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BOURDIEU habitus

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Habitus
A dualidade ou antagonismo entre agente e estrutura constitui um dos debates primeiros da teoria social contemporânea. O agente é um corpo socializado em acção, sendo a estrutura tudo o que é exterior e anterior a esse corpo. Deste modo, arquitectamos uma oposição extrema entre indivíduo e sociedade. Terá o indivíduo margens de liberdade absolutas na sua acção? Ou será a sociedade, e mais especificamente, a estrutura social, capaz de determinar as acções individuais de todos nós? Estas perguntas, antípodas e simplificadoras do debate, são um dos alvos da teoria da prática, ou teoria da acção, bourdiana.
O habitus é um dos conceitos da teoria de Bourdieu que pretende desfazer os antagonismos primários presentes no conhecimento científico e no senso comum, e que nos levam a pensar na acção humana de forma dual. O conceito de habitus define-se como um “sistema de disposições para a acção”. É uma noção mediadora entre a estrutura e o agente em que se procura incorporar todos os graus de liberdade e determinismo presentes na acção dos agentes sociais. Assim, o habitus é a “interiorização da exterioridade e a exteriorização da interioridade”, ou seja, ele capta o modo como a sociedade se deposita nas pessoas sob a forma de disposições duráveis, capacidades treinadas, e modos de pensar, agir e sentir, e capta também as respostas criativas dos agentes às solicitações do meio social envolvente, respostas essas que são guiadas pelas disposições apreendidas no passado.
O nosso habitus constrói-se no processo de socialização: um processo inacabado porque nunca se extingue no decorrer da vida, mas não uniforme porque a socialização tem múltiplos graus e matizes. É no nosso encontro com a sociedade que se cria o habitus, e é ele que nos permite avançar em cada situação, já que é na sua constituição que adquirimos todas as matrizes ou estruturas mentais para agir. No fundo, o habitus é uma espécie de bússola social que nos foi oferecida pela própria sociedade; é uma “competência prática adquirida na e para a acção”; é uma aptidão social incorporada, durável no tempo mas não eterna.
O habitus fornece dois princípios, o de “sociação” e o de “individuação”, que demonstram a razão pela qual este conceito é um mediador entre o social e o individual. A “sociação” prende-se com o facto de que as nossas categorias de juízo e de acção provêem da sociedade e são partilhadas por todos aqueles que foram submetidos a condições semelhantes. A “individuação” transporta-nos à ideia de que cada pessoa tem uma trajectória e localização únicas no mundo, e por isso cada um de nós interioriza uma composição de esquemas singular.
O habitus é estruturado nos meios sociais, e estruturante de acções e representações. Ele é o “princípio não escolhido de todas as escolhas.”
Espaço Social, Campo Social, Habitus e Conceito de Classe Social em Pierre Bourdieu
 
Pierre BourdieuNo início de 2002 a humanidade perdeu um de seus maiores intérpretes. Trata-se de Pierre Bourdieu, aquele que era considerado, até então, um dos últimos exemplares de pensadores que aliam a reflexão sobre a sociedade e o combate social com a finalidade de mudá-la. Bourdieu afirmou em uma conferência:
Os intelectuais têm um papel importante. Mas devem cumprir com duas condições: não se fecharem em uma torre de marfim e inventar a maneira de divulgar suas verdades. A verdade, dizia Spinoza, não tem força por si só. Os intelectuais devem ser parte do movimento junto com os sindicatos e todas as associações que se esforçam pela crítica. O intelectual isolado, pode-se dizer, é o fim (29 jun. 2000, internet).
Bourdieu ganhou a fama no Brasil de ser um autor de textos complexos. Para isso, contribuiu a publicação do livro A Reprodução, um estudo, em conjunto com Jean-Claude Passeron, sobre o sistema de ensino francês e os esquemas de reprodução da sociedade de classes francesa. Alguns intérpretes brasileiros, a partir dessa obra, passaram a "classificar" Bourdieu simplesmente de "reprodutivista", como se ele não considerasse em sua teoria a possibilidade da interrupção da reprodução. Ironicamente, a poesia que serve de epígrafe a esse polêmico livro traz uma ilustrativa imagem de como se pode fazer para cessar a reprodução:
O Capitão Jonathan,
Com a idade de dezoito anos,
Captura, um dia, um pelicano
Em uma ilha do Extremo Oriente.
