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Curso_de_Portugues

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CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL 
FACILITADORA: PROFESSORA SOCORRO PORCIÚNCULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE PORTUGUÊS INSTRUMENTAL E ATUALIZACÃO 
REDACIONAL EM DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ-AL 
 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
 
"Uma nova civilização está emergindo em nossas vidas e por toda parte há cegos tentando suprimi-
la. Esta nova civilização traz consigo novos estilos de família, modos de trabalhar, amar e viver 
diferentes; uma nova economia, novos conflitos políticos; e, além de tudo isso, igualmente uma 
consciência alterada. Fragmentos desta civilização já existem. Milhões de pessoas já estão 
sintonizando suas vidas com o ritmo de amanhã. Outros, aterrados diante do futuro, estão 
empenhados numa fuga inútil para o passado e tentam restaurar o mundo moribundo que lhes deu o 
Ser." 
 (TOFFLER, Alvin. A Terceira Onda. Rio de Janeiro. Record, 1980). 
 
 
 Conforme o que foi dito por Toffler, ainda na década de oitenta, viveu-se a 
instalação de uma fase de novos valores no processo comunicativo. 
 Com a chegada do século XXI, ampliaram-se as formas de comunicação, a 
tecnologia representa uma realidade em que tempo e espaço já não contam 
mais, porém diante de tantas inovações, pode-se afirmar que a linguagem 
verbal continua com seu valor intocável, pois ela representa, organiza e 
transmite o pensamento é, portanto, elemento fundamental para a 
comunicação e para se manter a interação social, faz-se necessário o 
acompanhamento das mudanças dentro do processo linguístico, que 
representa não só uma forma de conhecimento, expressa, acima de tudo, 
qualificação social, continuidade e fechamento do canal de comunicação. 
 
 Quanto à elaboração de um documento administrativo, ter domínio dessa 
linguagem verbal representa elemento essencial para que a imagem do 
emissor não seja comprometida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula de Filosofia Paulo Cisneires - Aprender com os erros, crescer com os acertos 
 
Numa aula de Filosofia, o Professor queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Para tanto, ele 
pegou um vaso de boca larga e dentro colocou, primeiramente, algumas pedras grandes. Então 
perguntou para a classe: — Está cheio? 
 
Pelo que viam, o vaso estava repleto, por isso, os alunos, unanimemente responderam: — Sim! 
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos 
se alojaram nos espaços entre as pedras grandes. Então ele perguntou aos alunos: - E agora, está 
cheio? 
 
Desta vez, alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: - Sim! Continuando, o professor 
levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia dentro do vaso. A areia preencheu os 
espaços entre as pedras e os pedregulhos. E, pela terceira vez, o professor perguntou: — Então, está 
cheio? Agora, a maioria dos alunos estava receosa, mas, novamente muitos responderam: — Sim! 
 
Finalmente, o professor pegou um jarro com água e despejou o líquido dentro do vaso. A água 
encharcou e saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: - Qual o objetivo 
desta demonstração? 
 
Um jovem e "brilhante" aluno levantou a mão e respondeu: — Não importa quanto a "agenda" da 
vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá "espremer" dentro, mais coisas! 
— Não exatamente! - Respondeu o professor. 
— O ponto é o seguinte: A menos que você, em primeiro lugar, coloque as pedras grandes dentro 
do vaso, nunca mais conseguirá colocá-las lá dentro. 
 
-Vamos! Experimente! - disse o professor ao aluno, entregando-lhe outro vaso igual ao primeiro, 
com a mesma quantidade de pedras grandes, de pedregulhos, de areia e de água. O aluno começou a 
experiência, colocando a água, depois a areia, depois os pedregulhos e, por último, tentou colocar 
as pedras grandes. Verificou surpreso, que elas não couberam no vaso. 
Ele já estava repleto com as coisas menores. Então, o professor explicou para o rapaz: 
- As pedras grandes são as coisas realmente importantes de sua vida: seu crescimento pessoal e 
espiritual. Quando você dá prioridade a isso e mantém-se "aberto" para o novo, as demais coisas se 
ajustarão por si só: seus relacionamentos (família, amigos), suas obrigações (profissão, afazeres), 
seus bens e direitos materiais e todas as demais coisas menores que completam a vida. Mas, se você 
preencher sua vida somente com as coisas pequenas, então aquelas que são realmente importantes, 
nunca terão espaço em sua vida. 
Recomece. É uma boa sugestão. Esvazie seus vasos (mental, emocional) e comece a preenchê-los 
com as pedras grandes. "Ainda há tempo. Sempre é tempo de mudar as coisas." 
 
Aspectos ortográficos 
 
Quando nos comunicamos por meio da escrita, um dos primeiros cuidados que devemos ter é 
escrever corretamente as palavras. Todos nós temos dúvidas quanto à escrita de determinadas 
palavras. Essas dúvidas só podem ser minimizadas quando se ler bastante, exercita-se a redação e, 
acima de tudo, ao utilizar o dicionário. Pequenas diferenças na escrita podem causar grandes 
transtornos para a comunicação. Observe o caso dos verbos soar (emitir som) e suar (transpirar). 
 
O sino suou. (O sino transpirou). 
No calor, ele soa muito. (No calor ele emite muito som). 
A troca dos verbos nas frases acima resultou em expressões inadequadas, não foram transmitidas as 
mensagens pretendidas. 
Veja outro exemplo com as palavras despensa (lugar onde se guardam mantimentos) e dispensa 
(licença): 
Paulo sentiu-se mal e solicitou uma despensa ao diretor. 
ou seja: Paulo sentiu-se mal e solicitou um lugar onde se guardam mantimentos ao diretor. 
Coloque o saco de feijão na dispensa. 
ou seja: Coloque o saco de feijão na licença. 
Para não ocorrer o risco de se expressar de forma inadequada, observe sempre, com bastante 
atenção, como as palavras são escritas e, em caso de dúvida, não deixe de consultar o dicionário. 
 
