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LOGÍSTICA REVERSA DE RESÍDUOS ELETRÔNICOS NA PERSPECTIVA DA LEI 12.305/10: ESTUDO DE CASO EM ESTABELECIMENTOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE TELEFÔNIA CELULAR 
Felipe Bruno Barbosa De Sousa, Raimundo Tadeu Dantas Evangelista.
Faculdade Estácio de Natal
Resumo: A tecnologia está cada dia mais avançada, as facilidades oferecidas pelo uso destas tecnologias de comunicação vêm mudando cotidianamente o modo de vida e o comportamento das pessoas, como também, a relação destas com os aparelhos eletrônicos. O aparelho celular que, ao passar dos anos, não mais se limita apenas as classes mais altas, tornando-se assim, de uso popular, do qual muitas pessoas dependem, tanto para comunicação como diversas outras
Funcionalidades. Com isso, fez-se necessário o levantar este estudo, inicialmente bibliográfico e posteriormente uma pesquisa por questionário gravimétrico enloco a cada assistência técnica da região estudada, e por ultimo a compilação de resultados. Visando ter uma real situação nas pequenas empresas de assistência técnicas de celular no centro comercial da cidade de Natal-RN, averiguando ao mesmo tempo, o descarte do lixo eletrônico pelas mesmas, sendo importante haver uma conscientização dos consumidores e responsabilidade entre todos quanto à adequação da Lei 12.305/10, Logística Reversa e ao ciclo de vida de um celular e, além disso, uma maior fiscalização por parte dos órgãos governamentais para que seja cumprida esta Lei, pois, se não tiver ações imediatas os impactos ambientais terão grandes extensões. Portanto, de acordo com dados apresentados puderam-se concluir que as empresas que manejam estes resíduos devam tratar com mais afinco esta problemática, podendo desenvolvam programas para dar orientação e suporte aos consumidores após o tempo de vida útil de seus aparelhos, auxiliando seus clientes na maneira correta da segregação, e com isso, evitando o aumento ainda mais da contaminação por resíduos erroneamente acondicionados. Por fim, busca-se garantir que todos os produtos recolhidos sejam reciclados da maneira mais eficiente para mitigar o quantitativo de materiais não recuperáveis e otimizar os materiais utilizáveis, indo desta maneira de encontro com os pilares da sustentabilidade que são o Social, econômico e Ambiental..
Palavras-chave:  Logística Reversa, Assistências Técnicas, Resíduos eletrônicos, Meio Ambientes.
1
1. Introdução
Com o avanço cada vez mais acelerado da tecnologia, todos os anos, vários computadores, celulares, televisores, monitores e os mais diversos equipamentos eletrônicos se tornam obsoletos e são descartados como lixo e resíduos. Propagandas e comerciais em mídia e as redes sociais, corroboram para que a indústria de eletroeletrônicos consiga vender seus produtos, e que, cada vez mais se esforçam todos estes meios, para criar a ilusão de obsolescência e convencer as pessoas de que precisam substituir seus computadores, celulares e outros equipamentos em períodos cada vez mais reduzidos. Além disso, a indústria em sua maioria deixar de levar em consideração aspectos como impactos sociais e ambientais, entre outras. Por outro lado, as pessoas, que em última instância têm a grande possibilidade de mudança desse cenário e é delas o poder de compra, ignoram a gravidade da situação e continuam acelerando o ritmo de consumo, sem pensar no que acontecera com seus equipamentos daqui a poucos anos. O descarte adequado de resíduos de materiais não utilizados, embalagens e produtos com componentes químicos estão caracterizando um grande desafio às organizações, e seu impacto sobre a sociedade e meio ambiente fazem do tema um caso de extrema relevância. A necessidade de um destino apropriado para o resíduo eletrônico acabou gerando uma crescente conscientização dos consumidores frente à sustentabilidade e a exigência da logística reversa, determinada na Lei Nº. 12.305 de 02 de agosto de 2010, que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto Nº. 7.404, de 23 de dezembro de 2010, que Regulamenta a Lei N°12.305, de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), cria o comitê interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação do Sistema de Logística Reversa (LR). Devido a essas séries de eventos as organizações brasileiras começaram a buscar soluções para a sua sucata tecnológica. As pequenas e médias empresas do setor de assistência técnica dos equipamentos eletroeletrônicos além de apresentarem elevado potencial de geração de resíduos, se mostram como excelente ponto de coleta para uma logística reversa na cadeia de suprimentos. Apesar de não apresentarem grande porte, a quantidade de empresas neste segmento no país é relevante quanto ao somatório de possíveis resíduos gerados por elas. Portanto, é essencial garantir o gerenciamento seguro e adequado dos resíduos eletroeletrônicos, desde a geração até a destinação final desses. (SILVA; FERNADES; MOTA, 2015).
Buscando um melhor gerenciamento para os resíduos eletroeletrônicos, faz-se o uso da logística reversa que procura reaproveitar materiais de diferentes formas e agregar valores de diversas naturezas, reduzindo assim a extração de recursos naturais para obtenção de matéria prima, atendendo as legislações e tornando-se uma aliada às questões de sustentabilidade.
Partindo deste cenário o presente estudo é orientado pela seguinte questão problema: Qual a situação do gerenciamento dos resíduos eletrônicos no setor de assistência técnica de celular no centro comercial da cidade de Natal/RN, tendo como parâmetro a Política Nacional de Resíduos Sólidos, na logística Reversa?