O pelicano de Jonathan,
Na manhã, põe um ovo totalmente branco
E desse ovo sai um pelicano
Que se parece espantosamente com o primeiro pelicano.
E o segundo pelicano
Põe, por sua vez, um ovo também branco
De onde sai, inevitavelmente,
Um outro do mesmo jeito.
Isto pode durar muito tempo
Se, antes, não for feita uma omelete [grifos meu]. 
(Robert DESNOS apud BOURDIEU, 1982, p. 7)
Como e com quais categorias Bourdieu pensa a sociedade? Bourdieu compreende que os atores sociais estão inseridos espacialmente em determinados campos sociais, a posse de grandezas de certos capitais (cultural, social, econômico, político, artístico, esportivo etc.) e o habitus de cada ator social condiciona seu posiciomento espacial e, na luta social, identifica-se com sua classe social. Bourdieu afirma que para o ator social tentar ocupar um espaço é necessário que ele conheça as regras do jogo dentro do campo social e que esteja disposto a lutar (jogar).
O que determina a posição espacial no campo social? Quais os princípios de diferenciação que condicionam a ocupação do espaço social? Nas sociedades desenvolvidas as alavancas mais eficientes de distinção são as posses de capital econômico e de capital cultural. Logo, os sujeitos ocuparão espaços mais próximos quanto mais similar for a quantidade e a espécie de capitais que detiverem. Em contrapartida, os agentes estarão mais distantes no campo social quanto mais díspar for o volume e o tipo de capitais. Assim, pode-se dizer que a riqueza econômica (capital econômico) e a cultura acumulada (capital cultural) geram internalizações de disposições (habitus) que diferenciam os espaços a serem ocupados pelos homens.
Dessa forma, portadores de um quantum de capital de diversas naturezas, seja ele capital cultural, capital social, capital político, capital artístico, capital esportivo, capital econômico etc., estão a contestar ou a aceitar certas diretrizes que redefinem as bases da sociedade. É o que explica Bourdieu:
Sem dúvida, os agentes constróem a realidade social; sem dúvida, entram em lutas e relações visando a impor sua visão, mas eles fazem sempre com pontos de vista, interesses e referenciais determinados pela posição que ocupam no mesmo mundo que pretendem transformar ou conservar (1989, p. 8).
O habitus é uma forma de disposição à determinada prática de grupo ou classe, ou seja, é a interiorização de estruturas objetivas das suas condições de classe ou de grupo sociais que gera estratégias, respostas ou proposições objetivas ou subjetivas para a resolução de problemas postos de reprodução social [1] . BOURDIEU explica que
falar de estratégias de reprodução não é atribuir ao cálculo racional, ou mesmo à intenção estratégica, as práticas através das quais se afirma a tendência dos dominantes, dentro de si mesmos, de perseverar. É lembrar somente que o número de práticas fenomenalmente muito diferentes organizam-se objetivamente, sem ter sido explicitamente concebidas e postas com relação a este fim, de tal modo que essas práticas contribuem para a reprodução do capital possuído. Isto porque essas ações têm por princípio o habitus, que tende a reproduzir as condições de sua própria produção, gerando, nos domínios mais diferentes da prática, as estratégias objetivamente coerentes e as características sistemáticas de um modo de reprodução (1989: 386-387).
Esse modelo pode induzir a esquematizações simplistas. Freqüentar, por exemplo, um determinado estabelecimento, degustar um prato, beber de um vinho raro, possuir um carro fora-de-série ou praticar uma modalidade de esporte não significa uma distinção automática. Por exemplo, a virada de costume de um "novo-rico"pode ser visto mais como ostentação do que um sinal de distinção. Conforme Bourdieu, "... o mesmo comportamento ou o mesmo bem pode parecer distinto para um, pretensioso ou ostentatório para outro e vulgar para um terceiro" (1996, p. 22). 
O campo esportivo é rico em exemplos de distinção. Um mesmo esporte pode ser praticado e assistido de modos diferentes. No riquíssimo circo da "Fórmula l" o ingresso mais barato custa próximo de um salário-mínimo, enquadrando-se, talvez, dentro do padrão de consumo de funcionários públicos, pequenos comerciantes e trabalhadores qualificados. A entrada mais cara atinge cifras superiores a três mil dólares. Com este ticket pode-se frequentar locais com serviços de buffet, transporte aéreo (helicópteros), serviço de atendimento médico com urgência e, importantíssimo, livre-acesso aos carros e pilotos oficiais. O paddock é o espaço dos profissionais liberais bem-sucedidos, das manequins internacionais, dos altos políticos, dos grandes industriais e dos comandantes das finanças. Isso mostra, de pronto, que o mesmo esporte destina lugares na platéia totalmente distintos. As fronteiras, não seria necessário dizer, são guardadas por rígidos esquemas de segurança.
