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Resumo "ANALISE DE UMA MENTE"- breve historico sobre a vida de Sigmud Freud

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Sigmund Freud- Análise de uma mente
 Sigmund Freud, Pai da Psicanálise, nasceu em Freiberg na Morávia, Áustria, no dia 6 de Maio de 1856. Seu pai Jacob era um mercador de lã que possuía grandes dificuldades em um ambiente hostil. Jacob tinha 42 anos quando Freud nasceu e era 20 anos mais velho que sua esposa Amali. Com isso, Freud tinha mais 2 meios-irmãos adultos, e esses meios-irmãos poderiam se passar por seu pai, já que o mesmo tinha idade para ser avô de Freud. Alguns apontam que isso deve ter sido muito perturbador para ele, já que não sabia quem era quem. Para atenuar a situação, aos dois anos ficou mais confuso pois sua mãe teve outro filho, que veio a falecer aos 6 meses. Tal experiência de vida e morte em momentos tão próximos não são apenas perturbadores como também estimuladoras em demasia para uma criança. O nome de Freud fora escolhido em homenagem a um imperador, e ao nascer uma velha camponesa disse à mãe dele que o mesmo teria um futuro promissor.
 Na infância, era tido como o filho predileto, sempre estudava excessivamente, tirava notas altas na escola e estudava línguas estrangeiras por conta própria, inclusive aos doze anos já lia Shakespeare no original e era fluente em seis idiomas. Isso fazia com que sua posição de filho preferido fosse mantida com tanto vigor, Era chamado de meu “Sig de ouro” por sua mãe. Desde essa época transcrevia seus sonhos para um diário, sendo grande sua fascinação pelo mundo imaginário. Foi à partir daí que Freud começaria a perceber que não se tratavam só de imagens sem valor produzidas pela mente, mas sim novas possibilidades de se ir mais ao fundo da mente.
 Os sonhos de Freud tinham um fundo heroico, e aos 10 anos deu o nome de Alexandre ao seu irmão mais novo por admirar o “Alexandre o grande”. Freud se identificava muito com Napoleão, e ainda na pré-adolescência seu pai lhe contou que em um determinado dia passou um rapaz não judeu perto dele, o mandou sair da calçada e tirou-lhe o chapéu, jogando no chão. Freud então perguntou ao pai o que ele tinha feito, e o mesmo disse que nada, somente se afastou, pegou seu chapéu e foi embora. Freud ficou desapontado com seu pai por ter aceitado essa humilhação sem fazer nada e jurou para si mesmo que se isso o acontecesse faria diferente. Na adolescência, Freud chegou a pedir para um amigo que guardasse suas cartas, dizendo: “Guarde, pois não sabe a importância que podem ter, nunca se sabe”, já que Freud tinha certeza de que se tornaria famoso à sua maneira um dia.
 Após a morte do pai, Sigmund Freud decidi aplicar em si próprio a análise, mas durante 1 ano tal técnica só serviu para piorar o seu estado de saúde. Algum tempo depois, entretanto, através da utilização do mesmo procedimento ele conseguiria superar algumas de suas neuroses, inclusive a fobia de viajar. Vale salientar que é também nessa época que ele irá forjar a ideia de que o Complexo de Édipo seria constituinte do psiquismo humano.
 No ano de 1889, Freud escreve uma das obras mais importantes da história da Psicanálise, “A interpretação dos sonhos”, que paradoxalmente vendera apenas 300 cópias em apenas 6 anos. Será no ano de 1900 que Freud decidi com vigor divulgar seu trabalho. Daí em diante, aconteceriam várias situações na vida do mesmo, tais como a criação da “Sociedade das quartas-feiras”, que teria duração breve; a publicação de mais um livro “Psicopatologias da vida cotidiana”, em que foi introduzido pela primeira vez o conceito de “lapsos freudianos”; a forte amizade com Carl Jung e o posterior rompimento de ambos, entre outros acontecimentos.
 Na época da I Guerra Mundial, Freud levaria um susto tão grande à ponto de confirmar suas hipóteses à cerca da agressividade humana, sendo as mesmas discorridas no livro “Além do Princípio do prazer”. Seria nesta obra que Freud introduziria pela primeira vez os conceitos de Pulsão de vida e Pulsão de morte. Ainda nesse cenário, alguns autores meditaram a guerra como uma “Psicose Extrema em massa”.
 O ano de 1923 seria devastador na vida de Freud, pois seria marcado pela primeira de 33 cirurgias que o pai da Psicanálise realizaria ao longo de 6 anos, devido à um câncer na mandíbula. Ainda para complicar a situação, Sigmund Freud nunca conseguira vencer seu vício em charutos, e alguns estudiosos apontam inclusive para uma suposta forma de consolo encontrada no fumar, já que é à partir dele, simbolicamente, que o sujeito retorno à um estado de coisas primitivo e mais prazeroso, amparado.
 Só para finalizar, alguns marcos são ainda importantes serem ressaltados. Freud cometera algo que hoje seus contemporâneos chamariam de “incesto intelectual” - analisou a própria filha, Anna Freud. Obviamente, hoje bem sabemos que tal atitude é ilegal dentro do campo psicológico, mas na época as coisas não eram tão delineadas como o é hoje. Na época da Guerra ainda, Freud já estava muito debilitado pela doença. Resistiu sair de seu local, até que a filha predileta fora presa e assim ele foge às presas de sua cidade de origem. É nesse cenário que Anna Freud revelaria ter descoberto um novo olhar das pessoas, o “olhar dos refugiados”.
 No dia 23 de setembro de 1939, morre Sigmund Freud de uma dose letal de morfina. O grande pensador, conhecido por muitos como o “arqueólogo da mente”, deixou um grande legado não só de conhecimento, mas de vida para seus seguidores.

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