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4. PERGUNTAS APELAÇÃO TD

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O que é sentença?
Podemos defini-la como pronunciamento judicial que encerra a fase cognitiva do procedimento comum, bem como extinguem a execução, fundamentadas nas hipóteses previstas pelo NCPC de resolução ou sem resolução de mérito. Dessa forma, se a decisão não pôr fim a fase cognitiva ou à execução, trata-se de decisão interlocutória, que desafia o recurso de agravo de instrumento.
O que é apelação?
É o recurso que se interpõe às sentenças proferidas pelo juiz de primeiro grau de jurisdição para levar a causa ao reexame dos tribunais de segundo grau de jurisdição, visando obter uma reforma total ou parcial da decisão impugnada, ou mesmo sua invalidação. 
É cabível a interposição imediata de recurso contra decisão interlocutória? 
Não, pois, a nova sistemática processualística civil afasta a possibilidade de interposição imediata de recurso, para impedir a preclusão. Assim, se a matéria incidental decidida pelo magistrado “a quo” não constar do rol taxativo do art. 1.015, que autoriza a interposição de agravo de instrumento, a parte prejudicada deverá aguardar a prolação da sentença para, em preliminar de apelação ou nas contrarrazões, requerer a sua reforma. Vale dizer, que a preclusão sobre a matéria somente ocorrerá se não for posteriormente impugnada em preliminar de apelação ou nas contrarrazões.
Como funciona a interposição da apelação?
O apelante deve manifestar o recurso por meio de petição dirigida ao juiz de primeiro grau, que conterá (art. 1.010): 
- Os nomes e qualificação das partes;
- A exposição do fato e do direito;
- As razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
- O pedido de nova decisão;
*A jurisprudência tem, porém, admitido a interposição do recurso por telegrama, desde que atendidos os requisitos legais.
Quais os efeitos da apelação (art. 1.013)?
Podemos dizer que a apelação tem duplo efeito: o devolutivo e suspensivo. Quanto ao efeito devolutivo, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. Temos dois aspectos do efeito devolutivo a ser considerado, a extensão e profundidade da devolução.
A extensão cuida dos limites de julgamento da decisão, de forma que, poderá acolher ou rejeitar apenas a matéria foi impugnada. 
A profundidade, por sua vez, abrange os antecedentes lógico-jurídicos da decisão impugnada, de maneira que, fixada a extensão do objeto do recurso pelo requerimento formulado pela parte apelante, todas as questões suscitadas no processo que podem interferir assim em seu acolhimento como em sua rejeição terão de ser levadas em conta pelo tribunal. 
Há exceções aos efeitos devolutivos?
Sim. Nas hipóteses previstas pelo §3º, do art. 1.013 do NCPC, quando o recurso reformar sentença que não tenha resolvido o mérito, poderá decretar a nulidade da sentença por não ser ela, congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir, quando constatar a omissão no exame de um dos pedidos, e decretar a nulidade por falta de fundamentação. Também é possível a decretação de prescrição e decadência. 
Como funciona o efeito suspensivo na apelação?
A apelação normalmente suspende os efeitos da sentença, seja ela declaratória, constitutiva ou condenatória. Efeito suspensivo consiste na suspensão da eficácia natural da sentença.
É em todos os casos que a apelação terá efeitos suspensivos?
Via de regra, a apelação tem duplo efeito, suspensivo e devolutivo. No entanto, há algumas exceções, de maneira que terá apenas o efeito devolutivo: 
- Quando homologa a divisão ou demarcação de terras; 
- Quando condena a pagar alimentos;
- Quando extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
- Quando julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
- Confirma, concede ou revoga a tutela provisória;
- Decreta a interdição;
O efeito suspensivo apenas decorre da lei?
Não, pois, até mesmo nas hipóteses previstas em que a apelação terá somente efeito devolutivo, diante da particularidade da causa, se o apelante demonstrar a probabilidade provimento de recurso, evidenciada pela relevância de sua fundamentação, e havendo grave risco de dano ou difícil reparação, pode o relator determinar a suspensão da eficácia da sentença. Em outras palavras, deverá demonstra o fumus boni iuris i e i periculum in mora, em grau que não permita aguardar o julgamento do recurso. 
Qual a destinação do pedido de suspensão do efeito? 
O pedido será dirigido ao tribunal, se feito no período compreendido entre a interposição da apelação e da distribuição, onde será sorteado um relator para aprecia-lo, ficando ele prevento para a apelação. 
Ou endereçar-se-á ao relator da apelação, se já distribuída no tribunal. 
Como se dá o recebimento da apelação?
Primeiro, pelo juiz de primeiro grau: A petição da apelação é dirigida ao juiz prolator da decisão impugnada. Cabe a esse juiz, apenas processar o recurso, abrindo vista a parte contraria para contrarrazoar. Depois dessa etapa, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, independente do juízo de admissibilidade”, que, inclusive, será feito pelo relator. O recebimento da apelação e declaração de seus efeitos, são feitos pelo tribunal “ad quem”. 
Segundo passo, após o recebimento da apelação pelo tribunal, será imediatamente distribuído ao relator. 
Quais os papeis do relator no recebimento da apelação?
- Pronunciar-se sobre sua admissibilidade, ou não, e seus efeitos;
- Decidi-lo monocraticamente se for o caso;
- Elaborar o seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado
* da decisão do relator que admite, ou não, o recurso, ou julga monocraticamente, caberá agravo interno para o colegiado.
Como é o julgamento em segunda instancia? 
O tribunal “ad quem”, antes de apreciar a apelação, deverá decidir os agravos de instrumento porventura interpostos no mesmo processo (NCPC, art. 946). A competência funcional para julgar o recurso é de câmara ou turma do tribunal, mas o voto é tomado apenas de três juízes, que formam a denominada “turma julgadora” (art. 941, § 2º).350 Há, porém, possibilidade de o relator, em casos de relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos, propor seja o recurso julgado por um colegiado maior previsto no regimento interno, dando lugar ao incidente de assunção de competência (art. 947) (v. o item nº 605).

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