 
 
Às vezes, é difícil estabelecer regras pelas quais se possa saber se uma palavra é escrita 
desta ou daquela maneira. 
Uso do H 
Como o H não é pronunciado, só com a prática e o dicionário você poderá se certificar se a palavra 
tem h inicial ou não. 
1. O H aparece no início de certas palavras, mas desaparece nas que se formam a partir delas. 
humano desumano 
honrado desonrado 
habilitado desabilitado 
herdar deserdar 
homem lobisomem 
haver reaver 
2. Nas palavras compostas, ligadas por hífen, em que o segundo elemento seja iniciado por H, este 
permanece. 
super-homem pré -história 
super-herói anti-higiênico 
mal-humor sobre-humano 
X ou CH? 
A letra X representa diversos sons: 
1. xícara, abacaxi, caixa, enxugar, eixo, mexerica 
2. texto, sexto, têxtil 
3. próximo, auxílio 
4. complexo, táxi, oxigênio 
5. exame, exato, exercer 
É difícil estabelecer uma regra para o uso do X. Entretanto, pode-se dizer que, em geral, o X segue 
os ditongos ai, ei, au e as sílabas iniciais me ou en . 
Uso do S 
Verbos com radicais terminados em D, ND, RG, RT, PEL, CORR apresentam forma substantiva 
com S. 
Iludir – ilusão 
Evadir – evasão 
Decidir – decisão 
Distender – distensão 
Expandir – expansãoSuspender – suspensão 
Estender - extensão 
Pretender – pretensão 
 
Emergir – emersão 
Convergir - conversão 
Divertir – diversão 
Reverter – reversão 
Expelir – expulsão 
Repelir – repulsão 
Impelir – impulso 
Discorrer – discurso 
Percorrer – percurso 
Recorrer - recurso 
 
Uso do SS 
 
Também o dígrafo SS pode deixá-lo em dúvida. Não se esqueça de que ele só aparece entre vogais. 
 Verbos com radicais terminados em CED, GRED, PRIM, METER, TIR apresentam forma 
substantiva com SS. 
Aceder – acesso 
Conceder – concessão 
Interceder – intercessão 
Ceder – cessão 
Exceder – excesso; excessivo 
Regredir – regressão 
Progredir – progresso 
Agredir – agressão 
Oprimir – opressão 
Suprimir – supressão 
Imprimir – impressão 
Exprimir – expressão 
Submeter – submissão 
Remeter – remessa 
Discutir – discussão 
Admitir – admissão 
Emitir - emissão 
 
Uso da Ç 
 
A correlação gráfica ter/tenção na formação de substantivos a partir de verbos: 
Abster – abstenção 
Conter – contenção 
Reter – retenção 
Ater – atenção 
Deter - detenção 
 
Emprego do hífen com prefixos – 
 
Regra básica - Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem. 
 
Outros casos: 
1. Prefixo terminado em vogal: 
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo. 
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo. 
• Sem hífen diante de r e s, dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom. 
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas. 
 
2. Prefixo terminado em consoante: 
• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário. 
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico. 
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante. 
 
Observações: 
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça 
etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade. 
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: 
circum-navegação, pan-americano etc. 
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: 
coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc. 
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc. 
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como: 
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc. 
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: 
ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular. 
 
Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa 
Alfabeto 
Nova Regra Regra Antiga Como Será 
O alfabeto é agora 
formado por 26 letras 
 
O ‘K’, ‘W’ e ‘Y' não eram 
consideradas letras do 
nosso alfabeto 
 
Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, 
 nomes próprios, palavras estrangeiras e seus 
derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano 
 Trema 
Nova Regra 
 
Regra Antiga 
 
Como Será 
 Não existe mais o 
trema em língua 
portuguesa. Apenas 
em casos de nomes 
próprios e seus 
derivados, por exemplo: 
Müller, mülleriano 
 
agüentar, 
conseqüência, 
cinqüenta, qüinqüênio, 
freqüência, freqüente, 
eloqüência, eloqüente, 
argüição, delinqüir, 
pingüim, tranqüilo, 
lingüiça 
 
aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, 
frequência, frequente. eloquência, eloquente, 
arguição, delinquir. pinguim, tranquilo, linguiça 
 
Acentuação 
 Nova Regra Regra Antiga Como Será 
Ditongos abertos 
 (ei, oi) não são mais 
acentuados em 
palavras paroxítonas 
 
assembléia, platéia, 
idéia, colméia, boléia, 
panacéia, Coréia, 
hebréia, bóia, paranóia, jibóia, 
apóio, heróico, 
paranóico 
 
assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia. panaceia, 
Coreia, hebreia, boia. paranoia, jiboia, apoio, heroico, 
paranoico 
 
Obs. 1: nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, 
dói, anéis, papéis. 
Obs. 2: o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu. 
Nova Regra Regra Antiga Como Será 
O hiato 'oo' não é mais 
acentuado 
 
enjôo, vôo, corôo, 
perdôo, côo, rnôo, 
abençôo, povôo 
 
enjoo, voo, coroo, perdoo, coo. moo, abençoo, povoo 
 
O hiato 'ee' não é mais 
acentuado 
 
crêem, dêem, lêem, 
vêem, descrêem, 
relêem, revêem 
 
creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem 
 
Nova Regra 
 
Regra Antiga 
 
Como Será 
 Não existe mais o 
acento diferencial em 
algumas palavras 
 homógrafas 
 
pára (verbo), péla 
(substantivo e verbo). 
 pêlo (substantivo), 
pêra (substantivo). 
péra (substantivo), pólo 
substantivo) 
 
para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo 
 (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), 
 polo (substantivo) 
 
Obs.: 1:o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder’ (3* pessoa do pretérito perfeito do 
 indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por’ 
___________________________________________________________________________________
Obs.: 2: uso do acento agudo, para diferenciar a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos 
 verbos da primeira conjugação, da primeira primeira pessoa do presente tais como "louvámos" em 
 oposição a "louvamos" e "amámos" em oposição a "amamos", 
 Nova Regra 
 
Regra Antiga 
 
Como Será 
 Não se acentua mais 
 a letra 'u' nas formas 
 verbais rizotônicas, 
quando precedido de 
 'g' ou 'q' e antes de 'e' 
 ou ‘i’ (gue, que, gui, 
qui) 
 
argúi, apazigúe, 
averígúe, enxagúe, 
enxagúemos, obliqúe 
 
argui, apazigue, averigue, enxague, enxaguemos, 
oblique 
 
Não se acentua mais ‘i’ e 'u' 
tônicos em paroxítonas 
 quando precedidos 
de ditongo 
 
baiúca, boiúna, 
cheiínho, saiínha, 
feiúra, feiúme 
 
baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha. feiura, feiume 
 
 
Hífen 
Nova Regra 
Palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 
‘r’ ou ‘s’, sendo que essas devem ser dobrados. 
 
