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Aços de baixa liga Mikaele

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ESTADO DE MATO GROSSO 
 SECRETARIA DO ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
AÇOS DE BAIXA LIGA 
MIKAELE SILVA KURIKI 
INTRODUÇÃO 
São aços de composição química diferenciada, nas quais estão presentes quantidades especificas 
de elementos químicos diferentes daqueles normalmente utilizados nos aços comuns. Com adição 
intencional de pequenos teores (1,5% - 5,0%) de outros elementos de liga como, por exemplo, 
Manganês, Silício, Níquel, Cromo, Cobre, Molibdênio e Vanádio. A seleção dos elementos de liga 
e seus respectivos teores são determinados com o objetivo de promover mudanças, principalmente, 
nas propriedades físicas e mecânicas que permitem ao material potencializar seu desempenho em 
funções peculiares a cada aplicação. Alguns exemplos de propriedades que podem ser alteradas 
são: resistência a fadiga, resistência a corrosão, resistência ao desgaste, temperabilidade, 
ductilidade e tenacidade. 
APLICAÇÃO 
A grande gama de aplicações dos aços se deve ao baixo custo de obtenção, associado à grande 
versatilidade de propriedades Os aços-liga, por apresentarem propriedades distintas podem ser 
encontrados em praticamente todos os segmentos industriais, desde a construção civil até a 
construção naval, passando pela indústria petrolífera, automobilística e aeronáutica. São utilizados 
na confecção de peças (engrenagens, eixos, parafusos, porcas, rolamentos), ferramentas (pás, 
martelos, serras, matrizes, punções) ou estruturas (pontes, edifícios, tanques). 
ELEMENTOS DE LIGAS MAIS COMUNS 
Basicamente, os principais elementos de liga empregados atualmente são o cobre, chumbo, 
fósforo, cromo, silício, níquel, manganês, vanádio, molibdênio, boro, entre outros, em 
combinações específicas. 
 
ESTADO DE MATO GROSSO 
 SECRETARIA DO ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
CARACTERÍSTICAS QUANTO AO ELEMENTO QUÍMICO 
1. Cromo (Cr) – O cromo estimula a formação de carbonetos aumentando a resistência ao desgaste, 
bem como a temperabilidade aos aços, reduz a velocidade crítica de resfriamento. A adição de 
cromo também torna mais fina a granulação dos aços, aumentando desse modo a sua resistência. 
Os principais aços que contem cromo são: DIN 16 MnCr5, 25CrMo4, 42CrMo4, 50CrMo4, 
80CrV2, 100CrV2, 100Cr6, 12Cr1, SAE4130, 4140, 5116, 6150, 6158, 8620, 8640, 8660, 52100. 
2. Níquel (Ni) – Aumenta a resistência ao impacto (2 – 5%) e diminui a velocidade de resfriamento 
produzindo ótima temperabilidade, possui a capacidade de tornar austeníticas as ligas Fe – Cr de 
alto teor de cromo. Influi diretamente na granulação, tornando-a mais fina, o que aumenta a 
tenacidade dos aços ferrítico-perlítico e a resistência dos aços recozidos. Os principais aços que 
contem níquel são: SAE 8620, 8640, 8660. 
3. Cobalto (Co) – O cobalto possui propriedades semelhantes com as do níquel, formando carbonetos. 
Tem a propriedade de melhorar a dureza à quente. 
4. Cobre (Cu) – É usado para retardar a velocidade de corrosão do aço; possui boa maleabilidade e 
ductilidade, fazendo dele um metal diferenciado. 
5. Chumbo (Pb): É usado nos aços "corte livre" em percentuais de 0,20 à 0,50%. Em virtude de sua 
distribuição homogênea e fina, é empregado para melhorar a usinabilidade dos aços. Os principais 
são: SAE 12L14 e o DIN 9S20. 
6. Molibdênio (Mo) - Influência favoravelmente a dureza e a resistência a quente, a fluência e a 
temperatura de crescimento de grão de austenita, além de melhorar a temperabilidade. É 
largamente empregado nos aços de construção mecânica para beneficiamento, pois forma 
partículas resistente à abrasão e evita a fragilidade de revenimento (reaquecimento das peças 
temperadas). O molibdênio não é empregado sozinho, pois apresenta tendência de diminuir a 
 
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 SECRETARIA DO ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
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CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
tenacidade dos aços. Os principais aços que contem molibdênio são: SAE 4130, 4140, 8620, 8640, 
8660, DIN 25CrMo4, 42CrMo4, 50CrMo4. 
7. Vanádio (V) - confere aos aços uma insensibilidade ao superaquecimento, melhorando suas 
características de forjamento e usinagem. É excelente desoxidante, o aumento de teor de vanádio 
deve ser acompanhado por um aumento no teor de carbono. Os principais aços que contem vanádio 
são: SAE 6150, 6158 ou DIN 50CrV4, 58CrV4, 80CrV2, 100CrV2. 
8. Fósforo (P) – Gera fragilidade à frio (0,04% - 0,025% no máximo), aumenta a resistência dos aços 
baixo carbono. 
9. Silício (Si) – Tem efeito similar ao níquel, melhora as propriedades de resistência com pouca perda 
de ductibilidade, melhora a resistência à oxidação. 
10. Boro (B) – Os aços com boro compreende uma família com propriedades especiais, devendo ser 
tratados como uma classe à parte. O boro, quando adicionado em pequenas quantidades, melhora 
a temperabilidade do aço, diminui a tendência a trincas de têmpera e distorções durante o 
tratamento térmico e melhora as propriedades de conformação mecânica. Não são só empregados 
onde se exijam especificações severas de temperabilidade, mas também onde se necessitem 
características uniformes de tratamento térmico, de usinabilidade, soldagem e conformação. 
Agente endurecedor poderoso (0, 001% - 0, 003%). Principal aço contendo boro: DIN 27MnCrB5. 
FORMA DE PROCESSAMENTO 
Por processamento entende-se o tipo de operação que se executa sobre o aço visando mudar e/ou 
a estrutura. Os processamentos que visam impor uma forma são a conformação mecânica (a frio 
ou a quente, tal como a laminação, extrusão, trefilação), a fundição e a consolidação por 
sinterização (metalurgia do pó). Os processamentos que visam alterar a estrutura são os 
tratamentos térmicos, tais como recozimento, normalização, recristalização, coalescimento 
 
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(tratamento térmico de recozimento com a finalidade de se obterem os carbonetos na forma 
esferoidal) e a têmpera (e revenimento). O processamento altera a microestrutura do aço e, 
portanto, afeta as propriedades. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BRASMETAL WAELZHOLZ. Aços de baixa liga. Disponível em < 
http://inter.brasmetal.com.br/sys/download/Baixa-Liga.pdf>. Acesso em 11 de nov. de 2016. 
FERREIRA, Fabio Fernandes. Aços de baixa liga. Universidade de Cuiabá – UNIC, 2013. 
PORTAL CIMM. Elementos químicos presentes e sua influência. Disponível em: < 
http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/6362-elementos-quimicos-presentese-sua-
influencia#.WCXubPkrLIW >. Acesso em 9 de nov. de 2016.

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