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microrganismos

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Os Microrganismos 
Microorganismo é o nome dado a todos os organismos compostos por uma 
única célula e que não podem ser vistos a olho nu, sendo visíveis apenas com o 
auxílio de um microscópio. Logo, esta é uma classificação artificial - e sob o 
nome de "microorganismo" podem estar reunidos organismos pertencentes aos 
mais diversos grupos, como, por exemplo, vírus, bactérias, fungos unicelulares 
e protistas. Os MICRORGANISMOS são seres muito pequenos que não podem 
ser vistos a olho nu e, para enxergá-los, precisa-se da ajuda de um 
MICROSCÓPIO, que nada mais é do que um instrumento que aumenta a 
imagem de um objeto através de um sistema de lentes. Dentre os seres 
microscópicos, tem-se as BACTÉRIAS, alguns FUNGOS (leveduras e bolores), 
os PROTOZOÁRIOS, as ALGAS microscópicas e os VÍRUS (estes últimos são 
tão pequenos que para enxergá-los é preciso usar microscópio eletrônico). 
 ONDE OS MICRORGANISMOS VIVEM? 
Os microrganismos encontram-se distribuídos em praticamente todos os 
lugares da natureza. Estão no ar, na água (mares, rios, lagos e água subterrânea) 
e no solo. Podem ser encontrados em maiores quantidades em lugares onde 
existe grande quantidade de alimentos (matéria orgânica e inorgânica), 
umidade e temperatura apropriada para que possam crescer e se reproduzir. 
PROCARIONTES x EUCARIONTES 
Procariontes 
 Procariontes (células procarióticas) 
 Pro (antes) + Karyon (núcleo) + onthos (ser) 
Seres anteriores ao aparecimento do núcleo. 
 Alguns seres unicelulares tem organização estrutural rudimentar. 
Suas células não possuem organelas bem definidas (sem mitocôndrias, 
complexo de golgi, RE... e sem membrana nuclear (carioteca / cariomembrana). 
O material nuclear fica disperso no citoplasma, portanto não tem núcleo 
individualizado nestas células. Ex: bactérias e cianófitas/cianofíceas (algas 
azuis) e PPLO. 
PPLO: últimos organismos descobertos. Tem organização celular 
primitiva e são muito pequenos. Pela dimensão estão entre os vírus e as 
bactérias. 
O 1o observado causava pleuropneumonia em ratos e galinhas. 
Outros foram achados no homem, mas foram chamados tb de PPLO 
(pleuro-pneumonia like organisms) – organismos semelhantes aos da 
pleuropneumonia. 
Os menores são 0,1 µm de tamanho. (10 X menor que bactérias médias). 
Outros ultrapassam bactérias pequenas. Mas nenhuma bactéria atinge o 
tamanho dos PPLO , por menor que seja. São classificados como Micoplasma e 
são todos parasitas que causam doenças pulmonares e renais. 
 
Eucariontes 
Eucariontes (células eucarióticas) 
Eu (verdadeiro/bom) + Karyon (núcleo) + onthos (ser) 
Seres com núcleo verdadeiro 
Maioria dos seres. 
Organelas bem definidas. Núcleo individualizado devido a carioteca 
[cario (caroço, núcleo) + teca (pele, estrutura protetora)]. 
Provavelmente tenham surgido de um processo de aperfeiçoamento 
contínuo das células procarióticas (por invaginações de membrana formando 
organelas dentro??? Ou **evaginações e o que sobrou dentro formou a carioteca 
que envolveu o centro da célula???). A Segunda é preferida, pois forneceriam a 
célula uma superfície maior para trocas extra-intra celulares. 
 
COMO SÃO OS MICRORGANISMOS? 
BACTÉRIAS: São seres unicelulares, procarióticos e microscópicos, que podem 
viver em qualquer ambiente. A maioria das bactérias aquáticas não ultrapassa 1 
micrômetro (µm), embora algumas delas possam medir vários micrômetros. 