Regra Antiga 
Arqui-rivalidade, auto-sugestão, auto-regulamentação, contra-senso, contra-regra, contra-senha, 
extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sinético, 
supra-real, supra-sensível 
 
 
 
 
Como Será 
Arquirrivalidade, autossugestão, autorregulamentação, contrassenso, contrarregra, contrassenha, 
extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, ultrassonografia, semirreal, semissinético, 
suprarreal, suprassensível 
 
Obs.: em prefixos terminados em ’r’, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela 
mesma letra. 
 Ex.: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-regional, inter-relação, super-racional, 
super-realista, super-resistente 
 
Nova Regra Regra Antiga Como Será 
 
O hífen não é mais 
utilizado em palavras 
formadas de prefixos (ou 
falsos prefixos) 
terminados em 
vogal + palavras 
iniciadas por outra 
 vogal 
 
auto-afirmação,auto-ajuda, 
auto-aprendizagem. 
 auto-escola, auto-estrada. 
 auto-instruçáo, 
conta-exemplo, 
contra-indicação, 
contra-ordem, 
extra-escolar, extra-oficial, 
infra-estrutura, intra-ocular, 
intra-uterino, 
neo-expressionista, neo-
imperialista, semi-aberto, 
semi-árído semi-automático 
 semi-embriagado, semi-
obscuridade, supra-ocular, 
 ultra-elevado 
 
autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, 
autoescola, autoestrada, autoinstrucâo, 
contraexemplo contraindicação. contraordem, 
extraescolar, extraoficial, infraestrutura. intraocular, 
intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, 
semiaberto,semiautomático, semiárido, 
semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, 
ultraelevado 
 
Obs. 1: essa nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, 
antiamericano, socioeconômico etc. 
 
Obs. 2: essa regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por ‘h’: - anti-herói, 
anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc. 
 Nova Regra 
 
Regra Antiga 
 
Como Será 
 Agora, utiliza-se 
hífen quando a 
palavra é formada 
 por um prefixo (ou 
falso prefixo) 
terminado em vogal 
 + palavra iniciada 
pela mesma vogal. 
 
antiibérico, 
antiinflamatório, 
antiinflacionário, 
antiimpenaiista, 
arquiinimigo, 
arquiirmandade, 
microondas, 
microônibus, 
microorgânico 
 
anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-
imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, 
micro-ondas, micro-orgânico 
 
Obs. 1: essa regra foi alterada por conta da regra anterior prefixo termina com vogal + palavra 
iniciada com vogal diferente - não tem hífen; prefixo terminado com vogal + palavra iniciada com 
mesma vogal - com hífen 
 Obs. 2: uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO se 
utiliza hífen. 
 
Nova Regra 
 
Regra Antiga 
 
Como Será 
 
Não usamos mais 
 hífen em compostos 
 que, pelo uso, 
perdeu-se a noção 
de composição 
 
manda-chuva, 
pára-quedas, 
pára-quedista, 
pára-lama, pára-brisa, 
 pára-choque, 
pára-vento 
 
mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, 
parabrisa. parachoque, paravento 
 
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contém elemento de ligação e 
constitui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que 
designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, 
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, 
bem-te-vi etc. 
 Observações Gerais: 
 
O uso do hífen permanece 
 
Exemplos 
 
Em palavras formadas por prefixos 'ex', 
 ‘vice', 'soto' 
ex-marido, vice-presidente, soto-mestre 
 
Em palavras formadas por prefixos 
'circum' e 'pan' +palavras iniciadas em 
vogal, M ou N 
 
pan-americano, circum-navegação 
 
Em palavras formadas com prefixos 'pré', 
 'pró' e 'pós' + palavra que tem significado 
próprio 
pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação 
 
Em vocábulos formados pelas palavras 
'além', 'aquém', ‘recém', 'sem' 
 
além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, 
recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto 
 
Não existe mais hífen 
 
Exemplos 
 
Exceções 
 Em locuções de qualquer 
 tipo (substantivas, 
 adjetivas, pronominais, 
verbais, adverbiais, 
prepositivas ou 
conjuncionais) 
 
cão de guarda, 
fim de semana, 
café com leite, 
pão de mel, 
sala de jantar, 
cartão de visita, 
 cor de vinho, 
à vontade, 
abaixo de, 
acerca de etc. 
 
água-de-colônia, arco-da-velha. cor-de-rosa, 
mais-que-perfeito. pé-de-meia, ao - deus-dará, 
à queima-roupa 
 
 
Existem várias transgressões no uso da língua portuguesa que são cometidas sem que as 
pessoas percebam. Conheça cinco pecados frequentes. 
Se você fala assim Fica melhor assim Por quê? 
1- Ë um problema que deve ser 
resolvido a nível de família. 
 
 
É um problema que deve ser 
resolvido em família. 
 
 
A expressão a nível de não 
existe. A palavra nível deve 
ser usada para indicar altitude ou 
capacitação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Gostaria de fazer uma 
colocação sobre o assunto. 
 
Gostaria de fazer uma 
observação. 
 
Você faz observações ou 
afirmações. 
 3- João será nosso elo de 
ligação com os novos clientes. 
Maria é minha amiga pessoal. 
 
João será nosso elo com os 
novos clientes. 
Maria é minha amiga. 
Elo só pode ser de ligação. 
assim como amiga só pode ser 
pessoal. 
 4-Você precisa ser respeitado 
enquanto cidadão. 
Você precisa ser respeitado 
como cidadão. 
Enquanto diz respeito a tempo. 
 
5 - A medida anunciada pelo 
governo é perfeitamente legal. 
 
A medida anunciada pelo 
governo é legal. 
 
É ou não é. E o mesmo que dizer 
perfeitamente grávida. 
 
 
 
 
 