Para a realização dessa investigação levou-se em consideração alguns aspectos como: O aumento do consumo e do descarte dos equipamentos eletrônicos; a obsolescência dos aparelhos; a necessidade de adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010. 
De acordo com a Lei 12.305 de 2010, em seu capítulo I, do objeto e do campo de aplicação, e no Art. 1º desta mesma Lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluída os perigosos, enfatiza sobre as responsabilidades dos geradores e do poder público, e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Sendo assim, trazem expressivamente em seu paragrafo primeiro às observâncias e obrigações assim contextualizada: Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.
Contudo, alegando insuficiência de recursos técnicos e financeiros, os municípios conseguiram, em julho de 2015, aprovação do senado para prorrogar o prazo de extinção dos lixões. As capitais e municípios de região metropolitana terão até 31 de julho de 2018 para extinguir os lixões. Municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil habitantes, com base no Censo de 2010, terão um ano a mais para programar os aterros sanitários. As cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes terão prazo até 31 de julho de 2020. Já o prazo para os municípios com menos de 50 mil habitantes será até 31 de julho de 2021.
1.1 Contextualização
Com o avanço da tecnologia, houve um aumento considerável no consumo de equipamentos eletrônicos. Apesar de possibilitar ganho de produtividade e um maior acesso ao entretenimento e comunicação, o efeito negativo dessa evolução é o aumento significativo do lixo eletrônico - que se deve muito à aceleração da vida útil dos aparelhos tecnológicos que ganham atualizações e novas funcionalidades em espaços de tempo cada vez mais curtos. Esses equipamentos estão sendo trocados com uma facilidade incrível, em tempo cada vez mais curto, pois os consumidores procuram pelos modernos computadores,geladeiras, televisores e celulares e outros equipamentos eletrônicos, com isso Descartam os usados em lixos, causando um grande impacto ambiental.
Entre esses resíduos sólidos urbanos, destacam-se os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE), tais como computadores, impressoras, celulares e televisores. Somente no Brasil, há uma estimativa de mais de 120.000 toneladas anuais, sendo uma geração de 96.800 toneladas de computadores, 17.200 t de impressoras e 2.200 t de telefones móveis. (inserir fonte)
Destaca-se que algumas características dos resíduos eletroeletrônicos impedem que eles sejam tratados em conjunto com os demais tipos de resíduos, visto que apresentam componentes não biodegradáveis, por isso não podem ser destinados a aterros sanitários. Esses resíduos são caracterizados por uma composição variada que abrange metais ferrosos, metais não ferrosos, vidro, plástico e outros materiais. O ferro e o aço, por sua vez, são os materiais mais comumente encontrados em peso e correspondem a quase metade do peso total. Os plásticos são o segundo maior componente em peso, representando 21% dos REEE. Metais não ferrosos, incluindo metais preciosos, representam 13% do peso total dos equipamentos eletrônicos. (ONGONDO, 2011).
O mundo inteiro tem se preocupado muito com o destino que vem sendo dado a esse lixo urbano tão poluente, principalmente os países desenvolvidos, mas infelizmente mesmo entre eles ainda existem os países que não tomaram nenhuma atitude em relação a isso. Os países do primeiro mundo estão procurando passar a responsabilidade de reciclagem de seus produtos para os próprios fabricantes, podemos citar no caso a China que vem demonstrando grande preocupação com o lixo eletrônico. Já nos EUA, por exemplo, são despejados nos lixões anualmente 300 milhões de computadores e apenas 14% deles são reaproveitados. Devido o alto consumo destes materiais, além da inovação tecnológica constante, é muito comum um aparelho ser trocado em pouco tempo. Em determinados países, em menos de um ano. (podemos retirar)
Tal problema é de tamanha complexidade que diversos países criaram legislações próprias para o correto descarte e a minimização de danos à saúde e ao meio ambiente. No dia 05 de Agosto de 2010 foi aprovada, no Brasil, a Lei Federal nº12. 305, sendo esta referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, que obriga o destino adequado a esses resíduos. Na cidade de São Paulo, devido elevada quantidade de lixo eletrônico, uma nova lei surgiu. A Lei Estadual 13.576 instituiu as normas para a reciclagem, gerenciamento e destino final dos lixos tecnológicos.
	
O lixo eletrônico é um problema muito grave e crescente no Brasil. Segundo dados levantados pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), dentre os países emergentes, o Brasil é o que mais gera lixo eletrônico por pessoa a cada ano. A ONU afirmou que o país não possui estratégias para lidar com o problema, dependendo somente de projetos isolados, em nível privado e estatal. Segundo o PNUMA, países emergentes como México, Índia, China e Brasil terão sérios problemas ambientais e de saúde pública se não reciclarem, reaproveitarem e reutilizarem equipamentos e insumos de componentes eletrônicos (INFO ESCOLA, 2012).
De acordo com relatório da United Nations University, o mundo produziu cerca de 41,8 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Apenas no Brasil, estima-se foi produzido aproximadamente 1,4 milhões de toneladas. Em 2018, a expectativa global é de atingir a marca de 50 milhões de toneladas. Diante de números, fica claro a necessidade de cada vez mais se preocupar com a destinação correta do lixo eletrônico e fomentar a cultura do reuso e da reciclagem de materiais.