A maneira de jogar um esporte também é distintiva. Tomemos por exemplo o futebol praticado por trabalhadores braçais. O ritmo do jogo tem uma dinâmica mais forte, é mais rápido e a virilidade marca seu estilo. Já o futebol disputado por profissionais liberais, empresários e, talvez, por professores diferencia-se pela menor velocidade, "chegada" mais leve e discussões multiplicadas com o juiz do jogo. Não é inútil ressaltar que essas comparações devem ser sopesadas e matizadas pelas diferenças de condicionamento físico e de temperamento que marca cada um dos jogadores. Porém, em geral, os campeonatos de associações profissionais, de clubes sociais e de várzea estão aí para comprovar: o mesmo esporte é praticado com vigores diferenciados e com estilos distintos. [2] .
Bourdieu serve-se das díades como parte de seu método a fim de fazer as classificações estruturais dos agentes nos campos sociais. Para saber qual o espaço social ocupado, Bourdieu perguntaria: o sujeito prefere cachaça ou conhaque? Futebol ou tênis? Literatura clássica ou auto-ajuda? Violino ou violão? Nesse sentido, reconhece: "procedo por oposições porque é assim que se faz, na maioria das vezes - mas as coisas são mais complicadas" (1996: p. 23). As oposições são um dos recursos utilizados por Bourdieu, a ressalva de que a sociedade é mais complexa torna-se uma advertência para que não ocorra o empobrecimento de sua teoria. Esse cuidado torna-se mais evidente em uma entrevista dada à Revista Teoria & Debate. A educadora Menga Lüdke pergunta a Bourdieu sobre a relação entre a teoria da reprodução e a teoria da resistência na educação brasileira, o pensador francês afirma: 
De início, o que me parece estranho é que se oponham estas teorias. O mundo acadêmico pensa sempre por pares, por oposições. Esta oposição entre reprodução e resistência se desenvolveu nos Estados Unidos, junto a um certo número de autores que, creio, não entenderam nada do que eu fazia (1991, p. 3)
Resta ainda tentar compreender qual é o conceito de classe social em Bourdieu. Para o pensador francês, "as classes sociais não existem (...). O que existe é um espaço social, um espaço de diferenças, no qual as classes existem de algum modo em estado virtual, pontilhadas, não como um dado, mas como algo que se trata de fazer" (1996, p. 26-27). À primeira vista pode ser um vaticínio extremamente negativo. Mas, ao contrário, há um sentido positivo neste conceito. Bourdieu referencia-se em Thompson para definir o que é classe social: 
"é preciso construir o espaço social como estrutura de posições diferenciadas, definidas, em cada caso, pelo lugar que ocupam na distribuição de um tipo específico de capital. (Nessa lógica, as classes sociais são apenas classes lógicas, determinadas, em teoria e. se se pode dizer assim, no papel, pela delimitação de um conjunto – relativamente – homogêneo de agentes que ocupam posição idêntica no espaço social; elas não podem se tornar classes mobilizadas e atuantes, no sentido da tradição marxista, a não ser por meio de um trabalho propriamente político de construção, de fabricação – no sentido de E.P. Thompson fala em The making of the English working class - cujo êxito pode ser favorecido, mas não determinado, pela pertinência à mesma classe sócio-lógica.) (BOURDIEU, 1996: p. 29).
As classes sociais são uma realidade histórica. Para Thompson, a referência do conceito de classe de Bourdieu, "por classe, entendo um fenômeno histórico, que unifica uma série de acontecimentos díspares e aparentemente desconectados, tanto na matéria-prima da experiência como na consciência" (Thompson, 1987, p. 9). 
Assim, não se encontra na teoria de Bourdieu um sujeito social a-histórico e paralisado, o que existe é a luta constante entre os atores sociais para a ocupação dos espaços nos campos sociais e, no mesmo sentido marxista, no que se refere as classes sociais, estas somente se tornam classes mobilizadas e atuantes quando acontece um trabalho político de construção. Nesse sentido, pode-se concluir com o próprio Thompson, "a classe é definida pelos homens enquanto vivem sua própria história (...)" (1987, p. 12). 