GUIA ORTOGRÁFICO 
 
• A nível de – expressão desgastada, mesmo nos casos em que cabe em nível de,recomenda-se 
evitar. Prefira: Isso só acontece em instância estadual. 
• Ao contrário/ diferentemente – ao contrário significa ao invés; exige oposição entre dois termos. 
Diferentemente não requer oposição entre termos. 
• Assistir – no sentido de presenciar, ver, é transitivo indireto: Muitas pessoas assistirão ao jogo. 
No sentido de prestar assistência, auxiliar, é transitivo direto: O governo assistiu os 
desabrigados. 
• Através – segundo os dicionários, o significado de através é físico ou temporal; O ladrão 
escapou através de um túnel. Estudou a literatura através dos séculos. Não use de maneira 
imprópria: A solicitação foi feita através de ofício. Prefira: A solicitação foi feita por intermédio 
de ofício. 
• Barato/ caro – O preço é baixo, e não barato; é alto, e não caro. Baratas ou caras são as 
mercadorias. Não variam quando advérbio, equivalentes a pouco/ muito. A prefeitura pagou um 
preço alto pela obra. O viaduto Ib Gato custou caro. 
• Dia a dia/ dia-a-dia – o primeiro significa diariamente; o segundo é substantivo e significa o 
correr dos dias, o cotidiano. 
• Colocação/ observação - colocação é preenchimento de vaga. Não diga: Vou fazer uma 
colocação. Prefira: Vou fazer uma observação. 
• Enquanto/ como - enquanto sugere idéia de tempo, é passageiro. Eu, enquanto servidor, cumpro 
minhas obrigações. Prefira: Eu, como servidor, cumpro minhas obrigações. 
• Este/ esse/ aquele – 
1) Este - indica o que é da pessoa que fala ou que se encontra perto dela Ex.: Esta sala é arejada. 
Indica tempo presente. Ex.: Neste mês recebemos aumento. Indica o anúncio do que será dito 
ou explicado. Ex.: A proposta do governo é esta: liberar os precatórios urgentemente. Por fim, 
quando se citam dois elementos, usa-se este ou esta para retomar o último. A televisão e a 
internet são meios de comunicação, esta é mais recente e aquela mais abrangente. 
2) Esse – indica o que é da pessoa com quem se fala ou que se encontra perto dela. Ex.: Esse livro é 
muito bom. Indica tempo passado. Ex.: Nesse mês não se registraram temperaturas elevadas. 
Indica retomada do que já foi dito. Ex.: O diretor solicitou o documento. Esse apresenta 
informações sigilosas. 
3) Aquele – indica o que está distante tanto de quem fala como de com quem se fala. Ex.: De quem 
é aquele carro? Indica tempo muito distante. Naqueles dias, imaginava-se que a terra era 
quadrada. Quando se citam dois elementos, usa-se aquele ou aquela para retomar o primeiro. 
Ex.: O delegado interrogou Fulano e Sicrano. Este negou a participação no crime; aquele 
confirmou. 
• Infinitivo – Não há regras inequívocas. Leve em conta harmonia, clareza e eufonia. 
1) Infinitivo pessoal com sujeitos diferentes. A flexão é obrigatória. Ex.: O governo fez o possível 
para os funcionários voltarem as suas atividades. 
2) Infinitivo pessoal com sujeito igual. A flexão é facultativa, recomenda-se não flexionar. Eles 
preparam relatórios para esclarecer o fato. 
3) Infinitivo regido por preposição e que funciona como complemento de substantivo, adjetivo ou 
verbo. Não se faz a flexão. Ex.: Foram proibidos de entrar./ Foram incumbidos de abrir a 
exposição./ Ele convenceu a população a mudar de opinião. 
4) Verbo passivo, reflexivo ou pronominal. A flexão é obrigatória. Viviam juntos sem se 
reconhecerem. 
5) Deixar, fazer, mandar, ouvir, sentir ou ver mais infinitivo. A flexão é facultativa. Ex.: Ouvi os 
pássaros cantar/ cantarem. Caso esses verbos apareçamacompanhados com pronome oblíquo, 
não flexione o infinitivo. Ex.: Deixe-os ficar. 
6) Locução verbal. Não flexione o infinitivo. Ex.: Os governos querem investir no funcionalismo. 
• Intervir – conjuga-se como vir. Ex.: Eu intervim; A polícia interveio; Se nós interviéssemos. 
• Junto à – Não escreva: Ele entrou com recurso junto ao Tribunal de Justiça. Escreva: Ele entrou 
com recurso no Tribunal de Justiça. 
• Lesa/ leso – adjetivo que concorda em gênero e número com o substantivo ligado por hífen. 
Ex.: lesa-gramática. 
• Negar- esse verbo exige uso do subjuntivo na oração que o complementa. Ex.: O candidato 
negou que estivesse envolvido no caso/ nega que esteja envolvido... 
• Nenhum/ Nem um – nenhum é contrário de algum, de pelo menos um: Nenhum documento 
apresentava a verdadeira prestação de contas. Nem um equivale a nem um sequer, nem um 
único: Nem um recibo era autêntico. 
• Pleonasmo – é o uso de termos redundantes. Não escreva: elo de ligação; criar novas 
oportunidades; acabamento final; há dez anos atrás; conviver juntos; erário público; ganhe 
grátis; planos para o futuro; inaugurar novas ...; habitat natural; todos são unânimes; já não 
funciona mais; lançar um novo modelo etc. 
• Tempos verbais – é fundamental levar em conta as regras de correlação: 
 1) Só na hora de entregar o relatório, ele percebeu que não o assinou. A forma assinou está errada 
deveria ser trocada por assinara. A assinatura é anterior à percepção. 
2) O que o senhor faria se ela desistir do projeto? O futuro do pretérito exige o pretérito 
imperfeito do subjuntivo. Para empregar desistir – futuro do subjuntivo, é necessário anteriormente 
usar fará (futuro do presente do indicativo). 
3) O fabricante anunciou que todos os produtos seriam recolhidos. Essa frase pode significar que: 
a) há recolhimento dos produtos após o anúncio; b) não houve recolhimento. Se há ação de 
recolher, prefira o futuro do presente. 
• Todo/ todos – sem artigo posposto significa qualquer. Ex.: Todo homem é mortal. Seguido de 
artigo, significa inteiro. Haverá auditoria em todas as secretarias. 
 
Pontuação 
Conta-se que viveu, em época bastante remota, uma mulher que se especializou em prever o 
sucesso ou insucesso dos soldados que partiram para as guerras, tão frequentes naquele país. 
 Em pouco tempo enriqueceu, pois cobrava a bom preço as consultas. Mesmo rica, nunca deixou 
de atender às enormes filas que se formavam diante de sua casa tão logo se ouvia a notícia de uma 
guerra. 
 Cada cliente era levado por vez a uma sala de pouca luz, onde havia uma bola de cristal bem no 
centro de uma mesa redonda. A mulher, depois de receber pela consulta, fechava os olhos já 
concentrada, passava as mãos demoradamente na superfície da bola e minutos depois dava ao 
angustiado cliente a resposta que lhe foi inspirada. Essa resposta, porém, não era falada. Consistia 
num pedaço de papel dobrado que só poderia ser aberto ao meio-dia e à luz direta do Sol. 
 O guerreiro tinha, portanto, que aguardar por mais tempo a tão desejada resposta. Ao desdobrar o 
papel, encontrava esta mensagem: 
 
 IRÁS VOLTARÁS NUNCA PERECERÁS 
 
Passada a guerra, muitos voltavam à casa da adivinha para elogiar a previsão e agradecer. A estes 
ela dizia: 
 _ Não há o que agradecer. O sucesso foi revelado pela bola de cristal nesta resposta: Irás. Voltarás. 
Nunca perecerás. 
 Outros sucumbiam na guerra, e os familiares chorosos vinham reclamar o erro da previsão. A 
mulher lhes dizia: 
_ Não há o que reclamar. O insucesso foi revelado pela bola de cristal nesta resposta: Irás. 
Voltarás nunca. Perecerás. 
 E assim a mulher provava que as previsões estavam sempre certas, não lhe cabendo culpa se os 
clientes entendiam mal o bilhete. 
 
