estão surgindo documentem segurança no uso de estatina. RESINAS DE LIGAÇÃO DE ÁCIDOS BILIARES 26/11/2013 43 26/11/2013 44 -Aumento da produção dos receptores de LDL; -Aumento da captação de LDL e IDL do plasma. -Efeito compensado pela síntese aumentada de colesterol-Aumento da atividade da HMG-CoA redutase RESINAS 26/11/2013 45 Colestiramina -Doses de 8 a 24 g, 2 a 3x/dia Colestipol –doses 10 a 15g, dose máxima 30g Coleselevam 3 a 3,75 g Redução do LDL-C depende da dose LDL-C: Redução de 12 a 18%; HDL-C: aumentam 4 a 5 % Estatinas associação com Niacina e Resinas- redução 40 a 60% de LDL-C RESINAS 26/11/2013 46 Mais comuns: constipação e distensão abdominal (melhora com ingesta de fibras); Esteatorréia leve; Altas doses: má absorção de vitaminas lipossolúveis (vitamina K); EFEITOS ADVERSOS 47 47 Constipação pode ser reduzida com adequada ingestão de água Flatulência pode ser reduzida se o fármaco for suspenso em líquido várias horas antes da administração Para evitar que se altere a absorção de outras drogas recomenda-se tomar as outras drogas 1h antes ou de 4 a 6h depois do uso de colestiramina Colesevelam parece não causar os efeitos colaterais em pacientes que os tiveram com uso de colestiramina e colestipol EZETIMIBA Primeiro composto aprovado para reduzir os níveis de colesterol total e LDL-C, que inibe a absorção do colesterol pelos enterócitos no intestino delgado (van HeeK et al, 2000); Utilizado primariamente como terapia adjuvante com estatinas 26/11/2013 48 Inibe seletivo da absorção intestinal de colesterol EZETIMIBA www.revespcardiol.org/es/revistas/revista-esp 26/11/2013 49 EZETIMIBA Rapidamente absorvida no intestino; Sofre circulação entero-hepática; Meia-vida de 22 h; 70% excretados nas fezes e 10% na urina Os seqüestradores de ácidos biliares inibem a absorção da ezetimiba. 26/11/2013 50 EZETIMIBA Reduzi a absorção de 54% de colesterol; Redução da incorporação do colesterol nos quilomicrons; O uso isolado provoca diminuição nos níveis de LDL-C em torno de 15–20%, Quando associado as estatinas, reduz em média os níveis de LDL-C em 18%, além da queda observada com a estatina. 26/11/2013 51 EZETIMIBA Posologia : 5 a 20mg/dia Dose única -10mg/dia EFEITOS ADVERSOS Baixa incidência de comprometimento da função hepática; Miosite (rara). 26/11/2013 52 NIACINA Niacina (vitamina B3)-convertida no organismo em amida- Mais antigo fármaco usados para tratar dislipidemias; Atinge de modo favorável todos os parâmetros lipídicos (Altschul et al , 1955,Knopp,1998); Exigem dose mais altas. 26/11/2013 53 FARMACOCINÉTICA Administrada por via oral; Doses maiores que 1g/dia; 26/11/2013 54 LDL-C : redução em 5–25%, ( 20 a 30%) TG –redução em 20–50%, (35 a45%) HDL-C aumento 15–35%. (30 a 40%) MECANISMO DE AÇÃO: 26/11/2013 55 EFEITOS ADVERSOS: -Intenso rubor cutâneo e sensação de calor e Prutido -Cefaléia, efeitos gastrointestinais (principalmente na formula de liberação lenta) - Ativação de úlcera péptica, Hiperglicemia e redução da sensibilidade à insulina e aumento de ácido úrico.; Hepatotoxicidade; Não deve ser utilizada em gestantes 26/11/2013 56 56 EFEITOS ADVERSOS: O problema mais freqüente e limitador do uso da niacina é o flushing (enrubescimento) cutâneo-reduzido com adm de AAS 26/11/2013 57 57 26/11/2013 58 26/11/2013 59
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