As questões de saúde ambiental e humana, relacionadas ao descarte e destinação dos diversos tipos de equipamentos elétricos e eletrônicos após sua vida útil, têm sido ampla e globalmente debatidas ao longo da última década, sobretudo entre os países desenvolvidos, considerados os maiores geradores deste tipo de “lixo”. Isso vem ocorrendo em virtude do rápido crescimento das taxas de geração de resíduos, da presença de substâncias tóxicas na composição dos mesmos e adicionalmente devido ao aumento dos custos com a gestão dos resíduos urbanos, tradicionalmente arcados pelas municipalidades.
1.2 Questões Norteadoras 
Para que possamos interligar fatos concretos e abordarmos dados mensuráveis qualitativos e quantitativos, devemos partir de tais premissas: Como podemos utilizar essa analise apresentada, para auxiliar estas empresas na interação da mitigação dos danos causados pela quantidade exacerbada de resíduos gerados pelas assistências técnicas no centro comercial de Natal/RN? E também, de que forma manter a população a par da correta segregação destinada a essas assistências, em relação ao ciclo de vida do produto obsoleto? Portanto, compreender o ciclo de vida de um produto eletroeletrônico e conhecer o processo de transformação, entre eles também, as possíveis causas danosas, desta forma, visualizar, onde está sendo destinado o material oriundo das manutenções destes aparelhos que se tornam descartável rapidamente pelo impulso mercadológico, observando a sua adequação, em relação ao meio social, econômico e ambiental da área estudada. A comunidade local tem uma lei, ao mesmo tempo em que fazem parte da sociedade, lei essa que é a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), pela qual deve ser regida, e adotada. Com isso, em que circunstâncias as empresas de assistências técnicas desta localidade, onde há uma volumosa concentração deste serviço, está sendo informada pelos impactos que podem ser gerados? E se há parcerias entre empresas coletoras destes resíduos provenientes de consertos, manutenções, vendas, entre demais que possam impactar o Meio Ambiente local. Partindo de uma perspectiva sucinta de avaliação do meio físico local, a de observar outra indagação, em relação ao volume deste resíduo gerado, pois, o lixo eletrônico gerado pelas empresas de manutenção técnica no centro comercial na região metropolitana de Natal-RN, está sendo economicamente viável, ou os danos gerados ao meio ambiente e a sociedade local são insignificantes em relação à economia de renda gerada pelas mesmas? Com essas objeções encontradas, serão apresentados resultados uniformes de soluções e adequações a Política Nacional de Resíduos Sólidos, fomentando o objetivo proposto. (questões relacionadas ao questionário)
1.3 Objetivos
1.3.1 Objetivo Geral
Traçar um breve e inicial panorama da geração e destinação dos resíduos eletrônicos no setor de assistências técnicas de celular no centro comercial na região metropolitana de Natal-RN e como esse setor está se adequando a PNRS sobre a visão da Logística Reversa. 
1.3.2 Objetivos específicos
Elaborar um estudo sobre as práticas de gestão ambiental adotada pelas assistências técnicas de celular no centro comercial na região metropolitana de Natal RN.
Analisar as fontes geradoras dos resíduos eletroeletrônicos, armazenamento e destinação final dos resíduos eletroeletrônicos;
Investigar a potencialidade dessas assistências técnicas utilizando os canais Reversos.
2 Embasamento e referencial teórico 
2.1 Resíduos Eletrônicos
No mundo existem diversos tipos de resíduos sólidos urbanos. Entre esses resíduos um merece atenção especial que são os equipamentos elétricos e eletrônicos ao fim do seu ciclo de vida, também chamados de resíduos eletroeletrônicos. Os resíduos eletroeletrônicos são quaisquer equipamentos elétricos e eletrônicos de que o consumidor se desfaz ou se ver na obrigação de se desfazer incluído todos os componentes que fazem parte do equipamento ou aparelho no momento em que este é descartado. Entende-se por equipamentos elétrico e eletrônico os equipamentos que dependem de corrente elétrica ou de campos eletromagnéticos para funcionarem adequadamente. (AMBIENTE, 2016).
Equipamentos eletroeletrônicos são os Televisores, rádios, telefones celulares, eletrodomésticosportáteis, todos os equipamentos de microinformática, vídeos, filmadoras, ferramentas elétricas e milhares de outros produtos criados para facilitar a vida moderna e que atualmente são praticamente descartáveis uma vez que ficam obsoletos em prazos de tempo cada vez mais curtos ou então devido à inviabilidade econômica de conserto, em comparação com aparelhos novos. (RODRIGUES, 2016).
Devido à falta de conscientização da população e das empresas a quantidade de resíduos urbanos produzida tem aumentado significativamente ao longo dos anos. Os resíduos eletroeletrônicos seguem o mesmo caminho, porém em um grau bem mais elevado o que acaba gerando ainda mais preocupação, por estar entre as categorias de resíduos que mais cresce e que são mais nocivas ao meio ambiente e a sociedade. (SILVA, FERNANDES, MOTA, 2015)
Estudos apontam que caso a geração dos resíduos eletrônicos não seja controlada haverá um aumento de 33% em todo mundo até 2017. Já na América Latina, o Brasil aparece em posição de destaque com uma produção de 1,4 milhão de toneladas de e-lixo isso o equivale a média global de 7 kg por habitante perdendo apenas para o México, que gerou 9 kg por pessoa. (SPITZCOVSKY, 2013)
Entre esses resíduos eletrônicos temos os aparelhos celulares que devido sua composição são grandes vilões quando se fala nesse tipo de lixo. Segundo Neves (2015) ao analisarmos o fluxo reverso referente ao descarte de celulares, observa-se o quanto a sociedade é irresponsável quando tratado deste assunto. Sabe-se com tudo que apenas 2% são descartados de forma correta. Os outros 98% são guardados em casa ou despejados no lixo comum o que acaba agravando ainda mais a contaminação ao meio ambiente. Contudo, devido a esse descarte inadequado se faz importante o uso da ferramenta da logística reversa no qual será discutido a seguir.