 Essa história é um exemplo claro de que a pontuação é um assunto muito importante, pois sua 
ausência ou o mau emprego pode tornar a frase sem sentido ou dar-lhe sentido diferente do 
que pretendemos dar. 
 
 
 
 
SOBRE PERÍODOS 
1. Diferença entre oração causal e oração explicativa 
A grande diferença entre as orações causais e as orações explicativas está em que aquelas indicam a 
causa de um efeito exposto na oração principal; estas não exprimem tal relação, ou seja o de causa e 
efeito. Ex.: 
O gestor foi exonerado porque cometeu algumas irregularidades. 
As notas fiscais não estavam de acordo com os serviços, porque as máquinas continuavam sem 
funcionar. 
Na primeira frase temos oração causal: primeiro ele cometeu irregularidades (causa); depois vem o 
efeito: ele é exonerado. 
Na segunda frase, temos oração explicativa: o fato de as máquinas continuarem sem funcionar jamais 
será causa de as notas fiscais não estarem de acordo com os serviços, porque não ocorre primeiro um 
fato que o outro, necessariamente. 
2. A conjunção e se presta, às vezes numa mesma frase, há duas interpretações. 
Foi realizada a investigação e cumpridos os trâmites da lei. 
Se a intenção é afirmar a realização e o cumprimento dos trâmites da lei, temos uma conjunção 
aditiva, a exemplo de Saí e diverti-me. Se, por outro lado, o propósito é afirmar que o fato de se 
investigar é essencial para a ocorrência do fato enunciado na segunda oração, a conjunção se reveste 
de caráter conclusivo, equivalendo a logo, por isso, por conseguinte: 
Foi realizada a investigação, logo cumpridos os trâmites da lei. 
SOBRE CONCORDÂNCIA 
1) Um milhão, um bilhão, um trilhão etc. exigem o verbo no singular, como nomes coletivos que 
são. Ex.: 
Um milhão de reais foi gasto à toa nessa obra. Um bilhão de pessoas vive na Índia. 
Usada a conjunção, seguida de número determinado e inteiro, contudo, o verbo vai para o plural. Ex.: 
Um milhão e quinhentos mil reais foram gastos à toa nessa obra. Mais de um bilhão e cem mil 
pessoas vivem na Índia. 
Muitos usam o verbo no plural com milhão, bilhão, trilhão etc., ao levar em consideração a ideia que 
tais nomes representam sem atentarem para o número em que se encontram (singular). Um nome 
coletivo apenas dá ideia de pluralidade, sem necessariamente exigir o plural. Ex.: 
O exército alemão é brioso. A fauna brasileira é riquíssima. 
Tonelada, também nome coletivo, exige verbo no singular: 
Uma tonelada de grãos foi perdida. Uma tonelada de caixas de manga foi exportada. 
Se no sujeito aparece a conjunção e, não seguida de número determinado e inteiro, o verbo continua 
no singular: 
Uma tonelada e meia de grãos foi perdida. Uma tonelada e pouco de grãos foi perdida. 
Se os números são determinados e inteiros, porém, o verbo no plural é obrigatório: 
Uma tonelada e duzentos quilos de grãos foram perdidos. Uma tonelada e cem quilos de papel estão 
estragados. 
2) Quando um coletivo seguido de nome no plural antecede o pronome relativo que, faculta-se a 
concordância (com o coletivo ou com o nome). Ex.: 
O diretor fez referência à série de irregularidades que aconteceu (aconteceram) ali. 
Foi um bando de cafajestes que depredou (ou depredaram) a casa. 
 Ninguém sabia dar resposta a uma série de perguntas que foi feita (ou foram feitas). 
3) Mais de um exige o plural quando o verbo exprime reciprocidade de ação ou, então, quando se 
lhe segue um coletivo com nome no plural. Ex.: 
Mais de um jogador se cumprimentaram após o jogo. 
Mais de uma pessoa se abraçaram emocionadas. 
Mais de um bilhão de pessoas no mundo não sabem ler. 
 Mais de um cardume de piranhas nos atacaram. 
 
4) Quando a tais expressões se segue um número percentual, a concordância com este é obrigatória. 
Ex.: 
Mais de 1% da produção foi perdido. Menos de 80% da produção foram perdidos. 
5) O uso do verbo no singular com a expressão pura e simples um dos que é, na língua 
contemporânea, absolutamente inaceitável. Quando a expressão um dos que vem entremeadade 
substantivo, o verbo pode: 
1) ficar no singular obrigatoriamente. Ex.: 
O Tietê é um dos rios paulistas que atravessa o Estado de São Paulo. 
Neste caso, o uso do singular é de rigor, porque o verbo se refere a um só ser, e não a mais do que 
um: dos rios paulistas, o Tietê é um que atravessa o Estado de São Paulo, aliás, o único, já que não 
existe outro que o faça. 
Outro exemplo: 
O Sol é um dos astros que dá luz e calor à Terra. 
Também aqui só cabe o uso do verbo no singular, porque a referência verbal se faz a um se ser: dos 
astros, o Sol é um (o único) que dá luz e calor à Terra; nenhum outro astro o faz. 
2) ir ao plural. Ex.: 
O Tietê é um dos rios paulistas que estão poluídos. 
Aqui cabe o uso do plural, porque a referência verbal se faz a dois ou mais seres, e não apenas a um; 
dos rios paulistas que estão poluídos, o Tietê é um deles, não o único Outro exemplo: 
3) ficar no singular, ou ir ao plural, dependendo do sentido que se queira dar à frase. Ex.: 
Contrato é um dos itens que merece/merecem maior atenção. 
O verbo ficará no singular se, dos itens, contrato for o que mais merece atenção; se, porém, dos 
itens, contrato foi apenas um, o verbo irá ao plural. Este é um caso, como se vê, opinativo. 
 
