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BENS PÚBLICOS

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O que é desapropriação?
É o procedimento pelo qual o poder público, mediante prévia declaração de utilidade pública ou interesse social, ou aplicando sanção por descumprimento de deveres impostos pela CF, impões ao proprietário a perda do bem, substituindo-o por justa indenização. 
Quais as espécies?
Temos as desapropriações ordinárias, indenizáveis de forma previa e em dinheiro.
Podem ser dá por utilidade pública, as que decorrem da necessidade da administração para realizar uma obra ou prestar um serviço. 
Pode ser por interesse social, necessárias para realizar atividade de promoção social, como habitação, assentamento rural. 
Temos as extraordinárias:
Que também são denominadas de desapropriação-sanção, por terem caráter sancionatório, a indenização é paga em títulos, a longo prazo. Dentro dessa hipótese, há duas espécies: por descumprimento da função social da propriedade urbana e da função social da propriedade rural.
O que seria expropriação?
Trata-se de sanções de perda de bens ou confisco, por serem tais bens produtos de instrumentos de atividades ilícitas.
Quase bens podem ser desapropriados?
Podem ser os bens moveis, imóveis, corpóreos ou incorpóreos, que possam ser objeto de propriedade e conversíveis em pecúnia.
Não podem ser desapropriados bens personalíssimos, com autoria intelectual, a cidadania, títulos profissionais. Também não podem, pessoas jurídicas.
Qual o procedimento da desapropriação? 
Primeiro temos a fase declaratória, na qual as entidades competentes definem e declaram o interesse em desapropriar o bem – chamada declaração de utilidade pública ou interesse social. Em geral, é feita por decreto do chefe do poder executivo. Também pode ser feita por lei ou ato da administração indireta, designada em lei federal. 
Depois temos a fase executória, pode ser de forma amigável, quando o proprietário concorda com a expropriação e aceita a indenização oferecida. Ou pode ocorrer pela via judicial, quando não houver acordo. Pode propor a ação o próprio ente que fez a declaração ou outra pessoa designada na declaração. SE for autorização no ato declaratório, o expropriante pode alegar urgência e requerer a imissão provisória na posse. Lembrando que é facultado ao expropriado fazer o levante de até 80% da indenização.
O expropriado também pode, por meio de ação ordinária, mando de segurança ou até ação popular, impugnar o ato declaratório, mas não será discutida a legalidade do ato. 
Quais impugnações permitidas na contestação? 
A indenização oferecida ou alegar vício no processo judicial, pode também, exigir que seja desapropriado o restante do bem, que tenha perdido utilidade pela desapropriação da outra parte (direito de extensão). 
Quais os efeitos da declaração? 
Submete o bem à força expropriatória do estado, embora não seja capaz de transferir o domínio, a decisão permite que o estado tome as medidas administrativas e judiciais para a sua aquisição forçada;
Fixa o estado do bem, dessa forma, depois da declaração, se o proprietário fizer benfeitorias, estas não serão indenizáveis, exceto se necessárias ou, no caso da uteis, se houve concordância do expropriante.
Permite ao expropriante ingressar no imóvel para efetuar as medições e verificações necessárias, se o proprietário não concordar, haverá necessidade de autorização judicial. 
Inicia o prazo da caducidade da declaração: no caso de declaração de utilidade pública, o prazo é de 5 anos para propositura da ação, sendo que decorrido o prazo, pode promover nova declaração, somente um ano após o termino do primeiro prazo. No caso da desapropriação por interesso social, o prazo é de 2 anos, não renováveis, sendo que a lei exige que nesse prazo seja utilizado o bem para a finalidade que justificou a desapropriação.

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