2.2 Logísticas Reversas
	
Leite (2002) apresenta a Logística Reversa como a área da Logística Empresarial que planeja, opera e controla o fluxo. A logística reversa também é responsável pelas informações logísticas, do retorno dos equipamentos como celulares, televisores, entre outros de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios, através dos Canais de Distribuição Reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômica, ecológica, legal, logística, entre outras.
A logística reversa de pós-venda é área de atuação do fluxo físico e das informações logísticas de bens de pós-vendas em uso ou com pouco uso, os quais por diversos motivos retornam aos diferentes estágios de distribuição direta. O objetivo do negócio desta área é agregar valor a um produto que é reconduzido por razões comerciais, garantia dada pelo fabricante, defeitos, erro no processamento dos pedidos, etc.
Logística Reversa tem como objetivo principal, atender a sustentabilidade do meio ambiente, ou seja, a empresa que produziu o produto também é responsável em dar destinos adequados a esses resíduos gerados após o consumo fazendo o processo reverso para trazer o “lixo” até a empresa para serem processados de forma adequada, seja para consertos, reciclagem ou reutilização. Isso ocorre no intuito de redução dos custos da empresa haja vista que esses produtos entram no processo de fabricação novamente. (CAVALLAZZI; VALENTE, 2016)
2.3 Programas Nacionais de Resíduos Sólidos
Segundo Machado (2016) a Lei 12.305/2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010 no Brasil e exige dos setores públicos e privados transparência na gerencia de seus resíduos através da criação de Planos de Gerenciamento. Os Planos de Resíduos Sólidos são instrumentos da Lei 12.305/2010i, podem alavancar o desenvolvimento sustentável no Brasil.
Boa parte dos resíduos sólidos urbanos coletados no Brasil já tem destinação final ambientalmente adequada, em aterros sanitários. O governo federal, por meio dos seus órgãos ambientais e áreas afins destinou R$ 1,2 bilhão para implantar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o número de municípios atendidos teve um aumento considerável. (MMA, 2016)
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, 299 municípios brasileiros que correspondem a cerca de 5% do total e abrigam aproximadamente 55% da população, geram por dia em média 111 mil toneladas de resíduos sólidos, quase 50% no País como um todo.
 A PNRS tem a previsão de que com a redução na geração de resíduos, tendo a prática de hábitos de consumo sustentável com mecanismos de desenvolvimento sustentável para propor o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos e a destinação adequada dos rejeitos (MMA, 2016).
3. Metodologia
3.1 Meios de apresentação e descritivo da área amostral
O procedimento conceitual metodológico a ser desenvolvido terá como natureza relevante exploratória, prospectando desta maneira a proporcionalidade para uma maior familiaridade à problemática que será apresentada, neste viés, o caso a ser estudado perpassará flexibilidade, desenvoltura, informalidade, buscando assim, o desenvolvimento da melhor forma a ser utilizada para consolidação dos dados sobre o projeto de pesquisa, objetivando a identificação de hipóteses que possibilitem sua resolubilidade (MENESE, 2001).
Portanto a pesquisa será realizada na cidade acima supracitado, que de acordo com o instituto brasileiro de geografia e Estatística (IBGE, 2016), a cidade de Natal têm uma população estimada de 869.954 habitantes e área de unidade territorial em km² de 167.264, tendo como índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,763 (PNUD, 2013). Paras ser mais objetivo, sua latitude é 05º 47’ e 42’’ S e com Longitudinal de 35º 12’ e 34’’W. A cidade é dividida por quatro regiões sendo Norte, Sul, Oeste e Leste. A primeira região mencionada detém de um quantitativo de bairro num total de sete, o segundo, com igual quantidade do primeiro, o terceiro, bairro Oeste, têm um total de dez bairros na capital, e por ultimo a região Leste com uma maior quantidade entre os demais, doze. Podemos assim destacar entre os doze bairros da região Leste o bairro Alecrim, do qual será a região a ser estudada e no qual terá o desenvolvimento da pesquisa, e também, onde há um forte comercio varejista.
De acordo com CARDOSO (2008), o varejo é primordial para cadeia de valores entre produção e valores, como também o consumo, atuando neste sentido, com adoções de critérios de aquisição que prospectem ampliação do tradicional binômio custo e qualidade, sendo indutivo aos fornecedores, equacionando problemas sócios ambientais de produção ou extração de produtos.
 3.2 Tipologia e instrumento de pesquisa
Para tanto, devemos assim ressaltar que um fato analítico qualitativo e quantitativo com objeções descritivas e procedimentos bibliográficos deverá ser utilizado para tal. Na perspectiva pelo melhor resultado da pesquisa e sendo coercitivo para com esta apresentação futura, iremos utilizar o modo mais transparente e eficaz para conclusão do presente estudo. Considerando desta forma o modelo proposto por Vergara (2003), podendo está ser exploratória e descritiva.