 Regência verbal 
 Deve-se ter cuidado especial ao empregar alguns verbos, pois dependendo da regência, eles 
podem até apresentar significados diferentes. Confira algumas situações: 
atender 
• transitivo direto ou indireto — acolher com atenção, acatar: A recepcionista atendeu o cliente. Ela 
atendeu ao meu pedido. 
 
• transitivo indireto — considerar, servir, dar atendimento: O secretário atendeu aos pedidos dos 
servidores. Este computador não atende às necessidades do setor. 
chamar 
• transitivo direto — convocar: O juiz chamou o réu. 
• transitivo direto ou transitivo indireto — denominar, apelidar [admite mais de uma construção: 
geralmente vem acompanhado de predicativo do objeto, preposicionado ou não]: 
Chamou-o covarde, [transitivo direto] Chamou-lhe covarde, [transitivo indireto] Chamou-o de 
covarde, [transitivo direto] Chamou-lhe de covarde, [transitivo indireto] 
• transitivo indireto — invocar [seguido da preposição por]: Chamou por Deus naquele momento 
difícil. 
chegar 
• intransitivo e transitivo indireto — atingir data ou local: Chegou poucos minutos adiantada, 
[intransitivo] Chegou ao aeroporto atrasada, [transitivo indireto] 
• transitivo direto e indireto — aproximar; Cheguei-me a ele. 
esquecer 
• transitivo direto [não pronominal] ou transitivo indireto [pronominal] 
— não ter lembrança ou memória [admite as duas regências]: 
Ele esqueceu o dinheiro, [transitivo direto] 
Ele esqueceu-se do dinheiro, [transitivo indireto] 
• Atenção 
• O pronome pessoal átono se, conjugado com o verbo, não tem função de objeto. 
informar 
• transitivo direto e indireto — dar esclarecimentos [pode ser transitivo direto para pessoa e transitivo 
indireto para coisa, ou vice-versa]: 
Informei-o sobre o curso, [objeto direto pessoa, objeto indireto coisa] Informei-lhe o curso, [objeto 
direto coisa, objeto indireto pessoa] 
• transitivo indireto [pronominal] — inteirar-se, pôr a par: Informou-se das mudanças logo cedo. 
precisar 
• transitivo direto — indicar com certeza: Ele precisou o lugar do encontro. 
• transitivo indireto — ter necessidade: Os presos precisam de melhores condições de tratamento. 
preferir 
• transitivo direto — ter preferência [sem sugerir a escolha]: O menino preferia chocolate. 
• transitivo direto e indireto — ter preferência [sugerindo a escolha]: O menino prefere chocolate a 
doce de leite. 
•Atenção 
• O verbo preferir não admite este tipo de construção: preferia mais vinho do que cerveja. O correto 
é: preferia vinho à cerveja. 
visar 
• transitivo direto — apontar ou pôr o visto: O homem visou o pássaro. A professora visa os 
cadernos. 
• transitivo indireto — desejar, pretender: Todos visam ao reconhecimento de seus esforços. 
 Leila Lauar Sarmento – Gramática em Textos - 2005 
 
 
CUIDADOS ESPECÍFICOS NA CONTRUÇÃO DO TEXTO 
 
1. Frases fragmentadas – consiste em pontuar inadequadamente a frase. Nunca 
interrompa seu pensamento antes de pronomes relativos, gerúndio, conjunções 
subordinativas. 
Ex.: Os profissionais passam a produzir mais. Depois da realização de 
treinamento. 
 
2. Vícios de raciocínio – ocorre devido à falta de coerência discursiva. 
 2.1 – Tautologia: há repetição informativa, embora de forma diferente. 
 Ex.: O medicamento não fez efeito porque não ela continua febril. 
 2.2 – Conclusão não decorrente. 
 Ex.: O acidente ocorreu devido às fortes chuvas que caíram na noite 
anterior. 
 2.3 – Generalização falsa. 
 Ex.: Como a rodovia se encontra em péssimo estado de conservação, esse 
tipo de acidente acontece com todos os usuários que trafegam pela mesma. 
 
3. Paralelismo – consiste em apresentar ideias similares numa forma gramatical idêntica. 
 3.1 – Verbo no infinitivo + verbo flexionado. 
Ex.: O diretor pediu para analisar o documento e que o encaminhassem aos 
demais setores. 
 3.2 – Substantivos + orações 
 Ex.: O funcionário demonstrou determinação e ser hábil em suas atribuições. 
 
4. Ambigüidade – consiste na possibilidade de mais de uma interpretação. 
Ex.: O Ministro comunicou a seu secretariado que ele seria exonerado. 
Certo: O Ministro comunicou a exoneração dele ao seu secretariado. 
 
5. Exatidão de ideias – proveniente da substituição de termos genéricos por formas mais 
específicas. 
 Ex.: Há servidores que fazem coisas imperdoáveis. (apresentam atitudes) 
6. Locuções verbais – prefira concentrar-se no verbo principal. 
 Ex.: Os diretores haviam concebido autorização para realizar o evento. 
(conceberam) 
7. Gerundismo – o gerúndio indica continuidade, evite usá-lo de forma desnecessária. 
 Ex.: O prefeito deve estar promovendo capacitação para todos os funcionários. 
(promoverá) 
8. Ausência de opiniões particulares – o texto administrativo deve apresentar caráter 
impessoal, evite seu julgamento. 
 Ex.: Sugiro que o processo seja encaminhado ao Ministério Público. (Encaminhe-
se o processo ao Ministério Público) 
9. Uso de conectores – empregar corretamente conjunções, pronomes relativos e 
demonstrativos como retomadores textuais. 
 Ex.: O Município em que moro fica próximo da capital. (onde) 
 
ELEMENTOS DE COESÃO TEXTUAL 
IDEIAS PALAVRAS EXPRESSÕES 
Adição e, nem e não, não só...mas também, 
tanto...como, não apenas...como 
Alternância ou ou...ou, ora...ora, quer...quer, 
seja...seja 
Causa porque, pois, porquanto, que 
dado, visto, por, como 
devido a, graças a, por causa de, 
em vista de, em face de, já que, 
visto que, uma vez que, em razão 
de, em virtude de, 
dado que 
Comparação como, qual tal como, assim como, do mesmo 
modo que, como se 
 
Condição se, caso, sem, salvo, 
mediante 
a menos que, contanto que, 
exceto se, a não ser que 
Conformidade como, conforme, consoante 
segundo 
em conformidade com, 
de acordo com 
Consequência imprevista tão, tal, tanto, tamanho... que de modo que, de forma que, de 
sorte que, de maneira que, 
tanto que 
 