Para você imaginar qual é o tamanho de um micrômetro, pegue uma régua e 
olhe quanto mede um milímetro; agora, imagine este um milímetro dividido 
por mil. Pois é, cada uma das divisões resultantes mede um micrômetro. As 
bactérias recebem nomes especiais, de acordo com suas diferentes formas. Se o 
formato é esférico, são chamadas cocos. Estes podem estar isolados ou viver em 
grupos. Se tem forma de bastonete, são chamadas de bacilos. Se a forma for de 
espiral, chama-se espirilo. Caso a bactéria se assemelhe a uma vírgula, 
denomina-se vibrião. Quanto à respiração, as bactérias podem ser aeróbias ou 
anaeróbias. Chamam-se aeróbias as que fazem uso do oxigênio. As anaeróbias 
vivem na ausência desse gás, e são encontradas principalmente no sedimento 
(fundo) de ambientes aquáticos. Quanto à nutrição, as bactérias obtêm seu 
alimento de matéria orgânica morta, animal ou vegetal, e são chamadas de 
saprófitas. Há espécies de bactérias que produzem o seu próprio alimento, o 
que pode ser feito por fotossíntese ou quimiossíntese. Até os anos 80 já haviam 
sido descritas cerca de 2020 espécies.As bactérias patogênicas são causadoras de 
inúmeras doenças, tais como: tétano, febre tifóide, pneumonia, sífilis, 
tuberculose, lepto... 
PROTOZOÁRIOS: São protistas unicelulares e eucarióticos, que ocorrem como 
células isoladas ou em colônias de células, e apresentam dimensões 
predominantemente microscópicas (4µm a 350µm). Os protozoários podem ser 
dividos em quatro grupos: ciliados , amebas (ou sarcodina), flagelados (ou 
mastigóforos) e esporozoários (protozoários parasitas). A maioria deles é 
desprovida de clorofila, embora alguns apresentem algas simbiontes, como é o 
caso de Paramecium bursaria. Assim como as bactérias, os protozoários podem 
ser aeróbios ou anaeróbios, exibir vida livre ou associar-se a outros organismos. 
A locomoção é um critério muito importante na diferenciação dos grupos de 
protozoários. Estes podem se locomover por meio de pseudópodos, flagelos e 
cílios. Os protozoários se reproduzem assexuada e sexuadamente. Doenças 
Causadas por Protozoários, as mais importantes doenças causadas pelos 
protozoários , amebíase, giardíase, leishamniose visceral, Trypanosoma cruzi, ... 
FUNGOS: São organismos eucariontes, podendo ser unicelulares ou 
pluricelulares. Os fungos unicelulares são chamados de leveduras, apresentam 
forma oval e são maiores que as bactérias. São heterotróficos e apresentam 
reprodução assexuada ou sexuada. A maioria dos fungos obtém seu alimento 
decompondo a matéria orgânica do corpo de organismos vegetais e animais 
mortos, sendo chamados de saprófitos. Podem ser parasitas, ou seja, vivem à 
custa de outro ser vivo, prejudicando-o ou podendo até matá-lo; podem estar 
associados a outros seres e ambos se beneficiam, sendo a relação chamada de 
mutualismo. Nos ambientes aquáticos são encontrados os Hyphomycetes, 
importantes na decomposição do material vegetal morto, e geralmente 
presentes em folhas e ramos de árvores que caem na água. Já foram descritas 
cerca de 10.000 espécies. 
ALGAS: São organismos eucariontes fotossintetizantes. Apresentam grande 
variedade de formas e se reproduz assexuada ou sexuadamente. As algas 
consideradas dentro da microbiologia são as unicelulares. As algas são 
abundantes tanto em águas doces quanto em águas salgadas. Como organismos 
fotoautotróficos são encontrados na zona eufótica (com incidência de luz) dos 
corpos de água. As algas são classificadas de acordo com a sua estrutura e seus 
pigmentos. As algas são muito importantes na cadeia alimentar aquática, pois 
produzem oxigênio (O2) e carboidratos, a partir de dióxido de carbono (CO2), 
que são utilizados por outros organismos da cadeia trófica. 
 E OS VÍRUS??? 
 1892 – Mosaico do tabaco (doença contagiosa que ataca folhas do fumo) – 
estava descoberto o vírus. 
Vírus = capsídeo + DNA ( raiva, varíola, herpes) 
 RNA (gripe, aids, m.tabaco...) 
Sem estrutura e sistema enzimático que permitam processos de obtenção e 
liberação de energia: são parasitas intracelulares obrigatorios (usa energia, 
enzimas, nucleotídeos e aminoácidos do hospedeiro). 
Portanto não tem organização celular e metabolismo, mas tem reprodução e 
adaptação ao meio (por mutações). Não tem membrana plasmática nem 
citoplasma. 
Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo, 
caxumba, gripe, dengue, poliomielite, febreamarela, varíola, AIDS e catapora. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS DE ACORDO COM SUA 
RELAÇÃO COM OXIGÊNIO 
Os microrganismos podem crescer na presença ou ausência de oxigênio e, neste 
aspecto, podem ser classificados em: 
Aeróbios: são os microrganismos que normalmente requerem oxigênio para 
crescer. 
Facultativos: são os microrganismos que crescem na presença de oxigênio ou na 
ausência dele (anaerobiose). 
Anaeróbios: são os microrganismos que ou crescem na presença de baixas 
concentrações de oxigênio, os chamados de anaeróbios facultativos, ou morrem 
quando estão na presença deste gás; estes são os chamados de anaeróbios 
estritos. 
Microaerófilos: são organismos aeróbios, porém somente crescem em 
concentrações de oxigênio menores que a do ar (entre 1% e 15%). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MICRORGANISMOS DE ACORDO COM SUA 
DIVERSIDADE METABÓLICA 
Os microrganismos necessitam de uma fonte de carbono (gás carbônico (CO2) 
ou carbono orgânico) e de uma fonte de energia (luz ou energia derivada da 
oxidação de compostos orgânicos ou inorgânicos). Os microrganismos que 
usam a luz como fonte de energia podem ser: 
Fotoautotróficos: são organismos que usam a luz como fonte de energia e o 
carbono inorgânico (CO2) como fonte de carbono. São representados pelas 
bactérias fotossintetizantes (cianobactérias), bactérias sulfurosas púrpura 
(exemplo: Chromatium) e bactérias sulfurosas verdes (exemplo: Chlorobium), 
algas e plantas verdes. Existem cerca de 60 espécies de bactérias 
fotoautotróficas. 
Fotoheterotróficos: usam luz como fonte de energia e compostos orgânicos 
(álcool, carboidratos, ácidos orgânicos, etc.) como fonte de carbono. São as 
bactérias verdes não sulfurosas (exemplo: Chloroflexus) e as bactérias púrpuras 
não sulfurosas (exemplo: Rhodopseudomonas ). 
Os microrganismos que obtêm energia através da oxidação de compostos 
orgânicos ou inorgânicos podem ser classificados em: 
Quimioautotróficos: usam os compostos químicos (gás sulfídrico (H2S), enxofre 
elementar (S), amônia (NH3), gás hidrogênio (H2), nitrato (NO3-), nitrito (NO2-) e 
ferro (Fe2+) como fonte de energia e usam o CO2 como fonte de carbono. 
Quimioheterotróficos: são organismos que usam compostos orgânicos como 
fonte de energia e de carbono. Este grupo inclui a maioria das bactérias, fungos 
e protozoários. 
 
Conceito: biossegurança é um conjunto de medidas necessárias para a 
manipulação adequada de agentes biológicos, químicos, genéticos, físicos 
(elementos radioativos, eletricidade, equipamentos quentes ou de pressão, 
instrumentos de corte ou pontiagudos, vidrarias) dentre outros, para prevenir a 
ocorrência de acidentes e conseqüentemente reduzir os riscos inerentes às 
atividades desenvolvidas, bem como proteger a comunidade e o ambiente e os 
experimentos. 
 
 MICRORGANISMOS E GRUPOS DE RISCO 
Grupo 1: Microrganismos que, até o momento, não causam doenças para o 
homem (baixo risco individual e coletivo) e que não representam riscos para o 
ambiente (Lactobacillus, Lactococcus, Saccharomyces, Bacillus polymyxa, cepas não 
patogênicas de E. coli, dentre outros); 
Grupo 2: Microrganismos que podem causar doenças no homem, mas a 
exposição laboratorial raramente produz doença. Mesmo assim, para essas 
doenças existem medidas profiláticas e terapêuticas eficientes (Espécies de 
Salmonella (exceto S. typhi), E. coli patogênicas, Proteus, Staphylococcus, 
Streptococcus, Neisseria, Listeria, dentre outros); 
Grupo 3: Microrganismos que podem causar doenças graves no homem e 
apresentam risco elevado para os laboratoristas. Eles podem apresentar riscos 
de serem disseminados para a população, mas para as doenças causadas 
existem medidas profiláticas e terapêuticas eficazes (Mycobacterium tuberculosis, 
Coxiella burnetti); 
Grupo 4: Microrganismos que causam doenças humanas severas e apresentam 
risco elevado para os laboratoristas e para a população em geral. Eles são 
agentes altamente infecciosos que se propagam facilmente, podendo causar a 
morte das pessoas infectadas, pois não existem atualmente medidas profiláticas 
ou tratamentos efetivos. 
Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma das quatro 
classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme 
o nível de contenção necessário. Estes níveis de contenção são denominados de 
níveis de Biossegurança. 
 Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção 
proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade. 
 O nível de Biossegurança 1, é o nível de contenção laboratorial que se aplica 
aos laboratórios de ensino básico, onde são manipulados os microrganismos 
pertencentes a classe de risco 1. Não é requerida nenhuma característica de 
desenho, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas 
práticas laboratoriais. 
 O nível de Biossegurança 2 diz respeito ao laboratório em contenção, onde 
são manipulados microrganismos da classe de risco 2. Se aplica aos laboratórios 
clínicos ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico, sendo necessário, 
além da adoção das boas práticas, o uso de barreiras físicas primárias (cabine de 
segurança biológica e equipamentos de proteção individual) e secundárias 
(desenho e organização do laboratório). 
 O nível de Biossegurança 3 é destinado ao trabalho com microrganismos da 
classe de risco 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações 
de microrganismos da classe de risco 2. Para este nível de contenção são 
requeridos além dos itens referidos no nível 2, desenho e construção 
laboratoriais especiais. Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, 
inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve 
receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a 
manipulação destes microrganismos. 
 O nível de Biossegurança 4, ou laboratório de contenção máxima, destina-se a 
manipulação de microrganismos da classe de risco 4, onde há o mais alto nível de 
contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente 
de outras áreas. Esses laboratórios requerem, além dos requisitos físicos e operacionais 
dos níveis de contenção 1, 2 e 3, barreiras de contenção (instalações, desenho 
equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança. 
VIAS DE TRANSMISSÃO DE PATÓGENOS EM 
LABORATÓRIOS DE MICROBIOLOGIA 
Transmissão oral: os agentes infecciosos são transmitidos por via oral, 
principalmente quando microrganismos patogênicos são isolados em culturas 
puras e atingem populações elevadas. Esta é uma das razões pelas quais não se 
deve pipetar com a boca, comer, beber, mascar chicletes, levar a mão ou objetos 
como caneta ou lápis à boca ou fumar no laboratório. 
Transmissão aérea: os microrganismos são transmitidos através da inalação de 
aerossóis contendo os agentes infecciosos. Esses microrganismos podem 
difundir-se no ambiente do laboratório. As práticas laboratoriais devem ser 
executadas de modo a minimizar os riscos de formação dos aerossóis. De 
preferência, os laboratórios devem ter pressão negativa e os microrganismos 
que são veiculados pelos aerossóis como M. tuberculosis devem ser manipulados 
em cabines especiais conhecidas como cabines de segurança biológica classe III, 
localizadas em local apropriado dentro do laboratório. 
Transmissão cutânea ou parenteral: Esta transmissão ocorre através da pele, 
pela injeção acidental de espécimes ou culturas microbianas com agulhas ou 
quando ocorrem acidentes com materiais cortantes, tais como vidro quebrado, 
lâminas de bisturi e agulhas. Apenas poucos organismos podem ser adquiridos 
através da pele intacta como Leptospira, Brucella, Treponema e larvas do 
Strongyloides, dentre outros. Indivíduos com soluções de continuidadena pele 
não devem trabalhar no laboratório. 
Transmissão ocular: Os organismos podem ser transmitidos através da 
superfície da mucosa ocular através de gotículas ou respingos de culturas que 
atinjam os olhos. Usualmente são os mesmos tipos de organismos que são 
transmitidos por via parenteral e também algumas toxinas potentes como a do 
C. botulinum. O respingo na mucosa pode ocorrer quando há manipulação de 
culturas líquidas, principalmente quando são pipetadas ou quando materiais 
como placas de micro-titulação contendo microrganismos são submetidos a 
etapas que envolvem lavagem (teste de ELISA) ou quando são transferidos ou 
adicionados materiais dentro de líquidos contendo microrganismos. Também 
podem contaminar-se por esta via através do contato dos olhos com lentes de 
microscópios e outros aparelhos oculares contaminados.

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