Este projeto visa que uma analise descritiva, objetiva, observa e registra, correlacionando fatos ou fenômenos variados eximindo de manipulações, buscando encontrar com preciosismo, a frequência com o qual o fenômeno ocorrerá, com sua correlação e conexão com os demais, sua característica e natureza (CERVO E BERVIAN, 2003).
Desta forma, para um rigor científico, este projeto de pesquisa, terá uma idiossincrasia única, pois abordará uma singularidade no levantamento dos dados a serem explorados na capital do Rio Grande do norte, que é o munício de Natal. 
3.3 Universos de Amostra
Para esta pesquisa, um dos objetivos também será estudar ao máximo para o trabalho que está sendo desenvolvido, sendo a priori na abordagem de estudo a pesquisa direta no bairro alecrim na cidade de Natal com lojas do segmento assistencial de eletrônicos celulares, e também uma pesquisa precisa com a população oriunda da região, que é bastante grande, pois neste bairro se desenvolveum dos maiores comércios da cidade, desta forma, viabiliza resultados estatísticos preciosos para o resultado fim. Para tanto, deve-se considerar o objetivo de pesquisa que será realizado no centro comercial do referido bairro, tendo como expectativa galgar informações que tragam respaldos analíticos em relação aos componentes, ou melhor, resíduos, quer possam aferir de modo indireto o meio ambiente, a sociedade e a economia do local envolvido.
Os questionários serão confeccionados para trazer de forma amostral as objeções indagadas pelos consumidores que frequentam os locais da análise, podendo ser:
* Homens, de 15 anos acima;
* Mulheres, de 15 anos acima, e;
* Lojas de assistências técnicas na região do universo a ser pesquisado.
Com isso, objetiva-se obter um bom resultado avaliativo por meio de pesquisa de campo quantitativa e qualitativa relacionado ao conhecimento quanto ao conhecimento dos envolvidos sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), e os impactos dos componentes ao meio ambiente quando mal descartados.
A análise foi desenvolvida em dezoito (18) empresas privadas localizadas no centro comercial da cidade de Natal, Rio Grande do Norte, que realiza atividades de manutenção, consertos, assistências a outros fabricantes.
3.4 Tratamentos para estatística de dados
Com o intuito de se apresentar dados precisos, o procedimento para coleta será como antes já mencionados, ou seja, questionamentos em campo, que de acordo com Marconi e Lakatos (2010), buscam-se informações acerca de um determinado problema, no qual queira a comprovação de novos fenômenos nunca verificados.
Outra proposta para uma melhor absorção de dados a serem coletados, será ao mesmo tempo, por meio do Programa MS Excel 2007, no qual, auxiliarão para absorver os resultados dos questionários que serão preenchidos pelos entrevistados na área acima mencionada, como também, na utilização de gráficos, planilhas, para com isso, termos resultados minuciosos a cerca do objeto de estudo.
Portanto uma técnica de pesquisa será adotada, pois como a pesquisa engloba a população da região, devemos ter uma expectativa de no máximo entre 20 a 30 questionários preenchidos.
4. RESULTADOS E ABORDAGENS QUALIQUANTITATIVOS
4.1 Tratamentos de dados
Com o intuito de se obter uma avaliação mais detalhada, objetivando dados explícitos acerca do objeto de estudo a que está sendo proposto, foi realizada desta forma uma pesquisa enloco para a convergência de dados a que se propõe este trabalho. 
Sendo assim, foi aplicado um questionário com oito perguntas em dezoito pequenas Empresas na região mencionada, sendo que os portes destas empresas, apesar de serem pequenas, têm uma média de três funcionários para cada assistência que foi entrevistada. Positivamente, teve-se êxito para com o preenchimento dos questionários pelos respondentes proprietários e funcionários de cada estabelecimento. De cinco meses a 12 anos foi à variação detectada na abordagem em relação ao tempo das empresas analisadas, podendo ser mais expressivo mencionar empresas do seguimento de assistência técnicas no centro comercial da cidade de Natal, em que dois bairros desta região específica são mais significativos em relação ao comercio varejista e atacadista de assistência técnicas onde podemos melhor explicar de acordo com o gráfico anexo logo abaixo:
Figura 1 - Detalhamento gravimétrico do tempo de atuação das assistências técnicas.
 
Portanto, de acordo com os dados do gráfico acima apresentado, podemos perceber que a maior parte das empresas está localizada em um dos bairros mais antigos da cidade de Natal/RN, sendo este o Alecrim, e tendo ao mesmo tempo, a maior quantidade de assistências técnicas com maior tempo de atuação, em seguida com segundo maior número é representado pelo bairro da Cidade Alta e na sequência outros bairros consideravelmente menores e que o percentual de empresas, mesmo sendo poucas, foi bem considerável para auxílio na pesquisa. 
Para se mensurar uma visão mais panorâmica e assertiva do campo de estudo, o perímetro de atuação quanto a aplicabilidade do questionário, que é uma fonte imprescindível neste estudo, foi elaborado um mapeamento com sombreamento denso na imagem abaixo da região percorrida, tendo assim, um expressivo perímetro de atuação destas empresas entrevistadas, desta maneira foi anexado em seguinte figura 2, para uma melhor compreensão desta área:
Figura 2 – Perímetro analítico das empresas entrevistadas no centro comercial de Natal/RN
Fonte: Google Maps 2016.