Consequência lógica 
 
 
assim, logo, pois, portanto 
 
por seguinte, assim sendo 
 
Finalidade 
 
para, porque, que 
para que, a fim de que, a fim de, 
com o fito de, com intenção de, 
com o propósito de, com o intuito 
de 
 
 
Oposição 
 
 
embora, conquanto 
muito embora, apesar de, não 
obstante, a despeito de, sem 
embargo de, mesmo que, ainda 
que, em que pese, posto que, se 
bem que, por muito que, por 
mais que 
Oposição/Adversidademas, porém, contudo, 
todavia, entretanto 
no entanto 
Proporção à proporção que, à medida que 
Restrição que (pronome relativo) 
Tempo quando, enquanto, apenas, 
ao, mal 
antes que, logo que, sempre que, 
assim que, depois que, desde que, 
toda vez que, cada vez que 
 
 
Características do Bom Redator 
 
1- Seguro: pois precisa manipular bem os dados disponíveis para expor as ideias de 
forma adequada com clareza e correção. 
2- Eficiente: pois precisa expressar o objetivo estabelecido e obter como resposta a ação 
pretendida. 
3- Criativo: pois precisa encontrar fórmulas que diferenciem seu trabalho de outros para 
ser recebido e analisado com maior interesse. 
 
Características Gerais da Redação Oficial 
� Impessoalidade 
O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos próprios das comunicações 
oficiais decorre: 
a) da necessária ausência de impressões individuais de quem comunica: é sempre em 
nome do Serviço Público que é feita a comunicação; 
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: o destinatário deve ser concebido, 
geralmente, de forma homogênea e impessoal; 
c) do caráter impessoal do assunto tratado: o tema as comunicações oficiais é, 
basicamente, assunto relativo às atribuições do órgão de onde parte a comunicação. 
� Clareza 
Deve ser a qualidade básica de todo o texto oficial, busca possibilitar imediata 
compreensão pelo leitor. Um texto claro depende da organização do pensamento e do 
processo de redação. Consequentemente, o autor deve expressar a totalidade de sua 
ideia a partir da mensagem central do documento, mediante encadeamento lógico. 
� Concisão 
É a característica de transmitir o máximo de informações com um mínimo de palavras, 
fazendo desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada acrescentam a essas 
informações. Para se produzir um texto conciso é necessário: 
• ter o conhecimento do assunto sobre o qual se escreve; 
• eliminar palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentam ao 
que foi dito; 
• manter o emprego cuidadoso de adjetivos, sem exageros; 
• evitar construções longas de frases e parágrafos; e 
• revisar o texto para eliminar o que há de prolixo, corrigir eventuais erros e 
cortar palavras desnecessárias, 
� Padrão Culto da Língua 
Além do caráter impessoal e da importância da clareza e concisão, o texto oficial requer 
também o uso de um vocabulário adequado e acessível a todos, além do emprego das 
regras da gramática formal, em respeito ao padrão culto da língua. 
 
Sugestões de simplificação 
1. Levamos ao seu conhecimento 
Prefira: Comunica-se 
Verifique, porém, se você precisa, mesmo, utilizar o verbo comunicar. 
Veja: O Setor de Recursos Humanos leva ao seu conhecimento que a partir de 3-1- 
Comunica-se que, a partir de 3-1- 
A partir de 3-1- 
2. Limitados ao exposto 
Se você está limitado, não avise seu leitor: termine, simplesmente, com um 
atenciosamente ou respeitosamente. 
3. O corrente mês 
Coloque o nome do mês ou dia com a data. 
4. Outrossim 
Você diz, outrossim? Então, não escreva. 
Outrossim, é um advérbio que significa igualmente. Por que você não usa ainda, 
também? São mais comuns e dão o significado que você quer. 
5. Passo às suas mãos 
Expressão desnecessária! 
6. Pedimos 
Prefira: Solicita-se é um verbo mais expressivo. 
7. Pela presente 
Só pode ser pela presente. 
8. Por oportuno julgamos 
Evite o seu julgamento. Seja mais impessoal. 
9. Seguem anexos 
Prefira: Seguem ou anexos. 
10. Com o propósito de 
Prefira: Para/a fim de. 
11. Conforme foi dito acima 
Se já dissemos, por que repetir e ainda avisar que estamos repetindo? 
12. Conforme acordado 
Substitua por: de acordo com/segundo 
13. Diante do exposto 
Expressão desnecessária 
14. Conforme assunto em epígrafe 
Você fala em epígrafe? É um termo muito antigo! Prefira: em referência, acima etc. 
15. Em anexo 
A construção é errada. A palavra anexo é um adjetivo: portanto, concorda em gênero e 
número com o substantivo a que se refere. 
Veja: 
Anexo: Recibo n.° 3.450 para seu controle e arquivo. 
Anexa: Certidão de casamento, solicitada por V.Sas. 
É errada, portanto, a expressão Em anexo. Anexo vem do latim annexu que quer dizer 
junto com. Quando você utiliza em anexo está dizendo "em junto com". 
 
O que é Redação Oficial? 
 
É o modo uniforme de redigir atos normativos e comunicações oficiais em que o 
comunicador é sempre o Serviço Público e o destinatário é o público, o cidadão ou 
outro órgão público, de forma interna ou externa. 
 
Quais são as partes do documento no Padrão Ofício? 
 
a) Tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede. 
Ex.: Ofício 12/2008 – Iteral 
 Memo 15/2008 – RH 
b) Local e data, por extenso, com alinhamento à direita. 
c) Assunto – de forma substantivada, é o resumo do documento. 
 Ex.: Análise do Novo Acordo Ortográfico. 
d) Destinatário – nome e cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No ofício, 
deve ser incluído o endereço. 
e) Texto – deverá apresentar impessoalidade, clareza, concisão e linguagem padrão 
culta; o expediente deve conter a seguinte estrutura: 
• Introdução – justificativa do expediente. 
• Desenvolvimento – detalhamento do assunto. 
• Conclusão – reafirma ou apresenta o posicionamento diante do assunto. 
Obs.: Os parágrafos devem ser numerados, exceto em casos em que estes estejam 
organizados em itens. 
 
