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Universidade Federal do Acre – UFAC Centro de Ciências Biológicas e da Natureza – CCBN Curso de Licenciatura Plena em Física Disciplina de Laboratório de Física Geral II Experimento: Lei de resfriamento de Newton. Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Laboratório de Física Geral I I , no curso de Licenciatura Plena em Física, na Universidade Federal do Acre. Docente: Yanna Raquel Almeida da Costa Discentes: Jonas Carlos da Silva Neto Saymo Henrique Nascimento Garcia. Ronaldo Wesllyn de Menezes Saldanha Adenilson Avelino Franco Rio Branco – AC 2016 Introdução Em física, transferência, transmissão ou propagação de calor, algumas vezes citada como propagação ou transferência térmica, é a transição de energia térmica de uma massa (corpo) mais quente para uma massa mais fria. Em outras palavras, é a troca de energia calorífica entre dois sistemas de temperaturas diferentes. Uma das técnicas para a determinação do calor especifico de sólidos e líquidos dispensa o uso de calorímetro e utiliza a lei de resfriamento de Newton na análise de dados experimentais. Teoria experimental Quando um corpo “mais quente” é colocado em contato com um corpo “mais frio”, ocorre um fluxo de calor do primeiro para o segundo, até que um estado estacionário é atingido, chamado de equilíbrio térmico. Em outras palavras, dois sistemas estão em equilíbrio térmico somente quando se encontram à mesma temperatura. Dois sistemas nos quais a temperatura seja homogênea em todos os seus pontos, supondo que a temperatura do primeiro sistema (água) seja T, e que a temperatura do segundo sistema (ambiente) seja Ta. Coloca-se os dois sistemas em contato, se T > Ta, então, haverá fluxo de calor da água para o ambiente. A versão de transferência de calor da lei de Newton, indica que a taxa de perda de calor de um corpo é proporcional à diferença de temperaturas entre o corpo e o meio onde se encontra. Resfriamento por convecção as vezes é chamado de "Lei de Resfriamento de Newton". Essa utilização é baseada em um trabalho de Isaac Newton publicado anonimamente como "Scala graduum Caloris. Calorum Descriptiones & signa." em Philosophical Transactions, 1701, Nos casos onde o coeficiente de transferência de calor é independente ou relativamente independente, da diferença de temperatura entre o objeto e a vizinhança, a lei de Newton é seguida. Essa independência nem sempre é garantida. O coeficiente de transferência de calor é frequentemente relativamente independente da temperatura em resfriamentos puramente por condução, mas se torna uma função da temperatura em transferências clássicas e naturais de calor por convecção. Nesse caso, a Lei de Newton apenas aproxima o resultado quando as mudanças de temperatura são relativamente pequenas. O próprio Newton realizou esta limitação. A correção da Lei de Newton incluindo diferenças de temperaturas maiores foi feita em 1817 por Dulong e Petit[3] (Esses homens são mais conhecidos pela formulação da Lei Dulong–Petit incluindo a capacidade calorífica molar de um cristal).{\displaystyle {{\frac {dQ}{dt}}=h\cdot A\cdot (T(t)-T_{\text{env}})=h\cdot A\Delta T(t)\quad }} Objetivo Objetivo geral Verificar a validade da lei de resfriamento de Newton. Objetivos específicos Determinar a constante do sistema; Elaborar gráfico em papel monolog. Materiais utilizados Uma folha de papel de monolog; Um cronômetro; Um aquecedor elétrico; Um béquer de 1L; Um termômetro. Dados e procedimentos experimentais Mediu-se a temperatura ambiente. Em seguida aquece-se o termômetro de mercúrio com a ajuda de um aquecedor até aproximadamente 60°C. Logo após, com intervalos de tempo de um minuto anota-se os valores da temperatura do termômetro durante 20 minutos consecutivos até o termômetro ficar com temperatura próxima ao do ambiente. Assim, organiza-se a tabela 1, a partir das temperaturas obtidas. Tabela 1 - Valores obtidos para a temperatura ao longo do tempo. Com temperatura ambiente = 21,5°C medida no termômetro de Mercúrio. t (min) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 T (ºC) 50 49,4 48,7 48,3 48 47,5 47,2 46,9 46,6 46,3 46 t (min) 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 T (ºC) 45,6 45,3 44,8 44 43,2 42,5 41,6 40,8 40 39,4 Tabela 2 - Com temperatura ambiente = 21,5°C medida no termômetro de Mercúrio. t (min) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 (ºC) 27 26,4 25,7 25,3 25 24,5 24,2 23,9 23,6 23,3 23 t (min) 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 (ºC) 22,6 22,3 21,8 21 20,2 19,5 18,6 17,8 17 16,4 Aplicando logaritmo neperiano nos dois membros da equação e provando que: (Aplicando ln dos dois lado da equação, obtemos): (Resolvendo o ln da multiplicação do produto, obtemos): Determinando o valor de τ: Conclusão Com o experimento, podemos observar que há uma tendência natural dos corpos de prova, termômetro de mercúrio e cilindro de metal, de entrarem em equilíbrio com o ambiente, pois analisando os gráficos vê-se que a temperatura, a partir de um determinado tempo, se estabiliza. Isso ocorre devido às trocas de calor ocorridas entre os corpos de prova e o ambiente. Referência Bibliográfica Lei de resfriamento de newton. https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_do_resfriamento_de_Newton Uso de papel monolog http://www.fis.ita.br/labfis24/grafic/textos_graf/grafic_texto3.htm Aplicação lei de resfriamento de Newton http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20011/Adriano/intro.html
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