Além do questionário da pesquisa de campo, foram realizadas outras indagações tais como: Certificações, como a ISO 9001 e 14001, Lucro mensal e Fiscalização, das 18 empresas que foram perguntadas sobre tais assuntos, apenas três responderam. A empresa Glayson Cell, que está localizada no bairro de maior predominância, Alecrim, informou que não detêm de tais certificações, sendo a ISSO 9001 de qualidade e 14001 de Gestão Ambiental, e eu lucro mensal pode ter em média 18.000,00 Reais mês, e que ao longo dos seus três anos de atuação em assistência técnica não teve visitas do poder publico acerca do gerenciamento de resíduos sólidos nem tão pouco da Política dos resíduos 12.305 de 2010. Já a empresa de mesmo seguimento Rafael Celulares, deu inicio ao processo destas ISO acima mencionadas, contudo, ainda não às obteve, e que seu lucro Igualmente a terceira empresa que se propôs a responder, pode chegar a um faturamento em média de 20.000.00 Reais mensais, e ambas tendo como atuação no segundo bairro mais atuante nesta pesquisa, igualmente a primeira empresa não tiveram informações por qualquer meio direto sobre a Lei da Politica Nacional dos Resíduos Sólidos pelos órgãos fiscalizadores.
 4.2 QUANTIQUALITATIVOS E NÍVEL DE CONHECIMENTO 
Para fomentar dados objetivos neste expressivo trabalho, foi desenvolvido um questionário, sendo este, disponibilizado para as dezoito empresas entrevistadas na região experimentais já mencionadas anteriormente. Foram elaboradas oito perguntas relativas ao que de fato se procura neste trabalho detectar, que é o conhecimento, aplicabilidade, apoio, fiscalização, entre outros corolários preciosos para tais resultados. Desta forma, com o intuito de saber sobre o conhecimento destas empresas, que podem servir como uma breve estatística para demais empresas deste ramo de atuação, não só na área de estudo, como também poderá servir de meio amostral o quanto às empresas conhecem sobre a política Nacional dos Resíduos Sólidos, tivemos na primeira pergunta os seguintes resultados compilados na figura 3 do gráfico abaixo: 
Figura 3 – Gráfico referente a primeira questão Q1
Fonte: Próprios autores.
A pergunta que se atribuiu foi, “A empresa conhece a Política Nacional dos Resíduos Sólidos?”, como resultados de acordo com a imagem do gráfico acima, obteve-se 67% de “Sim”, sendo a maior proporção entre as respostas, em seguida, conhecem parcialmente, 22% e por ultimo 11%, “Não” a conhecem. 
O entendimento sobre a PNRS é que a responsabilidade pelo produto pós-consumo deve ser interesse de todos os integrantes da cadeia de produção de componentes que afetem direta ou indiretamente, por meio de aplicação logística reversa. Podemos destacar como exemplo interessante países como a Suíça, Bélgica, Alemanha onde praticamente todos os produtos fabricados são vistos por sua população como potencialmente recicláveis. Com isso, Pode-se Considerada um mercado consumidor propicio para produtos elétricos e eletrônicos, ela adota o princípio da responsabilidade estendida do produtor (EPR), reunindo membros da indústria para assumir suas responsabilidades por todos os impactos dos produtos. Esse modelo, introduzido mesmo antes da legislação, levou a Suíça a ser pioneira em legislar e gerenciar esse tipo de resíduo. (KHETRIWAL, 2009). 
Em seguida, a questão dois, referenciada como Q2, e contextualizada da seguinte maneira, “Caso a empresa tenha conhecimento da lei, autiliza em seu ambiente de trabalho”? . Com ao seguinte conclusão de que 78% das assistências técnicas a utilizam, 11% se dizem utilizar Parcialmente, assim como Não, no ambiente de trabalho. Logo abaixo, figura quatro para uma melhor alusão quantitativa:
 
Figura 4 – Gráfico referente à Q2 questão dois.
Fonte: Próprios autores.
A questão Q3 teve como perspectiva saber o grau de conhecimento das empresas sobre os resíduos eletrônicos gerados pelo trabalho enloco realizado nas mesmas. 
Pode-se considerar que os equipamentos eletroeletrônicos são diversos compostos por materiais que podem ou não ser reciclados e possivelmente danos ao meio ambiente e à saúde da população, desta forma, identificar a característica do dano ao meio ambiente que têm os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos, ao mesmo tempo denominados Resíduos Eletroeletrônicos “REEs”, Resíduos da tecnologia, E-resíduos, sendo popular como lixo eletrônico,
[...] material resíduo de fácil obsolescência de componentes eletrônicos, que podem ser inclusos como; computadores, celulares e eletrodomésticos, entre outros dispositivos. Estes resíduos, tendo mal descarte em lixões, podem constituir num danoso risco para o meio ambiente, pois constituem na composição fabril metais impactantes de proporções tóxicas, como chumbo, berílio, mercúrio e cádmio. Ao ter contato com recursos naturais, como por exemplo, o solo, estes metais podem contaminar o lençol freático, caso forem queimados, terá a poluição do ar, além de problemas a saúde dos que coletam, como os catadores, que vivem e dependem da venda de materiais que coletam nos lixões (NATUME, SANT´ANNA, 2011, p.14). 