Como diagramar o documento? 
 
a) campo destinado à margem lateral esquerda – 3,0 cm; 
b) campo destinado à margem lateral direita – 1,5 cm; 
c) o brasão, de forma centralizada, a 1,5 cm da borda superior da folha – seguido do 
cabeçalho; 
d) nome, número e setor do expediente a 5,0 cm da borda superior da folha alinhados à 
esquerda; 
e) local e data à direita a 6,0 cm da borda superior da folha; 
f) início de parágrafo – 5,5 cm da borda esquerda da folha; 
g) caso haja necessidade de usar mais de uma página, a última linha deve estar a 2,0 cm 
da borda inferior. Porém, não deixe uma folha apenas com o fecho, leve o último 
parágrafo; 
h) a partir da segunda página, o texto deverá iniciar a 3,5 cm da borda superior da folha; 
a numeração da página, o nome, número e setor do expediente devem estar alinhados à 
direita a 1,0 cm da borda superior da folha (Fl. 2 do Ofício 12/2008 – Iteral ). 
 i) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto geral, 11 nas 
citações e 10 nas notas de rodapé, de forma justificada; 
j) do nome do expediente para o destinatário – 3,0 cm; 
l) do destinatário para o assunto – 2,0 cm; 
m) do assunto para o vocativo – 1,5 cm; 
n) do vocativo para o início do texto – 1,5 cm; 
o) no corpo do texto deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas e de 6 
pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto não comportar tal recurso, de uma 
linha em branco; 
p) a assinatura deverá ficar – 1,5 cm do fecho. 
 
 
 EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO 
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: 
a) do Poder Executivo; 
Presidente da República; 
Vice-Presidente da República; 
Ministros de Estado; 
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; 
Oficiais-Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
 Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza 
especial; 
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; 
Prefeitos Municipais. 
b) do Poder Legislativo: 
Deputados Federais e Senadores; 
Ministro do Tribunal de Contas da União; 
Deputados Estaduais e Distritais; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. 
c) do Poder Judiciário: 
Ministros dos Tribunais Superiores; 
Membros de Tribunais; 
 Juízes; e, Auditores da Justiça Militar. 
 
QUADRO DE EXPEDIENTES USADOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
FLUXO HIERÁRQUICO DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICASOFÍCIO 
 
Correspondência oficial 
de caráter externo, com 
fins de informação 
diversos sobre assuntos 
oficiais da competência de 
quem a envia. 
Correspondência externa 
utilizada entre órgãos públicos 
de administração direta ou 
indireta. 
MEMORANDO OU CI 
 
 
 
Comunicação interna 
utilizada para situações 
simples e frequentes da 
atividade administrativa 
em geral. 
Correspondência interna. 
Linguagem simples e breve 
usada em órgãos públicos e 
empresas privadas. 
CIRCULAR 
 
 
 
Informação de circulação 
interna destinada aos 
setores interessados. 
Constitui um aviso, porém 
com responsabilidade, 
quanto ao cumprimento. 
O desconhecimento 
implica responsabilidade. 
Correspondência interna 
multidirecional: mesma 
mensagem, vários destinatários, 
subordinados ao remetente. 
RELATÓRIO 
 
 
 
 
Histórico ou relato de 
assunto específico, 
ocorrências ou serviços 
executados. 
 
Relatórios podem ser periódicos 
ou eventuais e podem conter 
anexos, constando de gráficos, 
quadros, mapas. 
CARTA 
 
Documento semi-oficial 
que serve para se 
responder a uma cortesia, 
fazer uma solicitação, 
convite, agradecimento. 
Tem caráter impessoal 
(quem assina, responde 
pela firma ou órgão.) 
Correspondência externa. 
Linguagem formal usada, entre 
empresas privadas ou de órgãos 
públicos para empresas privadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1,5 cm 
1,5 cm 
5,5 cm 
3 cm 
3 cm 1,5 cm 
 
 
 
 
Ofício nº XX/2008 – Seplan/IC 
 Maceió, XX de maio de 2008. 
 
A Sua Excelência o Senhor 
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
Prefeito de tal lugar 
Rua XXXXXXXX, nº XX 
57000-000 XXXXXXXX-AL 
 
 
Assunto: Treinamento e capacitação de servidores. 
 
Senhor Prefeito, 
 
1. O Governo do Estado de Alagoas, por intermédio da Secretaria Executiva de 
Planejamento e Orçamento e em parceria com o Instituto Brasileiro de Municipalismo, Cidadania 
e Gestão realizará nos dias XX, XX e XX do mês XXXXXXX de XXXX, na cidade de 
XXXXXX, o XXX Módulo do Projeto Escola de Administração Municipal, o qual tem como 
objetivo treinar e aperfeiçoar servidores das prefeituras e câmaras de vereadores. 
2. Na ocasião serão realizados treinamentos nas áreas de licitações e contratos, 
convênios e consórcios, e redação oficial para os poderes municipais, que obedecerão à 
programação anexa. Serão destinadas duas vagas, em cada curso, para os servidores dessa 
prefeitura, os quais deverão preencher as fichas de inscrição também anexas. 
3. É importante ressaltar que a participação nesse evento contribuirá para o melhor 
preparo técnico-profissional das equipes das prefeituras e Câmaras Municipais e, assim, melhorar 
a qualidade dos serviços prestados à comunidade em geral. 
 
Atenciosamente, 
Márcio Pinto de Araújo 
Secretário de Planejamento e Orçamento 
 
 
1,5 cm 
1,5 cm 
5 cm 
1,5 cm 
3 cm 
2 cm 
1,5 cm 
1,5 cm 
1,5 cm 
5,5 cm 
3 cm 
3 cm 1,5 cm 
 
Memo nº XX/2008 / RH 
 Maceió, XX de maio de 2008. 
 
Ao Senhor Presidente do Iteral 
 
 
Assunto: Treinamento e capacitação de servidores. 
 
 
1. O Setor de Recursos Humanos solicita de vossa senhoria que seja realizado um 
treinamento com os servidores deste Instituto com o objetivo de reestruturar as atividades 
executadas por esse Órgão, assim como elaborar um projeto estratégico que possa contribuir de 
forma significativa para fazer fluir as atividades administrativas, o evento acontecerá no dia 16 de 
maio de 2008, visto que se encontram na ocasião todos os diretores setoriais na sede. 
 
2. Na ocasião serão realizadas palestras nas áreas de: 
 Relacionamento Interpessoal; 
 Redação Administrativa; 
 Fundamentos Técnico-agrícolas. 
3. O envolvimento de toda equipe proporcionará mais eficácia e objetividade nos 
trabalhos realizados pelo Órgão, assim como, ampliará a qualidade dos serviços prestados à 
comunidade em geral. 
 
Atenciosamente, 
 
 Nome do gestor 
 Diretora de Recursos Humanos 
 
 
 
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