Dessa maneira, discutir sobre a distribuição de capitais, habitus, campo social e ocupação do espaço social é debater sobre a luta dos atores sociais, que pode, caso exista um trabalho de ação política, tornar-se prática e teoricamente luta de classes, ou seja, Bourdieu ao apresentar estudos sobre a reprodução de classes e como se transfere as heranças distintivas nas sociedades contemporâneas demonstra, também, que é possível fazer uma "omelete social", para isso, ressalte-se, deve existir um trabalho político de construção da ação coletiva com o sentido de luta de classes.
 
[1] Conceito de habitus para BOURDIEU: "sistemas de posições duráveis, estruturas estruturadas predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, quer dizer, enquanto princípio de geração e de estruturação de práticas e de representações que podem ser objetivamente 'reguladas' e 'regulares', sem que, por isso, sejam o produto da obediência a regras, objetivamente adaptadas a seu objetivo sem supor a visada consciente dos fins e o domínio expresso das operações necessárias para atingi-las e, por serem tudo isso, coletivamente orquestradas sem serem o produto da ação combinada de um maestro" (BOURDIEU apud MICELI, 1987: XL). "(...) sistema de disposições duráveis e transferíveis que, integrando todas as experiências passadas, funciona a cada momento como uma matriz de percepções, apreciações e ações, e torna possível a realização de tarefas infinitamente diferenciadas, graças às transferências analógicas de esquemas que permitem resolver os problemas da mesma forma e graças às correções incessantes dos resultados obtidos, dialeticamente produzidas por estes resultados" (ibid.: XLI).
[2] Entenda-se esporte amador. A prática de esporte de alto nível segue rígidas orientações de técnicos, fisiologistas, médicos, psicólogos etc. A presente afirmação não invalida para a assistência (espectadores) o papel distintivo de determinados esportes.
HABITUS
 O conceito de habitus, embora de origem antiga nos estudos das ciências humanas (já foi utilizado por Aristóteles e, posteriormente, por Durkheim), tornouse conhecido na pesquisa educacional pelos estudos de Pierre Bourdieu. De acordo com Setton (2002), Bourdieu desenvolveu esse conceito a partir da necessidade de “apreender as relações de afinidade entre o comportamento dos agentes e as estruturas e condicionantes sociais” (Setton, 2002, p. 62). 
Se há consensos que o homem “é sempre social”, porém, a compreensão das relações entre indivíduo e sociedade, mais especificamente, sobre o como a “estrutura social” condiciona nossa subjetividade “ou nossa forma de ser”, sempre foi matéria de controvérsiaentre diferentes estudiosos. 
Para Bourdieu (2002), habitus diz respeito às disposições incorporadas pelos sujeitos sociais ao longo de seu processo de socialização; integra experiências passadas, atua como uma matriz de percepções, de apreciações, de ações. Essa “matriz”, ou conjunto de disposições, nos fornece os esquemas necessários para a nossa intervenção na vida diária.
 Conforme trata o autor, essas disposições não são fixas, não são a personalidade nem a identidade dos indivíduos: “habitus é um operador, uma matriz de percepção e não uma identidade ou uma subjetividade fixa” (Bourdieu, 2002, p. 83) Assim, conforme explicita o autor: Sendo produto da história, o habitus é um sistema de disposições aberto, permanentemente afrontado a experiências novas e permanentemente afetado por elas. Ele é durável, mas não imutável (Bourdieu, 2002, p. 83). 
Baseando-se nas contribuições de Bourdieu (2002), Setton (2002), assim formula o conceito de habitus: Concebo o conceito de habitus como um instrumento conceptual que me auxilia pensar a relação, a mediação entre os condicionamentos sociais exteriores, e a subjetividade dos sujeitos. Trata-se de um conceito que, embora seja visto como um sistema engendrado no passado e orientando para uma ação no presente, ainda é um sistema em constante 1 EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica reformulação. 
Habitus não é destino. Habitus é uma noção que me auxilia a pensar as características de uma identidade social, de uma experiência biográfica, um sistema de orientação ora consciente ora inconsciente. Habitus como uma matriz cultural que predispõe os indivíduos a fazerem suas escolhas. Embora controvertida, creio que a teoria do habitus me habilita a pensar o processo de constituição das identidades sociais no mundo contemporâneo. (Setton, 2002, p.

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