Portanto foi observado para a seguinte pergunta Q3, Qual o conhecimento da empresa sobre Resíduos eletrônicos? Desta maneira obteve-se como resultado que 83% das 18 empresas entrevistadas conhecem plenamente, 17% já ouviu falar, e que nenhuma destas assistências técnicas consultadas, ou seja, 0% desconhece plenamente o assunto, em que a figura 5 do gráfico logo abaixo demostra.
Figura 5 – Gráfico referente à Q3 questão três.
Fonte: Próprios autores.
A questão Q4 revelou que 78% das empresas consultadas já tiveram problemas com resíduos eletrônicos oriundos do ambiente de trabalho, sendo essa integralmente a pergunta feita. 17% afirmaram que tiveram problemas parcialmente, e apenas 5% disseram que não. Com isso tem-se uma rápida percepção que falta meios adequados para o acondicionamento correto dos resíduos gerados nestes estabelecimentos, em acordo com a figura do gráfico seis em seguida.
Figura 6 – Gráfico referente à Q4 questão quatro.
Fonte: Próprios autores. 
Para o tratamento de dados da questão em sequência, fez-se necessário além do questionário, a obtenção de auxílio por parte da única empresa licenciada pelos órgãos municipais para o recolhimento dos resíduos eletrônicos destes setores avaliados. A empresa Natal Reciclagem LTDA, localizada na Rua Adolfo Gordo, 2279 - Cidade da Esperança, Natal, e que recebe e coleta grande parte dos resíduos eletrônicos advindos da capital, como também, de quatro empresas das oito abordadas e que estão servindo como análise neste estudo. De acordo com o proprietário da empresa Natal Recicla que é uma empresa privada em que sua economia gira em torno da reciclagem de resíduos, entre vários o eletrônico, e que está em atuação há 11 anos na cidade de Natal, todo resíduo que é devidamente coletado é segregado de maneira ambientalmente correta de acordo com a PNRS e Leis municipais. Com isso, podemos detectar na questão cinco, onde se fez uma pergunta acerca de parecerias das assistências técnicas com algum meio de reciclagem dos resíduos eletrônicos, sendo essa a Q5, justifica a ausência de mais empresas especializadas legais para absorção de resíduos advindos de empresas que tratam com componentes de que tenham circuitos elétricos em sua composição, como celulares, tendo nestes circuitos vários contaminantes quando mal descartados em meio ambiente, assim, obteve-se 56% informaram que não há parcerias, 27% a encaminham para empresas parceiras, entre algumas destas a Natal Reciclagem LTDA, e apenas 17% fazem parcialmente o encaminhamento dos resíduos gerados pelo processo de trabalho, e que não foram citadas outras empresas coletoras de seus resíduos na cidade de Natal pelos respondentes. Para expressar melhor estes resultados, o gráfico na figura sete abaixo mostrará tal pertinência:
Figura 7 – Gráfico referente à Q5 questão cinco do questionário.
Fonte: Próprios autores.
Quando perguntadas se a empresa recebe ou já recebeu orientação de algum órgão público sobre Logística Reversa, às variáveis foram as seguintes: Em maior proporção, com 83%, as respostas foram que não receberão nenhuma informação, ou orientação sobre Logística de componentes residuais no processo de trabalho, sendo essa informação uma das obrigações da lei 12.305/10, e que com menor proporção foi constatado 11% já tiveram informações acerca deste assunto, e 6% parcialmente obtiveram auxílio de informações a par do que trata Logística Reversa no que expressivamente mostra a figura 7 no gráfico na sequencia.
Figura 8– Gráfico referente à Q6, questão seis do questionário.
Fonte: Próprios autores.
Em sequencia foi priorizado outra questão relativa também a Logística Reversa, contudo, buscou-se saber se estas empresas tinham alguma parceria para com esta Logística em meio aos seus fornecedores, e na coleta estatística de informações foi convertido como resultado seguinte proporções: Com maior índice percentual a resposta tida como “Sim” em Q7, se sobressaiu com 83%, 17% com a resposta “Não” e 27% parcialmente trabalham com alguma forma de parceria entre fornecedores e assistências técnicas de aparelhos celulares, demonstrada na figura 9, e variáveis no gráfico abaixo:
Figura 9 – Gráfico referente à Q7, questão sete do questionário.
Fonte: Próprios autores.
Por fim, a questão oito trata de fazer uma provocação quanto à responsabilidade dos resíduos eletrônicos, pelo qual foi elaborada seguinte pergunta: Em sua opinião, de quem é a responsabilidade pelo tratamento e descarte dos resíduos eletrônicos adequados advindos das assistências técnicas de celulares? Sendo assim, analisamos as respostas em caráter objetivo em quatro opções, podendo os respondentes escolher como resposta o poder publico; Indústria e Comércio; Empresas de Tratamento e Reciclagem ou, Todos. Pelos resultados adquiridos denotou-se um resultado parcialmente esperado, já que respostas anteriores vão de encontro com esta ultima pergunta Q8 em acordo com respostas disponibilizadas pelos questionários, sendo: 
Figura 10 – Gráfico referente à Q8, questão oito do questionário.
Fonte: Próprios autores
Com isso foi possível identificar o grau de preocupação das empresas entrevistadas, e firmar um breve levantamento que 62% acreditam que todos devam ser responsáveis, coincidindo com a Lei 12.305/10, onde afirma que tanto pessoas jurídicas como físicas tem obrigações e deveres quanto aos resíduos gerados. Contudo, objetivou-se focar nos resíduos dos componentes deste produto eletrônico, que é o celular, Cada vez mais obsoleto pela sociedade, e que amplamente circulam por questões de manutenção para substituição de peças danificadas, foi o que informou um dos proprietários de uma destas assistências técnicas entrevistadas no Bairro mais comercial, que é o Alecrim, por ter segundo maior percentual com 22%, algumas empresas acreditam que a responsabilidade é apenas do poder publico, e que 11% acreditem que sejam Empresas de Reciclagem ficando a Indústria e Comercio como a menor proporção, 5%. 
Podemos concluir, em relação a estas variáveis quantitativas, a necessidade de uma melhor orientação pelos órgãos governamentais da divulgação quanto a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, em especial, os eletrônicos, que contêm como este trabalho referenciou bastantes componentes que podem acarretar danos ao meio ambiente, à sociedade e principalmente a saúdeda população, se não houver o adequado tratamento e manejo destes resíduos contaminantes.
A falta de também de uma consociação entre empresas de assistência e seus fornecedores para com uma logística eficiente reversa, pode ser considerado um outro agravante em relação a má disposição dos resíduos nas unidades avaliadas. 
6. Conclusão
O presente estudo limitou-se ao setor de assistência técnica de celular no centro comercial da cidade de Natal-RN, abrangendo pequenas empresas do comércio varejista de assistência técnica. De acordo com os objetivos gerais de diagnosticar a situação do gerenciamento de resíduos de equipamentos eletrônicos oriundos do setor de manutenção destes eletrônicos nesta região, foi possível analisar as quão estas empresas estão preparadas para as adequações impostas pela PNRS, sob a ótica da perspectiva e logística reversa. Assim, é possível concretizar que as empresas encontram-se despreparadas em termos de infraestrutura e informação, no que diz respeito ao manejo dos resíduos eletrônicos, uma vez que a maioria das empresas estudadas não possui PGRS ou articulações com fabricantes, fornecedores e nem mesmo órgãos públicos que os norteiem sobre tal assunto, e formas adequadas de gerir seus resíduos no processo de trabalho cotidiano.
Na perspectiva de respostas ao problema analisado por este trabalho, busca-se um meio apropriado e relevante de investigação. Assim, o presente estudo tem o intuito de detalhar os reais problemas oriundos do centro comercial na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte no que tange aos resíduos oriundos de manutenções em pequenas empresas de assistências técnicas. Este, por sua vez, contempla um intensivo comercio enloco que envolve uma gama de atividades, entre elas, o comercio de eletrônicos celulares através das assistências técnicas. Desta forma, definindo as questões ambientais como fator preponderante de análise, e a importância da Política Nacional dos Resíduos Sólidos atribuída pela prefeitura da cidade sendo ela eficiente ou eficaz no processo de adequação a Gestão Ambiental, fazendo um paralelo entre os impactos locais gerados pela disposição inadequada deste resíduo, e as repercussões de ímpeto legais, entre sociais, econômicos e ambientais. Com esse levantamento amostral, têm-se a possibilidade de servir como meio de guia divulgando desta maneira praticas mais eficaz: a diminuição dos resíduos dos componentes celulares descartados em locais inapropriados nessa determinada região, contribui desta forma com alternativas e métodos a uma visão sustentável do planeta, por tais motivos se faz necessário tal estudo em relevância a questões como:
* Linear mudança da tecnologia, entre elas, eletroeletrônicos;
* O ciclo de vida do produto e sua redução de tempo;
* A obsolescência com aumento cada vez mais considerável dos produtos;
* O exigente mercado e as exigências as empresas e sua organização em relação à logística reversa enfatizada pela PNRS;
* A conscientização da população, ainda que pouca, envolvendo a compra de produtos por empresas com produção ambientalmente corretas.
Buscar enfatizar as assistências técnicas e os órgãos fiscais responsáveis pela coleta destes resíduos e a importância de se adequar apropriadamente a PNRS, aos componentes perigosos oriundos dos eletroeletrônicos celulares, entre eles metais nobres; ouro, Prata, Cobre Estanho, que por sua vez em contato com o meio ambiente, podem se dispersar rapidamente contaminando desta forma solos e águas, em consequências maiores causando doenças que podem acarretar a morte de faunas e floras locais, mais como também de pessoas. O trivial desejo não se é impedir e buscar meio de paralisar o comercio destes produtos na região, mais sim, adequar a sustentabilidade com crescimento econômico local, aliando o respeito ao meio ambiente no que versa a Política Nacional dos Resíduos Sólidos em beneficio a vida dos seres vivos.
O trabalho dissertado tem como finalidade mostrar não só para a população, mas também para o setor empresarial do ramo de assistência de celular a importância de uma adequada gestão e destinação dos resíduos eletrônicos em especial o de telefonia móvel celular no centro comercial do bairro Alecrim, Natal/RN no setor de assistência técnica como também expor as funcionalidades e benefícios que a logística reversa pode propiciar para esse tipo de seguimento empresarial.( rever – PODEMOS USAR UMA PARTE PARA O RESUMO)
7. Referências
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